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PERFIL DE PESQUISA CLÍNICA NO BRASIL
A pesquisa clínica é definida por ser qualquer investigação em seres humanos, objetivando descobrir e verificar tratamento de patologias, efeitos adversos ou até mesmo no intuito de verificar a eficácia e segurança de um novo fármaco.
Todo o conhecimento cientifico que nossa sociedade possui é proveniente de estudos realizados a partir de observações e experimentações com elevado rigor metodológico. Foi assim que a medicina evoluiu e mudou de patamar que hoje nos possibilita ter um vasto arsenal de fármacos e consequentemente prolongar a expectativa de vida humana.
No Brasil todos os ensaios clínicos são avaliados pelo CEP (instituição onde a pesquisa é realizada) além de ser necessário uma segunda avaliação só que desta vez pelo CONEP. A aprovação pela a ANVISA, através de sua gerencia de medicamentos novos, Pesquisa e Ensaios Clínicos (GEPEC). As Boas Práticas clinicas incluindo a segurança adequada são requisitos fundamentais e são ferramentas que devem ser rigorosamente seguidas. O objetivo é garantir segurança e integridade aos participantes da pesquisa.
FASES DA PESQUISA CLÍNICA E SUAS CARACTÉRISTICAS
O ponto de partida é a descoberta de uma nova molécula ou seleção de uma molécula já existente. Essa etapa se da o nome de fase pré-clínica, onde ocorrerá testes in vitro. A fim de verificar se a molécula é segura o bastante para ser testadas em humanos.
Caso seja aprovado pelos órgãos regulatórios, a nova substancia é testada em ambiente clinico, em três fases de ensaios, chamadas de Fase I, onde o objetivo é verificar a segurança e a eficácia. Fase II, avaliar a eficácia e investigar efeitos colaterais. E confirmar eficácia e monitorar reações adversas na Fase III. Após a fase III, são realizadas novas revisões através dos achados clínicos e pré-clínicos. Somente após essa fase ocorre a comercialização do produto. A Fase IV é caracterizada pela comercialização do produto em investigação, aí que entra a farmacovigilância. Cada uma dessas fases é marcada pela quantidade de participantes, por exemplo a fase I são de 20 a 100 pessoas, a Fase II de 100 a 500 pessoas, enquanto a Fase III recebe de 1000 a 5000 pessoas.
EQUIPE ENVOLVIDA NO PROCESSO DE PESQUISA CLINICA
A Estrutura de um estudo clinico requer uma equipe multidisciplinar que inclui um médico investigador, médicos sub investigadores, coordenadores do estudo clinico, pacientes, CEP´s, patrocinador, órgãos regulatórios do ministério da saúde e a indústria farmacêutica ou organizações representativas de pesquisa clínica (ORPC) e (CRO’s).
O investigador principal que pode ser um médico ou dentista responsáveis pela condução da pesquisa clínica. 
No ano de 2009 a área de atuação farmacêutica obteve avanço importante com a criação de uma resolução 509/09 do conselho federal de farmácia que regula a atuação do farmacêutico em centros de pesquisa clínica.
O patrocinador é quem apoia financeiramente a pesquisa clínica, pode ser representada por uma empresa, instituição pública ou privada que é responsável pela implementação e gerenciamento dos ensaios. 
Qualquer cidadão pode vir a ser um “participante de pesquisa”. A Condição essencial é que a pessoa seja adequadamente esclarecida sobre todos os aspectos da pesquisa. Todos os procedimentos no qual será submetido, os possíveis riscos que poderá correr, devendo também conhecer os seus direitos e deveres como participante do estudo e estar de acordo com tudo isso. Para isso assinará um consentimento de participação, antes que qualquer procedimento relacionado à pesquisa seja realizado.
PORCENTAGEM DE ESTUDOS POR FASE REALIZADA NO BRASIL
A ANVISA aponta que em média são 200 estudos clínicos por ano. No período de 2003 a 2010 a agencia autorizou a relação de 80% dos protocolos analisados. É notável o papel da pesquisa clínica como porta de entrada no desenvolvimento de novas tecnologias na área da saúde. Nos últimos 10 anos, mais de cem mil brasileiros participaram de estudos clínicos contribuindo para o desenvolvimento do setor no país. 
ESPECIALIDADES MÉDICAS MAIS FREQUENTES NA PESQUISA CLINICA 
Dados do ministério da saúde e da organização Pan-Americana da saúde apontam que anualmente, as doenças crônicas são transmissíveis como infarto, derrame cerebral, enfisema, neoplasias e diabetes correspondem a mais de 40% das mortes registradas no país.
Observa-se uma predominância dos estudos clínicos nas áreas oncológicas, pneumológicas e cardiológicas. Em menor prevalência encontra-se estudos sobre doenças e alterações odontológicas, herpes zoster, disfunções alimentares, dengue, doença de Parkinson e etc.

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