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Artigos caso concreto

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Aps- artigos (caso seguro) 
Artigo 757 CC “Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do 
prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos 
predeterminados. 
Parágrafo único. Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como segurador, entidade 
para tal fim legalmente autorizada.” 
Artigo 762 do CC “Nulo será o contrato para garantia de risco proveniente de ato doloso do 
segurado, do beneficiário, ou do representante de um ou de outro.” 
Artigo 765 do CC: “ O segurado e o segurador são obrigados a guardar na conclusão e na 
execução do contrato, a mais estrita boa-fé e veracidade, tanto a respeito do objeto como 
das circunstâncias e declarações a este concernentes.” 
Artigo 766 do CC: “ Se o segurado, por si ou por seu representante, fizer declarações 
inexatas ou omitir circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta ou na taxa do 
prêmio, perderá o direito à garantia, além de ficar obrigado ao prêmio vencido. 
Parágrafo único. Se a inexatidão ou omissão nas declarações não resultar de má-fé do 
segurado, o segurador terá direito a resolver o contrato, ou a cobrar, mesmo após o sinistro, 
a diferença do prêmio.” 
Artigo 769 do CC: “ O segurado é obrigado a comunicar ao segurador, logo que saiba, todo 
incidente suscetível de agravar consideravelmente o risco coberto, sob pena de perder o 
direito à garantia, se provar que silenciou de má-fé. 
§ 1o O segurador, desde que o faça nos quinze dias seguintes ao recebimento do aviso da 
agravação do risco sem culpa do segurado, poderá dar-lhe ciência, por escrito, de sua 
decisão de resolver o contrato. 
§ 2o A resolução só será eficaz trinta dias após a notificação, devendo ser restituída pelo 
segurador a diferença do prêmio.” 
Artigo 771 do CC: “Sob pena de perder o direito à indenização, o segurado participará o 
sinistro ao segurador, logo que o saiba, e tomará as providências imediatas para 
minorar-lhe as conseqüências. 
Parágrafo único. Correm à conta do segurador, até o limite fixado no contrato, as despesas 
de salvamento conseqüente ao sinistro.” 
Artigo 776 do CC: “O segurador é obrigado a pagar em dinheiro o prejuízo resultante do 
risco assumido, salvo se convencionada a reposição da coisa.” 
Artigo 779 do CC: “O risco do seguro compreenderá todos os prejuízos resultantes ou 
conseqüentes, como sejam os estragos ocasionados para evitar o sinistro, minorar o dano, 
ou salvar a coisa.” 
Artigo 786 do CC: “Paga a indenização, o segurador sub-roga-se, nos limites do valor 
respectivo, nos direitos e ações que competirem ao segurado contra o autor do dano. 
§ 1o Salvo dolo, a sub-rogação não tem lugar se o dano foi causado pelo cônjuge do 
segurado, seus descendentes ou ascendentes, consangüíneos ou afins. 
§ 2o É ineficaz qualquer ato do segurado que diminua ou extinga, em prejuízo do 
segurador, os direitos a que se refere este artigo.” 
 
Princípio da boa-fé: 
Um dos princípios fundamentais do direito privado é o da boa-fé objetiva, cuja função é 
estabelecer um padrão ético de conduta para as partes nas relações obrigacionais. 
No Código Civil de 2002 (CC/02), o princípio da boa-fé está expressamente contemplado. O 
ministro do STJ Paulo de Tarso Sanseverino, presidente da Terceira Turma, explica que a 
boa-fé objetiva constitui um modelo de conduta social ou um padrão ético de 
comportamento, que impõe, concretamente, a todo cidadão que, nas suas relações, atue 
com honestidade, lealdade e probidade. 
Ele alerta que não se deve confundi-la com a boa-fé subjetiva, que é o estado de 
consciência ou a crença do sujeito de estar agindo em conformidade com as normas do 
ordenamento jurídico. 
 
Direito material: 
Direito Material é aquele que se manifesta em uma das seguintes situações na vida de cada 
um de nós: 
 a) entrega-nos algum direito; ou 
b) retira-nos algum direito (que já possuíamos); ou 
c) modifica algum direito (que também já possuíamos), transformando-o.

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