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AULA 01 - DC - DIREITO CONSTITUCIONAL

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AULA 01
DIREITO 
CONSTITUCIONAL
Marcelo Leandro Pereira Lopes
marcelolpl1@hotmail.com
Marcelo Leandro Pereira Lopes
marcelolpl1@hotmail.com
marcelolpl.blogspot.com
CURRÍCULO RESUMIDO:
Bacharel em Direito pela UFPI
Especialista em Direito Constitucional ESAPI/UFPI
Mestrando em Ciências da Educação UDE
Mestrando em Direito UCB
Professor Universitário
Pesquisador Política, Estado e Direito Constitucional
Diretor Presidente da FUNPESP
LATTES: http://lattes.cnpq.br/6764192599101350 
ORIGENS DO DIREITO CONSTITUCIONAL
A origem da expressão Direito Constitucional, está
associada ao triunfo político e doutrinário de alguns
princípios ideológicos na organização do Estado
Moderno.
Tais princípios como a limitação do poder ou
autoridade governativa e a declaração de direitos
foram impostos desde a Revolução Francesa,
inspirando as formas políticas do chamado Estado
Liberal, Estado de Direito ou Estado Constitucional.
A França, durante a expansão napoleônica, comunicará à
Itália os princípios da Revolução, ou seja, princípios de
uma sociedade política fundada sobre o contrato social,
de uma ordem jurídica alicerçada na razão humana, de
um Estado que respeitava a liberdade individual. Cunhou-
se, portanto, ao norte da Península, o termo “diritto
constituzionale”, criação das idéias antiabsolutistas.
Lecionado inicialmente nas universidades italianas, como
Ferrara, Pavia e Bolonha.
A expressão surge no fim do século XVIII, mais
exatamente em 1797. Os exércitos revolucionários
franceses avançaram conquistando o solo italiano.
.
O termo mais utilizado na época
foi “direito público”, em vez de
direito constitucional, mesmo
após a Revolução Francesa de
1830. A designação direito
constitucional começa a ganhar
relevo em 1834, por intermédio
de Guizot, Ministro de Instrução
Pública do Rei Luiz Felipe,
passando a ser lecionada na
Faculdade de Direito de Paris.
Criada a cadeira de Direito Constitucional na
Faculdade de Direito de Paris, foi convidado o doutor
da Universidade de Bolonha Pellegrino Rossi para
ensiná-la. Anteriormente haviam surgido na França
algumas obras concernentes de um modo geral à
matéria, entre outras, “Os princípios de Política (1815)
e o “Curso de Política Constitucional” (1820) de
Benjamin Constant.
Pellegrino Rossi
Rossi nasceu em Carrara, Toscana. Educado
na Universidade de Pisa e da Universidade de
Bolonha, tornou0se professor de direito na
última, em 1812. Em 1820, ele foi eleito como
deputado ao Conselho Cantonal, e era um
membro da Dieta de 1832, Rossi foi confiada
a tarefa de elaborar uma Constituição revista,
que era conhecida como Rossi Pacte. Esra
proposta foi rejeitada pela maioria da dieta
resultado que afetou profundamente Rossi, e
fê-lo aceitar o convite de François Guizot se
estabelecer na França.
Ele foi naturalizado como um cidadão francês
em 1834, e no mesmo ano tounou-se
professor de direito constitucional na
Faculdade de Direito da Universidade de
Paris.
NO BRASIL
Promovendo-se a incursão histórica para a identificação
das peculiaridades de cada época, com repercussão no
ensino jurídico brasileiro, até os dias atuais, verifica-se
que os primeiros cursos de Direito, no Brasil, desde 1827
a 1962, tiveram um “currículo único”, nacional, rígido e
invariável, constituído de nove cadeiras (cathedra), a ser
cumprido em cinco anos.
1º ano – 1ª cadeira
Direito Natural
Público
Análise da Constituição do Império
Direito das Gentes
Diplomacia
NO BRASIL
CONSELHEIRO BROTERO
José Maria de Avellar Bortero nasceu em Lisboa,
em 17 de fevereiro de 1798. Bacharel formado em
leis pela Universidade de Coimbra em 1819,
exerceu o cargo de Juiz de Celorico da Beira
(1822/23). Em 1825, 27 anos, veio ao Brasil. A
6/10/26, quando ainda transitava pela Câmara e
pelo Senado o projeto de lei que só viria a ter
vigência em 11/08/1827, criando os Cursos
Jurídicos, o Imperador, atendendo ao que lhe
representar o doutor José Maria de Avellar
Bortero, houve por bem “fazer-lhe mercê de uma
das cadeira do curso jurídico”, que em tempo
oportuno seria designada o que ocorreu, por
Decreto de 12 de outubro de 1827, para reger a
promeira cadeira, que abrangia Direito Natural,
Direito Público, Análise da Constituição do Império,
Direito das Gentes e Diplomacia.
