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Aula 10 – se – 5p Prof. Bruna Coelho CAP 28 – AS FUNDAÇÕES DOS PRÉDIOS, TIPOS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA As cargas dos prédios tem que ser transmitidas ao terreno, ou seja: Peso próprio da estrutura; Carga acidental prevista pela norma NBR 6120; Carga de vento; Eventual carga de muro de arrimo que se apoia na estrutura do prédio, etc. CAP 28 – AS FUNDAÇÕES DOS PRÉDIOS, TIPOS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA Se o solos forem resistentes simples sapatas resolvem o problema (rocha ou argila dura); Nesse caso, o problema de dissipação de tensões não existe, pois as cargas dos prédios são insignificantes em relação à resistência das rochas. Quando o solo pouco profundo possui resistência podemos utilizar as sapatas que diminuem as tensões no solo; CAP 28 – AS FUNDAÇÕES DOS PRÉDIOS, TIPOS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA Se o solo resistente estiver mais profundo pode-se utilizar tubulões para descarregar no solo mais resistente; Por vezes utilizamos o atrito do solo para apoiar o prédio no solo: Pequenas estacas de concreto – Brocas; Estacas de Aço; Estacas pré-moldadas de concreto armado; CAP 28 – AS FUNDAÇÕES DOS PRÉDIOS, TIPOS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA Estacas moldadas no local, Strauss e Franki, Raiz, Hélice, Escavadas; Estacas de madeira; CAP 28 – AS FUNDAÇÕES DOS PRÉDIOS, TIPOS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA Fatores para a escolha de uma fundação Cargas previstas no Proj Estrutural Tipo de Solo, características obtidas pela Sondagem Aceitação das estrutura contra recalques; Custo, prazo de execução e danos as obras vizinhas CAP 28 – AS FUNDAÇÕES DOS PRÉDIOS, TIPOS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA Recalques homogêneos – tudo afunda por igual, não trazem consequências de esforços adicional à estrutura, mas podem fazer com que apartamentos do térreo fiquem no subsolo; CAP 28 – AS FUNDAÇÕES DOS PRÉDIOS, TIPOS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA Recalques diferenciais – quando uma parte afunda mais que a outra. Introduz esforços não previstos nas estruturas, inclusive com trincas nas alvenarias, problemas de funcionamento nos elevadores; CAP 28 – AS FUNDAÇÕES DOS PRÉDIOS, TIPOS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA BROCA CAP 28 – AS FUNDAÇÕES DOS PRÉDIOS, TIPOS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA STRAUSS CAP 28 – AS FUNDAÇÕES DOS PRÉDIOS, TIPOS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA FRANKI PRE-MOLDADA CAP 28 – AS FUNDAÇÕES DOS PRÉDIOS, TIPOS E CRITÉRIOS DE ESCOLHA TUBULÃO CAP 29 – AMIGOS E INiMIGOS DE UM BOM CONCRETO. DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO. O concreto é uma pedra artificial e deveria durar, como duram as pedras, milhares de anos, embora saibamos que as pedras de mármore sofrem ataques por muitos agentes do dia a dia das nossas vidas, como, por exemplo, o atrito dos sapatos; Excesso de passagem de água causa lixiviação, que é a retirada de parte do concreto (areia e cimento); CAP 29 – AMIGOS E INOMIGOS DE UM BOM CONCRETO. DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO. Notar que em uma calçada nova não vemos as pedras, e com o passar do tempo, com o desgaste, passagem de água, as pedras do concreto começam a ficar visiveis; CAP 29 – AMIGOS E INOMIGOS DE UM BOM CONCRETO. DURABILIDADE DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO. Para fazer um concreto, devemos saber que existem os bons amigos do concreto e os inimgos; CAP 29 – Os amigos de um bom concreto são os que a prática ensina , a saber: Usar o mínimo de água na dosagem do concreto, pois água em excesso cria, com o tempo, vazios, face à evaporação de água; Produzir