Violência simbólica

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O âmbito escolar, conforme aponta Bourdieu, é um meio onde se verifica nitidamente a presença da Violência Simbólica, eis que, trata-se de um dos campos mais eficazes para legitimar as reproduções das estruturas sociais. Segundo o sociólogo francês, a escola orienta sua estrutura pedagógica em prol daqueles que pertencem à classe dominante, respaldando ainda mais a estrutura preconizada por tais.
Uma educação transformadora, emancipadora, para além das estruturações construídas através dos mecanismos de violência simbólica, só será concretizada a partir do momento em que forem respeitadas as particularidades e singularidades de cada aluno, possibilitando então, a integração e sentimento de pertença deste ao seio escolar
A violência simbólica é a mola propulsora de todas as outras formas de violências. E muitas vezes essa violência invisível pode ser mais perigosa do que uma violência física, causando danos morais e psicológicos. 
A mídia e as redes sociais tem sido meios amplos de violência simbólica ao impor principalmente o tipo de cabelo e o corpo perfeito aceito pela sociedade, e desta forma muitas pessoas tem sido agredidas simbolicamente, causando diversos transtornos, como xingamento e até ameaças de morte. Além disso esse tipo de violência está presente em vários espaços sociais, mas atualmente as escolas tem sido um espaço onde a violência simbólica é constante por parte de crianças e adolescentes principalmente através do bullying, e que se percebe, é que muitas instituições escolares não estão prontas para lidar com esse problema. 
Portanto, a melhor alternativa de prevenção e disseminação da violência simbólica é o diálogo sobre o assunto no âmbito familiar, na mídia e nas escolas através de ações e campanhas educativas visando à conscientização das pessoas, pois toda a diferença deve ser respeitada, independente da classe social, escolhas políticas, questões culturais ou raciais.