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02/12/2015 UNIP ­ Universidade Paulista : DisciplinaOnline ­ Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Exercício 1:
"A arquitetura romana perfilhou a decoração  do estilo grego: colunas, frontões, cornijas
etc: todavia, as duas arquiteturas expressam os extremos do pensamento humano, tal é
a relevância do  "estilo" comparado com a cultura" [JORDAN, pg 45].  Em relação às
diferenças entre a cultura grega e a romana, assinale a alternativa incorreta:
A ­   O Grego era um artista profundamente religioso. O seu maior empreendimento arquitetônico foi o
templo ­ o santuário esculpido. O Romano, por seu turno, olhava a arquitetura antes de mais como uma
estrutura; absorvia­o a envolvência do espaço, de vastas superfícies, com abóbodas ou cúpulas ­ proezas
de engenharia em perda, tijolo ou cimento; 
B ­   O contraste entre o templo grego e o romano revela o caráter de um povo. O templo grego era um
santuário, reservado e isolado; o templo romano, tal como algumas igrejas barrocas, era um elemento
característico da rua ­ uma fachada com um grande lanço de escadas que dava acesso a um pórtico de
colunas coríntias ricamente esculpidas. O primeiro era um tributo à divindade; o segundo uma expressão
do orgulho imperial, um monumento urbano; 
C ­   Os Gregos também tinham uma sensibilidade extraordinária para projetar cidades, mas de um tipo
diferente ­ contido e sublime [construções da Acrópole]. Os Romanos legaram à história não apenas a
engenharia como base da arquitetura mas também o planeamento urbano tornado
propositadamente arte monumental. E inventaram a cidade capital:  com o aparecimento da
grande capital na história, surgiu também toda uma série de edifícios que constituem uma cidade
[palácios, teatros, templos, pátios, bibliotecas, blocos habitacionais ­ as insulae , moradias];  
D ­   O Romano raramente era sereno, requintado ou exaltado. Na sua arte e arquitetura são outras as
qualidades a procurar: estruturas vastas, ousadas e eficazes; decoração prolixa e de todo o gênero. Os
gregos da era clássica produziram alguma escultura e alguma arquitetura, damdo­lhe expressão mais
elevada; Roma imperial produziu enormes quantidades de ambas as coisas, a maior parte de categoria
secundária; 
E ­   O elemento estrutural que une formalmente a arquitetura grega e a romana é o arco, devido à
necessidade de ambas as culturas em relação à criação de edifícios espaçosos. Por isso o arco de volta
perfeita foi largamente explorado: o arco é um modo de utilizar pequenas pedras para cobrir um vão
largo. 
Comentários:
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Exercício 2:
 
" Os Romanos precisavam de edifícios espaçosos. Apreciavam o que era
maciço e duradouro, a pedra, o tijolo e o betão. Tiveram sorte em possuir
cimento Pozzolana, o melhor do Mundo. A base da arquitetura era o arco de
volta perfeita, que foi largamente explorado. O arco é um modo de utilizar
pequenas pedras para cobrir um vão largo”..."Os diferentes tipos de arco, as
arcadas, as abóbodas e as cúpulas são variações sobre o tema arco. Este
tema, quaisquer que sejam as alterações estilísticas, foi a base da
arquitetura européia.” [JORDAN, pg 50]. A respeito das formas estruturais
alcançadas pelos romanos para vencer grandes vãos e contruir espaços
grandiosos, é incorreto afirmar que:
A ­   Os romanos construíram frequentemente arcos com vãos de cerca de 25 m. Tal método consiste em
colocar entre as duas paredes um arco provisório de madeira, chamado "cimbre" e, sobre ele, ajusta­se
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uma série de pedras em cunha ­ as aduelas. Quando a última aduela ­ a pedra de fecho ­ está no seu
lugar, o arco está completo e pode mover­se o cimbre de madeira. Só a força esmagadora do material ,
capaz de se desintegrar sob o seu próprio peso, é que determina um limite ao vão do arco; 
B ­   Pode­se construir uma série de arcos seguidos, que formam um teto semicilíndrico ­  a abóboda de
berço. Esta constitui a forma mais elementar de abóboda: ela exerce uma pressão contínua, centrífuga e
de cima para baixo em todo o seu comprimento ;  
C ­ Nos arcos, abóbodas ou cúpulas o empuxo centrífugo deve ser compensado por uma contraforça, por
exemplo, um outro arco, uma parede grossa ou um contraforte. Esse é o elemento que liga a arquitetura
romana à arquitetura gótica com a diferença que, na última, o arcobotante tornou­se uma importante
característica ornamental enquanto que, na primeira, este estava dissimulado na estrutura. Ainda, este
sistema de empuxo e de contra­empuxo constitui também o fim das limitações espaciais dos edifícios com
arcos; 
D ­   Numa abóboda de arestas, intersecção de quatro arcos, o empuxo está concentrado nos quatro
cantos; por isso, os lados podem ser abertos, mas devem ter, na sua forma ideal, a mesma largura. Uma
sucessão de abóbodas de arestas, com janelas clerestóricas altas, é possível, se os cantos de cada tramo
tiverem contrafortes; 
E ­   Se por cima de um espaço circular se construir uma série de arcos que se cruzam no centro, o
resultado é uma cúpula. Se fizéssemos um corte vertical em qualquer ponto de uma cúpula a secção
obtida seria um arco. 
