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Aula 00 (1) Direito Tributário

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DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS P/ A RECEITA FEDERAL 
PROFESSOR: EDVALDO NILO 
1
Prof. Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 
PROFESSOR EDVALDO NILO
DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS PARA A RECEITA 
FEDERAL
 
Olá, prezado (a) amigo (a) concursando (a)! 
Bem-vindo (a) à aula demonstrativa do nosso maior Curso 
“Direito Tributário em Exercícios para a Receita Federal”. 
Meu nome é EDVALDO NILO. 
Sou Procurador do Distrito Federal, Advogado militante nas 
áreas de direitos autoral e direito tributário, Professor de Direito 
Tributário em cursos preparatórios para concursos públicos, 
Doutorando em Direito Constitucional pela Universidade de Buenos 
Aires (UBA), Mestre em Direito Constitucional pelo Instituto 
Brasiliense de Direito Público (IDP), Sócio-administrador do escritório 
Edvaldo Nilo Advogados Associados (OAB/DF 1.703), tendo sido 
aprovado em diversos concursos e seleções públicas, a saber: 
• Procurador do Distrito Federal (ESAF); 
• Procurador do Município de Recife (FCC); 
• Ministério Público de Contas do Mato Grosso (FMP/RS); 
• Procurador do Município de Belo Horizonte 
(FUNDEP/UFMG); 
• Técnico de Nível Superior do Ministério da Saúde 
(CESPE/UNB); 
• Técnico de Nível Superior do Ministério das Comunicações 
(CESPE/UNB); 
• Técnico de Nível Superior do Ministério do Turismo 
(ESAF); 
• Professor Substituto de Ética Geral e Profissional da 
Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia 
(UFBA); 
• Professor de Direito Tributário do Centro Universitário da 
Bahia (CUB/FIB); 
• Mestrado Acadêmico em Direito Constitucional pelo IDP; 
• Doutorado em Direito pela Universidade de Brasília 
(UNB); 
• Doutorado em Direito Constitucional pela UBA. 
 
Possuo também quatro pós-graduações e um curso de extensão 
na área do Direito: Especialização em Direito Tributário pelo Instituto 
DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS P/ A RECEITA FEDERAL 
PROFESSOR: EDVALDO NILO 
2
Prof. Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 
Brasileiro de Estudos Tributários (IBET); Especialização em Direito 
Tributário pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Especialização 
em Planejamento Tributário pela Faculdade de Tecnologia Empresarial 
(FTE); Curso de Extensão Universitária em Prática Processual 
Tributária pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). 
Sou autor também de três livros de “Direito Tributário”, pela 
editora Juspodivm, 2012, voltados especialmente para concursos 
públicos. 
 
Nesse rumo, no que diz respeito à apresentação do nosso 
curso, vamos trabalhar com base no programa completo da matéria 
Direito Tributário para a Receita Federal. 
 
Vamos comentar mais de 1200 questões objetivas, 
sobretudo da ESAF, o que equivale a 6000 enunciados, 
incluindo todas as provas da ESAF dos últimos dez anos. 
Sem sombra de dúvidas, é o maior acervo de questões 
comentadas de Direito Tributário até hoje existente (ESAF, 
CESPE, FCC e FGV) o que é fundamental para aqueles se 
preparam para provas ESAF. 
O curso aqui será necessariamente para “arrombar” as bancas: 
“fogo na navalha”. Logo, o aluno não perderá mais de 30 minutos 
com comentários desnecessários e de poucas questões. 
Nesse rumo, por exemplo, o nosso curso inclui todas as 
questões do ISS/RJ, SUSEP, APO/União, AFRFB, ATRFB, SEFAZ/SP, 
Ministério da Fazenda, dentre outras provas mais recentes da ESAF. 
Além disso, o aluno encontrará a jurisprudência mais atualizada 
também em questões do CESPE, da FCC e da FGV. 
Ou seja, o curso é especialmente voltado para a Receita 
Federal. Porém, abrange qualquer candidato que esteja se 
preparando para outra banca. 
Assim sendo, além do fórum de dúvidas, o atual curso está 
atualizado, reformado e revisado. 
DIREITO TRIBUTÁRIO EM EXERCÍCIOS P/ A RECEITA FEDERAL 
PROFESSOR: EDVALDO NILO 
3
Prof. Edvaldo Nilo www.pontodosconcursos.com.br 
Com efeito, o curso terá cinco aulas, com o objetivo de ser 
fixado um preço mais em conta para o estudante de concurso 
público. 
Desta forma, será iniciado com a “Aula 1” no dia 30 de março 
2012 e a “Aula 5” será postada no dia 25 de maio de 2012. 
Logo, o nosso curso ocorrerá quinzenalmente e as aulas serão 
realizadas às sextas. 
A seguir, a sequência e os tópicos que serão estudados: 
 
Aula 0 – Competência Tributária. Limitações Constitucionais do 
Poder de Tributar. Imunidades. Princípios Constitucionais Tributários 
(parte 1). 
 
Aula 1 – Competência Tributária. Limitações Constitucionais do 
Poder de Tributar. Imunidades. Princípios Constitucionais Tributários 
(parte 2). Conceito e Classificação dos Tributos. Tributos de 
Competência da União. Imposto sobre a Importação. Imposto sobre a 
Exportação. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. Imposto 
sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Imposto sobre 
Produtos Industrializados. Imposto sobre Operações Financeiras - 
(30/03). 
Aula 2 – Contribuições Sociais. Contribuição para o PIS/PASEP. 
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS. 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Contribuições sociais 
previstas nas alíneas "a", "b" e "c" do parágrafo único do art. 11 da 
Lei n. 8.212, de 24 de julho de 1991, e as instituídas a título de 
substituição. 5.5. Contribuições por lei devidas a terceiros (art.3º, § 
1º, da Lei n. 11.457, de 16 de março de 2007). Contribuições de 
Intervenção no Domínio Econômico. Tributos de Competência dos 
Estados. Tributos de Competência dos Municípios. Simples Nacional - 
(13/04). 
Aula 3 – Obrigação Tributária Principal e Acessória. Fato 
Gerador da Obrigação Tributária. Sujeição Ativa e Passiva. 
Solidariedade. Capacidade Tributária. Domicílio Tributário. 
Responsabilidade Tributária. Conceito. Responsabilidade dos 
Sucessores. Responsabilidade de Terceiros. Responsabilidade por 
Infrações. Crédito Tributário. Conceito. Constituição do Crédito 
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Tributário. Lançamento. Modalidades de Lançamento. Hipóteses de 
alteração do lançamento - (27/04). 
Aula 4 – Legislação Tributária. Constituição Emendas à 
Constituição. Leis Complementares. Leis Ordinárias. Leis Delegadas. 
Medidas Provisórias. Tratados Internacionais. Decretos. Resoluções. 
Decretos Legislativos. Convênios. Normas Complementares. Vigência 
da Legislação Tributária. Aplicação da Legislação Tributária. 
Interpretação e Integração da Legislação Tributária. - (11/05). 
 
Aula 5 – Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário. 
Modalidades. Extinção do Crédito Tributário. Modalidades. Exclusão 
do Crédito Tributário. Modalidades. Pagamento Indevido. Garantias e 
Privilégios do Crédito Tributário. Administração Tributária. 
Fiscalização. Dívida Ativa. Certidões Negativas. - (25/05). 
Com efeito, pretendemos ser direto e claro na explicação. 
Teremos igualmente um importantíssimo fórum de dúvidas, onde 
serão respondidas todas as perguntas a respeito do conteúdo 
ministrado. 
Ao fim de cada aula, será apresentada a lista com os exercícios 
comentados na respectiva aula e os respectivos gabaritos. 
Então, vamos juntos iniciar a jornada rumo à aprovação. 
 
Boa sorte, bons estudos e que Deus abençoe a todos. 
A seguir, uma pequena demonstração do nosso curso. 
AULA DEMONSTRATIVA – 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA. LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS 
DO PODER DE TRIBUTAR. IMUNIDADES. PRINCÍPIOS 
CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS (ESAF)
1. (ATRFB/2010) O art. 154, inciso I, da Constituição 
Federal, outorga à União o que se costuma chamar de 
competência tributária residual, permitindo que institua 
outros impostos que não os previstos no art. 153. Sobre 
estes impostos, é incorreto afirmar que: 
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a) Estados e Municípios não possuem competência tributária 
residual. 
b) Terão de ser, necessariamente, não-cumulativos. 
c) Não poderão ter base de cálculo ou fato gerador próprios 
dos impostos já discriminados na Constituição Federal. 
d) Caso sejam instituídos por meio de medida provisória, 
esta deverá ser convertida em lei até o último dia útil do 
exercício financeiro anterior ao de início de sua cobrança. 
e) Para a instituição de tais impostos, há que se respeitar o 
princípio da anterioridade. 
