Buscar

resumo - sócrates

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 14 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS 
CAMPUS DE ARAPIRACA 
PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIÊNCIA E NÃO CIÊNCIA 
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA 
 
 
 
 
 
Plínio Henrique Santos Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo das obras Apologia de Sócrates e do Discurso do Método de 
Descartes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UFAL- Arapiraca 
2017 
 
 
Plínio Henrique Santos Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Resumo das obras apologia de Sócrates e do discurso do método de 
descartes 
 
 
 
 
 
Trabalho desenvolvido para a obtenção de nota do 
1º semestre da disciplina de produção do 
conhecimento ciência e não ciência. 
 
Professor: Israel Alexandria Costa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UFAL- Arapiraca 
2017 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 
2 APOLOGIA DE SÓCRATES ................................................................................... 7 
3 DISCURSO DO MÉTODO ....................................................................................... 9 
3.1 PARTE 1 ........................................................................................................... 9 
3.2 PARTE 2 ............................................................................................................ 9 
3.3 PARTE 3 .......................................................................................................... 10 
3.4 PARTE 4 .......................................................................................................... 11 
3.5 PARTE 5 .......................................................................................................... 11 
3.6 PARTE 6 .......................................................................................................... 12 
4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 13 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Este trabalho apresenta o resumo de duas obras de grande relevância para a nossa 
sociedade, a obra apologia de Sócrates que se desenvolve em forma de diálogo e diz 
respeito a sua defesa, pois estava sendo acusado de corromper os jovens e não 
acreditar nos deuses reconhecidos pelo o estado; e o Discurso do Método de René 
Descartes, em sua obra o filósofo discursa sobre o método em que ele afirma ter 
encontrado para orientar a razão. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
This work presents the summary of two works of great relevance to our society, the 
apology of Socrates which develops in the form of dialogue and concerns its defence 
because it was being accused of corrupting young people and not believing in the gods 
recognized by the State; And the speech of the René Descartes method, in his work 
the philosopher speaks on the method in which he claims to have found to orient the 
reason.
6 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A apologia de Sócrates é uma obra literária escrita pelo filósofo Platão que foi 
seu discípulo. Platão exprime sua versão de defesa pelo filósofo Sócrates no seu 
primeiro julgamento, em que foi acusado de corromper os jovens e não aceitar os 
deuses reconhecidos pelo estado. Na visão de Platão e na história que conta sobre 
suas palavras, Sócrates havia sido vítima do poder político que agiu contra o raciocínio 
filosófico, pois ele era apenas um filósofo que vivia da verdade e somente da verdade, 
e dessa forma acreditava que a verdade fosse o bem maior. 
 A obra discurso do método, é desenvolvida por René Descarte, e nela o filósofo 
afirma ter encontrado um método eficaz de orientar a razão, que o ajudou a fazer 
muitas descobertas de grande importância, comprometendo-se a explicar o método 
pelo a auto biografia, conta a história de seu desenvolvimento intelectual e de como 
ele chegou ao método. 
7 
 
2 APOLOGIA DE SÓCRATES 
 
 O livro da Apologia de Sócrates dar início através das palavras iniciais de 
Sócrates no começo de seu julgamento. Em relação a seus acusadores Sócrates 
admite que foram tão persuasivos que até o próprio Sócrates quase se esquece dele 
mesmo, ou seja, quase acredita nas mentiras de seus acusadores. Antes de Sócrates 
dar prosseguimento a sua defesa, os acusadores alertam os cidadãos atenienses para 
terem cuidados, pois Sócrates poderia enganá-los com sua habilidade de orador. Os 
acusadores de Sócrates foram: Melato, representava a classe dos poetas e advinhos; 
Líncon, representava a classe dos oradores e professores de retórica; e Ânito, 
representava a classe dos políticos. A acusação era de que Sócrates estaria 
corrompendo os jovens, abandonado a religião Grega e adoração de Deuses 
estranhos aos da cidade. Dessa forma, o filósofo, por ocupar-se de assuntos que não 
era de sua alçada, investigando o que havia em baixo da terra e do céu, procurando 
transformar a mentira em cidade e ensinar os jovens virou réu. 
 Sócrates afirma que ao iniciar sua defesa não se apresentaria de nenhum modo 
hábil de falar como disseram seus acusadores, tão pouco usaria um discurso repleto 
de expressões bonitas e vazia, mas que suas palavras seriam ditas de maneira 
simples e espontânea. Prestes a dar início a sua defesa, Sócrates profere que se 
defenderá de dois tipos de acusadores, os antigos e o atuais do processo cuja a 
primeira defesa seria mais fácil. 
 O filósofo discorre sobre as calúnias que ao longo de anos foram se espalhando 
pela cidade e que defender-se desses acusadores seriam difícil pois não se poderia 
se confrontar com tais acusadores e dessa forma, cabia-lhe defender-se por si 
mesmo. Dessa forma, o que Sócrates quis passar foi que tais calúnias já teriam sido 
razões da qual a assembleia o acusaria. Sócrates explicou que os jovens ociosos, os 
filhos dos riscos o seguiam espontaneamente, gostavam de ouvi-lo e muitas vezes 
imitavam-no, pelo fato de que o filósofo questionava supostos sábios homens e 
expunha a sua falsa sabedoria como a ignorância, ou seja, Sócrates buscava a 
verdade, e por tais gestos era admirado e odiado por muitos. 
 O filósofo passa a discorrer de forma lógica que um homem pobre como ele 
não desvirtuaria jovens de forma voluntaria, pois não haveria intenções, nem 
interesses em praticar tal ato. Porém se de certa forma Sócrates estivesse 
8 
 
