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SINDESMOLOGIA OU ARTROLOGIA 1. CONCEITO: junturas são os meios pelos quais as parte rígidas do animal (ossos e, em alguns casos, cartilagens) se unem para formar o esqueleto. Além de sua função de união, um tipo especial de juntura, a juntura sinovial, é constituída de modo a permitir o movimento de um segmento em relação a outro. Sinostose: processo de ossificação progressiva das junturas que ocorre nos animais adultos, com perda da mobilidade dos ossos e, em muitos casos, dos seus limites. Normalmente ocorrem entre suturas, sindesmoses, sincondroses e sínfises. 2. CLASSIFICAÇÃO DAS JUNTURAS: é feita de acordo com o meio de união entre as superfícies articulares, sendo assim classificadas: fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. 2.1. JUNTURAS FIBROSAS: o meio de união é tecido conjuntivo fibroso. 2.1.1. SUTURA: junturas fibrosas que ocorrem entre os ossos do crânio, se caracterizam pela proximidade que ocorre entre os segmentos ósseos envolvidos. No adulto, muitas suturas encontram-se ossificadas (sinostose). O crânio do feto tem maior mobilidade, devido ao fato de que os arcabouços ósseos não estão ainda completamente ossificados, o que facilita sua passagem pela cavidade pelvina durante o parto. De acordo com a morfologia de suas bordas articulares, classificam-se em: Planas: as margens ósseas em contato apresentam-se retilíneas, regulares e lisas, não há artifício que as amarre entre si. Ex: sutura internasal. Serreadas: as margens ósseas em contato são denteadas, apresentam maior estabilidade. Ex: sutura interfrontal, interparietal. Escamosas: as margens ósseas em contato apresentam-se em bisel (diagonal), uma sobrepondo-se à outra. Ex: sutura parietotemporal, sutura entre a lâmina horizontal do palatino e o processo palatino da maxila. Foliadas: a margem óssea de um dos ossos apresenta uma projeção laminar bastante alongada que se encaixa em uma fissura ou reentrância do osso adjacente. São as mais estáveis e resistentes. Ex: sutura frontonasal dos suínos. Esquindilese: união entre a porção perpendicular do osso etmóide e a haste do vômer. 2.1.2. SINDESMOSE: junturas fibrosas que ocorrem entre ossos que não os do crânio. As unidades envolvidas acham-se razoavelmente afastadas entre si, e o tecido conjuntivo fibroso interposto permite certa mobilidade à juntura. Ex: sindesmose rádio-ulnar, tíbio-fibular, intermetacárpica e intermetatársica de ruminantes em desenvolvimento, entre os processos espinhosos de vértebras torácicas (ligamentos supraespinhoso e interespinhoso), entre costela e cartilagem costal (sindesmose costocondral), entre cartilagens costais adjacentes (sindesmose condrocondral). 2.1.3. GONFOSE: tipo especial de juntura que ocorre entre a raiz do dente e seu alvéolo. O tecido conjuntivo fibroso responsável por essa união é denominado periodonto. Não é corretamente considerada uma articulação, em absoluto, uma vez que os dentes não fazem parte do esqueleto. 2.2. JUNTURAS CARTILAGINOSAS: o meio de união é tecido cartilaginoso. De acordo com a natureza histológica da cartilagem, classificam-se em dois tipos: 2.2.1. SINCONDROSE: cartilagem do tipo hialina. Intraóssea: união entre a diáfise e as epífises de ossos longos durante a fase de crescimento (= cartilagem metafisária, responsável pelo crescimento do osso em comprimento). Interóssea: sincondrose entre dois ossos. Ex: sincondrose mandibular, esfenocipital, interesfenoidal, petroccipital, esfenopetrosa, intraoccipital (basolateral, escamolateral), interesternebral. 2.2.2. SÍNFISE: cartilagem do tipo fibrosa. Normalmente encontram-se no plano mediano do esqueleto. Ex: sínfise pélvica (sínfise púbica + sínfise isquiática), união entre os corpos vertebrais de vértebras adjacentes (disco intervertebral), sínfise mentoniana (equinos, suínos e carnívoros em desenvolvimento). 2.3. JUNTURAS SINOVIAIS: o meio de união é um fluido especial, denominado líquido sinovial. São constituídas por vários elementos de modo a permitir o deslocamento de um segmento em relação ao outro. São as articulações propriamente ditas. 