De início, destaca-se que o enunciado cita o art. 154, I: a 
União poderá instituir mediante lei complementar, impostos não 
previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e 
não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
discriminados nesta Constituição. 
Assim, o candidato deve seguir a linha da literalidade deste 
dispositivo. 
 
Letra (A). Somente a União possui a competência tributária 
residual. Logo, correta. 
Letra (B). O texto constitucional exige que os impostos 
residuais sejam não-cumulativos. Logo, correta. 
Letra (C). O texto constitucional exige que os impostos 
residuais não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
impostos discriminados na Constituição. Portanto, correta. 
Letra (D). Os impostos residuais devem ser instituídos apenas 
por lei complementar. Logo, incorreta. 
Letra (E). Os impostos residuais devem respeitar os princípios 
da anterioridade genérica e da anterioridade nonagesimal. Logo, 
correta. 
2. (AFRFB/2005) Competência tributária é o poder que a 
Constituição Federal atribui a determinado ente político para 
que este institua um tributo, descrevendo-lhe a hipótese de 
incidência, o sujeito ativo, o sujeito passivo, a base de 
cálculo e a alíquota. 
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Sobre a competência tributária, avalie o asserto das 
afirmações adiante e marque com (V) as verdadeiras e com 
(F) as falsas; em seguida, marque a opção correta. 
( ) A competência tributária é indelegável, salvo atribuição 
das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de 
executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em 
matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de 
direito público a outra. 
( ) O não-exercício da competência tributária por 
determinada pessoa política autoriza a União a exercitar tal 
competência, com base no princípio da isonomia. 
( ) A pessoa política que detém a competência tributária 
para instituir o imposto também é competente para 
aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo conceder isenções, 
observados os limites constitucionais e legais. 
a) F, V, F. 
b) F, F, V. 
c) F, V, V. 
d) V, F, V. 
e) V, V, V. 
O primeiro item é verdadeiro, porque a competência tributária é 
indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar 
tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões 
administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa 
jurídica de direito público a outra, conforme dispõe expressamente o 
art. 7°, caput, do CTN. 
O segundo item é falso, porque o não-exercício da competência 
tributária por determinada pessoa política não autoriza a União a 
exercitar tal competência, com base no princípio da isonomia. O CTN 
dispõe expressamente no art. 8°, caput, que o não-exercício da 
competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito 
público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. 
O terceiro item é verdadeiro, pois, em princípio, a pessoa 
política que detém a competência tributária para instituir o imposto 
também é competente para aumentá-lo, diminuí-lo ou mesmo 
conceder isenções, observados os limites constitucionais e legais. Por 
exemplo, o Município de Salvador é competente para estabelecer 
isenções referentes ao ISS de sua competência, observadas as 
normas constitucionais (tal como o princípio da igualdade) e as 
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normas estabelecidas nos arts. 175 a 179 do CTN (normas atinentes 
as isenções tributárias). 
Portanto, a resposta é letra “d” (V, F, V). 
3. (PFN/2004) Considerados os temas competência 
tributária e capacidade tributária ativa, marque com V a 
assertiva verdadeira e com F a falsa, assinalando ao final a 
opção correspondente. 
( ) A competência tributária é delegável. 
( ) A capacidade tributária ativa é indelegável. 
( ) A União é quem detém a competência tributária no que 
toca às contribuições sociais para o financiamento da 
Seguridade Social. 
( ) Lei complementar pode delegar a qualquer pessoa 
jurídica de direito público a competência tributária. 
a) V, F, V, V. 
b) F, V, F, V. 
c) F, F, V, F. 
d) V, V, V, F. 
e) F, V, F, F. 
O primeiro e quarto itens são falsos, porque há competência 
tributária é indelegável, conforme o art. 7°, caput, do CTN. 
O segundo item é falso, porque a capacidade tributária ativa é 
delegável. Por outro lado, de forma mais técnica, existem autores 
que afirmam corretamente que a atribuição da capacidade tributária 
dá-se por outorga, por lei. Decerto, a capacidade tributária ativa 
significa a possibilidade de determinada pessoa figurar como sujeito 
ativo (credor) da relação tributária, sendo a pessoa competente para 
exigir o cumprimento da obrigação tributária. Assim, o próprio art. 7° 
dispõe sobre esta possibilidade, quando dispõe que as atribuições de 
fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões 
administrativas em matéria tributária pode ser conferida por uma 
pessoa jurídica de direito público a outra. 
O terceiro item é verdadeiro, pois, segundo o art. 149, da CF, 
em regra, compete exclusivamente à União instituir contribuições 
sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das 
categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua 
atuação nas respectivas áreas. Contudo, registramos que a 
possibilidade dos Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
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instituírem contribuição, cobrada de seus servidores públicos de 
carreira (estatutários), para o custeio, em benefício destes, do regime 
previdenciário, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos 
servidores titulares de cargos efetivos da União, de acordo com o art. 
149, §1°, da CF, que não se aplica aos servidores comissionados ou 
celetistas. 
Portanto, a resposta é letra “c” (F, F, V, F). 
4. (Procurador do DF/2007.1) Assinale a opção correta. 
O Distrito Federal, entidade integrante da República 
Federativa do Brasil, pode instituir: 
a) imposto sobre propriedade territorial rural; imposto sobre 
transmissão causa mortis de quaisquer bens ou direitos, 
contribuição de melhoria e contribuições sociais de 
quaisquer espécies. 
b) impostos extraordinários, taxas e empréstimos 
compulsórios. 
c) imposto sobre doação de quaisquer bens ou direitos; 
taxas pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços 
públicos específicos e divisíveis; contribuições de interesse 
de categorias econômicas. 
d) contribuição para o custeio de sistemas de previdência e 
assistência social de seus servidores; imposto sobre serviços 
de qualquer natureza; taxas, em razão do exercício do 
poder de polícia. 
e) imposto sobre propriedade predial e territorial urbana; 
contribuição de melhoria; contribuições sociais e 
contribuição de intervenção no domínio econômico. 
O Distrito Federal, entidade integrante da República Federativa 
do Brasil,detêm competência estadual e municipal (arts. 147, 149, 
155 e 156, CF). Desta forma, o DF pode instituir: contribuição para o 
custeio de sistemas de previdência e assistência social de seus 
servidores (art. 149, §1°, da CF/88); imposto sobre serviços de 
qualquer natureza (art. 156, III, da CF/88); taxas, em razão do 
exercício do poder de polícia (art. 145, II, da CF/88). 
Vejamos os seguintes quadros para decorar as competências 
tributárias: 
Competência exclusiva ou privativa da União 
(i) Impostos: a) imposto sobre importação de produtos 
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estrangeiros (II) – art. 153, I; b) imposto sobre exportação, para o 
exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE) – art. 153, II; 
c) imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza (IR) – art. 
153, III; d) imposto sobre produtos industrializados (IPI) – art. 153, 
IV; e) imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou 
relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF) – art. 153, V; f) 
imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) – art. 153, VI; g) 
imposto sobre grandes fortunas (IGF) – art. 153, VII. 
(ii) Empréstimos Compulsórios (art. 148): a) empréstimo por 
calamidade ou guerra externa (art. 148, I); b) empréstimo por 
investimento público urgente e de relevância nacional (art. 148, II); 
(iii) Contribuições especiais ou parafiscais: a) contribuições de 
seguridade social (art. 195, art. 239; ADCT, art. 74, 75, 84 e 90); b) 
contribuições sociais (art. 212, § 5º e art. 240); c) contribuições de 
interesse das categorias profissionais ou econômicas, também 
denominadas de corporativas (art. 149); d) contribuições de 
intervenção no domínio econômico (CIDE) – art. 149 e art. 177, § 
4º. 
Competência exclusiva ou privativa dos Estados e do Distrito 
Federal 
(i) Impostos (CF, art. 155): a) impostos sobre transmissão causa 
mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) – art. 155, 
I; b) impostos sobre operações relativas à circulação de mercadorias 
e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação (ICMS) – art. 155, II; c) imposto 
sobre propriedade de veículos automotores (IPVA) – art. 155, III. 
Competência exclusiva ou privativa dos Municípios e do 
Distrito Federal 
(i) Impostos (CF, art. 156): a) imposto sobre propriedade predial 
e territorial urbana (IPTU) art. 156, I; b) impostos sobre transmissão 
inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais 
sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a 
sua aquisição (ITBI) – art. 156, II; c) imposto sobre serviços de 
qualquer natureza (ISS), não compreendidos no ICMS, definidos em 
lei complementar – art. 156, III; 
(ii) Contribuição para o custeio do serviço de iluminação 
pública (COSIP ou CIP) - art. 149-A. 
Competência comum ou concorrente da União, Estados-
membros, DF e Municípios 
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(i) Taxas (art. 145, II): a) taxas de polícia; b) taxas de serviço. 
(ii) Contribuições de Melhoria (art. 145, III. da CF/88) 
(iii) Contribuição previdenciária (art. 149, §1º). 