desvirtuando os jovens sem intenção, desta forma, ele merecia ser advertido e não 
julgado. Sócrates refuta o argumento de Mêleto ao acusar que Sócrates era ateu, e 
seu ensino era demoníaco. Mas Sócrates argumentou que se ele era demoníaco, era 
porque ele acreditava em demônios e este fato o fazia crer em deuses, já que os 
demônios são filhos de deus e ninfas. 
 O filósofo não volta atrás de seus ensinamentos como os acusadores queriam 
que ele fizesse para então ficar livre da acusação, porém Sócrates abordou a respeito 
do assunto, disse ele que muitas pessoas desistiam de suas missões pelo medo de 
represálias e da morte, porém Sócrates não voltaria atrás de nenhuma forma, porque 
o importante era ser justo e honesto, e obedecer ao princípio de obediência aos 
deuses e dessa forma ninguém podia se opor a sua verdade nem mesmo a morte. 
Sócrates afirma que enquanto respirar e estiver apto mentalmente não deixaria de 
filosofar e de instruir as pessoas a quem quer que o procurasse. 
 Ainda assim, Sócrates também não cede a várias sugestões como a de pagar 
fiança ou viver longe de Atenas para não morrer, mas se nega a fazê-lo, apontando 
que os juízes estariam cometendo um erro em condenarum sábio injustamente e não 
iria adular os juízes para ser liberto por algo que ele não fez e termina mais uma 
argumentação em sequência lógica acusando não só Meletom Anito e Líncon, mas 
também os juízes. Sócrates ainda tinha a chance de fazer teatro, levando seus filhos, 
mães e familiares para apelas pelo lado emocional dos juízes, mas não o quis, e por 
fim Sócrates foi considerado culpado e condenado a beber um veneno chamado 
cicuta. Após saber do resultado, o filósofo ainda discursou a respeito do fato, 
mostrando sua crença aos deuses, sugere que Zeus faria vingança contra a injustiça 
ocorrida, matando seus acusadores. 
 Não esquecendo as pessoas que os absolveram da culpa, afirmando sua 
inocência e os tranquiliza dizendo que irá para um lugar melhor: a morte, profetizando 
que haveria outro em seu lugar. Desta forma, o resultado deveria ser para seu bem, 
pois Sócrates via a morte como um sono profundo ou uma mudança de lugar, e para 
o filósofo qualquer estaria bom. O filósofo conclui sua defesa com a arguição de que 
ele não teria rancor das pessoas que o condenaram e pede-lhes para cuidar dos seus 
três filhos à medida que crescerem, e dessa forma termina com a frase: “É a hora de 
irmos: eu para a morte, vós para as vossas vidas; quem terá a melhor sorte? Só os 
Deuses sabem”. 
 