2.3.1. COMPONENTES DAS JUNTURAS SINOVIAIS Cápsula articular: cápsula que envolve a articulação, suas bordas estão inseridas ao redor das superfícies articulares. Compõe-se de duas membranas: Membrana fibrosa: membrana mais externa constituída de tecido fibroso. Membrana sinovial: membrana interna mais celularizada, responsável pela produção e drenagem do líquido sinovial. Reveste a cavidade articular, exceto sobre as cartilagens articulares. É ricamente vascularizada e inervada. Apresenta inúmeras vilosidades que se projetam internamente na cavidade articular. Líquido sinovial: líquido viscoso, semelhante à clara de ovo, porém levemente amarelado. É alcalino e contém albumina, mucina, sais, gotículas lipídicas e resíduos celulares. Age como lubrificante das superfícies articulares, nutre a cartilagem articular, bem como remove seus catabólitos. Cavidade articular: espaço entre as superfícies articulares, delimitado lateralmente pela cápsula articular. Contém o líquido sinovial. Superfície articular: são as faces articulares, normalmente são lisas e variam muito quanto à forma. São formadas por tecido ósseo denso especial, que difere histologicamente da substância compacta. São revestidas por cartilagem hialina. Cartilagem articular: cartilagem de natureza hialina que reveste as superfícies articulares. São desprovidas de vascularização e inervação. Evitam o desgaste das superfícies articulares e favorecem o deslizamento. Cartilagem marginal ou Lábios: anel de fibrocartilagem que rodeia a borda de uma superfície articular côncava. Aumentam a profundidade da superfície articular e evitam fraturas em suas bordas. Ex: lábio glenoidal, lábio acetabular. Ligamentos: faixas resistentes de tecido conjuntivo fibroso, praticamente inelástico, que reforçam a cápsula articular. Em alguns casos o tecido pode ser elástico, como exemplo, o ligamento nucal. Podem ser subdivididos de acordo com sua posição: Intracapsulares: dentro da cápsula articular. Ex: ligamentos cruzados cranial e caudal. Capsulares: intimamente aderidos à cápsula articular. Ex: ligamentos intercárpicos palmares. Extracapsulares: fora da cápsula. Ex: ligamentos colaterais lateral e medial. Discos e Meniscos: placas de fibrocartilagem interpostas entre as cartilagens articulares. Evitam o desgaste entre os ossos, aumentam a congruência entre as superfícies articulares e amortecem pressões sobre a articulação. Discos: formato aproximadamente circular. Ex: disco na articulação temporomandibular. Menisco: forma aproximada de um meio disco ou uma meia lua. Ex: articulação femorotibiopatelar. Coxim adiposo: acúmulos de tecido adiposo revestidos por membrana sinovial. Ex: coxim adiposo infrapatelar. 2.3.2. PRINCIPAIS MOVIMENTOS EXECUTADOS PELAS JUNTURAS SINOVIAIS Em uma articulação, o movimento é executado em torno de um eixo, sempre perpendicular ao plano no qual os segmentos ósseos envolvidos se movem. Movimentos angulares Flexão: há diminuição do ângulo entre o segmento ósseo que se move e aquele q permanece fixo. Extensão: há aumento do ângulo entre o segmento ósseo que se move e aquele q permanece fixo. Adução: o segmento ósseo que se desloca se aproxima do plano mediano. Abdução: o segmento ósseo que se desloca se afasta do plano mediano. Rotação: o segmento gira em torno do seu próprio eixo longitudinal. Este tipo de movimento é muito limitado nos animais domésticos, porém, é observado, tipicamente, na articulação atlanto-axial. Pronação: o segmento gira no sentido do plano mediano. Supinação: o segmento gira em sentido oposto ao plano mediano. Circundução: é a forma de movimento no qual o segmento que se desloca descreve um espaço cônico, cujo ápice está na cavidade articular e a base está voltada para a extremidade distal do segmento. É observado na articulação do ombro e na articulação do quadril. 