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RESUMO PROVA 1 Anatomia Vegetal

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Anatomia Vegetal – Prova 1
Célula vegetal
Entre as células pode haver LAMELA MÉDIA de pectina, uma substancia intracelular, ou espaços vazios, com ar, para respiração de células mais internas.
A lamela media é formada a partir de pectinas jogadas pelo golgi, que saem do mesmo envoltas por membranas e assim se fusionam.
Um grupo de proteínas da membrana forma a roseta, que é responsável por secretar microfibrilas de celulose. Tais microfibrilas formam a parede primária. Quando a célula para de crescer, lignina é jogada entre as microfibrilas, o que faz a parede se espessar. Esta é chamada de parede secundária, e é comum em células de transporte e armazenamento de água. 
Plasmodesma: desmotúbulo, serve para comunicação entre células.
Placa crivada: região aberta formada por plasmodesmas que estouraram, por onde passará agua e açucares.
Pontoação: região formada a partir do crescimento da parede secundária em torno do plasmodesma, ligando o lúmen das células. Tem formato de tubo.
Cutículas:
Cutina: lipídeo que impermeabiliza a planta, impedindo a saída de agua com a incidência solar, exceto com os estômatos abertos. 
Suberina: direciona a agua absorvida pela raiz até o xilema.
Felema: cortiça que impermeabiliza. Tecido secundário! 
Cera: podem estar na parede celular, na cutina ou sobre a mesma. 
*Cera epicuticular: forma cristais diferentes de acordo com a estrutura química. Quanto mais luz, mais cera, e o único caminho para a transpiração é o estômato. 
Organelas citoplasmáticas
Plastos
Proplastídeo origina o plasto, que pode ser:
Cloroplasto: comum em folhas e as vezes presentes no caule. Possui clorofila nos tilacóides, e faz ciclose (procura a luz dentro da célula).
Etioplasto: corpo pró-lamelar para conseguir absorver mais luz. Quando consegue, vira cloroplasto.
Cromoplasto: forma de coloração das plantas (outra forma é a antocianina).
Leucoplasto: armazena substâncias. Podem ser:
Amiloplasto: armazena amido.
Elaioplasto: armazena óleo.
Idioplasto: armazena sacarose, óleos, cristais, etc.
Microcorpos
Peroxissomos: primeiro alerta de algum problema contra radicais livres.
Glioxissomos: encontrado em sementes oleosas. Quebra o lipídeo de reserva para aproveitamento de nutrientes para a germinação.
Microtúbulos: direciona as rosetas para formar a nova parede.
Mitocôndrias: dá energia para o transporte do floema, por exemplo.
Golgi: forma as pectinas e a parede celular.
Reticulo endoplasmático: produz lipídeos, forma o plasmodesma.
Vacúolo: acumula substâncias e recicla materiais.
 Meristemas
Originam a nova planta. Podem ser: primário, secundário ou terciário.
Primário: 2 tipos:
Apical: caule
Subapical: raiz
Em criptógamas, uma célula meristemática cresce para todos os lados. Em gimnospermas, ocorre uma zonação citológica do meristema, e em angiospermas há a teoria dos corpos e túnicas, onde várias camadas surgem para proteger do intemperismo. Corpos: divisão periclinal, ou seja, paralela a superfície. Túnicas: divisão anticlinal, ou seja, perpendicular à superfície.
Secundário: 2 tipos:
Felogênio: abaixo da epiderme, o colênquima ou parênquima cortical se desdiferencia, voltando a ser célula meristemática, para então se diferenciar em felogênio. Este contém feloderme parenquimatosa crescendo para dentro e felema crescendo para fora, com sua camada mais externa morta chamada de cortiça ou feloderme.
Câmbio: Pró-câmbios, dormentes durante a germinação, acordam e crescem, se rompendo, sofrendo diferenciação e então virando células cambiais. O cambio produz xilema secundário para dentro e floema secundário para fora. Crescem longitudinalmente, e possuem as seguintes células:
- Células cambiais iniciais fusiformes: condutoras de xilema e floema alongados; formam os elementos de tubo crivado e elementos de vasos traqueídeos.
- Células cambiais iniciais radiais (ou parenquimáticas): crescem ara os lados, diferentes das fusiformes.
- Células fusiformes compridas, originadas das iniciais fusiformes.
- Células radiais, originadas das iniciais radiais.
Terciário ou intercalar
Entre nós e folhas, em monocotiledôneas, o crescimento ocorre neste meristema e também no primário apical.