Portanto, a resposta é a letra “d”. 
5. (ATN/Recife/2003) Avalie as formulações seguintes, 
observadas as disposições pertinentes ao tema 
"competência tributária", constantes do Código Tributário 
Nacional, e, ao final, assinale a opção que corresponde à 
resposta correta. 
I - É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios o cometimento, a pessoas de direito privado, do 
encargo ou da função de arrecadar tributos. 
II - Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em 
parte, a outras pessoas jurídicas de direito público 
pertencem à competência legislativa daquela a que tenham 
sido atribuídos. 
III - A atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar 
tributos, conferida por uma pessoa jurídica de direito público 
a outra, pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato 
unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha 
conferido. 
IV - A atribuição das funções de executar leis, serviços, atos 
ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida 
por uma pessoa jurídica de direito público a outra, 
compreende as garantias e os privilégios processuais que 
competem à pessoa jurídica de direito público que a 
conferir. 
a) Apenas as formulações I, II e III são corretas. 
b) Apenas as formulações II, III e IV são corretas. 
c) Apenas as formulações I, III e IV são corretas. 
d) Apenas as formulações II e IV são corretas. 
e) Todas as formulações são corretas. 
O primeiro item é incorreto, porque é permitido à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o cometimento, a 
pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar 
tributos (art. 7°, §3°, do CTN). 
O segundo item é correto, porque Os tributos cuja receita seja 
distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito 
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público pertencem à competência legislativa daquela a que tenham 
sido atribuídos (parágrafo único, do art. 6°, do CTN). 
O terceiro item é correto, eis que a atribuição das funções de 
arrecadar ou fiscalizar tributos, conferida por uma pessoa jurídica de 
direito público a outra, pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato 
unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido, 
segundo o art. 7°, §2°, do CTN. 
O quarto item é correto, uma vez que a atribuição das funções 
de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em 
matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito 
público a outra, compreende as garantias e os privilégios processuais 
que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir, de 
acordo com o art. 7°, §1°, do CTN. 
Decerto, a resposta é letra “b”. Apenas as formulações II, III e 
IV são corretas. 
6. (ATN/Fortaleza/2003) A respeito do tema competência 
para instituir impostos, é correto afirmar: 
a) aos Estados e ao Distrito Federal compete instituir, entre 
outros impostos que a Constituição Federal lhes atribui, o 
imposto sobre propriedade de veículos automotores e o 
imposto sobre transmissão inter vivos de bens imóveis 
situados em seus territórios. 
b) o imposto sobre serviços de transportes intermunicipais é 
de competência do Município em que se iniciarem as 
prestações dos serviços. 
c) os impostos sobre propriedade predial e territorial urbana 
e sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos 
são de competência dos Municípios. 
d) compete ao Distrito Federal instituir os impostos que 
cabem aos Municípios, sem prejuízo da competência que a 
Constituição Federal lhe assegura para instituir outros 
impostos expressamente indicados. 
e) por força de emenda constitucional promulgada 
recentemente, a competência para instituir o imposto sobre 
propriedade territorial rural foi transferida da União para os 
Estados e o Distrito Federal. 
A letra “a” é incorreta, uma vez que aos Municípios e ao 
Distrito Federal compete instituir, entre outros impostos que a 
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Constituição Federal lhes atribui, o imposto sobre transmissão inter 
vivos de bens imóveis situados em seus territórios (ITBI). 
A letra “b” é incorreta, uma vez que o imposto sobre serviços 
de transportes intermunicipais é de competência dos Estados-
membros e do Distrito Federal. A competência dos Municípiose 
também do DF é para instituir imposto sobre serviços de transportes 
intramunicipais (dentro dos limites do seu próprio território). 
A letra “c” é incorreta, pois o imposto sobre propriedade predial 
e territorial urbana (IPTU) é de competência dos Municípios e do DF, 
mas o imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e 
gasosos foi extinto pela Emenda Constitucional n. 3/93. 
A resposta é letra “d”, uma vez compete ao Distrito Federal 
instituir os impostos que cabem aos Municípios (art. 147 da CF/88), 
sem prejuízo da competência que a Constituição Federal lhe assegura 
para instituir outros impostos expressamente indicados. 
A letra “e” é incorreta, eis que a competência para instituir o 
imposto sobre propriedade territorial rural (ITR) continua a ser da 
União. 
7. (ATE/MS/2001) Em tema de competência legislativa 
sobre matéria de Direito Tributário, é correta a afirmação de 
que: 
a) Os Estados têm competência para legislar 
suplementarmente sobre normas gerais de Direito 
Tributário. 
b) Mesmo na ausência de lei federal sobre normas gerais de 
Direito Tributário, é vedado aos Estados exercer essa 
competência legislativa. 
c) A eficácia de lei estadual sobre normas gerais de Direito 
Tributário fica mantida ante a superveniência de lei federal 
da mesma natureza, mesmo no que lhe for contrário. 
d) No âmbito da competência concorrente para legislar 
sobre Direito Tributário os Estados só podem legislar sobre 
normas gerais. 
e) A legislação tributária dos Estados é aplicada nos 
respectivos Municípios, em virtude de estes não terem 
competência para legislar sobre Direito Tributário. 
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A resposta é letra “a”, porque, em tema de competência 
legislativa sobre matéria de Direito Tributário, é correta a afirmação 
de que os Estados têm competência para legislar suplementarmente 
sobre normas gerais de Direito Tributário, de acordo com o §2°, do 
art. 24, da CF/88. 
A letra “b” é incorreta, uma vez que na ausência de lei federal 
sobre normas gerais de Direito Tributário, não é proibido aos Estados 
exercer a competência legislativa plena, para atender as suas 
particularidades, segundo o §3°, do art. 24, da CF/88. 
As letras “c” e “d” são incorretas, pois, no âmbito da 
competência concorrente, o Estado legisla para tender as suas 
particularidades (§3°, do art. 24, da CF/88) e a superveniência de lei 
federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no 
que lhe for contrário, conforme art. 24, I e §4°, da CF/88. 
A letra “e” é incorreta, eis que a doutrina e a jurisprudência 
dominante entendem que os Municípios possuem competência para 
legislar sobre Direito Tributário, conforme os arts. 30, III c/c 156, I a 
III, da CF/88. Estabelece o art. 30, III, da CF/88: compete aos 
Municípios instituir e arrecadar os tributos de sua competência. 
8. (AFTN/94) A Constituição da República prevê que, 
inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados 
exercerão a competência legislativa plena, para atender a 
suas peculiaridades (art. 24, § 3º). Tendo em vista isto e, 
quando for o caso, o disposto no Código Tributário Nacional, 
é razoável dizer que 
a) o não-exercício, pela União, da competência para legislar 
sobre normas gerais de direito tributário, a defere aos 
Estados, para atender a suas peculiaridades. 
b) o não-exercício da competência para instituir tributos a 
defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a 
que tal competência cabia originalmente. 
c) a competência da União para legislar sobre normas de 
direito tributário exclui a competência suplementar dos 
Estados. 
d) em matéria de direito tributário a competência da União, 
além de legislar sobre seus próprios tributos e sobre normas 
gerais, poderá fazê-lo em relação à competência não 
exercida pelos Estados e Municípios 
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e) faltando norma geral sobre o encargo ou a função de 
arrecadar tributo municipal, o Estado poderá supletivamente 
cometer um e outro a pessoas de direito privado. 
A Constituição da República prevê que, inexistindo lei federal 
sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa 
plena, para atender a suas peculiaridades (art. 24, § 3º). Tendo em 
vista isto e, quando for o caso, o disposto no Código Tributário 
Nacional (CTN), é razoável dizer que o não-exercício, pela União, da 
competência para legislar sobre normas gerais de direito tributário, a 
defere aos Estados, para atender a suas peculiaridades. Portanto, a 
resposta correta é a letra “a”. 
A letra “b” é incorreta, uma vez que o não-exercício da 
competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito 
público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído (art. 
8°, do CTN). É a característica da competência tributária denominada 
de incaducabilidade ou imprescritibilidade ou, ainda, não sujeita a 
decadência, que, significa, em outros termos, a possibilidade da 
pessoa política exercer a competência tributária estabelecida no texto 
constitucional a qualquer tempo. 
A letra “c” é incorreta, uma vez que a competência da União 
para legislar sobre normas de direito tributário não exclui a 
competência suplementar dos Estados, segundo o §2°, do art. 24, da 
CF/88. 
A letra “d” é incorreta, pois, em matéria de direito tributário, a 
competência da União é para legislar sobre seus próprios tributos e 
sobre normas gerais (art. 24, I, da CF/88). Isto é, não pode, por 
exemplo, a União instituir o IPTU de competência dos Municípios. 
Ressalta-se novamente do art. 8° do CTN, dispondo que o não-
exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de 
direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. 