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Exercício 3:
 
"...O Romano olhava a arquitetura antes de mais nada como uma estrutura;
absorvia­o a envolvência do espaço, de vastas superfícies..." [JORDAN, pg
46]. Sob este aspecto, não faz parte da lista de principais invenções e/ou
aplicações e progressos romanos:
A ­   Abóbadas de arestas, que consiste na intersecção de duas abóbodas de berço sobre um tramo
quadrado, resolvendo­se cinco problemas: o empuxo concentra­se nos quatro cantos do tramo
abobadado; passa a ser possível [em teoria] a abolição total da parede, exceto pelos contrafortes nos
quatro cantos; permite­se a abertura de grandes janelas, no cimo da parede, por baixo dos arcos das
abóbadas [clerestório]; o cimbre de madeira usado para um tramo de abóboda pode ser desmontado e
usado de novo para o tramo seguinte, e torna­se possível uma sucessão de tramos quadrados; 
B ­   O sistema de arcos na cúpula. Este apresentava um problema essencial: as abóbadas só podem ser
erigidas sobre tramos quadrados, o que exigiu uma solução, também encontrada pelos romanos, que foi
colocar eficazmente uma cúpula sobre um quadrado através do pendente, um pequeno segmento
triangular de cúpula erguendo­se sobre cada canto. A transformação de um quadrado em um círculo foi
assim alcançada na construção da famosa cúpula do Panteão [Roma120­124];  
C ­ Uma das maiores cúpulas do mundo, o Panteão [Roma, 120­124], cujas espessas paredes, num nível
inferior, são recortadas por nichos e recessos: sua massa ergue­se  até a base circular da enorme cúpula
com caixotões. O grande óculo aberto, no topo, ilumina o interior, ao mesmo tempo que reduz o peso e,
consequentemente, o empuxo da cúpula; 
D ­   O arco, que deu­nos monumentos como as termas ou o Panteão. Proporcionou­nos também
construções práticas como as pontes e os aquedutos. Os romanos utilizam, de preferência, água fluvial
filtrada; canalizam­na num conduto retagular revestido com reboco de tijolos em pó coberto, mas
passível de ser inspecionado e arejado, com declive o mais constante possível, de maneira que a água flua
livremente. A mais notável provavelmente é a Pont du Gard , no sul da França [14 d.C.]. Tinha 274 m de
comprimento e transportava, sobre três séries de arcos, a conduta de água através do vale, a 55 m
acima do nível do rio Gard; 
E ­   Os teatros e anfiteatros romanos, que podiam ser construídos onde quer que lhes aprouvesse,
dispondo os lugares sobre séries de arcos sucessivamente mais altas. O maior anfiteatro era o Coliseu de
Roma, que tem a forma de uma enormeelipse e possui um sistema de paredes radiais que sustentavam
as bancadas e davam acesso aos corredores e zonas onde se podia deambular.  Todas as bancadas de
pedra tinham, portanto, de ser construídas sobre uma complexa série de corredores abobadados, uns
concêntricos e relação à elipse, outros radiais, e alguns deles incluíam as escadarias. 
