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INSTRUMENTAÇÃO E METROLOGIA Professor Valter Lima Júnior SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS – CRITÉRIOS GERAIS: - A definição da tecnologia de medição deve sempre levar em conta os custos de aquisição, instalação e manutenção ao longo da vida útil. - A padronização para a transmissão dos sinais dos instrumentos de campo deve seguir os critérios abaixo: a) instrumentação pneumática: 0,2 kgf/cm 2 a 1 kgf/cm 2 ; b) instrumentação eletrônica analógica: 4 mA a 20 mA; c) termopares e termo-resistências: conforme padrão para os termoelementos; d) comunicação de instrumentos através de redes de campo: conforme padrão do protocolo escolhido. - Quando uma exatidão na medição for requerida pelo projeto básico do processo, o conjunto sensor e transmissor selecionado devem apresentar um ETP menor do que 80 % da exatidão requerida pelo processo. - Os transmissores e posicionadores de válvulas de controle em 4 mA a 20 mA devem ser providos com protocolo HART. - Todo transmissor deve atender aos requisitos abaixo: a) ser fornecidos com display para indicação local da variável de processo na unidade de engenharia; b) ser eletrônico microprocessado e programável; c) prover a transmissão do sinal no mesmo meio físico que a alimentação elétrica (dois fios) e poder operar em 24 VCC, com uma resistênci d) ter capacidade de auto-diagnóstico com modos de falha de acordo com a NAMUR NE 43, no caso de transmissão 4 mA a 20 mA; e) transmissores a quatro fios devem possuir o sinal de saída isolado. - O “range” calibrado dos transmissores e o “range” dos indicadores locais devem ser escolhidos de maneira que o valor da variável de processo na condição normal do processo esteja situado entre 40 % e 60 % desta faixa. - A instrumentação pneumática deve atender aos seguintes requisitos: a) o seu uso se restringi a atuadores e posicionadores de válvulas de controle, atuadores de válvulas “on-off”, atuadores de “dampers” e conversores eletropneumáticos; b) as conexões pneumáticas dos instrumentos devem ser de 1/4” NPT, a menos que a vazão necessária para a atuação do instrumento, dentro do especificado, exija um diâmetro maior; c) devem ser especificados para funcionar, sem restrições, com uma qualidade de ar atendendo aos requisitos da ISO 8573-1 com as seguintes classes: - partículas sólidas - classe 3; - teor de umidade - selecionar a classe cuja temperatura do ponto de orvalho seja 10 ºC mais baixo que a mais baixa temperatura ambiente local; - teor de óleo - classe 3. - Todas as partes expostas à atmosfera devem ser resistentes às condições ambientais, inclusive aquelas potencialmente produzidas pelo processo. Deve ser sempre verificado nos dados de processo se existe alguma condição especial. - Os instrumentos de campo devem suportar temperaturas ambientes de até 80 ºC. O mesmo deve ser protegido contra a incidência direta de radiação solar e de transferência de calor proveniente de equipamentos em sua proximidade. - Os instrumentos, principalmente os aplicados em serviços críticos ou que requeiram cuidados especiais (exemplo: H2S e H2 ) devem atender aos requisitos estabelecidos nas especificações de material de tubulação no aspecto construtivo (materiais, processo de fabricação, inspeção e testes). - Todas as partes dos instrumentos em contato com o fluido de processo devem ser adequadas para suportar a pressão e temperatura de projeto da linha ou do equipamento associado. - Os invólucros dos instrumentos e equipamentos de campo devem possuir o seguinte grau de proteção: a) instalações terrestres: IP-65; b) Instalações marítimas: IP-56. - Todos os instrumentos e equipamentos elétricos devem apresentar certificados de tipo de proteção compatível com a respectiva classificação de área, conforme ABNT NBR IEC 60079-0 e Portaria INMETRO MDIC 179/2010. - A conexão elétrica dos instrumentos deve ser 1/2” NPT. As conexões pneumáticas dos instrumentos devem ser de 1/4” NPT. - Os instrumentos devem ser especificados para trabalhar dentro da faixa do suprimento de energia elétrica. - As chaves devem atender aos seguintes requisitos: a) ter seus contatos hermeticamente selados; b) a capacidade de corrente dos contatos das chaves deve ser, no mínimo, 2 A ou, 50 % maior que a exigida em operação normal; c) a tensão de operação das chaves, em CC ou CA, deve ser compatível com a alimentação do circuito ao qual ela está ligada; d) as chaves de processo devem ter o ponto de atuação ajustável; os dispositivos de ajuste devem ser internos; quando possuírem acesso externo, devem ser providos de tampa protetora.
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