concreto com o teor adequado de cimentos; Fazer adequado lançamento do concreto, sem causar excesso de trepidação no transporte e lançamento de fôrmas; Fazer a vibração do concreto usando vibradores para expulsar o ar dentro do concreto e, com isso, minimizando a formação de vazios, que diminuem a resistência do concreto; CAP 29 – Os amigos de um bom concreto são os que a prática ensina , a saber: Fazer cura da superficie exposta do concreto sobre a armadura; Obedecer a adequada cobertura do concreto sobre armadura, protegendo-a da entrada de ar e sua oxidação; Quando houver contato permanente do concreto com água, impermeabilizar a superficie do concreto; CAP 29 – OS inimigos quais são? São os opostos dos amigos, eles pode ser: Atmosfera agressiva por gases industriais; Atmosfera rica em umidade e sais, como os ambientes marinhos; Uso exagerado de água na mistura do concreto, seja na mistura na betoneira,s eja durante o recebimento do caminhão-betoneira; Espaçadores do concreto porosos ou com espessuras insuficientes CAP 29 – OS inimigos quais são? São os opostos dos amigos, eles pode ser: Má amarraçãoda armadura, deixando-a solta. Com a passagem de trabalhadores, apoiando-se erradamente nela e com o lançamento do concreto, a armadura sai do local previsto; CAP 29 – durabilidade do concreto Tem prédios de estrutura de concreto armado com quase 90 anos de vida e com sua estrutura perfeita. Vejamos Prédio A Noite – Praça Mauá, Rio de Janeiro Prédio Martinelli – São Paulo Construído nos anos 30, do século XX; Ponte sobre o Rio Camanducaia, na Cidade de Amparo, SP, bairro fazenda modelo, anos 10, século XX; CAP 29 – durabilidade do concreto Temos que destacar que muitas obras públicas dos anos de 1970 em diante tiveram a necessidade de reforço e reparo estrutural com menos de vinte anos de vida; São várias as razões, entre as quais: CAP 29 – durabilidade do concreto Obras públicas tem sido feitas com prazos cada vez menores; O cimento evolui e com o mesmo fck, pode-se usar maiores relações água-cimento e, com isso, a parte de resisência está obedecida, mas a alta relação água-cimento levou à prudução de um concreto mais permeável, e, dessa forma, a cobertura de concreto sobre a armação diminui a sua ação protetora; CAP 29 – durabilidade do concreto Falta de cura, desforma for a de horam falta de cuidado na colocação da armadura, má qualidade da mão de obra, face a sua baixissima remuneração. CAP 29 – durabilidade do concreto Água do mar foi usada para fazer a mistura do concreto. É visível a corrosão severa da armadura. Foto de casa construída nos anos 1940 na Flórida EUA. No Brasil um dos ambientes mais agressivos é a Praia do Futuro, em Fortaleza, CE CAP 30 – ESCADAS DE CONCRETO ARMADO Existem muitos tipos de escadas de concreto armado, helicoidais, pré-fabricadas, semelhantes a vigas etc. Mais comum, é a escada-laje que é calculada como se laje fosse; CAP 30 – ESCADAS DE CONCRETO ARMADO Basicamente, o cáculo é o de uma laje e, portanto, importa: O vão a vencer (distância entre os dois apoios extremos); A carga acidental dada pela norma. Notar que essa carga é maior que a carga distribuída em lajes de piso comum, pois se adimite em caso de fuga em perigo, o acúmulo de pessoas na escada; CAP 30 – ESCADAS DE CONCRETO ARMADO O peso próprio da estrutura da escada, que inclui a parte da laje que é o elemento resistente, os degraus e o revestimento; O fck do concreto e o tipo de aço; Sendo uma laje, as estruturas de escadas não usam estribos. CAP 30 – ESCADAS DE CONCRETO ARMADO A escada é a parte da estrutura de concreto armado que mais cuidado exige em termos de dimensões. Verificar as menidads na obra; Uma escada construída com degraus de altura variáveis é de difícil reforma e sempre haverá um usuário que poderá tropeçar; Cuidado com a