Epiderme
Tecido de crescimento primário. Impede a perda excessiva de agua, o que permitiu a conquista do meio terrestre. Pode ser uniestratificada ou pluriestratificada, sendo esta ultima possuidora de varias camadas que podem servir como deposito de agua, ocorrendo também pela raiz de plantas de ambiente seco ou em plantas epífitas (neste ultimo caso, a epiderme pluriestratificada é chamada de velame).
Em ambientes secos, a parede celular é espessa, para evitar a perda d’agua. Já em ambientes úmidos, a parede é fina.
Estômatos
Células anexas + células guarda
Células guarda abrem e fecham por conta de bombas de sódio e potássio. O citoesqueleto delas impede o crescimento no centro, o que fecha o estômato, então tais células crescem nas extremidades, abrindo o estômato. A medida que a agua entra com o potássio, o estômato abre. Quando a agua sai, o estômato fecha. O estômato surge por conta de uma divisão que ocorre na lamela media de uma célula epidérmica triangular. Eles podem ser:
Epiestomáticos: estômatos na superfície da planta (aquático)
Hipoestomáticos: estômatos embaixo da planta (ambientes tipo mata atlântica)
Anfiestomáticos: estômatos em cima e embaixo da planta. Pode haver além das criptas, protuberâncias acima da planta em ambientes mais úmidos. 
Obs.: Cripta estomática é uma depressão onde os estômatos ficam ara diminuir a perda d’agua.
Tricomas
Glandulares: produzem secreção, servindo para defesa ou atração;
Tectores: mecânico para defesa (luz, temperatura, umidade).
Quanto mais luz, mais pelos. Formam-se a partir de uma única célula epidérmica que cresce e se divide de formas diferentes. A célula apical produz o tricoma glandular.
Há portanto 3 fatores para proteção da folha: Os tricomas, a cera e a parede celular.
Periderme
Felema + Felogênio +feloderme.
O caule aumenta, as células epidérmicas se rompem, e uma ou mais camadas abaixo da epiderme se desdiferenciam (felogênio) e dividem-se em felema e feloderme formando a periderme.
Parênquima
Tecido fundamental encontrado em todos os órgãos da planta, formando um conjunto contínuo de células. Tem vacúolo bem desenvolvido e parede delgada. Podem ser:
Parênquima fundamental: Medular + Cortical, é potencialmente meristemático, com células isodiamétricas.
Parênquima clorofiliano: Localizado no caule e nas folhas (quase sempre o principal órgão fotossintético). Possui muitos cloroplastos. Podem ser:
Paliçádico: junto a epiderme superior. Comum em ambientes equilibrados
Lacunoso: frequentemente com cloroplastos, com células isodiamétricas ou alongadas e com contorno irregular. Por ter grandes espações intercelulares, tem como função as trocas gasosas.
Braciforme: comum em plantas aquáticas, possuem muitos espaços intercelulares. Possui células com contorno irregular e projeções de diferentes dimensões.
Plicado: plantas aciculares. Parênquima sofre dobras para aumentar a superfície de contato.
Obs.: Uma folha dorsiventral possui paliçádico em cima, lacunoso embaixo e mesófilo entre os dois. Uma folha isobilateral ou bilateral tem paliçádico em toda a sua extensão. 
Parênquima de reserva: parede celular, citoplasma e vacúolo armazenam substâncias.
Parede: algumas sementes tem hemicelulose, utilizada pelo embrião durante a germinação. 
Citoplasma: Elaioplastos, Amiloplastos e Aleurona.
Vacúolo: Idioplastos. 
Aerênquima: comum em plantas aquáticas. Regiões com grandes espações intercelulares, com formação diferenciada:
Células se destruíram: Lisígenos
Células se afastaram: Esquizógenos
Células se destruíram e se afastaram: Esquisolezígenos
Parênquima aquífero: comum em plantas de ambientes secos. Células volumosas, com grande vacúoloe paredes finas, geralmente desprovidas de cloroplastos.
Colênquima
Tecido vivo de sustentação, originado no meristema fundamental, geralmente associado à epiderme. Possui parede grossa, mas há menos gasto de energia. Possui uma camada com muita celulose intercalada com uma camada com muita agua. Podem ser:
Angulares, aparecendo nos ângulos das células;
Lamelares, formando camadas;
Lacunares, deixando um espaço nos ângulos.
Esclerênquima
Tecido morto de sustentação, cujas células são formadas por:
 Fibras: podendo ser xilemáticas ou extraxilemáticas.
Esclereídeos: resguardam espaço para a célula não murchar. Podem ser:
Astroesclereídeos,
Fibroesclereídeos,
Osteoesclereídeos ou
Esclereídeos colunares.
Células radiais: levam a agua do centro para as extremidades.

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