NO BRASIL
Assim, também era em Olinda. Lourenço
José Riveira fora nomeado para essa
cadeira do segundo ano, mas o Governo
mandara-o para o primeiro ano, a fim de
inaugurar a abertura do Curso Jurídico. A
cadeira de Análise da Constituição que
iniciaria suas aulas em 1829 como o
segundo ano. O problema é que, em
Olinda, havia profunda animosidade
contra a Constituição que fora repudiada.
Esses conflitos em torno da Constituição
atrasaram, certamente, o começo do
ensino do Direito Constitucional em
Olinda.
NO BRASIL
Em São Paulo não houve transtornos. A Constituição do
Império foi recebida pacificamente, até porque as mais
importantes Câmaras Municipais do Estado a aprovaram.
Por demora na nomeação do Padre Antônio Maria de
Moura, que só foi nomeado em 17/07/1829, e só em
1830 explicou Direito Público e Análise da Constituição,
foi Avelar Brotero quem proferiu a primeira aula de
Direito Constitucional no Brasil, o que se deu, ao que
parece, no início de 1829, adiantando-se, pois a
Pellegrino Rossi, que começou suas aulas de Direito
Constitucional, em Paris, só em 1835.
NO BRASIL
Já no período Republicano, a Lei 314, de 30/10/1895,
fixando um novo currículo para os cursos de Direito,
assim constituído:
1º ano
1ª cadeira
Filosofia do Direito
2ª cadeira
Direito Romano
3ª cadeira
Direito Público Constitucional
NO BRASIL
No Brasil o termo se fixou definitivamente após 1940 no ensino didático. A
antiga cadeira de Direito Público Constitucional foi desmembrada em duas: a
Teoria Geral do Estado e Direito Constitucional.
Sob a égide da LDB 4.024/61, o Conselho Federal de Educação, criado pela
citada Lei em substituição ao até então existente Conselho Nacional de
Educação, emitiu o Parecer 215, aprovado por aquele Conselho em 15/9/62,
propondo um currículo mínimo de Direito, bacharelado, com duração de cinco
anos, a ser implantado a partir do ano letivo de 1963, constituído das quatorze
matérias seguintes:
1. Introdução à Ciência do Direito
2. Direito Civil
3. Direito Comercial
4. Direito Judiciário (com prática forense)
5. Direito Internacional Privado
6. Direito Constitucional 
(incluindo noções de Teoria do Estado)
NO PIAUÍ
No Piauí a Faculdade de Direito, primeira instituição
de ensino superior do Estado, é criada em 1931.
Fundada em Teresina, em 25-03-1931, foi reconhecida
pelo Decreto-Lei 1.196, de 01-04-1931, que a definiu
como de utilidade pública estadual e considerava os
diplomas por ela expedidos válidos no território do
Estado. Seus fundadores foram, dentre outros:
Francisco Pires de Castro (seu primeiro presidente),
Cromwell de Carvalho, Higino Cunha, Simplício
Mendes, Ernesto Batista, Joaquim Vaz da Costa,
Francisco Pires Gayoso e Arimathéa Tito.
NO PIAUÍ
Instalada em 14-04-1931, no edifício da antiga câmara
legislativa estadual, era de caráter particular. De acordo com o
Dicionário Histórico e Geográfico do Piauí: “Em 16-08-1933,
pelo Decreto-Lei 1.471, se deu a oficialização do
estabelecimento de ensino superior pelo governo federal, em
virtude do Decreto 864. Em 08-02-1938, pelo Decreto estadual
30, a faculdade foi desoficializada”. Autorizada pelo Decreto
federal 509, de 22-06-1938, passou a funcionar como
estabelecimento livre de ensino superior, recebendo o prazo de
dois anos para adaptação às exigências da legislação federal, nos
termos do Decreto 421, de 11-05-1938. A Faculdade só obteve o
seu reconhecimento definitivo pelo Decreto-Lei 17.551, de 09-
01-1945. A 04-12-1950, durante o governo do presidente EuricoGaspar Dutra, a faculdade foi federalizada pela lei 1.254, com o
nome de Faculdade Federal de Direito do Piauí.
NO PIAUÍ
NO PIAUÍ
A primeira cátedra de Direito Constitucional
ficou sob a responsabilidade de SIMPLÍCIO
de Sousa MENDES.
Magistrado, jurista, jornalista e escritor,
nascido em Miguel Alves, Estado do Piauí e
falecido em Teresina (1882-1971). Bacharel
em Direito pela Faculdade de Recife
(1908).Juiz de Direito em Piracuruca e
Miguel Alves. Desembargador e presidente
do Tribunal de Justiça do Estado. Um dos
fundadores da Faculdade de Direito do
Piauí e seu professor catedrático de Teoria
Geral do Estado. Lecionou, também, na
Faculdade, Direito Constitucional.

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