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ARTIGO RITMICA ESTAGIO 2013

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
“O PASSO” COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA 
PARA O ESTUDO INICIAL DO RITMO
Coria, Wilson [1: Acadêmico do 6ºperíodo do Curso de Licenciatura em Música da Univali.]
Martinez, Gandhi de Oliveira [2: Acadêmico do 6ºperíodo do Curso de Licenciatura em Música da Univali.]
Vieira, Marcos Guilherme [3: Acadêmico do 6ºperíodo do Curso de Licenciatura em Música da Univali.]
Muller, Cristiane [4: Professora orientadora de Pesquisa do 6º período do Curso de Licenciatura em Música daUnivali.]
RESUMO: Este artigo destaca a experiência evidenciada pelos estagiários em Licenciatura em Música, utilizando como ferramenta pedagógica o método “O passo”, fortalecendo sobremaneira diversos itens indispensáveis a prática docente. Conscientizando os alunos acerca da musicalidade nata advinda de suas culturas pessoais e familiares, objetivamos de nossa parte, não o ensino da música em si, mas, um parâmetro que norteasse uma troca de experiências individuais facilitando a iniciação da metodologia aplicada à música, que de posse dos conhecimentos de algumas figuras rítmicas, os alunos puderam compreender, fazer e executar na prática, evidentemente dentro de suas limitações, uma peça por eles elaborada, culminando com uma apresentação diante do corpo docente e demais alunos das outras séries no pátio da escola.
PALAVRAS-CHAVES: O passo. Ritmo. Composição. Execução.
INTRODUÇÃO
O presente artigo apresenta a experiência da disciplina de Estágio Supervisionado: Pesquisa da Prática Pedagógica, presente no 6º período do curso de Licenciatura em Música da UNIVALI. A prática do estágio foi realizada com os alunos da 7ª série do ensino fundamental da Escola Básica Avelino Werner, na cidade de Itajaí.
“O dom do ritmo musical não é uma questão apenas mental; ele é essencialmente físico” (DALCROZE, 1967, p. 31). Pensando nisso, o ritmo tornou-se a tônica das intervenções em virtude da importância de sua aprendizagem a quem quiser aproximar-se da música utilizando seus movimentos corporais como base. Tendo este conceito em mente, para a abordagem do ritmo, foi utilizado o método de Lucas Ciavatta chamado “O Passo” como ferramenta pedagógica para um estudo inicial do ritmo. Este método consiste num modelo de regência com os pés que utiliza o próprio movimento como guia da execução e compreensão do ritmo, transmitindo aos alunos algo como um
Alicerce que permita à criança investigar este complexo mundo dos ritmos, tendo a capacidade de não apenas vivenciar, mas, principalmente, elaborar suas investigações, tomar consciência delas. E, nesse sentido, haveria um trabalho anterior àquele de esperar da criança a expressão do seu ritmo interno. Um trabalho que fizesse a passagem das experimentações sonoras solitárias para expressões rítmicas organizadas e, por isso, musicais (CIAVATTA, 2003, p. 26).
 
Pensando nessa temática, surgiu a questão de como o método d’ “O Passo” pode auxiliar no ensino coletivo de indivíduos com diferentes níveis de habilidade, e quais seriam as estratégias mais apropriadas para trabalhar rítmica com adolescentes com habilidades e gostos diversos. Em conjunto ao método de L. Ciavatta, outro norteador do trabalho foi Keith Swanwick com seu modelo (T)EC(L)A de estudo que utiliza o conceito de integração dos parâmetros apreciação, execução, composição, técnica e literatura nas aulas de música.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 (T)EC(L)A
Para que a experiência do estágio se tornasse significativa, procurou-se envolver os alunos numa abordagem de ensino musical que colocasse a dimensão estética em primeiro plano e o envolvimento com a música mais direto possível. 
O Modelo (T)EC(L)A foi apresentado por Keith Swanwick no livro A Basis For Music Education (1979) e de acordo com esse modelo existem dois eixos de interatividade com o fazer musical: o direto, que engloba a Apreciação, a Execução e a Composição, e o indireto, onde a Técnica e a Literatura estão inseridas. [5: Os parênteses são usados para indicar as formas indiretas de relação com a música.]
 	A Apreciação é indicada como a primeira das prioridades de qualquer atividade musical, Swanwick vê a apreciação como “a habilidade de se relacionar intimamente com o objeto musical como uma entidade estética” (SWANWICK, 1979 apud DIAS, 2011, p.13). Isso ocorreu em sala de aula todas as vezes que ao executar algum exercício rítmico os alunos se atinham a detalhes como: a aceleração do andamento, a atenção na execução e na forma da música, erros e acertos na ordem de execução de cada grupo, etc.