A letra “e” é incorreta, eis que o Estado-membro não pode 
legislar sobre matéria de competência dos Municípios. 
9. (AFTN/96) União, Estados, Municípios e Distrito Federal 
a) podem delegar capacidade para instituir, arrecadar e 
fiscalizar um tributo. 
b) podem delegar capacidade para arrecadar e fiscalizar um 
tributo. 
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c) podem delegar capacidade para instituir e arrecadar um 
tributo. 
d) podem delegar capacidade para instituir e fiscalizar um 
tributo. 
e) não podem delegar capacidade tributária ativa. 
A União, Estados, Municípios e Distrito Federal podem delegar 
capacidade para arrecadar e fiscalizar um tributo (capacidade 
ativa), de acordo com o art. 7°, do CTN. Portanto, a resposta é letra 
“b”. Por outro lado, a competência tributária é indelegável, ou seja, a 
competência para instituir o tributo, 
10. (AFTE/PI/2001/Adaptada) Assinale a opção correta. 
a) A competência tributária consiste na faculdade de que 
dispõem os entes políticos para instituir tributos em relação 
às pessoas submetidas a sua soberania, e a capacidade 
tributária ativa consiste na aptidão atribuída a uma pessoa 
para figurar no pólo ativo de uma relação jurídico-tributária. 
b) A competência tributária é a aptidão para arrecadar 
tributos, obedecidos os requisitos legais, e a capacidade 
tributária ativa é a aptidão para instituí-los, sempre por 
meio de lei. 
c) A competência tributária e a capacidade tributária ativa 
são indelegáveis, ainda que por meio de lei. 
d) A competência tributária é, em determinadas situações, 
delegável, por meio de lei, mas a capacidade tributária ativa 
é indelegável. 
e) A atribuição da capacidade tributária ativa a pessoa 
diferente daquela que dispõe da competência tributária só 
pode ser revogadade comum acordo entre ao titular da 
competência tributária e a pessoa jurídica a quem foi 
delegada a capacidade tributária ativa. 
A resposta é letra “a”, que dispõe sobre as definições 
adequadas de competência tributária e capacidade tributária ativa, a 
saber: “A competência tributária consiste na faculdade de que 
dispõem os entes políticos para instituir tributos em relação às 
pessoas submetidas a sua soberania, e a capacidade tributária 
ativa consiste na aptidão atribuída a uma pessoa para figurar no pólo 
ativo de uma relação jurídico-tributária”. 
A letra “b” é incorreta, uma vez que a competência tributária é 
a aptidão para instituir (criar) e não arrecadar tributos. 
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As letras “c” e “d” são incorretas, uma vez que a competência 
tributária é indelegável, ainda que por meio de lei e a capacidade 
tributária ativa é delegável por meio de lei. Registra-se, todavia, que 
a competência tributária pode ser alterada por meio de emenda a 
Constitucional, desde que tal modificação pelo poder constituinte 
derivada não seja tendente a abolir a autonomia financeira do ente 
federado, o que acarretaria violação a forma federativa de Estado 
(art. 60, §4°, I, da CF/88). 
A letra “e” é incorreta, eis que a atribuição da capacidade 
tributária ativa a pessoa diferente daquela que dispõe da 
competência tributária pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato 
unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido, 
conforme §2°, do art. 7°, do CTN. 
11. (AFPS/2002) Em relação ao tema competência 
tributária, é correto afirmar que: 
a) a Constituição atribui à União competência residual para 
instituir impostos, contribuições para a seguridade social e 
taxas. 
b) a instituição de empréstimos compulsórios requer lei 
complementar da União, dos Estados ou do Distrito Federal, 
conforme competência que a Constituição confere a cada 
um desses entes da Federação. 
c) para instituir impostos com fundamento na competência 
residual, é imprescindível, além da competência tributária, 
veiculação da matéria por lei complementar e observância 
dos princípios constitucionais da não-cumulatividade e da 
identidade plena com outros impostos discriminados na 
Constituição, no que se refere a fato gerador e base de 
cálculo. 
d) somente a União tem competência residual para instituir 
impostos. 
e) os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm 
competência para instituir impostos, taxas, contribuição de 
melhoria e contribuição de intervenção no domínio 
econômico, que a Constituição lhes reserva. 
A resposta certa é letra “d”, conforme o art. 154, I, da CF/88, 
estabelecendo que a União poderá instituir, mediante lei 
complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que 
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sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo 
próprios dos discriminados nesta Constituição. 
Destacamos também que União tem competência residual para 
instituir contribuições para garantir a manutenção ou expansão da 
seguridade social (§4°, do art. 195 da CF/88). Neste caso, a 
contribuição residual ou nova contribuição social (art. 154, I, da 
CF/88) não pode ter base de cálculo ou fato gerador igual à de 
qualquer contribuição social já discriminada na CF/88 (por exemplo, 
COFINS, CSLL etc.), mas pode ter base de cálculo igual ou fato 
gerador semelhante à de imposto já descrito na CF/88(por exemplo, 
IR, IPI, II, IE, IOF etc.), conforme interpretação do STF. 
A letra “a” é incorreta, uma vez que a Constituição não atribui à 
União competência residual para instituir taxas. 
A letra “b” é incorreta, uma vez que os Estados e o Distrito 
Federal não têm competência para a instituição de empréstimos 
compulsórios. 
A letra “c” é incorreta, pois na competência residual da União 
para instituir impostos não deve existir identidade com outros 
impostos discriminados na Constituição, no que se refere a fato 
gerador e base de cálculo, mas sim o contrário. 
A letra “e” é incorreta, eis que os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios não têm competência para instituir contribuição de 
intervenção no domínio econômico. 
12. (Analista/SUSEP/2010) A Constituição Federal, em 
seu art. 154, inciso I, prevê a criação de impostos que não 
os previstos no art. 153 (que enumera aqueles de 
competência da União). Sobre esta competência, 
usualmente denominada na doutrina “competência 
residual”, é incorreto afirmar-se que: 
a) o exercício da competência residual é reservado ao 
legislador ordinário, e não ao constituinte derivado. 
b) consoante entendimento firmado no âmbito do Supremo 
Tribunal Federal, a não-cumulatividade e o não bis-in-idem 
não precisam ser observados quando da criação de um novo 
imposto por meio de emenda constitucional. 
c) a exigência de lei complementar é inafastável e, 
diferentemente do que ocorre para os impostos 
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discriminados, que têm apenas os seus fatos geradores, 
bases de cálculo e contribuintes previstos em lei 
complementar, no caso da instituição de novo imposto pela 
União, no exercício de sua competência residual, exige-se 
que também a alíquota seja prevista em lei complementar. 
d) admite-se, excepcionalmente, a instituição de novos 
impostos, no exercício da competência residual, por meio de 
medida provisória. 
e) a criação de novo imposto, no exercício da competência 
residual, fica sujeita ao princípio da anterioridade. 
Letra (A). O exercício da competência residual é reservado à lei 
complementar, por conseguinte, ao legislador ordinário e não ao 
constituinte derivado. Logo, correta. 
Letra (B). Verifica-se que o examinador requer do candidato o 
conhecimento do entendimento do STF na ADIN 939/DF. Neste caso, 
o STF firmou posicionamento no sentido de que a “técnica da 
competência residual é para o legislador ordinário e não para o 
constituinte derivado e a não cumulatividade e o não bis in 
idem não precisam ser observados quando da criação de um novo 
imposto através de emenda constitucional”. Em síntese, o STF 
entende que as restrições estabelecidas no art. 154, I, da CF, não 
podem ser opostas a emenda a constituição, mas sim ao legislador 
ordinário na criação do imposto por meio da lei complementar. Logo, 
correta. 
Letra (C). O texto constitucional exige lei complementar para os 
impostos residuais e, por conseguinte, fato gerador, bases de cálculo, 
contribuintes e alíquotas previstas em lei complementar, conforme 
entendimento doutrinário amplamente dominante. Portanto, correta. 
Letra (D). Os impostos residuais devem ser instituídos por lei 
complementar. Neste sentido, verifica-se a proibição constitucional da 
edição de medidas provisórias sobre matéria reservada a lei 
complementar (art. 62, §1°, III, CF). Logo, incorreta. 
Letra (E). Os impostos residuais devem respeitar os princípios 
da anterioridade genérica e da anterioridade nonagesimal, pois o art. 
150, §1°, da CF, não excepciona este imposto. Logo, correta. 
13. (ISS/RJ/2010) Compete à União, aos estados e ao 
Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito 
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tributário. Com base nessa afirmativa, julgue os itens a 
seguir: 
I. lei que institui incentivo fiscal para as empresas que 
contratarem apenados e egressos é de natureza tributária, 
sendo, portanto, constitucional lei estadualcom tal 
conteúdo; 
II. lei estadual pode estabelecer alíquotas diferenciadas em 
razão do tipo do veículo, já que os estados-membros estão 
legitimados a editar normas gerais referentes ao IPVA, no 
exercício da competência concorrente prevista no art. 24, § 
3º, da Constituição; 
III. é possível ao estado conceder, mediante lei, isenção de 
tributo de sua competência, visto que está atuando nos 
limites de sua autonomia. 
