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Aula 09 Auditoria

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E l z a S i l v a , C P F : 1 9 0 5 7 4 7 4 4 6 8
Auditoria Regular – Teoria e Exercícios 
Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff 
Aula 09 
 
Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 1
Introdução ........................................................................................ 01 
Simulado ........................................................................................... 02 
Questões Comentadas.......................................................................... 22 
 
 
Introdução 
 
 
Prezado Aluno, 
 
Chegamos à última aula do Curso Regular de Auditoria Contábil – Teoria e 
Exercícios. 
 
Na aula passada, terminamos o tópico de “Procedimentos específicos de 
auditoria contábil”, e com isso abordamos todos os itens programados. 
 
Na aula de hoje trataremos de resolver questões referentes a todo conteúdo 
visto até aqui, de forma que você possa rever toda a matéria e tirar as dúvidas 
remanescentes. 
 
Como essa aula é especial, não seguirá o padrão das demais. Primeiro você 
verá as questões sem comentários, tente responder todas. Em seguida, elas 
serão comentadas. 
 
E, por último, nos vemos no Fórum de dúvidas! 
 
Chega de papo e mãos à obra... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Auditoria Regular – Teoria e Exercícios 
Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff 
Aula 09 
 
Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 2
 
Simulado 
 
 
1. (ESAF – SEFIN/NATAL – Auditor de Tributos Municipais- 
2008/Adaptada) No processo de auditoria independente, deve-se 
 
a) garantir a viabilidade futura da entidade. 
b) dividir a responsabilidade entre a equipe técnica e o auditor. 
c) abolir o uso de práticas consagradas pela Profissão Contábil. 
d) certificar a continuidade da empresa pelos próximos 5 anos. 
e) emitir opinião sobre as demonstrações contábeis com assinatura de 
contador devidamente registrado. 
 
 
2. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) No que diz respeito à finalidade da auditoria, a NBC TA 200, publicada 
no final do ano de 2009, com eficácia para os exercícios iniciados a partir de 
01/01/10, explicita que 
 
(A) o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(B) as fraudes e erros, diferentemente do que acontecia até 2009, a partir de 
2010 precisam ser comunicadas aos órgãos fiscalizadores. 
(C) a auditoria de demonstrações contábeis passa a ter como finalidade 
precípua a descoberta de fraudes. 
(D) a auditoria de demonstrações pode ser executada em conjunto com 
serviços de consultoria, desde que essa informação seja divulgada e haja 
comunicação à Comissão de Valores Mobiliários – CVM. 
(E) o controle interno não é mais significativo para o auditor, uma vez que, 
com a revogação da Resolução que tratava da amostragem, a partir de 2010 o 
auditor deve validar 100% dos registros da entidade auditada. 
 
 
3. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) Estrutura de relatório financeiro aplicável, nos termos da TA 200, é a 
estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e, quando 
apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das 
demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e 
do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou 
regulamento. 
É utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige 
conformidade com as exigências dessa estrutura e 
 
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(A) prevê o mesmo modelo de demonstrações contábeis para qualquer tipo de 
entidade, com vistas à harmonização de normas contábeis. 
(B) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a apresentação 
adequada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que a 
administração forneça divulgações além das especificamente exigidas pela 
estrutura. 
(C) prevê que caberá ao auditor fornecer os modelos adequados de relatórios a 
serem utilizados pela entidade, a partir de 2010. 
(D) reconhece explicitamente que a administração não se desvie de uma 
exigência da estrutura para conseguir uma apresentação adequada das 
demonstrações contábeis. 
(E) reconhece que o auditor deve manter seu planejamento inicial constante 
até o final dos trabalhos. 
 
 
4. (FUNRIO – Suframa - Auditor – 2009) - adaptada - Uma característica 
do Auditor Interno é 
 
A) não possuir vínculo empregatício com a organização. 
B) executar apenas Auditoria Contábil. 
C) executar Auditoria Contábil e Operacional. 
D) realizar menor volume de testes. 
E) emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
 
 
5. (FCC / Pref. São Paulo / Especialista em Administração, Orçamento 
e Finanças Públicas: Ciências Contábeis / 2010) Em um relatório de 
Auditoria Interna, NÃO devem ser abordados aspectos referentes a 
 
(A) objetivo e extensão dos trabalhos. 
(B) principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão. 
(C) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria. 
(D) descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas. 
(E) opinião modificada adversa, com abstenção ou com ressalva do auditor. 
 
 
6. (FCC / TRT-MG / Técnico Judiciário - Área Administrativa 
Especialidade Contabilidade / 2009) O Princípio da Oportunidade refere-se 
a duas características para o registro do patrimônio e das suas mutações. São 
elas: 
(A) tempestividade e integridade. 
(B) confiabilidade e objetividade. 
(C) competência e prudência. 
(D) relevância e confiabilidade. 
(E) materialidade e consistência. 
 
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7. (FCC / Pref. São Paulo / Especialista em Administração, Orçamento 
e Finanças Públicas: Ciências Contábeis / 2010) Numa auditoria contábil, 
para a correta aplicação do Princípio da Competência, pelo efeito de se 
relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à 
formação do resultado, constituindo dado importante para aferir a capacidade 
futura de geração de resultado, é indispensável a observância do Princípio da 
 
(A) Entidade. 
(B) Prudência. 
(C) Oportunidade. 
(D) Continuidade. 
(E) Atualização monetária. 
 
 
8. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) A NBC TA 200 
enumera os princípios éticos profissionais a serem seguidos por um auditor. 
 
Assinale a alternativa que apresenta um desses princípios. 
 
(A) Integridade. 
(B) Formalidade. 
(C) Competência. 
(D) Confidencialidade. 
(E) Comportamento profissional. 
 
 
9. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o 
auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão 
implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que 
trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os 
princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos 
auditores e encontram-se listados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o. 
 
(A) integridade 
(B) subjetividade 
(C) competência e zelo profissional 
(D) confidencialidade 
(E) comportamento (ou conduta)profissional 
 
 
10. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da 
auditoria. A característica que distingue o julgamento profissional esperado do 
auditor é que esse julgamento seja exercido por auditor, cujo treinamento, 
conhecimento e experiência tenham ajudado no desenvolvimento das 
competências necessárias para estabelecer julgamentos razoáveis. Isso porque 
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a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de 
auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não 
podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes 
para os fatos e circunstâncias. Cumpre destacar que ele não deve ser usado 
como justificativa para decisões que, de outra forma, não são sustentados 
pelos fatos e circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria 
apropriada e suficiente. 
 
O julgamento profissional NÃO é necessário, em particular, nas decisões sobre 
 
(A) materialidade e risco de auditoria. 
(B) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados 
para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de 
evidências de auditoria. 
(C) avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo 
mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, 
com isso, os objetivos gerais do auditor. 
(D) avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de 
relatório financeiro aplicável da entidade. 
(E) extração de conclusões não baseadas nas evidências de auditoria obtidas. 
 