2.3.3. CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL DAS JUNTURAS SINOVIAIS Para este critério, tomam-se por base o número de eixos sobre os quais as junturas se movimentam. Uniaxial ou Monoaxial: os movimentos se realizam ao redor de um único eixo e em um único plano. Permite apenas flexão e extensão, ou apenas rotação. Ocorre em articulações gínglimos e trocóides. Biaxial: os movimentos se realizam ao redor de dois eixos e em dois planos. Permite flexão, extensão, adução e abdução. Ocorre em articulações condilares e elipsóides. Triaxial: os movimentos se realizam ao redor de três eixos e em três planos. Permite movimentos de circundução. Ocorre em articulações esferóides. 2.3.4. CLASSIFIAÇÃO MORFOLÓGICA DAS JUNTURAS SINOVIAIS Este critério considera a morfologia das superfícies articulares envolvidas. Planas: as superfícies articulares são planas, permitindo apenas deslizamento de uma sobre a outra em qualquer direção. Ex: articulação entre os ossos do carpo ou do tarso. Gínglimos: o nome se refere à aparência do movimento executado, à semelhança de uma dobradiça. Permite apenas flexão e extensão, portanto, são uniaxiais. Ex: articulação umeroradioulnar (cotovelo). Cilindróides ou Trocóides: as superfícies articulares são segmentos de cilindro, permitindo, movimentos de rotação, portanto, são uniaxiais. Ex: articulação atlanto-axial. Condilares: uma superfície articular é ovóide (côndilo) e se aloja em uma cavidade elíptica. Permite movimentos de flexão e extensão e discretos movimentos de adução e abdução, devido à presença de discos ou meniscos. São biaxiais. Ex: articulação femorotibiopatelar (joelho) e temporomandibular. Elipsóides: as superfícies articulares assemelham-se a uma elipse, uma cheia e outra escavada. Permite movimentos de flexão e extensão e discretos movimentos de adução e abdução, portanto, são biaxiais. Ex: articulação radiocárpica de carnívoros. Selares: as superfícies articulares em formato de sela, tendo, cada uma delas, concavidade em um sentido e convexidade em outro. Também são biaxiais (flexão, extensão, adução e abdução). Ex: articulação carpometacárpica do 1º dedo no homem, interfalângicas dos carnívoros e entre as vértebras cervicais das aves. Esferóides: uma superfície articular é um segmento de esfera e a oposta é uma concavidade na qual a primeira se encaixa. São triaxiais, permitindo flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundução. Ex: articulação escapuloumeral (ombro) e coxofemoral (quadril). 2.3.5. VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DAS JUNTURAS SINOVIAIS As artérias formam anastomoses ao redor das articulações e enviam ramos para a extremidade dos ossos (epífises) e para a cápsula articular. A membrana sinovial possui uma rica rede capilar, tanto sanguínea quanto linfática, responsável pelas trocas com o líquido sinovial. As veias articulares seguem o mesmo trajeto das artérias e também formam redes periarticulares. Os nervos são especialmente numerosos na cápsula articular, possuem terminações nervosas proprioceptivas (sentido particular) e nocioceptivas (dor), além de componentes motores viscerais (SNA) destinados aos vasos sanguíneos (controle vasomotor). SINDESMOLOGIA PRÁTICA 1. JUNTURAS DA CABEÇA 1.1. SUTURAS As junturas entre os ossos do crânio são, em sua maioria, suturas. Estas são de vários tipos (planas, serreadas, escamosas, folheadas) e recebem seus nomes de acordo com os dois ossos unidos: sutura frontonasal, internasal, tempoparietal, etc. 1.2. SINCONDROSES a) Sincondrose mandibular: entre os corpos das mandíbulas. b) Sincondrose esfeno-occipital: entre o basi-esfenóide e a parte basilar do occipital. c) Sincondrose interesfenoidal: entre o basi-esfenóide e o pré-esfenóide. d) Sincondrose esfeno-petrosa: entre o basi-esfenóide e a parte petrosa do temporal. e) Sincondrose petro-occipital: entre a parte petrosa do temporal e o occipital f) Sincondrose intraoccipital (escamolateral): entre as partes escamosa e lateral do occipital. g) Sincondrose intraoccipital (basolateral): entre as partes basilar e lateral do occipital. 