Estão corretos: 
a) apenas o item I. 
b) apenas os itens I e II. 
c) apenas os itens I e III. 
d) apenas os itens II e III. 
e) todos os itens estão corretos. 
A competência legislativa concorrente é aquela que pode 
ser exercida por mais de uma pessoa política. Portanto, a 
Constituição Federal estabelece, por exemplo, que compete à União, 
aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre 
direito tributário (art. 24, I). 
Deste modo, no âmbito da legislação concorrente no sistema 
jurídico brasileiro, a competência da União limitar-se-á a estabelecer 
normas gerais. 
Assim, a competência da União para legislar sobre normas 
gerais de direito tributário não exclui a competência suplementar
dos Estados e do Distrito Federal, eis que inexistindo lei federal 
(União) sobre normas gerais de direito tributário, os Estados e o 
Distrito Federal exercerão a competência legislativa plena, para 
atender a suas peculiaridades. Por sua vez, a superveniência de lei 
federal sobre normas gerais de direito tributário suspende a eficácia 
da lei estadual, no que lhe for contrário, de acordo com o que está 
estabelecido nos §§1° a 4°, do art. 24, da CF/88. 
Item I. A questão cobra entendimento do STF. Nesse rumo, o 
STF analisando a Lei 8.366/20006, do Estado do Espírito Santo, 
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compreendeu que a citada Lei que institui incentivo fiscal para as 
empresas que contratarem apenados e egressos é matéria de índole 
tributária e não orçamentária (ADI 3.809, Rel. Min. Eros Grau, DJ de 
14-9-2007). Logo, correta. 
Item II. Este item copiou também decisão do STF, que se 
equivocou, segundo a doutrina majoritária, ao afirmar que os 
estados-membros estão legitimados a editar normas gerais referentes 
ao IPVA. Na verdade, a União estabelece normas gerais no exercício 
da competência concorrente e não os estados-membros. Vejamos a 
decisão do STF: “IPVA. Lei estadual. Alíquotas diferenciadas em razão 
do tipo do veículo. Os Estados-membros estão legitimados a editar 
normas gerais referentes ao IPVA, no exercício da competência 
concorrente prevista no art. 24, § 3º, da Constituição do Brasil. Não 
há tributo progressivo quando as alíquotas são diferenciadas segundo 
critérios que não levam em consideração a capacidade contributiva” 
(RE 414.259-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJE de 15-8-
2008). Logo, correta. 
Item III. A pessoa política que detém a competência tributária 
para instituir o tributo também é competente para aumentá-lo, 
diminuí-lo ou mesmo conceder isenções, observados os limites 
constitucionais e legais. Deste modo, é correto afirmar que é possível 
ao estado conceder, mediante lei, isenção de tributo de sua 
competência, visto que está atuando nos limites de sua autonomia. 
Logo, correta. Destaca-se, contudo, que na hipótese do ICMS, a 
competência é exercida mediante a deliberação dos Estados e do 
Distrito Federal, de acordo com os convênios interestaduais do 
ICMS celebrados no âmbito do Conselho Nacional de Política 
Fazendária (CONFAZ). O fundamento legal é o art. 155, §2°, XII, 
“g”, e a Lei Complementar 24/75. 
Assim, todos os itens estão corretos. Logo, deve-se marcar a 
letra “e”. 
14. (ISS/RJ/2010) Sobre a imunidade constitucional 
recíproca, que veda a instituição e a cobrança de impostos 
pelos entes tributantes sobre o patrimônio, a renda ou os 
serviços, uns dos outros, é incorreto afirmar que: 
a) a imunidade tributária recíproca alcança apenas as 
finalidades essenciais da entidade protegida. O 
reconhecimento da imunidade tributária às operações 
financeiras não impede a autoridade fiscal de examinar a 
correção do procedimento adotado pela entidade imune. 
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Constatado desvio de finalidade, a autoridade fiscal tem o 
poder-dever de constituir o crédito tributário e de tomar as 
demais medidas legais cabíveis. 
b) a imunidade tributária recíproca é extensiva às 
autarquias, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos 
serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas 
decorrentes. 
c) a imunidade constitucional recíproca alcança as empresas 
públicas prestadoras de serviço público, bem como as 
empresas públicas que exercem atividade econômica em 
sentido estrito. 
d) a imunidade tributária recíproca diz respeito aos 
impostos, não alcançando as contribuições. 
e) a imunidade tributária recíproca aplica-se às operações 
de importação de bens realizadas por municípios, quando o 
ente público for o importador do bem (identidade entre o 
‘contribuinte de direito’ e o ‘contribuinte de fato’). 
Letra (A). O enunciado cobrou entendimento literal do STF, que 
afirmou: “A imunidade tributária gozada pela Ordem dos Advogados 
do Brasil é da espécie recíproca (art. 150, VI, a, da Constituição), na 
medida em que a OAB desempenha atividade própria de Estado 
(defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de 
direito, dos direitos humanos, da justiça social, bem como a seleção e 
controle disciplinar dos advogados). A imunidade tributária 
recíproca alcança apenas as finalidades essenciais da entidade 
protegida. O reconhecimento da imunidade tributária às 
operações financeiras não impede a autoridade fiscal de 
examinar a correção do procedimento adotado pela entidade 
imune. Constatado desvio de finalidade, a autoridade fiscal tem o 
poder-dever de constituir o crédito tributário e de tomar as demais 
medidas legais cabíveis. Natureza plenamente vinculada do 
lançamento tributário, que não admite excesso de carga.” (RE 
259.976-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJE de 
30-4-2010) Logo, correta. 
Letra (B). Segundo o art. 150, VI, “a” e §2°, da CF, a 
imunidade recíproca, refere-se à proibição da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios de instituir impostos sobre
patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, bem como é extensiva 
às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, 
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vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 
Logo, correta. 
Letra (C). Segundo jurisprudência consolidada do STF, a 
imunidade constitucional recíproca alcança as empresas públicas 
prestadoras de serviço público, mas não as empresas públicas que 
exercem atividade econômica em sentido estrito (ACO 959, Rel. Min. 
Menezes Direito, Plenário, DJE de 16-5-2008; RE 552.736-AgR, Rel. 
Min. Cármen Lúcia, Primeira Turma, DJE de 20-11-2009; AI 690.242-
AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJE de 17-4-
2009). Portanto, incorreta. 
Letra (D). A imunidade tributária recíproca apenas alcança aos 
impostos e não as contribuições, as taxas ou os empréstimos 
compulsórios (art. 150, VI, “a”, CF). Logo, correta. 
Letra (E). A questão cobrou entendimento recente do STF. 
Senão, vejamos: “A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, a, 
da Constituição, aplica-se às operações de importação de bens 
realizadas por municípios, quando o ente público for o importador do 
bem (identidade entreo ‘contribuinte de direito’ e o ‘contribuinte de 
fato’). Compete ao ente tributante provar que as operações de 
importação desoneradas estão influindo negativamente no mercado, 
a ponto de violar o art. 170 da Constituição. Impossibilidade de 
presumir risco à livre-iniciativa e à concorrência” (AI 518.325-AgR, 
Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 6-4-2010, Segunda 
Turma, DJE de 30-4-2010). Logo, correta. 
15. (TRF/2005/Adaptada) Em relação às imunidades, 
avalie as afirmações abaixo e, em seguida, marque a opção 
correta. 
I. A diferença básica entre imunidade e isenção está em que 
a primeira atua no plano da definição da competência, e a 
segunda no plano do exercício da competência. 
II. As imunidades podem ser definidas em função de 
condições pessoais de quem venha a vincular-se às 
situações materiais que ensejariam a tributação. 
III. As imunidades podem ser definidas em função do objeto 
suscetível de ser tributado. 
IV. A Constituição, ao definir a competência, excepciona 
determinadas situações que, não fosse a imunidade, 
estariam dentro do campo da competência, mas por força 
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da norma de imunidade, permanecem fora do alcance do 
poder de tributar. 
a) Todos os itens estão corretos. 
b) Há apenas um item correto. 
c) Há dois itens corretos. 
d) Há três itens corretos. 
e) Todos os itens estão errados. 
Item I. A diferença básica ou principal entre imunidade e 
isenção é realmente que a imunidade atua no plano da definição da 
competência, e a isenção no plano do exercício da competência. A 
imunidade pode ser conceituada como uma delimitação negativa de 
competência tributária, ou seja, não há competência tributária. A 
isenção é a dispensa legal de pagamento de um tributo devido, isto é, 
a autoridade não pode cobrar o tributo, eis que, mesmo acontecendo 
à incidência tributária (ocorre o fato gerador), está impedido de 
realizar o lançamento tributário. Logo, correto. 