 
11. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) Em relação à 
supervisão e ao controle de qualidade da auditoria independente, considere: 
 
I. O auditor independente deve evitar o rodízio do pessoal responsável pela 
execução dos serviços na entidade auditada, uma vez que a permanência do 
pessoal gera ganhos no trabalho a ser executado devido à experiência 
acumulada pela equipe. 
II. Os auditores independentes − empresas ou profissionais autônomos − 
devem implantar e manter regras e procedimentos de supervisão e controle 
interno de qualidade, que garantam a qualidade dos serviços executados. 
III. As regras e os procedimentos devem ser colocados à disposição do 
Conselho Federal de Contabilidade para fins de acompanhamento e 
fiscalização, bem como dos organismos reguladores de atividades do mercado, 
com vistas ao seu conhecimento e acompanhamento, e dos próprios clientes, 
como afirmação de transparência. 
IV. Para os clientes que envolvam maiores riscos, o auditor deve indicar 
apenas um responsável técnico quando da aceitação ou da retenção dos 
mesmos, da revisão do planejamento, da discussão dos assuntos críticos 
durante a fase de execução dos trabalhos e quando do seu encerramento. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I e IV. 
(B) III e IV. 
(C) I e II. 
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(D) II e III. 
(E) I e III. 
 
 
12. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com a 
norma relativa ao controle de qualidade da auditoria das demonstrações 
contábeis, o revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma 
avaliação objetiva dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho e as 
conclusões atingidas ao elaborar o relatório. 
 
Essa avaliação deve envolver: 
 
(A) a discussão de todos os assuntos com o sócio encarregado do trabalho. 
(B) a revisão do plano de contas e dos sistemas contábeis e financeiros, bem 
como do relatório proposto. 
(C) a revisão da documentação preparada pela auditoria relativa a todos os 
exames relevantes feitos pela equipe de trabalho. 
(D) a avaliação do planejamento da auditoria, o relatório preliminar e a 
consideração se o relatório é apropriado. 
(E) a revisão da documentação selecionada pela auditoria relativa aos 
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões 
obtidas. 
 
 
13. (ESAF/AFTE/Sefaz-RN/2004-5) A responsabilidade primária na 
prevenção e identificação de fraude e erros da entidade é: 
 
a) da auditoria independente da entidade. 
b) do contador da entidade. 
c) da consultoria contábil da entidade. 
d) do advogado da entidade. 
e) da administração da entidade. 
 
 
14. (FCC / TRE-AL / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) Com base nas Normas de auditoria independente das demonstrações 
contábeis, é correto afirmar: 
 
(A) A carta de responsabilidade da Administração deve ser emitida com a 
mesma data das demonstrações contábeis a que ela se refere. 
(B) A evidência de normalidade pelo prazo de um ano após a data das 
demonstrações contábeis é suficiente para a caracterização da continuidade 
normal das atividades da entidade. 
(C) Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva da Empresa 
contratante da auditoria, que é responsável por sua guarda e sigilo. 
(D) Ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, 
fica facultado ao auditor comunicá-los ou não à administração da entidade. 
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(E) Considera-se fraude o ato não intencional resultante de omissão, 
desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e 
demonstrações contábeis. 
 
 
15. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) Em relação a 
fraudes e erros, é correto afirmar: 
 
(A) Um exemplo de estrutura adequada de organização da entidade visando a 
prevenir fraudes e erros é a existência de uma alta rotatividade do pessoal-
chave das áreas financeira, contábil e de auditoria interna. 
(B) Caso se descubra posteriormente que, durante o período coberto pelo 
parecer do auditor, exista distorção relevante não refletida ou não corrigida 
nas demonstrações contábeis, resultante de fraude e/ou erro, este fato indica 
cabalmente que o auditor não cumpriu as Normas de Auditoria Independente 
das Demonstrações Contábeis. 
(C) Ao detectar fraudes e erros, o auditor tem a obrigação de comunicá-los à 
administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os 
possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas. 
(D) Fraude refere-se a ato não intencional de omissão ou manipulação de 
transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. 
(E) O auditor pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros 
pela direção da entidade auditada. 
 
 
16. (FCC / Pref. São Paulo / Especialista em Administração, Orçamento 
e Finanças Públicas: Ciências Contábeis / 2010) Um ato não intencional 
na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em 
incorreções deles, pode ser uma 
 
(A) aplicação incorreta das normas contábeis. 
(B) apropriação indébita de ativos. 
(C) supressão ou omissão de transações nos registros contábeis. 
(D) registro de transações sem comprovação. 
(E) alteração de documentos, modificando os registros de resultados. 
 
 
17. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) Com relação à 
conformidade com leis e regulamentos, de acordo com a norma de auditoria 
(NBC TA 250) aprovada pela Resolução CFC n.º 1208/09, é correto afirmar 
que: 
 
(A) o auditor tem a obrigação de assegurar que as operações da entidade 
sejam conduzidas emconformidade com as disposições de leis e regulamentos. 
(B) o auditor tem a responsabilidade pela prevenção e pela conformidade das 
operações com todas as leis e regulamentos para auxiliar a administração na 
detecção de fraudes. 
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(C) a administração é responsável pela segurança e que as demonstrações 
contábeis, consideradas como um todo, são passiveis de distorção relevante, 
se causada por erro. 
(D) a administração é responsável por assegurar que as operações da entidade 
sejam conduzidas em conformidade com as disposições de leis e regulamentos, 
inclusive os que determinam os valores e divulgações reportadas nas 
demonstrações contábeis da entidade. 
(E) a auditoria deve assegurar que não há risco de algumas distorções 
relevantes nas demonstrações contábeis não serem detectadas, apesar de 
executada em conformidade com as normas legais. 
 
 
18. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) A NBC TA 240 explicita que muitas vezes as informações contábeis 
fraudulentas envolvem a burla pela administração de controles que 
aparentemente estão funcionando com eficácia. A administração pode 
perpetrar fraude burlando controles por meio de técnicas como as indicadas 
nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a. 
 
(A) registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do 
período contábil, de forma a manipular resultados operacionais ou alcançar 
outros objetivos 
(B) ajustar devidamente as premissas e os julgamentos utilizados para estimar 
saldos contábeis 
(C) omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações 
contábeis, de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das 
demonstrações contábeis que estão sendo apresentadas 
(D) ocultar ou não divulgar fatos que possam afetar os valores registrados nas 
demonstrações contábeis 
(E) contratar operações complexas, que são estruturadas para refletir 
erroneamente a situação patrimonial ou o desempenho da entidade. 
 
 
19. (FCC / Pref. São Paulo / Especialista em Administração, Orçamento 
e Finanças Públicas: Ciências Contábeis / 2010) As ações que propiciam 
o alcance dos objetivos da entidade estão relacionadas à categoria do controle 
interno denominada 
 
(A) contábil. 
(B) operacional. 
(C) normativa. 
(D) estratégica. 
(E) organizacional. 
 
 
20. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com a NB 
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C T 16.8 – Controle Interno, aprovada pela Resolução CFC n.º 1.135/08, os 
procedimentos de controle são medidas e ações estabelecidas para prevenir ou 
detectar os riscos inerentes ou potenciais à tempestividade, à fidedignidade e à 
precisão da informação contábil. 
 
As medidas que antecedem o processamento de um ato ou um fato, para 
prevenir a ocorrência de omissões, inadequações e intempestividade da 
informação contábil, constituem procedimentos de: 
 
(A) detecção. 
(B) precisão. 
(C) observação. 
(D) avaliação. 
(E) prevenção. 
 
 
21. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com a NBC 
T 16.8 – Controle Interno, aprovada pela Resolução nº 1.135/08, o Controle 
Interno deve ser classificado nas categorias: 
 
(A) de conformidade, de regularidade e de gestão. 
(B) operacional, contábil e normativo. 
(C) financeiro, patrimonial e administrativo. 
(D) de relevância, de materialidade e de oportunidade. 
(E) econômico, substantivo e de observação. 
 
