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A pratica do endomarketing, no ramo alimentício.

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Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
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Na Prática: 
 A Prática do Endomarketing em uma Empresa do Ramo Alimentício 
 
LOUEIRO, D. P., REIS, R.G., FRANCISCHETTO, M. A., GUARAPARI, S. S., SPINNASSÉ, M. 
“A Prática do Endomarketing em uma Empresa do Ramo Alimentício”, disponível em 
http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos11/30614303.pdf . 
 O artigo “A Prática do Endomarketing em uma Empresa do Ramo Alimentício”, 
de Daniele Patrocínio Loureiro, Rodrigo Gonçalves dos Reis, Marinete Andrião 
Francischetto, Simone de Souza e Guarapari Marcos Spinassé, mostra o quanto o 
Endomarketing pode promover a integração e a motivação dos colaboradores. O estudo 
foi desenvolvido em uma empresa do setor alimentício e teve como objetivo identificar, 
por meio de pesquisa, o nível de satisfação dos colaboradores da empresa. Os 
pesquisadores realizaram a pesquisa procurando identificar o sentimento de 
empregado perante a organização. Segundo o estudo, os resultados sinalizam que, por 
meio do endomarketing, é possível “promover o crescimento da empresa de dentro 
para fora e garantir a satisfação das três partes envolvidas: clientes, colaboradores e 
acionistas”. 
 A pesquisa apontou alertas importantes para a empresa, como por exemplo o 
alto índice de turnover (rotatividade): 67,5% dos colaboradores pesquisados 
trabalhavam na empresa há menos de dois anos. Outro alerta importante trazido pelos 
resultados da pesquisa foi a baixa escolaridade dos colaboradores: 95% deles havia 
concluido apenas o ensino médio, enquanto somente 5% possuía ensino superior. Além 
disso, mais da metade dos colaboradores (55%) achavam que seus salários estavam 
abaixo da média de mercado ou do que eles achavam que deveriam receber (45% 
afirmaram que os salários eram justos). Quase a totalidade (97,5%) afirmaram, na 
pesquisa, que acreditam que o salário é o elemento motivador mais importante para o 
dia-a-dia do trabalho. 
 Dentre os aspectos positivos averiguados na pesquisa, notou-se que 70% dos 
colaboradores afirmaram sentir-se seguros em relação ao emprego, enquanto 27,5% 
afirmaram sentir insegurança e somente 2,5% disseram que se sentiam muito inseguros. 
Pouco mais do que a metade, 55%, afirmaram que não trocariam de emprego pelo 
mesmo salário. No entanto, 37,5% disseram que talvez trocassem e 7,5% afirmaram 
que, certamente, sairiam da empresa. 
 
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 Quanto ao relacionamento com os colegas, 55% dos colaboradores afirmaram 
que possuem bom ou ótimo relacionamento com os outros colaboradores da equipe, 
40% dos colaboradores disseram que possuíam um relacionamento mediano e apenas 
5% afirmaram que possuíam relacionamento ruim com a equipe. Já em relação ao 
relacionamento com os superiores, 62,5% informaram que havia um relacionamento 
satisfatório ou muito satisfatório entre os superiores e subordinados dentro do seu 
setor, enquanto 27,5% informaram que o relacionamento é “mais ou menos” ou pouco 
satisfatório, 5% disseram que o relacionamento é muito pouco satisfatório e 5% não 
souberam responder. 
 Menos da metade dos colaboradores pesquisados – 40% - disseram que estão 
satisfeitos com o grau de autonomia que a empresa lhes concedia para propor melhorias 
no ambiente de trabalho, enquanto 27,5% afirmaram estar medianamente satisfeitos e 
12,5% afirmaram que estavam pouco satisfeitos ou mesmo insatisfeitos com a 
autonomia concedida. 
 A pesquisa também sondou o grau de realização dos colaboradores em relação 
ao trabalho. Os resultados mostram que 60% dos empregados afirmaram que se 
sentiam realizados, enquanto 37,5% diziam estar pouco ou “mais ou menos” realizados 
e 2,5% não souberam responder. Por outro lado, menos da metade – 42,5% - dos 
colaboradores se disseram satisfeitos em relação a sentir se suas ideias eram ouvidas 
pela empresa; 40% disseram pouco ou “mais ou menos” satisfeitos quanto a isso; 10% 
se disseram insatisfeitos e 7,5% não souberam responder. 
 A maioria dos colaboradores – 65% - afirmaram que se sentiam reconhecidos 
pelo trabalho que executavam na empresa. Somente 22,5% disseram que eram pouco 
ou muito pouco reconhecidos e 5% disseram que não se sentiam reconhecidos. Neste 
quesito, 7,5% dos colaboradores não souberam responder. 
 Quanto aos treinamentos oferecidos pela empresa, 75% dos entrevistados 
afirmaram que eles eram suficientes para a execução dos trabalhos, enquanto 10% 
disseram que eram pouco suficientes e 12,5% entendiam que eram insuficientes. Ao 
todo, 2,5% dos entrevistados não souberam responder a esta questão. 
Os dados referentes à satisfação dos colaboradores dentro da empresa também 
serviram de alerta à organização: 27,5% disseram que estavam muito satisfeitos, 55% 
afirmaram estar satisfeitos, 15% responderam que estavam “mais ou menos” satisfeitos 
e 2,5% disseram que estavam pouco satisfeitos. 
 
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 Os pesquisadores concluíram que, mesmo com alguns dados servindo de alerta 
para a gestão da empresa, “é possível afirmar que a empresa estudada possui um bom 
ambiente interno, fazendo com que seus clientes internos sintam-se satisfeitos em seu 
cotidiano de trabalho”. Eles afirmam que a empresa deve manter e aumentar ações 
como treinamentos para que o clima de trabalho e o grau de satisfação sejam sempre 
positivos.

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