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1a DC I

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DIREITO CIVIL I
ROSSANA DINIZ
DC I
• CONCEITO 
• Conceituar direito não é uma tarefa muito fácil, dada a enorme quantidade de 
visões ideológicas. O primeiro passo, portanto, para conseguir conceituar o 
direito é reconhecer a sua característica essencialmente humana, instrumento 
necessário para o convívio social.
• Origina-se a palavra "direito" do latim directum, significando aquilo 
que é reto, que está de acordo com a lei. 
• Radbruch: "o conjunto das normas gerais e positivas, que regulam a vida 
social" (Introducción a la filosofía del derecho, p. 47). 
• CARLOS ROBERTO GONÇALVES: É A CIÊNCIA DO DEVER SER.
DC I
• DIREITO CIVIL SURGIMENTO
•
• A fonte do direito civil como direito privado está em Roma. 
• Em fase posterior surgiu à distinção jus civile e jus gentium. 
• Imperador Justiniano - jus civile passou a ser o direito privado comum aplicado dentro das 
fronteiras do Império; o jus gentium passou a ser o direito privado aplicado às nações 
estrangeiras; e o jus naturale que era uma espécie de ideal jurídico, para o qual deveriam evoluir 
os demais.
• Na Idade Média - Corpus Júris Civilis de Justiniano, com influências do direito germânico e 
também do direito canônico. 
• Surge a Autonomia de vontade do sujeito de direitos - submetida ao formalismo dos 
contratos, que redundava num direito conservador, engessado, e gerador de desigualdades 
entre as pessoas 
DC I
•
• DISTINÇÃO ENTRE O DIREITO E A MORAL 
•
• No entanto, distinguem-se precipuamente pela sanção (que no direito é imposta 
pelo Poder Público para constranger os indivíduos à observância da norma, e na 
moral somente pela consciência do homem, traduzida pelo remorso, pelo 
arrependimento, porém sem coerção) e pelo campo de ação, que na moral é mais 
amplo. 
• Nesse contexto, podemos afirmar que a moral tem uma preocupação expressiva 
com o foro íntimo, enquanto o direito se relaciona, evidentemente, com a 
ação exterior do homem.
•
DC I
• DIREITO E PODER
•
• Diretamente ligados – emana dos poder legislativo e judiciário.
• DISTINÇÃO OBJETIVO E SUBJETIVO
• Direito objetivo é o conjunto de normas impostas pelo Estado, de caráter geral, cuja 
observância os indivíduos podem ser compelidos mediante coerção. 
•
• Direito subjetivo é a faculdade individual de agir de acordo com o direito objetivo, de 
invocar a sua proteção. É o meio de satisfazer interesses humanos, deriva do direito objetivo, 
nascendo com ele. Se o direito objetivo é modificado, altera-se o direito subjetivo. 
DC I
• DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO 
• Costuma-se dizer, sempre, que direito público é o destinado a disciplinar os interesses gerais 
da coletividade, enquanto o direito privado contém preceitos reguladores das relações dos 
indivíduos entre si. 
• Regula as relações em direito público:
•
• Estado com outro Estado
• Estado com os cidadãos.
• E direito privado:
•
• Indivíduos como tais, nas quais predomina imediatamente o interesse de ordem particular.
DC I
• Ramos do direito privado: direito civil, direito comercial, direito do 
consumidor, direito internacional privado, e outros
•
• Ramos do direito público: direito constitucional, direito administrativo, 
direito financeiro, direito penal e outros.
•
DC I
• FONTES DO DIREITO CIVIL
• Fonte – meios pelos quais se formam ou se estabelecem as normas jurídicas.
• Art. 4 da LINDB – lei – a analogia – os costumes e os princípios gerais.
• Art. 8º da CLT – jurisprudência – equidade – costume.
• CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES DO DIREITO CIVIL
• DIRETAS, PRIMARIAS OU IMEDIATAS – lei e costume – fontes formais
• INDIRETAS, SECUNDÁRIAS OU MEDIATAS – analogia e principios gerais do 
direito – jurisprudência – doutrina e equidade.
• FONTE MATERIAL DO DIREITO – a sociedade
• FONTES HISTÓRICAS DO DIREITO - CORPUS JURIS CIVILIS – LEI DAS XXII 
TÁBUAS – MAGNA CARTA INGLESA E O DIREITO ROMANO NA SUA 
INTEGRALIDADE.
DC I
• DIREITO CIVIL E DIREITO PRIVADO: O CÓDIGO CIVIL 
BRASILEIRO 
• No Brasil, o primeiro Código Civil nos chegou em 1916 e entrou em vigor 
em 1917 - Clóvis Bevilaqua.
• República - os brasileiros se encontravam sob a égide da legislação 
portuguesa.
DC I 
• O CÓDIGO DE 2002
• 1a - tentativa de reformulação do corpo positivo do Direito Civil data de 1975.
• comissão de ilustres juristas nacionais, constituída pelo governo federal em 1969. Essa 
comissão, presidida pelo filósofo e jurista Miguel Reale, professor titular da Faculdade de 
Direito da Universidade de São Paulo (USP), era composta pelos professores José Carlos 
Moreira Alves, Agostinho Alvim, Sylvio Marcondes, Ebert Chamoun, Clóvis do Couto e 
Silva e Torquato Castro. 