 
22. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) Em relação à 
relevância na auditoria externa das demonstrações contábeis, é correto afirmar 
que: 
 
(A) A relevância independe da representatividade quantitativa ou qualitativa do 
item ou da distorção em relação às demonstrações contábeis como um todo ou 
à informação sob análise. 
(B) Uma informação é irrelevante se sua omissão ou distorção puder 
influenciar a decisão dos usuários dessa informação no contexto das 
demonstrações contábeis. 
(C) A determinação quantitativa do nível de relevância é uma questão de 
julgamento da gerência da entidade auditada, a qual deve comunicá-la 
previamente ao profissional encarregado de efetuar a auditoria externa das 
demonstrações contábeis. 
(D) Existe uma relação direta entre o risco de auditoria e o nível estabelecido 
de relevância; isto é, quanto maior for o risco de auditoria, maior será o valor 
estabelecido como nível de relevância, e vice-versa. 
(E) A avaliação da relevância e dos riscos de auditoria, por parte do auditor 
independente, pode diferir entre o planejamento da auditoria e a avaliação dos 
resultados da aplicação dos procedimentos de auditoria. 
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23. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com as 
normas vigentes de auditoria, emanadas pelo CFC - Conselho Federal de 
Contabilidade, os riscos de distorção relevante podem existir nos seguintes 
níveis: 
 
(A) nível específico da demonstração contábil e nível geral da afirmação para 
classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
(B) nível relevante da demonstração contábil e nível geral afirmação para 
classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
(C) nível substantivo da demonstração contábil e nível de aderência da 
afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
(D) nível de aderência da demonstração contábil e nível específico da 
afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
(E) nível geral da demonstração contábil e nível da afirmação para classes de 
transações, saldos contábeis e divulgações. 
 
 
24. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) O auditor deve 
definir uma estratégia global que defina o alcance, a época e a direção do seu 
trabalho e oriente o desenvolvimento do plano de auditoria. Ao estabelecer 
essa estratégia global, o auditor deve adotar os procedimentos apresentados a 
seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
 
(A) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
(B) Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da 
auditoria e a natureza das comunicações requeridas. 
(C) Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. 
(D) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de 
auditoria, sendo indispensável o conhecimento dos outros trabalhos realizados 
pelo sócio do trabalho para a entidade. 
(E) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários 
para realizar o trabalho. 
 
 
25. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) A respeito do plano 
de auditoria assinale a afirmativa incorreta. 
 
(A) é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a 
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem 
realizados pelos membros da equipe de trabalho. 
(B) trata dos diversos temas identificados na estratégia global, levando-se em 
conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso 
eficiente dos recursos do auditor. 
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(C) deve incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos planejados de avaliação de risco. 
(D) deve ser atualizado e alterado sempre que necessário no curso da 
auditoria. 
(E) deve ser desenvolvido para que o planejamento da auditoria seja 
elaborado. 
 
 
26. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) Os testes de auditoria podem ser de observância ou 
substantivos. Esses últimos visam obter evidências quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, 
dividindo-se em testes de transações e saldos; e procedimentos de revisão 
analítica. 
 
 
27. (FCC / TRE-AL / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) 
 
Considere as seguintes assertivas: 
 
I. As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são 
denominadas de evidências, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes 
e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendação 
à administração da entidade. 
II. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de 
informações da entidade. 
III. Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo 
funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e 
administradores da entidade. 
 
Sobre auditoria, está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I. 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e II. 
(E) II e III. 
 
 
28. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) As atividades de detectar e analisar situações anormais e 
significativas constatadas nas demonstrações contábeis referem-se à etapa de 
 
(A) inspeção de documentos. 
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(B) revisão analítica. 
(C) avaliação dos controles internos. 
(D) contagem física. 
(E) conferência de cálculos. 
 
 
29. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) Os testes que 
têm por objetivo a obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade são 
denominados testes 
 
(A) contingenciais. 
(B) substantivos. 
(C) amostrais aleatórios. 
(D) de materialidade. 
(E) de observância. 
 
 
30. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) Segundo a 
Resolução CFC 986/03, a obtenção de razoável segurança de que os controles 
internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, 
inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da 
entidade é finalidade do teste: 
 
(A) de observância. 
(B) substantivo. 
(C) de investigação. 
(D) analítico. 
(E) de verificação. 
 
 
31. (Cespe / ANEEL / Analista Administrativo / 2010) A técnica de 
observação das atividades e condições verifica as atividades que exigem a 
aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou 
deficiências que, de outra forma, seriam de difícil constatação. 
 
 
32. (FCC / TRE-AL / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) O procedimento efetuado quando da aplicação dos testes de 
observância, que compreende a verificação de registros, documentos e ativos 
tangíveis, denomina-se: 
 
(A) Confirmação. 
(B) Investigação. 
(C) Observação. 
(D) Inspeção. 
(E) Correlação. 
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33. (FCC / TRE-AL / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) Fazer com que empresa auditada envie cartas dirigidas para empresas 
com as quais mantenha relações de negócios, solicitando que estas confirmem, 
em carta dirigida ao auditor, a situação desses negócios em determinada data, 
se refere à aplicação da técnica de auditoria chamada de 
 
(A) correlação. 
(B) rastreamento. 
(C) circularização. 
(D) entrevistas. 
(E) observação. 
 
 
34. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) A técnica de auditoria que consiste em fazer com que o 
cliente expeça cartas dirigidas às empresas ou às pessoas com as quais 
mantém relações de negócios, solicitando que confirmem, em carta dirigida 
diretamente ao auditor, a situação desses negócios, em determinada data 
base, denomina-se 
 
(A) observância. 
(B) estudo dos métodos operacionais. 
(C) conferência. 
(D) circularização. 
(E) contagem. 
 
 
35. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) Na aplicação dos 
testes de observância de auditoria, a verificação dos registros, documentos e 
ativos tangíveis compreende: 
 
(A) a investigação. 
(B) a inspeção. 
(C) a observação. 
(D) a confirmação. 
(E) a confrontação. 
 
 
36. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) Conforme normas técnicas de auditoria independente, NÃO 
se refere à definição de uma amostragem de auditoria 
 
(A) as condições de desvio ou distorção. 
(B) a natureza da evidência da auditoria. 
(C) a possibilidade de existência de fraude. 
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(D) os fins específicos da auditoria. 
(E) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra. 
 
 
37. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) A técnica que 
consiste em dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um 
grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou 
similares, é denominada amostragem 
 
(A) randômica. 
(B) estratificada. 
(C) não estatística. 
(D) por julgamento. 
(E) não aleatória. 
 
 
38. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) Segundo a NBC TA 
530 – Amostragem em Auditoria, aprovada pela Resolução CFC n.º 1222/09, 
assinale a afirmativa incorreta. 
 
(A) O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar não 
afeta o tamanho da amostra exigido. 
(B) O tamanho da amostra pode ser determinado mediante aplicação de 
fórmula com base em estatística ou por meio do exercício do julgamento 
profissional. 
(C) Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de 
modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de 
ser selecionada. 
(D) Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os 
itens da amostra. 
(E) Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser 
o tamanho da amostra. 
 
 
39. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) Quanto à natureza dos papéis de trabalho de auditoria, é 
correto afirmar que se classifica como 
 
(A) programa o detalhamento dos procedimentos a serem adotados pelo 
auditor durante o trabalho de auditoria; e operacional o registro dos exames 
de auditoria. 
(B) evidência as observações e exceções identificadas; e ajustes as 
reclassificações das contas. 
(C) corrente o papel utilizado apenas em um exercício social, e permanente 
aquele utilizado em mais de um exercício social. 
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(D) balanço o papel utilizado para registro dos saldos de balanço do ano 
anterior e do ano em exame; e administrativoaquele utilizado para registro de 
tarefas administrativas do trabalho, tais como: horas, despesas etc. 
(E) convencional a formalização do trabalho de auditoria em papéis de 
trabalho; e eletrônico a formalização do trabalho de auditoria por meio 
eletrônico, denominado paperless. 
 