1.3. ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Segmentos envolvidos: parte escamosa do temporal (tubérculo articular e fossa mandibular) + processo condilar da mandíbula. Classificação: Sinovial, condilar, biaxial. Componentes: disco articular ligamentos lateral e caudais 1.4. JUNTURAS HIÓIDEAS a) Juntura temporo-hióide Segmentos: processo estilóide do temporal + osso timpanoióide Classificação: Sindesmose. b) Articulação entre o osso basihióide e os ossos ceratoióides Classificação: Sinovial. 2. JUNTURAS DA COLUNA VERTEBRAL 2.1. ARTICULAÇÃO ATLANTO-OCCIPITAL Segmentos envolvidos: côndilos do occipital + fóveas articulares craniais do atlas. Classificação: Sinovial, gínglimo, uniaxial (Sisson, Dyce) ou Sinovial, elipsóide, biaxial (König) Componentes: membranas atlanto-occipitais dorsal e ventral ligamentos atlanto-occipitais laterais 2.2. ARTICULAÇÃO ATLANTO-AXIAL Segmentos envolvidos: fóveas articulares caudais e fóvea do dente no atlas + processos articulares craniais e dente do áxis. Classificação: Sinovial, cilindróide ou trocóide, uniaxial. Componentes: ligamento atlanto-axial dorsal ligamento longitudinal do dente 2.3. LIGAMENTO NUCAL Ligamento fibro-elástico que se prende na protuberância occipital externa e nos processos espinhosos de vértebras cervicais e torácicas. Componentes: parte funicular e parte laminar 2.4. ENTRE OS CORPOS VERTEBRAIS Segmentos envolvidos: cabeça da vértebra + fossa da vértebra (vértebras adjacentes). Classificação: Sínfise. Componentes: disco intervertebral ligamentos longitudinais dorsal e ventral 2.5. ENTRE OS ARCOS VERTEBRAIS Segmentos envolvidos: processo articular cranial + processo articular caudal (vértebras adjacentes). Classificação: Sinovial, plana, deslizamento. 2.6. ENTRE OS PROCESSOS ESPINHOSOS Segmentos envolvidos: processos espinhosos de vértebras adjacentes. Classificação: Sindesmose. Componentes: ligamento supraespinhoso ligamento interespinhoso 2.7. MOVIMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL Permitem movimentos de flexão dorsal, flexão ventral, flexão lateral e rotação. O movimento de cada articulação isolada é limitado, porém, o somatório de todas resulta em movimentos consideráveis de um segmento da coluna em relação a outro. As vértebras cervicais e coccígeas são as que se movimentam mais livremente. 3. JUNTURAS DO TÓRAX 3.1. ARTICULAÇÕES COSTOVERTEBRAIS a) Articulação da cabeça da costela Segmentos envolvidos: processos costais craniais e caudais de vértebras torácicas adjacentes (processo costal caudal da 7ª vértebra cervical) + cabeça da costela. Classificação: Sinovial, trocóide, uniaxial. Componentes: ligamento radiado ligamento intra-articular b) Articulação costotransversal Segmentos envolvidos: processos costais transversos de vértebras torácicas + tubérculo da costela. Classificação: Sinovial, plana, deslizamento. Componentes: ligamento costotransversal 3.2. JUNTURAS COSTOCONDRAIS Segmentos envolvidos: extremidade distal da costela + cartilagem costal. Classificação: Sindesmose e em alguns casos Sinovial, trocóide, uniaxial (ruminantes). 3.3. JUNTURAS CONDROCONDRAIS Segmentos envolvidos: cartilagens costais adjacentes de costelas asternais. Classificação: Sindesmose. 3.4. ARTICULAÇÕES ESTERNOCOSTAIS Segmentos envolvidos: cartilagem costal + esternebras. Classificação: Sinovial, trocóide, uniaxial. 3.5. ARTICULAÇÕES INTERESTERNEBRAIS Segmentos envolvidos: esternebras adjacentes. a) Entre manúbrio e corpo do esterno: Sinovial, plana, deslizamento. b) Entre esternebras adjacentes: Sincondrose. 4. ARTICULAÇÕES DO MEMBRO TORÁCICO 4.1. ARTICULAÇÃO DO OMBRO (Escapuloumeral) Segmentos envolvidos: Cavidade glenóide da escápula + cabeça do úmero. Classificação: Sinovial, esferóide, triaxial. Componentes: lábio glenoidal ligamento glenoumeral 4.2. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO a) Articulação umeroradioulnar Segmentos envolvidos: tróclea e capítulo do úmero + cabeça do rádio + incisura troclear do olecrano da ulna. Classificação: Sinovial, gínglimo, uniaxial. Componentes: ligamentos colaterais lateral e medial ligamentos radioulnares lateral e medial b) Juntura radioulnar Segmentos envolvidos: rádio + ulna. Classificação: sindesmose. 