	A Execução a princípio indica o ato de interpretar e expressar uma obra musical, Swanwick expande sua definição, descrevendo performance como “comunicação da música como presença” . Em sala de aula a execução ficou evidente primeiro em relação ao pulso, e em seguida, com os exercícios rítmicos propostos.[6: (ibidem, p. 14)]
	A Composição é definida como “o ato de se criar um objeto musical reunindo materiais sonoros através de uma forma expressiva” . Para Swanwick “o principal valor da composição não está na ideia de que assim produziremos mais compositores, mas sim no ganho das descobertas e possibilidades criativas que são obtidas quando nos relacionamos com a música dessa maneira tão direta e particular” . Os exercícios de composição começaram a surgir em sala tão logo os alunos compreenderam os conceitos de pulso, compasso e as figuras rítmicas e pausas.[7: (ibidem)][8: (ibidem)]
	A Técnica é uma variedade de habilidades necessárias à prática musical tais como: controle técnico dos instrumentos, prática de conjunto, manipulação do som por meios eletrônicos ou outros, desenvolvimento da percepção auditiva, leitura à primeira vista e fluência em notação musical. Este parâmetro foi desenvolvido nas aulas quando foi usada a regência com os pés (compasso quaternário simples), nos exercícios de leitura e escrita rítmica e quando os alunos foram divididos em três grupos e tiveram a experiência de tocar em conjunto.
	Em Literatura, Swanwick inclui não apenas os estudos contemporâneos da história da música, ou seja, a literatura sobre música, mas também a crítica e literatura contida na música, ou seja, o conhecimento de músicas. Todo papel de reflexão, análise crítica e contextualização estariam contidos também neste parâmetro. Foi inserida a literatura sobre os conceitos do método “O Passo”, como podemos utilizá-lo e quais os motivos de aplicarmos este método no ensino do ritmo.
2. O Passo
Lucas Ciavatta, autor do método “O passo” compartilha com Dalcroze de um mesmo conceito de onde afirma que “qualquer produção sonora que venha de um ser humano passa por um movimento corporal próprio seu” (2003, p. 16). Partindo desta premissa, iniciamos nossa observação com os alunos da escola, nos utilizando do material cultural já implícito no cotidiano de cada indivíduo, comparando-o à metodologia explicitada pelo autor e diagnosticando as primeiras dificuldades de associação entre movimento corpóreo e compreensão cognitiva. Os movimentos produzidos individualmente tinham personalidade própria adquiridas no convívio com outros indivíduos, seja através da cultura vinda de casa, da cultura aprendida através de seu meio social, religioso e da cultura virtual. 
Relata Ciavatta (2003, p. 17) no capítulo “As bases D’o passo”, várias citações acerca do momento visualizado por nós em sala de aula; partindo da afirmação de Mafiolleti (1987) de onde destacou a importância do desenvolvimento das noções de espaço e tempo para o fazer musical. Esse diálogo corpóreo ficou evidenciado quando instigados pelos estagiários, os alunos mostraram um a um à sua maneira, suas preferências e referências musicais. O mesmo indivíduo que com seu corpo inicia uma exploração do tempo e espaço, necessariamente o faz dentro de um ritmo. Frisa Ciavatta, que por mais irregular que seja seu movimento, há sempre uma rítmica e que “quanto mais o indivíduo conhece o que ritmicamente está tocando, mais conhece do movimento musical que está sendosugerido, seu universo de conhecimento sobre seu corpo no espaço e tempo se amplia” (2003, p.17). Usufruindo dessas benesses, ampliamos nossa aproximação com os alunos, socializando o conceito de sermos seres musicais, instigando-os a refletir acerca do que eles já tinham como conhecimento musical incidental.
Para inserir o conteúdo sobre figuras rítmicas, inicialmente a semínima, associamos a figura exposta a algo familiar: o movimento do andar. O método “O passo” tem essa particularidade de ensinar através do movimento corpóreo, utilizando quatro passos para mediar um compasso quaternário, movimento esse que foi absorvido pelos alunos, nos dando subsídios para seguirmos com a explanação das próximas figuras rítmicas (o dobro e a metade da figura ensinada e suas respectivas pausas).
Andar para entender o som e andar para entender a ausência do som. Na interiorização do pulso o aluno estreante na arte da música deve focar sua atenção ao seu bit corpóreo e procurar sincronizar sua intenção rítmica com o pulso acordado antes de iniciar qualquer manifestação sonora. Sem um pulso determinando a velocidade, qualquer manifestação rítmico-corpórea fica aleatória e em descompasso com o resto do grupo, e para solidificar o conhecimento aprendido, em todas as aulas foram praticados os conteúdos com o intuito de fixar uma interiorização do que significa pulso, de tal uso que possa ser discutida em igual entre eles, compartilhando e trocando de experiências individuais que por ventura venham ter com o uso desse material socializado com eles. 