posição das armaduras principais; CAP 30 – ESCADAS DE CONCRETO ARMADO Não fazer curvas com a armadura principal; Use duas armaduras, uma independente da outra, e o concreto fará com que elas trabalhem como se deseja e, com isso se evitam fissuras; CAP 31 – as apredes de alvenaria e as estruturas de concreto armado Estruturas de concreto armado convencional lajes, vigas, pilares e fundações; Alvenarias (tijolos maciços, blocos cerâmicos ou blocos de concreto) – não possuem em principio função estrutural; Paredes de alvenaria só servem para dividir os espaços; CAP 31 – as apredes de alvenaria e as estruturas de concreto armado Em prédios sem vigas ou pilares, a avenaria é estrutural e decisiva para dar segurança e estabilidade dos mesmos; Não podem ser removidas; CAP 31 – as apredes de alvenaria e as estruturas de concreto armado Apesar dessa premissa da independencia da alvenaria, os prédios tradicionais de concreto armado tem que tomar o cuidado com as alvenarias, pois, senão, acidentes mortais podem acontecer. A alvenaria deve ser amarrada aos pilaers com a colocação de barras ligando-se, via argamassa de assentamento dos tijolos, aos pilares; CAP 31 – as apredes de alvenaria e as estruturas de concreto armado A alvenaria na sua parte mais alta deve ser encunhada com a laje, para dar uma estabilidade a essa alvenaria; No encontro de alvenarias, deve haver um mútuo travamento, para não deixar solto; A alvenaria de uma sacada deve ser amarrada à estrutura do prédio para que não fique solta e não caiaao impulso moderado de um grupamento de pessoas usuárias da sacada CAP 31 – as apredes de alvenaria e as estruturas de concreto armado Em cima e embaixo de janelas, em cima de portas deve haver vergas; CAP 32 – estrutura de concreto armado ou estrutura metálica. Concreto armado: Não precisa de mão de obra muito especializada; Tem maior resistêncio ao fogo; Tem maior resistência aos danos de um incêndio; Em princípio, é mais barata que a estrutuar de aço; CAP 32 – estrutura de concreto armado ou estrutura metálica. Estrutura Metálica: É muito mais rápida de construir que a de concreto armado; Suas lajes sempre serão de um tipo de concreto (lajes maciças ou lajes pré-moldada) CAP 32 – estrutura de concreto armado ou estrutura metálica. Solução de um supermercado: Vigas de aço; Pilares (chamadas de colunas) de aço; Lajes pré-moldadas de concreto usando blocos cerâmicos no enchimento e concreto armado na capa; Paredes externas de alvenaria de blocos de concreto; Paredes internas de gesso; CAP 32 – estrutura de concreto armado ou estrutura metálica. Foi a solução mais rápida para se ter a obra em funcionamennto; Os lucros comerciais advindos do supermecado estar pronto devem ter justificado a escolha da solução construtiva mais cara; Custo e prazo de excecução, altera o conceito de retorno mais rápido ou mais lento do investimento; CAP 33 – dialogos interativos entre o arquiteto, o projetista da estrutura e o projetista das intações hidráulicas e elétricas O projeto de uma edificação é o trabalho integrado de um arquiteto, um profissional de estruturas e de fundações e o projetista das instalações hidráulicas e elétricas; Prédios mais sofisticados: ar-condicionado, sistemas de informática e sistemas de seguranço; É essencial a integração de todos os profissionais e inclusive as informações dos fornecedores e equipamentos; CAP 33 – dialogos interativos entre o arquiteto, o projetista da estrutura e o projetista das intações hidráulicas e elétricas Há que haver encontros frequentes, estre os participantes, atas de reunião e uma cabeça na liderança no sistema de coordenação; O arquiteto pode ser um profissional extremamente útil no comando dessa integração; Uma das chaves do melhor diálogo é documentar e distribuir para todos as conclusões das