Item II. As imunidades podem ser definidas em função de 
condições pessoais de quem venha a vincular-se às situações 
materiais que ensejariam a tributação. Este tipo de imunidade é a 
denominada de subjetiva ou pessoal, pois leva em consideração o 
sujeito imunizado. Por exemplo, a imunidade referente ao patrimônio, 
renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações 
(art. 150, VI, “c”, CF). Logo, correto. 
Item III. As imunidades podem ser definidas em função do 
objeto suscetível de ser tributado. Este tipo de imunidade é a 
denominada de objetiva ou real, sendo concedida em virtude da 
qualidade da coisa, do objeto ou da mercadoria. Por exemplo, a 
imunidade dos livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua 
impressão (art. 150, VI, “d”, CF). Logo, correto. 
Item IV. A Constituição, ao definir a competência, excepciona 
determinadas situações que, não fosse a imunidade, estariam dentro 
do campo da competência, mas por força da norma de imunidade, 
permanecem fora do alcance do poder de tributar. É verdade, uma 
vez que a competência tributária é a aptidão para determinado ente 
criar o tributo e a imunidade traduz um elemento de incompetência 
tributária, sendo considerada uma “zona” na qual não poderá haver 
tributação e consequentemente incidência tributária. Portanto, a 
imunidade tem sede na CF/88, materializando uma dispensa 
constitucional de pagamento de tributo. Logo, correto. 
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Portanto, a questão é letra “a”. Todos os itens estão corretos. 
16. (AFRFB/2010) Diversos fatos podem resultar na 
desoneração tributária. Assinale, entre as que se seguem, a 
forma de desoneração tributária pela qual não nascem nem 
a obrigação tributária, nem o respectivo crédito por força do 
não-exercício da competência a que tem direito o poder 
tributante. 
a) Imunidade. 
b) Não-incidência. 
c) Isenção. 
d) Alíquota zero. 
e) Remissão. 
Inicialmente, registra-se o seguinte quadro elucidativo: 
Imunidade Isenção Não-
incidência 
Alíquota 
zero 
Quanto à lei 
criadora 
Constituição Em regra, 
lei 
ordinária. 
Falta de 
previsão. 
Em regra, 
lei 
ordinária. 
Quanto ao 
exercício da 
competência 
tributária. 
Não há. Existe. Não há. Existe. 
Quanto à 
obrigação 
tributária 
Não há. Existe. Não há. Existe. 
Quanto ao 
crédito 
tributário 
Não há. Não há. Não há. Em regra, 
não há, 
salvo 
dispositivo 
de lei em 
contrário. 
Letra (A). Na imunidade tributária o ente federativo não tem o 
direito de tributar. Logo, incorreta. 
Letra (B). Na não-incidência não nasce a obrigação e nem o 
crédito tributário por força do não-exercício da competência a que 
tem direito o ente federativo. Logo, correta. 
 
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Letra (C). Na isenção (art. 175, CTN) nasce a obrigação 
tributária. Contudo, o crédito tributário é excluído. Logo, incorreta. 
Letra (D). Na alíquota zero há obrigação tributária. Entretanto, 
o tributo não é recolhido porque o valor do tributo é inexistente 
(aspecto quantitativo). Isto é, a multiplicação da base de cálculo por 
zero é igual a zero (BC x AL = 0). Então, o valor do tributo a ser pago 
é nulo. Logo, incorreta. 
Letra (E). Na remissão (art. 172, CTN) há obrigação e crédito 
tributário, que é extinto por força do perdão legal da dívida. Logo, 
incorreta. 
17. (FTE/PA/2002) A não-incidência de impostos sobre as 
autarquias e as fundações públicas, no que se refere ao 
patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas 
finalidades essenciais ou delas decorrentes, resulta de: 
a) remissão. 
b) anistia. 
c) isenção. 
d) imunidade. 
e) moratória. 
A questão diz respeito expressamente ao art. 150, §2°, da 
CF/88. Portanto, sem sombra de dúvidas, refere-se a imunidade 
tributária. Portanto, a resposta é a letra “d”. 
A remissão, modalidade de extinção do crédito tributário, é o 
perdão da dívida pelo credor, dependendo sempre de lei específica 
(art. 150, §6º, da CF/88). Isto significa dizer que a remissão é a 
liberação graciosa da dívida pelo Fisco, tal como o perdão de resíduos 
ínfimos quanto ao pagamento de tributo (art. 172, III, do CTN). Logo, 
incorreta a letra “a”. 
A anistia e a isenção são as causas de exclusão do crédito 
tributário. Exclusão do crédito tributário quer dizer impedir ou evitar 
a sua constituição. Como a constituição do crédito tributário ocorre 
com o lançamento, afirma-se que as hipóteses de anistia e de isenção 
são situações ou causas inibitórias do lançamento tributário, 
impedindo a sua existência. A anistia exclui a multa tributária (arts. 
180 a 182 do CTN) e a isenção exclui o pagamento do tributo (arts. 
175 a 179 do CTN). Logo, incorretas as letra “b” e “c”. 
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A moratória, modalidade de suspensão do crédito tributário, é a 
dilação ou prorrogação do prazo legal para o pagamento do tributo 
(arts. 152 a 155 do CTN). Com efeito, a moratória é um favor legal 
ou benefício fiscal de prorrogação de pagamento, isto é, o fisco 
estabelece novo prazo para pagamento do tributo. Logo, incorreta a 
letra “e”. 
18. (SEFAZ/CE/2007) A norma que impede que a União, 
os estados, o Distrito Federal e os municípios tributem, 
reciprocamente, seus patrimônios, rendas ou serviços, 
denomina-se 
a) imunidade. 
b) isenção. 
c) norma geral anti-elisiva. 
d) anistia. 
e) não-incidência. 
A questão diz respeito expressamente aoart. 150, VI, “a”, da 
CF/88. Portanto, deve-se marcar a hipótese mais adequada, que é a 
imunidade tributária. Portanto, a resposta é a letra “a”. 
A norma geral anti-elisiva, segundo doutrina amplamente 
dominante, está prevista no art. 116, parágrafo único, do CTN, que 
dispõe que a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou 
negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a 
ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos 
constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a 
serem estabelecidos em lei ordinária 
Neste sentido, tal regra é chamada de “norma antielisão” ou 
“norma geral anti-elisiva”, pois busca combater os procedimentos de 
planejamento tributário praticados pelo contribuinte com abuso de 
forma ou/e abuso de direito. registra-se que a doutrina minoritária 
denomina o art. 116, parágrafo único, do CTN, de norma geral 
“antievasiva” ou “anti-simulação”. Logo, incorreta a letra “c”. 
A não-incidência é o acontecimento no mundo dos fatos que 
não corresponde à descrição legal tributária. Assim, na não-incidência 
faltam elementos para enquadrar determinado fato na hipótese de 
incidência, ou seja, é a não previsão do fato na hipótese de 
incidência. 
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Com efeito, não há obrigação tributária e, por conseguinte, não 
há crédito tributário. Ressalta-se que a imunidade tributária não 
deixa de ser uma hipótese de não-incidência estabelecida pela CF. 
Contudo, como a questão na letra “a” se refere explicitamente a 
imunidade, deve-se considerar inadequada a letra “e” no caso. 
19. (SEFAZ/SP/2009) As imunidades tributárias são 
classificadas em: 
a) ontológicas e políticas. 
b) proporcionais e progressivas. 
c) diretas e indiretas. 
d) cumulativas e não cumulativas. 
e) vinculadas e não vinculadas. 
As imunidades tributárias podem ser classificadas nas seguintes 
categorias: (i) subjetivas ou pessoais, objetivas ou reais e mistas 
(subjetiva e objetiva); (ii) ontológicas e políticas; (iii) gerais ou 
genéricas e tópicas ou especiais; (iv) condicionadas ou 
incondicionadas; (v) explícitas ou implícitas. 
Classificações das imunidades tributárias 
(i) subjetivas, objetivas e mistas; 
(ii) ontológicas e políticas; 
(iii) gerais e tópicas; 
(iv) condicionadas e incondicionadas; 
(v) explícitas e implícitas. 
Portanto, a resposta é a letra “a”. Por sua vez, passamos a 
explicar cada uma das classificações. 
A primeira classificação considera a forma de previsão da 
norma imunizante. A imunidade subjetiva ou pessoal é aquela que 
leva em consideração o sujeito. Por exemplo, a imunidade das 
entidades sindicais dos trabalhadores (art. 150, VI, “c”). A imunidade 
objetiva ou real é concedida em virtude da qualidade da coisa, do 
objeto ou da mercadoria. Por exemplo, a imunidade dos livros, 
jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão (art. 150, VI, 
“d”). Por sua vez, a imunidade mista (subjetiva e objetiva) envolve 
aspectos pessoais e reais. Como exemplo, a imunidade concernente 
ao ITR no que se refere às “pequenas glebas rurais, definidas em lei, 
quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel”. 