 
40. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) De acordo com 
as normas brasileiras de contabilidade, em relação aos papéis de trabalho da 
auditoria independente das demonstrações contábeis, é correto afirmar: 
 
(A) Os papéis de trabalho do auditor independente, quando solicitados por 
terceiros, somente podem ser disponibilizados após autorização formal da 
entidade auditada. 
(B) O auditor deve adotar procedimentos apropriados para manter a custódia 
dos papéis de trabalho pelo prazo de três anos, a partir da data de emissão do 
seu parecer. 
(C) As normas brasileiras de contabilidade desencorajam a utilização de papéis 
de trabalho padronizados. 
(D) O auditor não pode usar para fundamentar seus trabalhos quaisquer 
documentos e demonstrações preparados ou fornecidos pela entidade, 
independentemente de sua forma, conteúdo e consistência. 
(E) As informações sobre a estrutura organizacional e legal da entidade, bem 
como sobre o ambiente de negócios em que ela opera, não devem constar de 
papéis de trabalho do auditor, já que são informações de ordem confidencial. 
 
 
41. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) Inexistindo qualquer ressalva no parecer de auditoria, 
entende-se que o auditor considera, exclusivamente sob o aspecto de 
conteúdo, adequadas e suficientes, para o entendimento dos usuários, as 
informações divulgadas nas demonstrações contábeis. 
 
 
42. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) O parecer dos auditores independentes é o documento 
por meio do qual o auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, 
não sendo aceitável que se abstenha de emiti-la. 
 
 
43. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) Em geral, o parecer é dirigido aos acionistas, cotistas, ou 
sócios, ou outro ente equivalente, segundo a natureza da entidade, podendo 
também, em condições especiais, ser dirigido ao contratante do serviço. 
 
 
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44. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) Previamente ao início dos trabalhos de auditoria, o 
auditor deve obter carta que evidencie a responsabilidade da administração 
quanto às informações e aos dados e à preparação e à apresentação das 
demonstrações contábeis submetidas aos exames de auditoria. 
 
 
45. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) Uma opinião modificada dos auditores independentes, 
segundo a natureza da opinião que contém, pode ser do tipo 
 
(A) generalizada ou contrária. 
(B) sem ressalva, pericial contábil ou adversa. 
(C) negativa, positiva, limpa ou contrária. 
(D) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa. 
(E) com abstenção de avaliação de provas, limpa, com ressalva ou sem 
ressalva. 
 
 
46. (FCC / Pref. São Paulo / Especialista em Administração, Orçamento 
e Finanças Públicas: Ciências Contábeis / 2010) A carta de 
responsabilidade da administração é o documento que deve ser emitido pelos 
administradores da entidade, cujas Demonstrações Contábeis estão sendo 
auditadas, e que deve ser endereçada 
 
(A) ao conselho de administração. 
(B) ao comitê de auditoria. 
(C) ao auditor independente. 
(D) aos acionistas da entidade. 
(E) aos funcionários da contabilidade. 
 
 
47. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) Um dos 
deveres do auditor independente é avaliar as estimativas relativas à provisão 
para contingências. A provisão para contingências 
 
(A) somente pode ser constituída se a companhia apresentar lucro no 
exercício, caso contrário, ela não deverá ser constituída. 
(B) deve, caso seja incorretamente calculada, ter a diferença estornada pela 
companhia na conta de lucros acumulados−ajuste de períodos anteriores. 
(C) deve ser registrada pela companhia, mesmo que o valor seja difícil de 
calcular, pois sua mera menção nas notas explicativas das demonstrações 
contábeis é procedimento considerado insuficiente. 
(D) tem por finalidade, em obediência ao princípio contábil da competência, 
dar cobertura a despesas cujo fato gerador já ocorreu embora não tenha 
havido, ainda, o correspondente desembolso. 
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(E) raramente influencia o resultado do exercício, já que o desembolso ainda 
não ocorreu. 
 
 
48. (ESAF/AFRFB/2009) - adaptada - O auditor da empresa Encerramento 
S.A. obteve evidências da incapacidade de continuidade da entidade, nos 
próximos 6 meses. Dessa forma, deve o auditor: 
 
a) informar, em parágrafo de ênfase no relatório de auditoria, os efeitos da 
situação na continuidade operacional da empresa de forma que os usuários 
tenham adequada informação sobre a situação. 
b) emitir opinião com ressalva, limitando o escopo dos trabalhos pelas 
restrições financeiras apresentadas pela atividade. 
c) abster-se de emitir opinião por não conseguir determinar a posição 
econômica e financeira da empresa. 
d) emitir opinião sem ressalva, mas estabelecendo que a empresa apresente 
as demonstrações contábeis, de forma a divulgar os valores dos ativos e 
passivos por valor de realização. 
e) relatar em relatório com opinião adversa os efeitos no patrimônio que o 
processo de descontinuidade ocasiona, trazendo os valores dos ativos e 
passivos, a valor de realização. 
 
 
49. (ESAF/ATM/Natal/2008) O auditor, ao avaliar a possibilidade de 
continuidade ou não da empresa, constatou que a mesma deixou de distribuir 
dividendos nos últimos três anos, estava com um grande volume de créditos a 
receber de clientes com negociações sem sucesso e seu principal fornecedor 
entrou em falência. De acordo com as normas de auditoria independente, 
pode-se afirmar que esses eventos representam respectivamente indicadores: 
 
a) financeiro, financeiro e de operação. 
b) financeiro, financeiro e financeiro. 
c) de operação, financeiro e financeiro. 
d) financeiro, de operação e de operação. 
e) de operação, de operação e financeiro. 
 
 
50. (ESAF/Analista Técnico Área: Controle e 
Fiscalização/SUSEP/2002) - adaptada - Após a data de fechamento, mas 
antes da emissão de seu relatório, o auditor independente constatou que a 
matriz da empresa que ele audita requereu concordata. Esse fato pode afetar a 
continuidade operacional de seu cliente que é dependente financeiramente da 
matriz. A administração da empresa apresentou adequada interpretação nas 
demonstrações contábeis; diante dessa situação, o auditor deve emitir uma 
opinião 
 
a) com ressalva e parágrafo de ênfase. 
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b) com abstenção de opinião. 
c) adversa com parágrafo de descontinuidade. 
d) sem ressalva com parágrafo de ênfase. 
e) de incerteza com parágrafo de descontinuidade. 
 
 
51. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com a NBC 
TA 610 – Utilização do Trabalho de Auditoria Interna, aprovado pela Resolução 
1229/09, o auditor, se após a data do seu relatório, mas antes da data dedivulgação das demonstrações contábeis, tomar conhecimento de fato que, se 
fosse do seu conhecimento na data do relatório, poderia ter levado a sua 
alteração, deve: 
 
(A) manter o relatório sem qualquer alteração e comunicar o fato a 
administração para que, a seu critério, adote as medidas corretivas 
necessárias. 
(B) revisar as providências tomadas pela administração divulgando-as no 
âmbito interno da empresa juntamente com o seu relatório para que todos 
sejam informados da situação. 
(C) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso 
afirmativo, indagar como a administração pretende tratar do assunto nas 
demonstrações contábeis. 
(D) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das 
alterações, ainda que a administração não altere as demonstrações contábeis. 
(E) deixar de executar qualquer procedimento de auditoria em relação às 
demonstrações contábeis após a data do seu relatório, mesmo que tome 
conhecimento de eventos subsequentes. 
 