9 
 
3 DISCURSO DO MÉTODO 
 
3.1 PARTE 1 
 
 Descartes deixa claro que seu propósito não é de ensinar o método que cada 
um deve seguir para bem conduzir a sua própria razão, mas de mostrar como ele 
conduziu a sua razão. As Ciências humanas já não lhe agradavam mais, e por estar 
interessado em conhecer outro paradigma, a Matemática lhe parecia adequada, pois 
para ele a Matemática parecia-lhe ter um maior grau de certeza e exatidão que as 
filosofias tradicionais não possuíam. Descartes recusa as coisas que aprendera nas 
escolas tradicionais, ou seja, estudo das línguas, leituras de livros antigos sobre as 
civilizações passadas da Grécia, Egito, Roma, Alexandria, para o filósofo, sua intuição 
lhe dizia que o método o método cuja queria encontrar teria que ser diferente dos 
ensinamentos clássicos. 
 Para Descartes o bom senso é a coisa mais compartilhada entre as pessoas. 
Porém, os desacordos entre opiniões e a forma como julgamos são porque pensamos 
de modos diferentes. Dessa forma, o que nos diferencia dos animais é a nossa 
capacidade de pensar e usar a razão. Para René é de suma importância estudar 
novas línguas, viajar e conhecer novas culturas para que dessa forma possamos a 
avaliar a nossa própria cultura. Por isso que depois que concluiu seus estudos, decidiu 
viajar e aprender com as pessoas e as experiências da vida, invés de usar somente 
livros, pois dessa forma descobriu que muito podia ser aprendido, mesmo com 
aqueles que cometiam erros e depois corrigiam, deste modo, como o filósofo fala, 
decidiu estudar a si mesmo e de empregar todas as forças de seu espírito, escolhendo 
que deveria seguir. 
 
3.2 PARTE 2 
 
 René apresenta o raciocínio de que as coisas só ficam perto da perfeição 
quando são produzidas por uma única pessoa que detém conhecimento e bom senso, 
invés de vários homens trabalhando na mesma coisa. Para complementar sua linha 
de pensamento, utiliza como exemplo a construção de cidades, uma vez que a cidade 
não é perfeita, nem toda bela, nem os prédios são regulares, iguais e nem do mesmo 
tamanho, mas não seria por esta razão que a cidade deveria ser demolida. O filósofo 
10 
 
fez essa comparação para explicar que da mesma forma acontece com o 
conhecimento e a aprendizagem, na opinião de Descartes o conhecimento poderia ser 
absorvido e depois modificado em relação a bases de acordo com a razão. 
 Continuando a linha de pensamento de Descartes, o filósofo declara que nem 
sempre aqueles que pensam diferentes da gente são bárbaros, e nem a opinião de 
várias pessoas mesmo que a mesma, possam ser tidas como verdadeira, do mesmo 
modo que um homem pode conhecer uma verdade e que mais ninguém conhece. 
Partindo de seus pressupostos, René decide utilizar quatro preceitos lógicos que 
seriam: Não aceitar nada como verdadeiro ou concreto que não fosse previamente 
analisado e estudado; Dividir o assunto ou a questão a ser analisada em várias partes; 
Partir das coisas mais simples para o mais complicado; e por último, é preciso fazer a 
enumeração cronológica de todo o processo. A partir desses preceitos, René afirma 
que é possível deduzir todo por mais obscuro e difícil que seja, podendo ser utilizada 
essa linha de raciocínio pode ser aplicado nas outras ciências, mas que os princípios 
do método são baseados na filosofia. 
 
3.3 PARTE 3 
 
 Descartes inicia a parte 3 fazendo uma analogia entre o conhecimento e a 
demolição e construção de uma casa, para ele, não era suficiente derrubar a casa 
onde se mora, para construir outra, pois para isso, seria preciso ter um lugar onde 
morar enquanto a casa estaria sendo reconstruída para então viver. Assim, a fim de 
não permanecer irresoluto em suas ações, Descartes criou a moral provisória que para 
ele consistia em apenas três ou quatro máximas. A primeira máxima seria seguir os 
costumes e leis do seu país; a segunda era de manter firme e decisivo nas coisas que 
faz, pois até uma decisão errada é melhor que indecisão, porque indecisão não leva a 
lugar nenhum; a terceira é vencer a si mesmo, conquistando seus próprios desafios; e 
a quarta é tentar achar a melhor ocupação possível na vida. 
 Depois de ter concluído as máximas, Descartes viajou mundo à fora durante 
nove anos conversando com as pessoas que encontravam pelo caminho e 
aperfeiçoando seu estudo em Matemática. Depois de toda a sua viaja e busca de 
conhecimentos, ele volta para a Holanda, e se afasta de todas as pessoas para 
aproveitar sua solidão ao qual ele julgava necessária para estudar. 
 