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A segunda classificação considera o aspecto de a imunidade 
tributária ser ou não ser consequência direta de princípio 
constitucional fundamental. A imunidade ontológica é consequência 
necessária do princípio da igualdade, sendo seu exemplo clássico a 
imunidade recíproca disposta no art. 150, VI, “a”, da CF/88. É 
característica básica da imunidade ontológica a qualidade de ser 
clausula pétrea. Já a imunidade política deve ser reconhecida 
expressamente pelo texto constitucional, eis que não decorre 
necessariamente de princípio constitucional fundamental, podendo, 
portanto, ser alterado pelo exercício do poder constituinte derivado. 
Por exemplo, a imunidade referente aos impostos incidentes sobre 
operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de 
reforma agrária (art. 184, §5°). 
A terceira classificação considera o alcance das normas 
constitucionais imunizantes. A imunidade geral é dirigida a todos os 
entes federativos e alcançam os impostos de forma genérica, estando 
prevista no art. 150, VI, da CF/88. A imunidade tópica ou específica
se dirige a um único tributo, podendo ser, por exemplo, um imposto 
ou uma taxa, tais como o IPI que não pode incidir sobre a exportação 
de produtos industrializados (art. 153, §3°, III, da CF/88) e a taxa 
que não pode incidir na obtenção de certidões em repartições 
públicas, para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações de 
interesse pessoal (art. 5°, XXXIV, “b”, da CF/88). 
A quarta classificação considera a existência ou não de 
autorização na norma constitucional imunizante para que as normas 
infraconstitucionais fixem requisitos para a concessão da imunidade. 
Neste sentido, a imunidade condicionada é aquela que depende da 
observância de requisitos legais para a sua implementação. Por 
exemplo, a imunidade estabelecida para as instituições de educação e 
de assistência social, sem fins lucrativos, que devem atender os 
requisitos da lei, de acordo com o art. 150, VI, “c”, da CF/88. Por 
outro lado, a imunidade incondicionada independe de qualquer 
condição estabelecida pela legislação infraconstitucional para operar 
sua eficácia plena e aplicabilidade imediata. Por exemplo, a 
imunidade recíproca (CF, art. 150, VI, “a”). 
A quinta classificação considera o texto expresso ou não da 
norma constitucional. A imunidade explícita está expressamente 
prevista no texto constitucional, tal como as dispostas nas alíneas “a” 
a “d”, do inc. VI, do art. 150. A imunidade implícita decorre da 
interpretação sistemática do texto constitucional, tal como a 
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imunidade que garante o mínimo existencial, que são as condições 
mínimas para a sobrevivência digna do ser humano. 
20. (AFTN/96) Quanto às imunidades tributárias, é 
procedente afirmar que: 
a) são reguladas exclusivamente mediante lei ordinária 
federal. 
b) não se aplicam às taxas e contribuições sociais. 
c) podem ser instituídas por intermédio de lei 
complementar. 
d) são extensivas aos partidos políticos, no que se refere ao 
patrimônio, à renda e aos serviços vinculados ou não às 
suas atividades essenciais. 
e) são normas constitucionais que colaboram no desenho 
das competências impositivas. 
A letra “a” é incorreta, uma vez que as imunidades tributárias 
são instituídas pela CF/88 e podem ser reguladas pela lei 
complementar, que cabe regular as limitações constitucionais ao 
poder de tributar (imunidades tributárias e princípios constitucionais 
tributários), segundo o art. 146, II, da CF/88. 
A letra “b” é incorreta, pois as imunidades tributárias também 
se aplicam as taxas e contribuições sociais. São as chamadas 
imunidades tópicas. Por exemplo, são a todos assegurados, 
independentemente do pagamento de taxas: (a) o direito de petição 
aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou 
abuso de poder; (b) a obtenção de certidões em repartições públicas, 
para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse 
pessoal (art. 5°, XXXIV, CF). Noutro exemplo, a contribuição 
previdenciária não incide sobre aposentadoria e pensão concedidas 
pelo regime geral de previdência social (art. 195, II, CF). 
 
A letra “c” é incorreta, eis que as imunidades tributárias são 
instituídas pelo texto constitucional 
A letra “d”é incorreta, uma vez que a imunidade tributária 
concernente aos impostos é extensiva aos partidos políticos, no que 
se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas 
atividades essenciais, conforme §4° do art. 150 da CF/88. 
Nesse rumo, a resposta é a letra “e”, pois realmente as 
imunidades são normas constitucionais que colaboram no desenho 
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das competências impositivas, uma vez que impedem a incidência 
tributária. 
21. (AFTN/94) Sobre as imunidades tributárias, podemos 
afirmar que 
a) não se aplicam às taxas e aos impostos sobre o comércio 
exterior. 
b) podem ser instituídas por intermédio de lei 
complementar. 
c) são extensivas às autarquias e às fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao 
patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados ou não a 
suas finalidades essenciais. 
d) impossibilitam sejam previstos fatos geradores da 
obrigação tributária para os casos por ela abrangidos. 
e) são hipóteses de não-incidência legalmente qualificada. 
A letra “a” é incorreta, uma vez que as imunidades tributárias 
se aplicam também às taxas e aos impostos sobre o comércio 
exterior (II e IE). 
A letra “b” é incorreta, eis que as imunidades tributárias só 
podem ser instituídas pelo texto constitucional. 
A letra “c” é incorreta, uma vez que a imunidade tributária 
concernente aos impostos é extensiva às autarquias e às fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao 
patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades 
essenciais ou às delas decorrentes, de acordo com o §2° do art. 150 
da CF/88. 
Por sua vez, as imunidades tributárias impossibilitam que sejam 
previstos fatos geradores da obrigação tributária para os casos por 
ela abrangidos, eis que falta competência tributária para os entes 
federativos no caso. Logo, a resposta é a letra “d”. 
A letra “e” é incorreta, pois a imunidade tributária é hipótese de 
não-incidência constitucionalmente qualificada. 
22. (TRF/2002.2) Assinale a opção correta. 
a) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e 
suas subsidiárias gozarão dos privilégios tributários 
estabelecidos em lei complementar. 
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b) As empresas públicas, as sociedades de economia mista 
e suas subsidiárias gozarão dos privilégios fiscais 
estabelecidos em lei complementar. 
c) As empresas públicas, as sociedades de economia mista e 
suas subsidiárias gozarão dos privilégios tributários 
estabelecidos em lei, desde que extensivos às do setor 
privado. 
d) As autarquias federais, municipais e estaduais gozam de 
imunidade quanto aos tributos dos outros entes políticos em 
decorrência da imunidade recíproca. 
e) O regime jurídico tributário das empresas públicas e das 
sociedades de economia mista que explorem atividade 
econômica de produção ou de comercialização de bens é 
estabelecido em norma complementar da legislação 
tributária. 
A questão cobra o art. 173, §2°, da CF/88, dispondo que “as 
empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão 
gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor 
privado”. Portanto, se as empresas do setor privado gozam de 
privilégios fiscais, as empresas públicas e as sociedades de economia 
mista também poderão gozar dos mesmos privilégios, obedecendo-se 
o princípio da isonomia. 
E também cobra o art. 173, §1°, II, afirmando que a lei (não 
necessariamente lei complementar) estabelecerá o estatuto jurídico 
da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas 
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou 
comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre 
a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, 
inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, 
trabalhistas e tributários. 
Portanto, a resposta é a letra “c”. 
23. (AFRFB/2005) No tocante às imunidades tributárias 
conferidas às instituições de assistência social sem fins 
lucrativos, só uma afirmação não pode ser feita: 
a) É subordinada, entre outros, ao requisito de que 
apliquem integralmente no País os seus recursos na 
manutenção de seus objetivos institucionais, ou de outros 
que com estes guardem semelhança. 
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b) Somente alcançam as entidades fechadas de previdência 
social privada se não houver contribuição dos beneficiários. 
c) Não excluem a atribuição, por lei, às instituições de 
assistência social, da condição de responsáveis pelos 
tributos que lhes caiba reter na fonte. 
d) Não dispensa tais entidades do cumprimento de 
obrigações tributárias acessórias, como a de manterem 
escrituração de suas receitas e despesas em livros 
revestidos de formalidades capazes de assegurar sua 
exatidão. 
e) Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao 
IPTU o imóvel pertencente a tais instituições, desde que o 
valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de 
tais entidades. 
É letra “a”, porque o CTN dispõe “aplicarem integralmente, no 
País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos 
institucionais” (art. 14, II) e não tem qualquer referência a parte final 
do que está expresso nesta letra (“ou de outros que com estes 
guardem semelhança”). 
A letra “b” é correta, de acordo com a súmula 730 do STF. 
As letras “c” e “d” são corretas, segundo o art. 9°, §1°, c/c art. 
14, III, do CTN. 
A letra “e” é correta, de acordo com a súmula 724 do STF. 