 
52. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com a NBC 
TA 620, aprovada pela Resolução CFC nº 1230/09, que trata do uso do 
trabalho de especialistas, o auditor não deve assumir o seguinte procedimento: 
 
(A) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do trabalho do especialista 
para fins da auditoria, devendo para tanto obter entendimento na área de 
especialização. 
(B) estabelecer acordo, por escrito, com o especialista por ele contratado, 
quando apropriado, sobre a natureza, o alcance e os objetivos do seu trabalho. 
(C) avaliar a adequação do trabalho do especialista, incluindo a relevância e a 
razoabilidade das suas constatações ou conclusões e a consistência com outras 
evidências de auditoria. 
(D) avaliar se o especialista possui competência, habilidades e objetividade 
necessárias na área de contabilidade e auditoria, condição indispensável para 
sua contratação. 
(E) determinar a necessidade de utilizar o trabalho do especialista para obter 
evidências de auditoria apropriada e suficiente, em área que não seja 
contabilidade e auditoria. 
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53. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) A norma brasileira 
de contabilidade relativa à auditoria interna (NBC T 12) estabelece que a 
atividade da Auditoria Interna deve estar estruturada em procedimentos 
técnicos, objetivos, sistemáticos e disciplinados, com a finalidade de: 
 
(A) avaliar a fidelidade funcional de todos quantos tenham sob sua 
responsabilidade a guarda e gerenciamento de bens, créditos e valores da 
empresa, seguindo as orientações dos órgãos governamentais responsáveis 
pela fiscalização de operações financeiras. 
(B) agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o 
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio 
da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos 
relatórios. 
(C) verificar as conformidade das operações da empresa em relação aos 
manuais de procedimentos externos das agências públicas reguladoras das 
atividades empresariais. 
(D) avaliar a gestão administrativa sob os aspectos da qualidade das ações da 
empresa em relação ao mercado para confirmar a efetividade das praticas 
adotadas. 
(E) resguardar a administração quanto às práticas lesivas adotadas pelas 
empresas concorrentes e denunciar os abusos verificados nos processos da 
gestão. 
 
 
54. (FCC / TRT-MG / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) Quando uma auditoria é realizada com o objetivo de verificar se os 
normativos, legais ou regimentais, foram respeitados pelos atos praticados por 
um gestor público, o que se procura avaliar é o aspecto da 
 
(A) impessoalidade. 
(B) economicidade. 
(C) publicidade. 
(D) legitimidade. 
(E) legalidade. 
 
 
55. (FCC / TRT-MG / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) A forma de auditoria que é coordenada pelo Sistema de Controle 
Interno do Poder Executivo Federal, com o auxílio de órgãos/instituições 
públicas ou privadas, é denominada de auditoria 
(A) simplificada. 
(B) compartilhada. 
(C) indireta. 
(D) direta. 
(E) terceirizada. 
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56. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) Assinale a alternativa 
que apresente o objetivo específico da auditoria do resultado: 
 
(A) comprovar se compras de mercadoria estão de acordo com os objetivos da 
empresa. 
(B) confirmar se os pagamentos realizados foram conciliados. 
(C) verificar se as despesas correspondentes às receitas realizadas foram 
apropriadas no período. 
(D) comprovar a correta apropriação das despesas em obediência ao regime 
de caixa. 
(E) conferir a exatidão dos registros contábeis dos estoques de mercadorias. 
 
 
57. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) Assinale a alternativa 
que indique os procedimentos de auditoria aplicáveis à conta Provisão para 
Devedores Duvidosos. 
 
(A) Inspeção documental para exame dos documentos de pagamentos e 
recebimentos e solicitação de informações aos bancos mediante circularização. 
(B) Revisão de cálculos por meio da conferência da exatidão aritmética do 
valor e inspeção para verificação dos documentos que serviram de base para 
fixação dos critérios de cálculo. 
(C) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos para a verificação dos 
valores lançados nos investimentos. 
(D) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos no caso de depreciação e 
amortização acumulada. 
(E) Revisão de cálculos e investigação e confirmação das operações por meio 
de circularização de informações financeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito: 
 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E A B C E A D B B E 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
D E E B C A D B B E 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
B E E D E Certo A B B A 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
Certo D C D B C B A C A 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
Errado Errado Certo Errado D C D A A D 
51 52 53 54 55 56 57 
C D B E B C B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões Comentadas 
 
 
1. (ESAF – SEFIN/NATAL – Auditor de Tributos Municipais- 
2008/Adaptada) No processo de auditoria independente, deve-se 
 
a) garantir a viabilidade futura da entidade. 
b) dividir a responsabilidade entre a equipe técnica e o auditor. 
c) abolir o uso de práticas consagradas pela Profissão Contábil. 
d) certificar a continuidade da empresa pelos próximos 5 anos. 
e) emitir opinião sobre as demonstrações contábeis com assinatura de 
contador devidamente registrado. 
 
Resolução: 
 
Item A: errado 
 
O auditor independente emite uma opinião para determinar se as 
demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 
Contudo, essa opinião não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da 
entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os 
negócios da entidade.As bancas geralmente fazem desse ponto uma “pegadinha” clássica. Portanto, 
um item que afirme que a auditoria atesta a eficácia ou eficiência da 
administração ou que representa uma garantia da viabilidade futura da 
empresa está errado. 
 
Item B: errado 
As normas convergidas dispõem que cabe ao sócio encarregado do trabalho 
(auditor) assumir a responsabilidade pela direção, supervisão e execução do 
trabalho de auditoria de acordo com as normas técnicas e exigências legais e 
regulatórias aplicáveis. 
 
Item C: errado 
 
O auditor também pode utilizar práticas profissionais formais ou informais para 
embasar sua opinião. Desta forma, o auditor pode vir a utilizar-se de normas 
que não foram emanadas pelos seus próprios órgãos de classe, como por 
exemplo, a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, o Banco Central do Brasil – 
Bacen, a SUSEP e outros. 
 
Item D: errado 
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A continuidade normal das atividades da entidade deve merecer especial 
atenção do auditor no planejamento dos seus trabalhos, ao analisar os riscos 
de auditoria, e deve ser complementada quando da execução de seus exames. 
 
De acordo com as novas regras de auditoria, a responsabilidade do auditor é 
obter evidência de auditoria suficiente sobre a adequação do uso, pela 
administração, do pressuposto de continuidade operacional na elaboração e 
apresentação das demonstrações contábeis e expressar uma conclusão sobre 
se existe incerteza significativa sobre a capacidade dessa continuidade. 
 
Mesmo as normas revogadas não falavam em certificação, elas dispunham que 
a evidência de normalidade pelo prazo de um ano após a data das 
Demonstrações Contábeis é suficiente para a caracterização da continuidade 
operacional da entidade. Atenção, as normas falam em evidência de 
normalidade, nunca em garantia da continuidade operacional da entidade 
auditada. 
 
Item E: certo 
 
Segundo as normas em vigor a partir de 1º/01/2010, o objetivo da auditoria é 
aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos 
usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor 
sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
 
Segundo a Resolução CFC nº 821/97, o auditor independente deve ser um 
contador. Assim, não é todo contabilista, na sua acepção genérica, que pode 
assinar um relatório de auditoria, mas, apenas aqueles enquadrados na 
categoria de contador. 
 