11 
 
3.4 PARTE 4 
 
 Nesta quarta parte do discurso, Descarte analisa e descreve os resultados de 
seus pensamentos e estudos a princípio da razão, seguindo o método que ele 
previamente tinha planejado, logo, passa a considerar falso tudo aquilo que é 
duvidável. Nesta linha de raciocínio o filósofo nota que ele precisa ser algo para que 
possa duvidar, pois a dúvida requer pensamento, e isso confirmava sua existência, 
portanto adotou a célebre frase “penso, logo existo”, dessa forma, o filósofo concluiu 
ser um ser pensante e que o corpo e a alma são completamente distintos. 
 Ainda sobre seu raciocínio, o filósofo via Deus como um ser perfeito e sendo 
Deus uma criação da nossa mente, seria impossível que nós seres imperfeitos 
pudéssemos criar um ser perfeito, dessa forma, Descartes concluiu que Deus é 
perfeito, e que todas as imperfeições existentes são devidas a perfeição de Deus. 
René prova a existência de Deus através da geometria, onde os estudiosos provaram 
que a somo dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus, e com isso Descartes 
afirma que não existe provas que existissem triângulos no mundo, e que esta soma de 
ângulos é apenas uma teoria e da mesma forma é a existência de Deus é uma 
propriedade de Deus. 
 
3.5 PARTE 5 
 
 Mesmo temendo que algo acontecesse a ele, como aconteceu com Galileu que 
foi condenado pela Inquisição, por conta de sua teoria heliocentrista, mesmo assim, 
Descartes continua e nesta parte ele aponto que seus métodos não ajudaram apenas 
nas questões metafísicas já discutidas, mas também ajudou nas questões físicas. 
 Se comparado com um pintor que não pode expor toda a sua natureza em telas, 
René também não pode fazer o mesmo com suas teorias as quais ele chama de 
tratados. Seu tratado inicia com sol e estrelas como a fonte de luz, océu como 
transmissor de luz, corpos como objetos que refletem a luz, objetos na terra que 
possuem cores ou são transparentes, e os seres humanos que percebem a luz. E para 
não ter problemas, Descartes faz referência a um mundo imaginário e não ao que 
habitamos. Seu primeiro tratado demonstra a matéria como algo fácil de se 
compreender, mostrando que as leias da natureza são consequências da perfeição de 
Deus. O tratado também demonstra como o corpo humano pode realiza todas as suas 
12 
 
funções inconscientes. 
 
3.6 PARTE 6 
 
 No último capítulo de seu livro, Descartes expõe sua preocupação da 
publicação do livro, já que a teoria de Galileu foi censurada, passando a questionar as 
opiniões aceitas e tudo o que ele escreveu, e também pelo fato do autor poder 
prejudicar alguém intencionalmente. Sobretudo, René decide publicar o livro, alegando 
possuir razões para passar para os leitores. Com as descobertas na física, Descartes 
achava que estaria fazendo um bem a humanidade compartilhando-o, pois seriam 
possíveis serem aplicadas na vida cotidiana, mas também incentiva a todos 
compartilharem o seu trabalho. Partindo da premissa que o homem tem que 
proporcionar o bem aos outros, argumentou que temos o dever de nos preocupar com 
o futuro e com as futuras gerações. 
 
13 
 
4 CONCLUSÃO 
 
Foi apresentado neste trabalho, o resumo da apologia de Sócrates e o Discurso 
do Método de Descartes. O Discurso do Método foi uma obra em que o filósofo 
demostrou a base de seu pensamento que modificou a história da filosofia alguns anos 
depois de seu lançamento. A filosofia da época da escrita de sua obra, não se 
diferenciava de outras ciências e o livro foi uma introdução para três escritos diferentes 
voltados para a metereologia, a gemometria e o estudo do corpo humano. Na busca 
de uma base nova para a filosofia, René rompeu com a tradição aristotélica e com o 
pensamento escolástico, que predominou na filosofia do período medieval. 
 A apologia de Sócrates escrita por Platão foi uma obra em que foi mostradao 
todos os passos em que o filósofo Sócrates percorreu tentando se defender de 
acusações que segundo ele eram calúnias. Sócrates foi um filósofo racionalista e que 
buscava apenas a verdade e nada mais que a verdade, e devido influências políticas, 
foi condenado à morte por crimes que não cometeu. Mesmo podendo desfazer o que 
teria dito, Sócrates se recusou, pois para ele o bem maior era a verdade e ele não 
queria viver indigno, desta forma restando-lhe a morte. 
 
14 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
DESCARTES, René. Discurso do método para bem conduzir a própria razão e 
Procurar a verdade nas ciências. Tradução J. Guinsburg 
 
 PLATÃO. Apologia de Sócrates. Tradução Jaime Bruna et ali. 5. ed. 
São Paulo: Nova Cultural, 1991. 
 
Tópicos de iniciação à metodologia científica: modelo de Trabalho Acadêmico ABNT / 
UFAL: Salvador: IACEditor, 2016. 54 p

Outros materiais