4.3. ARTICULAÇÃO DO CARPO Segmentos envolvidos: rádio, carpo e metacarpo. Classificação: Sinovial, gínglimo, uniaxial. (Nos carnívoros: Sinovial, elipsóide, biaxial). Componentes: ligamentos colaterais lateral e medial. a) Articulação radiocárpica Segmentos envolvidos: tróclea do rádio + fileira proximal dos ossos do carpo. Classificação: Sinovial, gínglimo, uniaxial. (Nos carnívoros: Sinovial, elipsóide, biaxial). Componentes: ligamentos radicárpicos dorsal e palmar. b)Articulação intercárpica Segmentos envolvidos: fileira proximal do carpo + fileira distal do carpo. Classificação: Sinovial, plana, deslizamento. Componentes: ligamentos intercárpicos dorsais e palmares ligamentos intercárpicos interósseos. c) Articulação carpometacárpica Segmentos envolvidos: fileira distal do carpo + extremidades proximais dos ossos metacárpicos. Classificação: Sinovial, plana, deslizamento. Componentes: ligamentos carpometacárpicos dorsais e palmares. 4.4. ARTICULAÇÃO METACARPOFALÂNGICA Segmentos envolvidos: extremidades distais dos ossos metacárpicos + falange proximal + sesamóides proximais. Classificação: Sinovial, gínglimo, uniaxial. Componentes: ligamentos colaterais abaxiais ligamentos sesamóideos colaterais ligamentos intersesamóideos ou palmares ligamentos falangosesamóideos interdigitais ligamentos interdigitais proximais 4.5. ARTICULAÇÃO INTERFALÂNGICA PROXIMAL Segmentos envolvidos: falange proximal + falange média. Classificação: Sinovial, gínglimo, uniaxial. Componentes: ligamentos interdigitais distais ou cruzados 4.6. ARTICULAÇÃO INTERFALÂNGICA DISTAL Segmentos envolvidos: falange média + falange distal. Classificação: Sinovial, gínglimo, uniaxial. 5. ARTICULAÇÕES DO MEMBRO PELVINO 5.1. ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA Segmentos envolvidos: face sacropelvina do ílio + asa do sacro. Classificação: Sinovial, plana, deslizamento. Componentes: ligamentos sacro-ilíaco ventral e dorsal ligamento sacrotuberal largo ligamento iliolombar 5.2. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL (Coxofemoral) Segmentos envolvidos: acetábulo + cabeça do fêmur. Classificação: Sinovial, esferóide, triaxial. Componentes: ligamento da cabeça do fêmur ligamento transverso do acetábulo lábio acetabular 5.3. ARTICULAÇÃO DO JOELHO a) Articulação Femorotibiopatelar Segmentos envolvidos: tróclea do fêmur + patela / côndilos do fêmur + côndilos da tíbia. Classificação: Sinovial, condilar, biaxial. Componentes: meniscos lateral e medial coxim adiposo infrapatelar ligamentos colaterais lateral e medial ligamentos femoropatelares lateral e medial ligamentos patelares lateral, intermédio e medial ligamento meniscofemoral ligamento meniscotibial ligamentos cruzados cranial e caudal b) Juntura Tíbiofibular Segmentos envolvidos: face articular para a cabeça da fíbula (na tíbia) + cabeça da fíbula Classificação: Sindesmose. 5.4. ARTICULAÇÃO DO TARSO Segmentos envolvidos: tíbia e fíbula + ossos do tarso + ossos metatársicos. Componentes: ligamentos colaterais laterais longo e curto ligamentos colaterais mediais longo e curto ligamento plantar longo do tarso ligamento dorsal do tarso a) Articulação tibiotársica Segmentos envolvidos: cóclea da tíbia, maléolos medial e lateral (osso maleolar nos ruminantes) + tálus e calcâneo. Classificação: Sinovial, gínglimo, uniaxial. b) Articulação intertársica Segmentos envolvidos: fileira proximal do tarso + fileira distal do tarso. Classificação: Sinovial, plana, deslizamento. c) Articulação tarsometatársica Segmentos envolvidos: fileira distal do tarso + base do metatarso. Classificação: Sinovial, plana, deslizamento. 5.5. ARTICULAÇÕES METATÁRSICOFALÂNGICA E INTERFALÂNGICAS PROXIMAL E DISTAL Semelhantes às correspondentes do membro torácico. �PAGE � �PAGE �8�
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