 
2. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) No que diz respeito à finalidade da auditoria, a NBC TA 200, publicada 
no final do ano de 2009, com eficácia para os exercícios iniciados a partir de 
01/01/10, explicita que 
 
(A) o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações 
contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de 
uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(B) as fraudes e erros, diferentemente do que acontecia até 2009, a partir de 
2010 precisam ser comunicadas aos órgãos fiscalizadores. 
(C) a auditoria de demonstrações contábeis passa a ter como finalidade 
precípua a descoberta de fraudes. 
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(D) a auditoria de demonstrações pode ser executada em conjunto com 
serviços de consultoria, desde que essa informação seja divulgada e haja 
comunicação à Comissão de Valores Mobiliários – CVM. 
(E) o controle interno não é mais significativo para o auditor, uma vez que, 
com a revogação da Resolução que tratava da amostragem, a partir de 2010 o 
auditor deve validar 100% dos registros da entidade auditada. 
 
Resolução: 
 
Item A: certo 
 
Esse é o objetivo da auditoria independente de acordo com a NBC TA 200. 
 
Item B: errado 
 
Existem situações em que o auditor deve informar as autoridades reguladoras 
sobre fraude e erro, isso não mudou em relação às normas antigas. 
 
Item C: errado 
 
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. O auditor 
não é responsável pela prevenção ou detecção de erros e fraudes. 
 
Item D: errado 
 
Segundo o item 60 da NBC PA 02, a prestação de serviços de consultoria pode 
causar a perda da independência. 
 
Item E: errado 
 
Isso também não mudou, o auditor deve avaliar o controle interno da auditada 
para determinar a época, natureza e extensão dos procedimentos de auditoria, 
além disso, a amostragem continua sendo utilizada, normatizada pela NBC TA 
530. 
 
 
3. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) Estrutura de relatório financeiro aplicável, nos termos da NBC TA 200, é 
a estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e, quando 
apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das 
demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e 
do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou 
regulamento. 
 
É utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige 
conformidade com as exigências dessa estrutura e 
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(A) prevê o mesmo modelo de demonstrações contábeis para qualquer tipo de 
entidade, com vistas à harmonização de normas contábeis. 
(B) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a apresentação 
adequada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que a 
administração forneça divulgações além das especificamente exigidas pela 
estrutura. 
(C) prevê que caberá ao auditor fornecer os modelos adequados de relatórios a 
serem utilizados pela entidade, a partir de 2010. 
(D) reconhece explicitamente que a administração não se desvie de uma 
exigência da estrutura para conseguir uma apresentação adequada das 
demonstrações contábeis. 
(E) reconhece que o auditor deve manter seu planejamento inicial constante 
até o final dos trabalhos. 
 
Resolução: 
 
Item A: errado 
 
A estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatórios 
financeiros adotada pela administração que é considerada aceitável em vista 
da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que 
seja exigida por lei ou regulamento. Ou seja, não existe um modelo único. 
 
Item B: certo, Item D: errado 
 
Segundo a NBC TA 200 a expressão “estrutura de apresentação adequada” é 
utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige 
conformidade com as exigências dessa estrutura e: 
 
(i) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a 
apresentação adequada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que 
a administração forneça divulgações além das especificamente exigidas pela 
estrutura; ou (item B - certo) 
 
(ii) reconhece explicitamente que pode ser necessário que a administração 
se desvie de uma exigência da estrutura para conseguir a apresentação 
adequada das demonstrações contábeis. Espera-se que tais desvios sejam 
necessários apenas em circunstâncias extremamente raras. (item D - errado) 
 
Item C: errado 
 
Como se depreende do item A, não cabe ao auditorfornecer modelos 
adequados de relatório financeiro aplicável. 
 
Item E: errado 
 
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O planejamento de auditoria não é estático, ele deve ser atualizado sempre 
que necessário no decorrer da auditoria. 
 
 
4. (FUNRIO – Suframa - Auditor – 2009) - adaptada - Uma característica 
do Auditor Interno é 
 
A) não possuir vínculo empregatício com a organização. 
B) executar apenas Auditoria Contábil. 
C) executar Auditoria Contábil e Operacional. 
D) realizar menor volume de testes. 
E) emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
 
Resolução: 
 
Item A: errado 
 
É o contrário, o auditor interno, geralmente, possui vínculo empregatício com a 
empresa auditada. 
 
Item B: errado 
 
O auditor interno executa auditorias de caráter contábil e operacional. 
 
Item C: certo 
 
É exatamente o que falamos no item anterior. 
 
Item D: errado 
 
O auditor interno realiza um maior volume de testes, quando comparado 
ao auditor independente. 
 
Item E: errado 
 
Quem emite uma opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis é o 
auditor externo. 
 
 
5. (FCC / Pref. São Paulo / Especialista em Administração, Orçamento 
e Finanças Públicas: Ciências Contábeis / 2010) Em um relatório de 
Auditoria Interna, NÃO devem ser abordados aspectos referentes a 
 
(A) objetivo e extensão dos trabalhos. 
(B) principais procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão. 
(C) eventuais limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria. 
(D) descrição dos fatos constatados e as evidências encontradas. 
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(E) opinião modificada adversa, com abstenção ou com ressalva do auditor. 
 
Resolução: 
 
Itens A a D: errados 
 
O objetivo e a extensão dos trabalhos de auditoria, os principais 
procedimentos de auditoria aplicados e sua extensão, as eventuais limitações 
ao alcance dos procedimentos de auditoria e a descrição dos fatos constatados 
e as evidências encontradas, são aspectos que devem ser abordados no 
relatório de auditoria interna. 
 
Item E: certo 
 
A auditoria interna funciona como um órgão de assessoramento da 
administração e seu objetivo é auxiliar o desempenho das funções e 
responsabilidades da administração, fornecendo-lhe análises, apreciações, e 
recomendações. Não cabe ao auditor interno, e sim ao independente, emitir 
opinião modificada adversa, com abstenção ou com ressalva sobre as 
demonstrações contábeis. 
 
 
6. (FCC / TRT-MG / Técnico Judiciário - Área Administrativa 
Especialidade Contabilidade / 2009) O Princípio da Oportunidade refere-se 
a duas características para o registro do patrimônio e das suas mutações. São 
elas: 
 
(A) tempestividade e integridade. 
(B) confiabilidade e objetividade. 
(C) competência e prudência. 
(D) relevância e confiabilidade. 
(E) materialidade e consistência. 
 
Resolução: 
 
Conforme a Resolução CFC nº 750/93 (redação dada pela Resolução CFC nº 
1.282/10), o Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e 
apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações 
íntegras e tempestivas. Gabarito letra A.
 
7. (FCC / Pref. São Paulo / Especialista em Administração, Orçamento 
e Finanças Públicas: Ciências Contábeis / 2010) Numa auditoria contábil, 
para a correta aplicação do Princípio da Competência, pelo efeito de se 
relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à 
formação do resultado, constituindo dado importante para aferir a capacidade 
futura de geração de resultado, é indispensável a observância do Princípio da 
 
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(A) Entidade. 
(B) Prudência. 
(C) Oportunidade. 
(D) Continuidade. 
(E) Atualização monetária. 
 
Resolução: 
 
A redação anterior do artigo 5º, §2º, da Resolução CFC nº 750/93, antes das 
alterações efetuados pela Resolução CFC nº 1.282/10, dispunha que a 
observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação 
do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à 
quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de 
constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de 
resultado. 
 