METODOLOGIA
Para atingir os objetivos, as etapas seguidas foram: uma visita técnica, para conhecer o espaço escolar; uma aula diagnóstica, para nortear o planejamento e verificar sua possibilidade e mais oito intervenções de educação musical. 
As intervenções foram realizadas na E. B. Avelino Werner, com um grupo de 30 adolescentes com a faixa etária entre 13 e 14 anos. 
Os materiais didáticos utilizados foram instrumentos musicais, a saber, um violão, um pandeiro, um tamborim e um ganzá, além do quadro negro.
A coleta de dados foi feita por meio de relatórios baseados na observação, avaliações teóricas, fotos e filmagens das atividades para discussão, orientação e análise do planejamento. 
A pesquisa é de caráter qualitativo, isto é, os dados recolhidos são em forma de palavras e imagens. A avaliação foi feita com base na observação do estímulo/resposta que os alunos apresentaram. Desta forma, um dos pontos relevantes para a mesma foi a aptidão dos alunos. Segundo Edwin Gordon, a “aptidão musical é a medida do potencial de uma criança para aprender música; representa possibilidades interiores” (2008, p. 17). Isso caracteriza uma avaliação de caráter subjetivo, e escolhida por ser a forma mais adequada de se avaliar um objeto estético, como a música. 
RELATOS DE EXPERIÊNCIA
1. Quebrando o gelo
O acolhimento do corpo docente da escola foi fundamental para que a prática do estágio fosse efetiva. Muitas informações disponibilizadas pela secretaria foram importantes para que pudéssemos saber o que ou não fazer.
Durante a visita técnica, nossa primeira visita à escola, observamos alguns pontos acerca da mesma, a fim de que nos familiarizássemos com o espaço no qual viveríamos a prática do estágio do 6° período. Quanto à estrutura física e espaços disponíveis para as aulas, pudemos utilizar a sala da turma e a biblioteca. Não foram encontradas dificuldades no espaço escolar. Quanto aos materiais que a escola disponibiliza, pudemos utilizar o data show, porém o mesmo deveria ser reservado com antecedência. Os alunos nunca tiveram aula de música antes, mas o fato não foi um problema, e a escola, embora muito entusiasmada conosco, não sabia exatamente o que esperar da prática do estágio.
O objetivo da primeira intervenção foi socializar os estagiários com os alunos e conhecer um pouco da bagagem musical dos mesmos. Para tal, perguntamos o nome de cada um dos alunos e o seu gênero musical favorito. Fizemos uma enquete no quadro, a qual mostrou que a maioria deles prefere Rock ‘n’ Roll e música eletrônica. Em seguida, deixamos claro que não existe música boa ou música ruim, porém gostos diferentes, e todo e cada um deve ser respeitado, pois a música deve aproximar as pessoas, não o contrário. 
Depois desta breve conversa, fomos à biblioteca, pois há um espaço amplo, e realizamos uma atividade simples e dinâmica. Pedimos para que os alunos fizessem uma roda, para que todos pudessem se ver. Percebemos que eles gostam muito deste espaço, porque, quando falamos que íamos para lá, eles ficaram entusiasmados. Já com a roda montada, começamos uma conversa sobre sermos “seres musicais”. De início, alguns não concordaram com esta visão, o que é muito bom para uma discussão. Durante esta conversa, uma aluna explicou por que ela concordava com aquela ideia citando uma passagem bíblica que realmente vinha de encontro com a questão de sermos seres musicais. Falamos que o pulso é parte essencial da vida e demos alguns exemplos disso, como: o andar, as batidas do coração, o falar, as estações do ano, etc. Com instrumentos em mãos, cantamos, apresentamos diferentes ritmos, sambamos, enfim, nos divertimos. Foi um ótimo começo.
2. Um pouco de teoria
	Antes de darmos início às práticas, começamos com um pouco de teoria. Algumas figuras musicais e suas pausas foram apresentadas aos alunos. Outras informações importantes como fórmula de compasso, compasso, conceito de pulso, diferença entre pulso e ritmo e afins foram apresentadas. Depois disso, os alunos estavam aptos a compor seus ritmos com o que aprenderam.
	Para que nos certificássemos de que os alunos tinham absorvido todos os conteúdos discutidos em sala, fizemos uma avaliação teórica. O resultado foi positivo! Alguns ainda tinham um pouco de dificuldade, mas nada muito sério. Agora podíamos avançar para a prática, certos de que os alunos entenderiam o que estavam fazendo.