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Exercício 4:
"Comparada com o Panteão, com o Coliseu ou com estes templos asiáticos, a casa romana ocupava um
segundo lugar. Devido ao aumento demográfico construíram­se em algumas cidades ­ nomeadamente
Roma e o seu porto de Óstia ­ enormes blocos habitacionais [insulae] de tijolo, que chegavam a ter seis
andares. Embora pudessem transformar­se rapidamente em miseráveis viveiros humanos, constituíam
uma solução racional para o problema do alojamento em grande escala onde o terreno era caro. Ao
contrário da villa tipicamente romana, estas insulae tinham apenas janelas para a rua." [JORDAN, pg
67]. A alternativa que menos diz respeito à questão habitacional ou espaços privados na Roma antiga, é:
A ­ Uma casa da classe média romana consistia basicamente em: paredes brancas, sem janelas para a
rua, teto plano e, por vezes, um pátio interior. As melhores eram simples, frescas e retiradas. Em
Pompéia, onde muitos romanos abastados tinham a sua villa, algumas casas eram mais elaboradas do
que outras, mas mantinham­se dentro do mesmo tipo;   
B ­ As domus são as casas individuais típicas das cidades mediterrânicas, com um ou dois andares,
fechadas na parte externa e abertas para os espaços internos; compreendem uma série de locais de
destinação fixa, agrupados ao redor do atrium e do peristilium, e cobrem uma superfície de 800­1.000
metros quadrados; são reservadas para as famílias mais ricas, que ocupam, por si só, um terreno
precioso;  
C ­ As insulae são construções coletivas de muitos andares, cobrem uma superfície de 300­400 metros
quadrados e compreendem um grande número de cômodos iguais, que olham para o exterior com
janelas e balcões; os andares térreos são destinados às lojas ( tabernae ) ou a habitações mais nobres
(que são igualmente chamadas de domus); os andares superiores são divididos em apartamentos (
cenacula ) de vários tamanhos para as classes médias e inferiores; 
D ­ As casas são construídas por empresários privados, que fazem especulação, de todas as maneiras,
com os terrenos e as construções: todos se lamentam por isso, desde os tempos republicanos. O Estado
impõe proibições e regulamentos, mas não consegue corrigir as dificuldades da grande maioria dos
cidadãos: apesar de as cenacula não terem água corrente (que chega somente ao andar térreo); nem
privadas; nem aquecimento ou chaminés, de as janelas não terem vidraças, apesar de todas essas
limitações, os alojamentos na capital são alugados a preços muito altos; 
E ­ A abundância e a grandiosidade dos serviços higiênicos públicos compensa a falta de serviços privados
na maior parte das casas.  O Estado fornece então, em ampla medida, víveres e distrações, que deste
modo se tornam outros serviços públicos para os cidadãos romanos. Cerca de 150.000 pessoas são
alimentadas às expensas públicas, e nos numerosos dias festivos toda a população é admitida
gratuitamente a todo tipo de espetáculos, para os quais constroem­se os circos (como o Circo Máximo),
teatros; anfiteatros para os jogos dos gladiadores ( o Coliseu, com 50.000 lugares para sentar); as
naumáquinas para os combates navais. 
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Exercício 5:
As cidades fundadas pelo Império Romano podem ser caracterizadas por:
A ­ traçado urbano irregular, espontâneo, com edificações de alturas variadas e muralha para a defesa da
cidade; 
B ­ traçado urbano regular, de traçado quadriculado, com separação entre os setores sagrados e os
seculares, e muralha para a defesa da cidade. 
C ­ traçado urbano regular, com edifícios públicos monumentais e também edifícios religiosos implantados
indistintamente na malha de habitações, e muralha defensiva; 
D ­ traçado urbano regular, com setores sagrados e seculares bem delimitados e separados, e muralha
defensiva. 
E ­ Nenhuma das anteriores. 
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Exercício 6:
Segundo Mumford (2006):
I – A Cloaca Máxima foi uma fossa gigantesca construída no século VI a.C.
II – Tão sólida foi sua construção e tão amplas as suas dimensões que é utilizada até os dias atuais.
III – A Cloaca Máxima é a obra de engenharia mais barata que se tem notícia. Sua durabilidade ultrapassa vinte séculos comprova
que planejar cidades com custos iniciais reduzidos não significa fazer economia. Se o melhoramento for validamente concebido e
construído, os custos finais baixam significativamente quando distribuídos pelo período de sua existência.
IV – O serviço de esgoto em Roma foi um modelo de eficiência e contribuiu para o saneamento, higiene e limpeza da cidade.
V  –  Apesar  de  um  notável  feito  da  engenharia  a  Cloaca  Máxima  não  atendia  a  maior  parte  da  população.  Em  especial  as
residências coletivas, compradas ou construídas com baixíssima qualidade para serem locadas para a população pobre nos moldes
dos empreendimentos especulativos contemporâneos
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B ­ Normal 0 21 false false false PT­BR X­NONE X­NONE MicrosoftInternetExplorer4 Apenas a afirmativa I
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C ­ Normal 0 21 false false false PT­BR X­NONE X­NONE MicrosoftInternetExplorer4 As afirmativas II e IV
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