Tal artigo foi alterado pela Resolução CFC nº 1.282/10, não fazendo mais 
menção expressa à relação entre os princípios da continuidade e competência. 
 
Portanto, atenção as alterações efetuadas pela Resolução CFC nº 1.282/10, 
com certeza, serão objeto de questões nos próximos concursos. 
 
Com base na redação antiga o gabarito é a letra D. 
 
 
8. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) A NBC TA 200 
enumera os princípios éticos profissionais a serem seguidos por um auditor. 
 
Assinale a alternativa que apresenta um desses princípios. 
 
(A) Integridade. 
(B) Formalidade. 
(C) Competência. 
(D) Confidencialidade. 
(E) Comportamento profissional. 
 
Resolução: 
 
Os princípios éticos a serem seguidos pelo auditor independente são a 
integridade (letra A), a objetividade, a competência e o zelo profissional (letra 
C), a confidencialidade (letra D) e comportamento ou conduta profissional 
(letra E). Portanto, a formalidade não é um princípio ético profissional, o 
gabarito é a letra B. 
 
 
9. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o 
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auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão 
implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que 
trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os 
princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos 
auditores e encontram-se listados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o. 
 
(A) integridade 
(B) subjetividade 
(C) competência e zelo profissional 
(D) confidencialidade 
(E) comportamento (ou conduta) profissional 
 
Resolução: 
 
Questão idêntica à anterior, como vimos a única alternativa que não 
representa um princípio fundamental de ética profissional é a letra B, pelo 
contrário, o trabalho do auditor deve se basear todo em critérios objetivos. A 
objetividade é um princípio a ser seguido. 
 
 
10. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da 
auditoria. A característica que distingue o julgamento profissional esperado do 
auditor é que esse julgamento seja exercido por auditor, cujo treinamento, 
conhecimento e experiência tenham ajudado no desenvolvimento das 
competências necessárias para estabelecer julgamentos razoáveis. Isso porque 
a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de 
auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não 
podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes 
para os fatos e circunstâncias. Cumpre destacar que ele não deve ser usado 
como justificativa para decisões que, de outra forma, não são sustentados 
pelos fatos e circunstâncias do trabalho nem por evidênciade auditoria 
apropriada e suficiente. 
 
O julgamento profissional NÃO é necessário, em particular, nas decisões sobre 
 
(A) materialidade e risco de auditoria. 
(B) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados 
para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de 
evidências de auditoria. 
(C) avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo 
mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, 
com isso, os objetivos gerais do auditor. 
(D) avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de 
relatório financeiro aplicável da entidade. 
(E) extração de conclusões não baseadas nas evidências de auditoria obtidas. 
 
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Resolução: 
 
A resposta desta questão está no próprio enunciado. Veja que o auditor não 
pode utilizar o julgamento profissional, ou seja, seus conhecimentos, sua 
experiência etc., para justificar decisões não sustentadas por fatos e 
circunstâncias do trabalho, nem por evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. Gabarito, letra E. 
 
 
11. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) Em relação à 
supervisão e ao controle de qualidade da auditoria independente, considere: 
 
I. O auditor independente deve evitar o rodízio do pessoal responsável pela 
execução dos serviços na entidade auditada, uma vez que a permanência do 
pessoal gera ganhos no trabalho a ser executado devido à experiência 
acumulada pela equipe. 
II. Os auditores independentes − empresas ou profissionais autônomos − 
devem implantar e manter regras e procedimentos de supervisão e controle 
interno de qualidade, que garantam a qualidade dos serviços executados. 
III. As regras e os procedimentos devem ser colocados à disposição do 
Conselho Federal de Contabilidade para fins de acompanhamento e 
fiscalização, bem como dos organismos reguladores de atividades do mercado, 
com vistas ao seu conhecimento e acompanhamento, e dos próprios clientes, 
como afirmação de transparência. 
IV. Para os clientes que envolvam maiores riscos, o auditor deve indicar 
apenas um responsável técnico quando da aceitação ou da retenção dos 
mesmos, da revisão do planejamento, da discussão dos assuntos críticos 
durante a fase de execução dos trabalhos e quando do seu encerramento. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I e IV. 
(B) III e IV. 
(C) I e II. 
(D) II e III. 
(E) I e III. 
 
Resolução: 
 
 
Item I – quando o auditor independente utiliza o mesmo pessoal por um longo 
período de tempo em uma mesma entidade pode surgir a ameaça de 
familiaridade, que pode prejudicar a independência, portanto, o rodízio de 
pessoal deve ser feito periodicamente. Item errado. 
 
Item II – perfeito, o auditor e as firmas de auditoria devem estabelecer e 
manter um sistema de controle de qualidade do trabalho realizado a fim de 
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obter segurança razoável de que todas as normas técnicas, bem como as 
exigências regulatórias e legais estão sendo cumpridas; e de que os relatórios 
sobre as demonstrações contábeis estão corretos e apropriados. 
 
Item III – a NBC T 11, item 11.8.1.4, trazia expressamente essa previsão, que 
não foi reproduzida pelas novas normas. De acordo com as normas revogadas 
o item está correto. 
 
Item IV – o item 11.8.4.1, ora revogado, previa que para os clientes que 
envolvam maiores riscos, o auditor deve indicar mais de um responsável 
técnico. Essa previsão não aparece expressamente nas novas normas, mas 
parece ser bem lógica. De acordo com as normas revogadas o item está 
errado, pois afirma que o auditor deve indicar só um responsável. 
 
Portanto, gabarito letra D. 
 
 
12. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com a 
norma relativa ao controle de qualidade da auditoria das demonstrações 
contábeis, o revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma 
avaliação objetiva dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho e as 
conclusões atingidas ao elaborar o relatório. 
 
Essa avaliação deve envolver: 
 
(A) a discussão de todos os assuntos com o sócio encarregado do trabalho. 
(B) a revisão do plano de contas e dos sistemas contábeis e financeiros, bem 
como do relatório proposto. 
(C) a revisão da documentação preparada pela auditoria relativa a todos os 
exames relevantes feitos pela equipe de trabalho. 
(D) a avaliação do planejamento da auditoria, o relatório preliminar e a 
consideração se o relatório é apropriado. 
(E) a revisão da documentação selecionada pela auditoria relativa aos 
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões 
obtidas. 
 
Resolução: 
 
Segundo o item 35, na NBC PA 01, a firma deve estabelecer políticas e 
procedimentos que requeiram, para determinados trabalhos, a revisão de 
controle de qualidade do trabalho que forneça uma avaliação objetiva dos 
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e as conclusões 
obtidas para elaboração do relatório de auditoria ou de outros relatórios. 
 
Veja que uma revisão deve se ater somente aos aspectos mais importantes, 
pois levando em consideração a eficiência e a eficácia da auditoria, não seria 
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viável uma revisão de todo o trabalho, ou mesmo, de aspectos secundários, 
sem importância para as conclusões obtidas. 
 
Gabarito, letra E. 
 
 
13. (ESAF/AFTE/Sefaz-RN/2004-5) A responsabilidade primária na 
prevenção e identificação de fraude e erros da entidade é: 
 
a) da auditoria independente da entidade. 
b) do contador da entidade. 
c) da consultoria contábil da entidade. 
d) do advogado da entidade. 
e) da administração da entidade. 
 
Resolução: 
 
Segundo a NBC TA 240, a principal responsabilidade pela prevenção e 
detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua 
administração. Portanto, o gabarito da questão é a letra E. 
 