• Segundo professor Miguel Reale – buscar aproveitar, na maior amplitude possível, o 
arcabouço de 1916, dando-lhe as cores e imprimindo-lhe os traços consentâneos com a 
realidade deste momento histórico vivenciado pela sociedade brasileira, já nos albores do 
século 21. 
• Aprovado, em 10 de janeiro de 2002, depois de decorridos 26 anos de seu encaminhamento 
inicial à Presidência da República. 
DC I
• ESTRUTURA DO CÓDIGO CIVIL
• A estrutura do Código compõe-se de uma parte geral e uma parte especial, 
num total de 2046 artigos. 
• A parte geral trata das pessoas, bens e fatos jurídicos.
• A parte especial tem cinco livros: direito das obrigações, direito de 
empresa (inovação em termos mundiais), direito das coisas, direito de família 
e direito das sucessões. 
•
DC I
• Os princípios básicos do Código Civil de 2002 são:
•
• O princípio da sociabilidade surge em contraposição à ideologia individualista
e patrimonialista do sistema de 1916. Estabelece a prevalência dos interesses
coletivos sobre os individuais, preservando-se, todavia, o valor fundamental da
pessoa humana.
•
• Este princípio leva à revisão do papel dos cinco principais personagens do
direito privado:
• O proprietário (deve observar a função social da propriedade),
• O contratante (deve contratar com boa-fé),
• O empresário (deve agir para que a empresa cumpra a sua função social),
• O responsável pela família (pode ser o pai ou a mãe).
• O testador (menos formalidade).
DC I
• Princípio da eticidade. Funda-se na pessoa humana e prioriza a
ética, a boa-fé, a eqüidade, a justa causa, etc.
• Também concede ao juiz a possibilidade de encontrar a solução
mais justa ou eqüitativa em cada caso concreto
• O princípio da operabilidade importa na concessão de maiores
poderes hermenêuticos (de interpretação) ao magistrado,
verificando, no caso concreto, as efetivas necessidades a exigir a
tutela jurisdicional.
DC I
• Um novo Código Civil
• Conservar o possível; inovar, sempre que necessário.
• Aspectos Relevantes:
• a) o acolhimento de importante expressão jurisprudencial que se formou ao longo 
dos anos, pela voz de nossos tribunais, valorizando especialmente a socialização das 
relações privadas (pela expressa menção ao princípio da função social da 
propriedade e da função social do contrato); 
• b) a inclusão do princípio da boa-fé nas negociações, bem como do princípio da 
onerosidade excessiva a justificar a resolução dos negócios; 
• c) a valorização dos direitos da personalidade; 
• d) a consagração do princípio da igualdade entre homem e mulher, especialmente 
nas relações familiares;
DC I
• e) a consagração da formação da família por outros modos originários além do casamento 
civil (como a união estável e a estrutura monoparental); 
• f) a flexibilização das regras sobre regime patrimonial entre cônjuges, permitindo a alteração 
do regime de bens;
•
• g) a integração do cônjuge no rol dos herdeiros necessários, protegendo mais o 
sobrevivente, por ocasião do recebimento das heranças; 
• h) a renomeação do poder-dever dos paissobre os filhos para “poder familiar”, exercido 
igualmente por qualquer dos pais;
• i) a adoção de uma maior objetivação para a imputação da responsabilidade civil, em casos 
de danos sofridos, bem como a inclusão de autorização ao juiz para mensurar o valor da 
indenização com base na eqüidade.
•
DC I
• A constitucionalização do direito privado, também chamada de direito civil 
constitucional, nada mais é do que a imposição de uma leitura dos institutos 
de direito civil conforme a Constituição Federal. A norma não deixa de ser 
de direito privado, mas direito privado interpretado conforme a Constituição. 
• Exemplos:
• I - Concessão de alimentos nas uniões homoafetivas aplicação do artigo 
1.694, CC: Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos 
outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a 
sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. -
interpretado à luz da dignidade da pessoa humana e da isonomia 
constitucional.
DC I
• II - Teoria dos contratos o contrato não pode ser um instrumento de abuso 
econômico, um instrumento de opressão. Assim, a teoria do contrato foi 
reconstruída com o objetivo de, sem aniquilar a autonomia da vontade 
(Teoria Liberal dos contratos), condicioná-la a parâmetros constitucionais, a 
exemplo da função social do contrato e a da boa-fé objetiva. 
DC I 
• BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
•
• 1. VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil (Parte Geral), v.1 – 3 ed. São Paulo: Atlas. 2009.
• 2. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro, vol I: Parte Geral. São Paulo: 
• Saraiva, 2007
• 3. GAGLIANO, Plablo Stolze & PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de direito civil, v. 1 - 5 ed. São Paulo: Saraiva. 2009
• BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
•
• 1.DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. V. 1, São Paulo: Saraiva, 2007.
• 2.GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2003. 
• 3. FIUZA, César. Curso de Direito civil – Curso Completo. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.
• 4. DINIZ, Maria Helena. Código Civil Anotado. São Paulo: Saraiva, 2009.
• 5. Imhof Cristiano. O NOVO CODIGO CIVIL: E A INTERPRETAÇAO DO TJSC, ed. Conceito Editorial,2003.

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