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Lucas Cerqueira
NOVOS ENSAIOS SOBRE O ENTENDIMENTO 
Leiniz 
“Agora sinto-me muito fortalecido pela excelente obra que um ilustre inglês, o qual tenho a honra de conhecer particularmente, publicou, obra reimpressa várias vezes na Inglaterra, sob o modesto título de Ensaio sobre o Entendimento Humano.” (p. 23)
“Ele defende o vazio e os átomos, acredita que a matéria poderia pensar, que não existem idéias inatas, que o nosso espírito é tabula rasa e que não pensamos sempre; parece também que aprova a maior parte das objeções que Gassendi fez contra Descartes.” (p. 24)
“[...] aprendi mais e mais quanto a moral ganha em firmeza dos princípios sólidos da verdadeira filosofia [...]” (p. 24)
“[...] aliar Platão com Demócrito, Aristóteles com Descartes, os Escolásticos com os modernos, a teologia e a moral com a razão. Parece que ele toma o que há de melhor de todos os lados, e que depois vai mais longe do que se tem ido até hoje. Neste sistema encontro uma explicação inteligível da união da alma e do corpo, coisa de que havia desesperado.” (p. 24)
“Encontro os verdadeiros princípios das coisas nas unidades de substância que este sistema introduz, e na sua harmonia preestabelecida pela substância primitiva. Encontro nele uma simplicidade e uma uniformidade surpreendentes, de modo que se pode dizer que é em toda parte e sempre a mesma coisa, com exceção dos graus de perfeição.” (p. 24)
“[...] a alma e o corpo observam perfeitamente as leis, cada qual as suas, segundo o novo sistema, e não obstante isto um obedece ao outro na medida do necessário.” (p. 25)
“A diferença é que os estados dos animais são mais ou menos perfeitos e desenvolvidos, sem que tenhamos jamais necessidade de almas inteiramente separadas, embora tenhamos sempre espíritos tão puros como é possível, não obstante os nossos órgãos, que não podem por nenhuma influência perturbar as leis da nossa espontaneidade.” (p. 25)
“Parece-me, porém, que se deve ir além, sendo até necessário afastar-se das suas opiniões, quando algumas delas nos limitam mais do que é necessário e rebaixam um pouco não somente a condição do homem, mas também a do universo.” (p. 26)
“[...] como ainda sou, pela idéia inata de Deus, idéia que Descartes defendeu; conseqüentemente defendo outras idéias inatas que não nos podem vir dos sentidos.” (p. 27)
“[...] que existem idéias e princípios que não nos vêm dos sentidos, e que encontramos em nós sem formá-los nós mesmos, embora sejam os sentidos que nos dão ocasião para percebê-los.” (p. 27)
“A meu ver, ele não distinguiu suficientemente entre a origem das verdades necessárias — cuja fonte é o entendimento — e a origem das verdades de fato, que haurimos das experiências dos sentidos, e até das percepções confusas que estão em nós.” (p. 27) 
Verdade – Necessárias – a fonte é o entendimento
 De fato – a fonte é a experiência 
“Todavia, mesmo que fosse certo o fato de que existem princípios com os quais todo o gênero humano concorda, este consentimento universal não demonstraria que são inatos [...]” (p. 28)
“[...] o que é pior, esta unanimidade universal não existe, nem mesmo com respeito a estes dois célebres princípios especulativos (mais adiante falaremos dos princípios práticos), isto é: tudo o que é, é; e que é impossível que seja e não seja ao mesmo tempo” (p. 28)
“As leis eternas de Deus, ao menos em parte, estão gravadas na alma humana [...]Deve-se reconhecer, todavia, que a inclinação que temos a reconhecer a idéia de Deus está na natureza humana.” (p. 28)
“Veremos a seguir que, na realidade, o ensinamento externo não faz outra coisa senão excitar ou despertar em nós o que já estava em nós.” (p. 29)[1: Teoria platônica ( Mundo das Ideias)]
“homens constitui um indício, e não uma demonstração de um princípio inato; a prova exata e decisiva desses princípios consiste em mostrar que a sua certeza só provém do que está em nós.” (p. 29)[2: Nós trazemos ideias inatas só que ainda não estão claras.]

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