 
24. (ATN/Recife/2003) É vedado à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre 
patrimônio, renda ou serviços das instituições de educação e 
de assistência social, sem fins lucrativos. No entanto, de 
acordo com o Código Tributário Nacional, tal imunidade 
tributária é subordinada à observância, pelas referidas 
instituições, do seguinte requisito, entre outros: 
a) aplicarem integralmente, no Brasil ou em suas 
controladas no exterior, os seus recursos na manutenção 
dos seus objetivos institucionais. 
b) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou 
de suas rendas, a qualquer título. 
c) no caso de instituições de educação, oferecerem 
gratuitamente pelo menos 50% das vagas de seus cursos 
regulares a alunos carentes. 
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d) não remunerarem seus empregados com salários 
superiores aos pagos por empresas públicas, em se tratando 
de cargos de iguais atribuições. 
e) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou 
de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu 
resultado. 
O art. 14 do CTN estabelece os seguintes requisitos: (i) não 
distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a 
qualquer título; (ii) aplicar integralmente, no País, os seus recursos 
na manutenção dos seus objetivos institucionais e (iii) manterem 
escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de 
formalidades capazes de assegurar a sua exatidão. Portanto, a 
resposta é a letra “b”. 
25. (AFTE/RN/2004) Avalie o acerto das afirmações adiante 
e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em 
seguida, marque a resposta correta. 
( ) A imunidade tributária conferida pela Constituição 
Federal a instituições de assistência social sem fins 
lucrativos somente alcança as entidades fechadas de 
previdência social privada se não houver contribuição dos 
beneficiários. 
( ) É permitidoà União exigir imposto sobre a renda 
auferida por Municípios que provenha de aluguel de imóveis 
a eles pertencentes. 
( ) O imóvel pertencente a entidade sindical de 
trabalhadores, ainda quando alugado a terceiros, permanece 
imune ao imposto sobre propriedade predial e territorial 
urbana (IPTU), desde que o valor dos aluguéis seja aplicado 
nas atividades essenciais de tal entidade. 
a) V, V, V. 
b) V, V, F. 
c) V, F, V. 
d) F, F, V. 
e) F, V, F. 
A imunidade tributária conferida pela Constituição Federal a 
instituições de assistência social sem fins lucrativos somente alcança 
as entidades fechadas de previdência social privada se não houver 
contribuição dos beneficiários, segundo a súmula 730 do STF. 
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Não é permitido à União exigir IR auferida por Municípios que 
provenha de aluguel de imóveis a eles pertencentes, eis que esta 
renda está abrangida pela imunidade recíproca disposta no art. 150, 
VI, “a”, da CF/88. 
O imóvel pertencente a entidade sindical de trabalhadores, 
ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao imposto 
sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU), desde que o 
valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tal 
entidade, de acordo com a súmula 724 do STF. 
Portanto, é a letra “c” (V, F, V). 
26. (Procurador do TCE/GO/2007) Entre as afirmativas 
abaixo, relativas à imunidade e isenções tributárias, assinale 
a correta. 
a) Os partidos políticos são entidades imunes, benefício que 
não se estende às suas fundações. 
b) A imunidade de entidade educacional sem fins lucrativos 
não é extensiva aos aluguéis de apartamento de sua 
propriedade revertidos às suas finalidades institucionais. 
c) A imunidade tributária incidente sobre livros só é 
extensível ao papel nele utilizado se a obra tiver fins 
didático-educacionais. 
d) A isenção por prazo certo e em função de determinadas 
condições atendidas pelo sujeito passivo gera direito 
adquirido. 
e) A empresa pública Caixa Econômica Federal, que exerce 
atividade econômica, é abrangida pela imunidade tributária 
recíproca, não se sujeitando ao pagamento de imposto 
sobre propriedade de veículos automotores incidentes sobre 
seus carros. 
A letra “a” é incorreta, pois os partidos políticos são entidades 
imunes, benefício que se estende às suas fundações, conforme art. 
150, VI, “c”, da CF/88. 
A letra “b” é incorreta, pois a imunidade de entidade 
educacional sem fins lucrativos é extensiva aos aluguéis de 
apartamento de sua propriedade revertidos às suas finalidades 
institucionais, de acordo com súmula 724 do STF. 
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A letra “c” é incorreta, pois segundo jurisprudência do STF o 
poder constituinte, “ao instituir esta benesse, não fez ressalvas 
quanto ao valor artístico ou didático, à relevância das 
informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma 
publicação. Não cabe ao aplicador da norma constitucional em tela 
afastar este benefício fiscal instituído para proteger direito tão 
importante ao exercício da democracia, por força de um juízo 
subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor pedagógico de uma 
publicação destinada ao público infanto-juvenil.” (RE 221.239, Rel. 
Min. Ellen Gracie, DJ de 6-8-04; RE 179.893, Rel. Min. Menezes 
Direito, DJE de 30-5-08). 
Por outro lado, a letra “d” é correta, uma vez que a isenção por 
prazo certo e em função de determinadas condições atendidas pelo 
sujeito passivo gera direito adquirido. De acordo com o art. 178 do 
CTN, as isenções podem revogadas a qualquer tempo, salvo as 
isenções condicionais (onerosas) e por prazo certo. Assim, conforme 
o entendimento sumulado 544 do STF: “Isenção tributária concedida 
sob condição onerosa não pode ser livremente suprimida”. 
A letra “e” é incorreta, pois a empresa pública Caixa Econômica 
Federal exerce atividade econômica, não estando abrangida pela 
imunidade tributária recíproca, sujeitando-se ao pagamento de 
imposto sobre propriedade de veículos automotores incidentes sobre 
seus carros, conforme §3°, do art. 150, da CF/88. 
27. (AFRF/2003) · Entidade fechada de previdência privada, 
que só confere benefícios aos seus filiados desde que eles 
recolham as contribuições pactuadas, goza de imunidade 
tributária? 
· Segundo entendimento firmado pelo Supremo Tribunal 
Federal, filmes fotográficos destinados à composição de 
livros, jornais e periódicos estão abrangidos por imunidade 
tributária? 
· A Constituição Federal veda a instituição de contribuição 
social para a seguridade social sobre o lucro auferido por 
pessoas jurídicas, que decorra de comercialização de livros, 
jornais, periódicos e papel destinado a sua impressão? 
a) Não, sim, não. 
b) Não, não, sim. 
c) Não, não, não. 
d) Sim, sim, não. 
e) Sim, não, sim. 
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Entidade fechada de previdência privada, que só confere 
benefícios aos seus filiados desde que eles recolham as contribuições 
pactuadas, não goza de imunidade tributária, segundo a súmula 730 
do STF. 
Segundo entendimento firmado pelo STF, filmes fotográficos 
destinados à composição de livros, jornais e periódicos estão 
abrangidos por imunidade tributária, de acordo com a súmula 657 do 
STF. 
A Constituição Federal não veda a instituição de contribuição 
social para a seguridade social sobre o lucro auferido por pessoas 
jurídicas, que decorra de comercialização de livros, jornais, periódicos 
e papel destinado a sua impressão. Lembre que a imunidade cultural 
(art. 150, VI, “d”) é objetiva ou real, referindo-se apenas aos 
impostos sobre livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua 
impressão. 
Logo, a questão é a letra “a” (Não, sim, não). 
28. (AFTN/94) A Constituição da República prevê que sobre 
a energia elétrica podem incidir somente 
a) dois impostos. 
b) três impostos. 
c) os impostos de importação e de exportação. 
d) imposto único sobre energia elétrica. 
e) impostos estaduais e municipais. 
A questão é letra “b”, porque à exceção do II, IE e ICMS, 
nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a 
energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, 
combustíveis e minerais do País, de acordo com o art. 155, §3°, da 
CF/88. 
29. (AFTN/94) Quando atendam os requisitos estabelecidos 
na lei, não podem ser cobrados impostos que incidam sobre 
a renda, serviços e patrimônio, bem como a contribuição 
para a seguridade social, das seguintes espécies de 
entidades: 
a) partidos políticos. 
b) instituições beneficentes de educação. 
c) fundações dos partidos políticos. 
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d) instituições beneficentes de assistência social. 
e) entidades sindicais dos trabalhadores. 
A questão é letra “d”, segundo expressamente disposto no art. 
150, VI, “c” c/c §7°, do art. 195 da CF/88, a saber: (i) é vedado 
(proibição) criar impostos sobre patrimônio, renda ou serviços das 
instituições de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os 
requisitos da lei (art. 150, VI, “c”); (ii) são isentas (diga-se 
tecnicamente imune) de contribuição para a seguridade social as 
entidades beneficentes de assistência social que atendam às 
exigências estabelecidas em lei (art. 195, §7°). 
Ressalta-se que a imunidade tem sede na CF/88, 
materializando uma dispensa constitucional de pagamento de tributo. 
Sendo assim, há dispositivos constitucionais que transmitem

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