3. Um pouco de pulso, um pouco de ritmo
	Quando percebemos que, de alguma forma, os alunos um tanto quanto dominavam o assunto, começamos a trabalhar mais a ideia de pulso e ritmo com eles. Em seguida, trabalhamos também composição. Em vários momentos, pedimos para que os alunos escrevessem motivos rítmicos utilizando o compasso quaternário a fim de que não só praticassem a escrita formal e aprendessem a compor com as figuras até então aprendidas, mas também para que eles pudessem praticar o que criaram. Com isso, estávamos preparando-os para a apresentação final, na qual todos apresentaram uma peça rítmica.
	A princípio, a apresentação seria uma composição feita pelos alunos, mas, embora eles tenham tido capacidade de fazê-lo, as composições não ficaram muito musicais, isto é, estavam corretas, mas não soavam tão bem musicalmente, o que nos fez mudar o planejamento e compor uma peça rítmica para que eles pudessem apresentar.
	As aulas seguintes passaram a ser única e exclusivamente ensaios para a apresentação. Dividimos a sala em 3 grupos e compusemos uma peça rítmica de 4 sistemas, isto é, uma para cada grupo e uma para que tocassem juntos. Cada grupo ensaiou em locais separados durante as aulas e, enfim, antes da apresentação, passamos a peça inteira com todos algumas vezes. Alguns alunos, a saber, os que tinham mais facilidade na execução da peça, receberam instrumentos percussivos para que a apresentação tivesse timbres diferentes, o que a enriqueceu. 
	No último dia, os alunos apresentaram a peça para a escola, isto é, para a equipe pedagógica e os demais alunos.
REFLEXÕES E ANÁLISES
	
	De fato, não há nada melhor do que conhecer os alunos com os quais se trabalhará. Sem socialização, não saberíamos por onde começar, o que podemos esperar, até onde podemos ir, como falar e como agir. Uma vez que os alunos se sentem à vontade com o professor, ele se abre, sem reservas, o que facilita e muito o trabalho. Mas, para este diálogo mais aberto, é necessário que o professor o incite, de alguma forma, a fazê-lo. É indispensável que o professorentenda o contexto em que o aluno está inserido, qual é sua realidade.
	Em relação à teoria, ela foi de grande importância para que os estagiários pudessem dar continuidade às atividades seguintes, uma vez que, para que as mesmas pudessem ser realizadas, era indispensável que os alunos estivessem seguros acerca do que tinham aprendido até o momento.
	Quanto à prática, a repetição dos mesmos exercícios e os ensaios nos mostraram o quão importante é “bater na mesma tecla” até que os alunos se apropriem verdadeiramente dos conteúdos ensinados. Não estávamos ali para formar músicos, tampouco tínhamos a intenção de formarmos professores de teoria, mas as aulas precisavam ser musicais, isto é, o produto final precisava ser musical. 
	Finalmente, quanto à separação de grupos, o mesmo ajudou muito os alunos a focarem aquilo que estavam fazendo. Quando todos ensaiaram juntos, a concentração foi menor, o que dificultou o processo.
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Aprendemos infinitamente mais do que esperávamos. Fomos completamente surpreendidos aula após aula. Logo de início, fomos muito bem recebidos pelos alunos, o que nos encorajou. Bem recebidos e encorajados, entramos na realidade dos alunos, o que fez com que os ganhássemos para nós mesmos. Demonstramos interesse em tudo quanto pensavam, falavam e faziam, dentro e fora da sala de aula, falamos gírias, enfim, tornamo-nos três adolescentes que não perderam autoridade, pois já a conquistáramos desde o começo, o que nos ensinou a nunca deixarmos de fazê-lo. 
REFERÊNCIAS
CIAVATTA, Lucas. O Passo: A pulsação e o Ensino-Aprendizagem de Ritmos. Rio de Janeiro: L. Ciavatta, 2003.
DIAS, Henrique Guedes. Os PCN – Arte, o Modelo C(L)A(S)P e as ideias de Swanwick: Repensando os referenciais para o ensino da música na escola. 2011. Monografia (Licenciatura Plena em Educação Artística – Habilitação em Música) – Instituto Villa-Lobos, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
GORDON, Edwin E. Teoria de aprendizagem musical para recém-nascidos e crianças em idade pré-escolar; tradução de Victor Gaspar, 3ª edição, Lisboa: Fundação
SWANWICK, Keith. Ensinando música musicalmente. Tradução de Alda Oliveira e Cristina Tourinho. São Paulo: Moderna, 2003.

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