 
14. (FCC / TRE-AL / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) Com base nas Normas de auditoria independente das demonstrações 
contábeis, é correto afirmar: 
 
(A) A carta de responsabilidade da Administração deve ser emitida com a 
mesma data das demonstrações contábeis a que ela se refere. 
(B) A evidência de normalidade pelo prazo de um ano após a data das 
demonstrações contábeis é suficiente para a caracterização da continuidade 
normal das atividades da entidade. 
(C) Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva da Empresa 
contratante da auditoria, que é responsável por sua guarda e sigilo. 
(D) Ao detectar erros relevantes ou fraudes no decorrer dos seus trabalhos, 
fica facultado ao auditor comunicá-los ou não à administração da entidade. 
(E) Considera-se fraude o ato não intencional resultante de omissão, 
desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e 
demonstrações contábeis. 
 
Resolução: 
 
Item A: errado 
 
Segundo as normas revogadas (NBC T 11) a carta de responsabilidade da 
administração deveria ser emitida na mesma data do parecer do auditor 
independente. 
 
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Segundo as normas novas (NBC TA 580), a data das representações formais 
(antiga carta de responsabilidade da administração) deve ser tão próxima 
quanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as 
demonstrações contábeis. 
 
Portanto, o item está errado. 
 
Item B: certo 
 
Na ausência de informações em contrário, a preparação das demonstrações 
contábeis presume a continuidade da entidade em regime operacional por um 
período previsível não menor do que 12(doze) meses, a partir da data das 
demonstrações contábeis. 
 
Item C: errado 
 
Os papéis de trabalho são de propriedade do auditor, que é responsável por 
sua guarda e sigilo. 
 
Item D: errado 
 
O objetivo principal da auditoria das demonstrações contábeis não é encontrar 
erros ou fraudes na empresa, contudo, caso o auditor encontre fraudes e 
erros ele deve comunicá-los à administração. 
 
Item E: errado 
 
Fraude é ato intencional. 
 
15. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) Em relação a 
fraudes e erros, é correto afirmar: 
 
(A) Um exemplo de estrutura adequada de organização da entidade visando a 
prevenir fraudes e erros é a existência de uma alta rotatividade do pessoal-
chave das áreas financeira, contábil e de auditoria interna. 
(B) Caso se descubra posteriormente que, durante o período coberto pelo 
parecer do auditor, exista distorção relevante não refletida ou não corrigida 
nas demonstrações contábeis, resultante de fraude e/ou erro, este fato indica 
cabalmente que o auditor não cumpriu as Normas de Auditoria Independente 
das Demonstrações Contábeis. 
(C) Ao detectar fraudes e erros, o auditor tem a obrigação de comunicá-los à 
administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os 
possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas. 
(D) Fraude refere-se a ato não intencional de omissão ou manipulação de 
transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. 
(E) O auditor pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros 
pela direção da entidade auditada. 
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Resolução: 
 
Item A: errado 
 
Ao contrário, a alta rotatividade de pessoal chave nas áreas em questão facilita 
a ocorrência de erros e fraudes. 
 
Item B: errado 
 
O auditor não é responsável pela prevenção ou detecção de erros e fraudes. É 
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, 
como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou 
erro. 
 
Mesmo em uma auditoria devidamente planejada e realizada de acordo com as 
normas cabíveis, devido às limitações inerentes ao trabalho de auditoria, há 
um risco inevitável de que erros e fraudes não sejam detectados. 
 
Item C: certo 
 
Vamos relembrar o quadro da aula 01, segundo as novas normas de auditoria: 
 
O auditor deve 
comunicar a (aos)... 
Nos casos em que... 
Administração encontrar fraudes, mesmo que irrelevantes; 
Responsáveis pela 
governança 
houver participação da administração nas fraudes; 
houver participação de funcionários chaves de organização 
(principalmente responsáveis pelo controle interno) nas 
fraudes; 
encontrar fraudes relevantes; 
encontrar fraudes irrelevantes (opcional); 
Órgãos reguladores e de 
controle (terceiros) 
existam exigências legais. 
 
Item D: errado 
 
Fraude é ato intencional. 
 
Item E: errado 
 
O auditor não é responsável pela prevenção ou detecção de erros e fraudes.
 
 
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16. (FCC / Pref. São Paulo / Especialista em Administração, Orçamento 
e Finanças Públicas: Ciências Contábeis / 2010) Um ato não intencional 
na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em 
incorreções deles, pode ser uma 
 
(A) aplicação incorreta das normas contábeis. 
(B) apropriação indébita de ativos. 
(C) supressão ou omissão de transações nos registros contábeis. 
(D) registro de transações sem comprovação. 
(E) alteração de documentos, modificando os registros de resultados. 
 
Resolução: 
 
O termo erro refere-se a ato não-intencional na elaboração de registros e 
demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles, consistente em: 
erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis; 
aplicação incorreta das normas contábeis; e interpretação errada das variações 
patrimoniais. 
 
Portanto, o gabarito é a letra A. As demais letras referem-se à fraude. 
 
 
17. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) Com relação à 
conformidade com leis e regulamentos, de acordo com a norma de auditoria 
(NBC TA 250) aprovada pela Resolução CFC n.º 1208/09, é correto afirmar 
que: 
 
(A) o auditor tem a obrigação de assegurar que as operações da entidade 
sejam conduzidas em conformidade com as disposições de leis e regulamentos. 
(B) o auditor tem a responsabilidade pela prevenção e pela conformidade das 
operações com todas as leis e regulamentos para auxiliar a administração na 
detecção de fraudes. 
(C) a administração é responsável pela segurança e que as demonstrações 
contábeis, consideradas como um todo, são passiveis de distorção relevante, 
se causada por erro. 
(D) a administração é responsável por assegurar que as operações da entidade 
sejam conduzidas em conformidade com as disposições de leis e regulamentos, 
inclusive os que determinam os valores e divulgações reportadas nas 
demonstrações contábeis da entidade. 
(E) a auditoria deve assegurar que não há risco de algumas distorções 
relevantes nas demonstrações contábeis não serem detectadas, apesar de 
executada em conformidade com as normas legais. 
 
Resolução: 
 
Itens A e B: errados 
 
E l z a S i l v a , C P F : 1 9 0 5 7 4 7 4 4 6 8
Auditoria Regular – Teoria e Exercícios 
Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff 
Aula 09 
 
Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 36
É bem intuitivo que não é responsabilidade do auditor assegurar que a 
empresa cumpra com as leis e regulamentos. 
 
Item C: errado 
 
O auditor é responsável pela obtenção de segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis, consideradas como um todo, estão livres de 
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro 
 
Item D: certo 
 
Cabe à administração da entidade a responsabilidade por assegurar o 
cumprimento das leis e regulamentos. 
 
Item E: errado 
 
O auditor é responsável pela obtenção de segurança razoável de que as 
demonstrações contábeis, consideradas como um todo, estão livres de 
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro 
 
 
18. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) A NBC TA 240 explicita que muitas vezes as informações contábeis 
fraudulentas envolvem a burla pela administração de controles que 
aparentemente estão funcionando com eficácia. A administração pode 
perpetrar fraude burlando controles por meio de técnicas como as indicadas 
nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a. 
 
(A) registrar lançamentos fictícios no livro diário, em especial no final do 
período contábil, de forma a manipular resultados operacionais ou alcançar 
outros objetivos 
(B) ajustar devidamente as premissas e os julgamentos utilizados para estimar 
saldos contábeis 
(C) omitir, antecipar ou atrasar o reconhecimento, nas demonstrações 
contábeis, de eventos e operações que tenham ocorrido durante o período das 
demonstrações contábeis que estão sendo

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