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CRESCIMENTO URBANO E QUALIDADE AMBIENTAL

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MÓDULO 2 – CRESCIMENTO URBANO E QUALIDADE DE VIDA 
 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
Desenvolvimento sustentável pressupõe o atendimento as necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem suas próprias necessidades. 
A gestão voltada para o desenvolvimento sustentável inclui o estudo e a compreensão clara dos fatores econômicos, sociais, políticos, tecnológicos e ambientais que acompanharam a história do homem, possibilitando, portanto, uma reflexão sobre diferentes modelos de desenvolvimento adotados e as direções a serem priorizadas neste terceiro milênio. Diversos estudos mostram que as modificações ambientais provocadas pela ação antrópica, alterando significativamente os ambientes naturais, poluindo o meio ambiente físico, consumindo recursos naturais sem critérios adequados, aumentam o risco de exposição a doenças e atuam negativamente na qualidade de vida da população. 
As modificações ambientais decorrentes do processo antrópico de ocupação dos espaços e de urbanização, que decorrem em escala global, especialmente as que vêm acontecendo desde o século XIX e XX impõem taxas incompatíveis com a capacidade suporte dos ecossistemas naturais. A análise dos impactos potenciais dessas modificações, pode ser feita sob o enfoque da mudança nos padrões de consumo e de produção, facilitando assim a compreensão dessa questão e das medidas necessárias para a reversão dos problemas instaurados. 
Ecossistemas primitivos, rural e urbano. Um ecossistema é formado por um conjunto de fatores bióticos (referentes aos seres vivos ou que está vinculado a estes) e um conjunto de fatores abióticos (elementos básicos e compostos do meio, e fatores ausentes da presença de seres vivos, como temperatura, luz, água, etc.). dessa forma, ocorre uma interação entre organismos vivos e o ambiente físico, com a formação de um fluxo de energia e uma ciclagem entre a parte viva e a não viva. 
Ecossistema primitivo Assim em um ecossistema primitivo, o conjunto de atividades antrópicas exerce pequena ou nenhuma alteração nas características naturais do ecossistema considerado. Isto ocorre em função de aspectos como a relação da área total desse ecossistema considerado e a área de intervenção antrópica; tipo de atividade antrópica realizada; características abióticas e bióticas do ecossistema, como o tipo de solo e de subsolo, chuva, radiação solar, ventos arranjo da cadeia trófica, 
existência de espécies endêmicas, entre outros, que conferem maior ou menor fragilidade ao ecossistema. 
Ecossistema rural Em um ecossistema rural o conjunto de atividades agropecuárias é responsável por mudanças significativas no ambiente primitivo. Trata-se primordialmente de um ecossistema exportador, cujas características são: 
 Ter produção de alimentos, para atendimento à demanda local (agricultura de subsistência) e à demanda das aglomerações urbanas, como atividade principal;  Ocorrer um processo de importação energética, em forma de fertilizantes químicos, combustível para a movimentação de equipamentos para preparo do solo, plantio e colheita, bombeamento de água para irrigação de culturas, transportes de insumos para a área de produção e de produtos para a área de consumo;  Ocorrer importação biótica com a utilização de espécies vegetais e animais de outras regiões, inclusive em sistemas de monocultura;  Haver retirada de vegetação primitiva para a implantação das áreas de agricultura ou de pastagem para a pecuária. 
Ecossitema urbano O ecossistema urbano é aquele onde as alterações são mais significativas, imprimindo características bastante alteradas em relação aos ambientes anteriores. As principais características do ambiente urbano são: 
 Alta densidade demográfica;  Relação desproporcional entre ambiente construído e ambiente natural;  A importação de energia para manter o sistema em funcionamento;  O elevado volume de resíduos;  A alteração significativa da diversidade biológica nativa, com a retirada das florestas e a importação de espécies vegetais e animais;  Desbalanceamento dos principais ciclos biogeoquímicos, como o ciclo da água, do carbono, do nitrogênio e do fósforo; impermeabilização do solo e a alteração de cursos d’água. 
As figuras 1 e 2 ilustram um conjunto de problemas urbanos que representam grande desafio para gestores ambientais, como a ocupação de margens dos rios, o lançamento de resíduos em cursos d’água e terrenos vazios, a ocupação de encostas com risco de deslizamento, a ausência de saneamento básico, as habitações insalubres, o transito e a poluição atmosférica, a poluição hídrica, o ruído, entre outros. 
Estudos realizados mostram, por exemplo, diferenças importantes encontradas entre o ambiente natural e o urbano, no que se refere à poluição atmosférica e as características microclimáticas; diferenças que têm relação com maior risco de agravo à saúde e menor qualidade de vida, conforme ilustrado na Tabela 1. As altas concentrações de material particulado ocorrem em maior número nas áreas urbanas e têm diversas causas, como fontes industriais, que emitem material particulado, atividades de construção civil sem controle de poeira, ressuspensão de poeira por veículos, entre outras. 
 