reuniões; Comunicação não é o que se fala ou se deseja falar, e, sim, o que entende; CAP 34 – os produtos finais do projeto estrutural Plantas de formas; Plantas de armação; Lista de materiais; Especificações de concreto e aço e até alvenaria; Planos de concretagem (onde parar cada fase da concretagem) CAP 35 – a parte frágil e perigosa das estruturas de concreto armado, as lajes-marquises São lajes com um só apoio (engastamento) num prédio de concreto armado; A marquise se projeta para fora do alinhamento principal do prédio e está ligada a ele, via o engastamento, numa viga do prédio; Deiclicadas e perigosas – sem reserva de segurança; Momntos fletores negativos, armadura negativa, armadura alta; CAP 35 – a parte frágil e perigosa das estruturas de concreto armado, as lajes-marquises Pequena espessura; Pessoas podem pisar na armadura negativa (parte de cima da laje) durante a obra, abaixando a mesma; A armadura da marquise precisa, além de ser resistente ao momento fletor, ser bem amarrada (ancoradagem) ao restante da estrutura; Outro problema das marquises é acontecer áculo de água ou umidade, atacando a armadura; CAP 35 – a parte frágil e perigosa das estruturas de concreto armado, as lajes-marquises Deficiencia de drenagem podem também derrubar uma marquise, se essa deficiência de drenagem acarretar estocagem de água sobre ela; Tomando cuidados podemos isar as marquises, devendo sempre verificar se não estamos sabotando a peça estrutural; CAP 36 – Soluções estruturais criticáveis – Fuja delas se possível. VIGA SALIENTE À ALVENARIA O ideal é que as vigas fiquem invisíveis, pela sua inserção dentro da alvenaria. CAP 36 – Soluções estruturais criticáveis – Fuja delas se possível. VIGA NÃO COLINEARES Duas vigas sequenciais devem ter o mesmo eixo, para facilitar seu cálculo estrutural e tornat seu funcionamento bem racional; Nem sempre se consegue; CAP 36 – Soluções estruturais criticáveis – Fuja delas se possível. PILAR MAIS QUE SALIENTE Assim como as vigas os pilares também devem focar invisíveis; CAP 36 – Soluções estruturais criticáveis – Fuja delas se possível. LAJES COM DESNÍVEL Quando temos lajes com diferentes espessuras, o denível deve ficar por baixo e assim o topo das duas lajes coicidem e o usuário nem fica sabendo da diferença de nível; CAP 36 – Soluções estruturais criticáveis – Fuja delas se possível. UMA VIGA CONTÍNUA COM VÃOS MUITO DESIGUAIS Flexão negativa no meio do vão do trecho menor; CAP 36 – Soluções estruturais criticáveis – Fuja delas se possível. VIGA INVERTIDA O prédio não pode ser ampliado junto aonde temos uma viga invertida; CAP 37 – cobrimento da armadura Armadura não pode ficar exposta; Devemos proteje-la com uma camada de concreto; Usamos espaçadores de concreto ou plástico; NBR 6118 é extremamente rigorosa quando se trata desse cobrimento; CAP 38 – LIGANDO BARRAS DE AÇO TRANSPASSE Na emeda por transpasse aproximadamente duas barras de aço, amarramos uma com a outra com arame 18 e garantimos um trecho em comum; Quem efetivamente fará a ligação funcional das barras transformando as duas em uma será o atrito entre casa uma e o concreto envolvente; O concreto envolvente é a cola; CAP 38 – LIGANDO BARRAS DE AÇO SOLDA Com os devidos cuidados podemos usar a solda ligando duas barras; CAP 38 – LIGANDO BARRAS DE AÇO LUVA Dispositivo ligando duas barras CAP 38 – LIGANDO BARRAS DE AÇO COMO ESCOLHER O TIPO DE LIGAÇÃO: A mais comum é por transpasse, usual e comum; Solda e luva não comuns; Necessário usar a solda quando a erro no corte das barras, ficando as mesmas com o comprimento abaixo do mínimo exigido; CAP 39 – O VENTO E AS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO CAP 39 – O VENTO E AS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
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