Figura 1. Ocupação das margens do rio, em Barra Mansa: mata ciliar tem a função de controlar o processo de erosão - Custódio Coimbra [http://oglobo.globo.com/rio/bacia-do-paraiba-do-sul-precisa-ser-restaurada-em-583-mil-hectares-para-cumprir-codigo-florestal-14537306]. 
 
Figura 2. Sistema viário junto ao rio Tietê 
Tabela 1. resumo de algumas características que distinguem os ambientes primevo, rural e antrópico. 
Caraterística Ambiente primevo Ambiente rural Ambiente antrópico 
Biodiversidade Alta baixa Muito baixa 
Densidade demográfica Próx zero baixa Media/alta Atividade econômica Muito baixa Agropecuária Indústria e serviços Bases energéticas Solar/fotossíntese Solar/fossil variada Ciclos biogeoquímicos Completo incompleto Altamente desbalanceado Taxa de impermeabilização do solo 
Condição natural Tendência de crescimento alta 
 A questão da poluição atmosférica pode ser agravada ainda pela ocorrência de fatores climáticos que favoreçam a formação de novos poluentes ou dificultem a dispersão como inversão térmica, ausência de chuvas e aumento da temperatura local, comprometendo assim a qualidade do ar neste ecossistema. O fenômeno das ilhas de calor nos grandes centros urbanos, o qual piora a qualidade de vida nesses espaços tem como causas principais: 
 Falta de ampliação e manutenção dos espaços verdes urbanos, pois o processo de evapotranspiração realizado pelas plantas contribui para a regulação térmica; 
 A importação de energia para atendimento à demanda de atividades urbanas, como transporte, iluminação, produção industrial; e os elementos construídos que absorvem quantidade significativa de calor ao longo do dia, como as vias de circulação asfaltadas e os edifícios. 
A impermeabilização excessiva do solo, como consequência da implantação de vias de circulação com asfalto, piso impermeável no quintal das residências e indústrias, o baixo índice de áreas verdes urbanas e a construção de casas nas várzeas dos cursos d’água aumentam a ocorrência de pontos de enchentes e de alagamentos, com reflexos negativos nas atividades urbanas e em problemas de saúde pública. 
Os ambientes primitivo, rural e antrópico encerram, portanto, características físicas, biológicas e sociais bastante distintas, conforme ilustrado na tabela 1, cuja compreensão torna-se importante no processo de gestão ambiental, de forma que o planejamento deve ser feito com enfoque integrado, pois o desbalanceamento dos fluxos de energia e das trocas de recursos naturais entre esses ambientes e a mobilidade social são fatores potenciais que geram e aumentam a poluição nesses ecossistemas. 
CRESCIMENTO URBANO 
 
Para o demógrafo George Martine, consultor da ONU,o Brasil precisa se organizar para enfrentar o crescimento urbano,que tende a piorar os problemas nas cidades grandes, como falta de moradia e trânsito caótico. A cada semana, 1,2 milhão de pessoas se mudam do campo para a cidade. Esse processo é particularmente comum na Ásia e na África, mas o modo como tem ocorrido tem aspetos negativos que deveriam ser evitados no Brasil. Segundo ele, a ação dos administradores públicos tem agravado o problema. Atitudes como combater a migração e negar serviços urbanos aos mais pobres geram prejuízos sociais, financeiros e ambientais. Esses efeitos são preocupantes, uma vez que a escala dessa migração deve ser a maior de toda a história. “Espera-se que a população urbana mundial passe dos atuais 3,3 bilhões para 5 bilhões em 2030”, alertou, ressaltando que o fenômeno será sentido especialmente nos países mais pobres. O Brasil já tem alto grau de urbanização, com 80% da população em cidades, mas Martine aponta que o país ainda tem muito a aprender sobre crescimento e planejamento urbano. Para ele, ainda é preciso derrubar alguns mitos, como o da separação entre “rural e urbano” e o de que a urbanização degrada o meio ambiente. É preciso uma revisão de conceitos. “Nenhum indicador mostra que o crescimento das cidades denigre o meio ambiente”, concordou Marília Steinberger, do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília. Para ela, trata-se de uma herança do pensamento “anti-cidade”, da década de 1970 e associa as cidades aos grandes males da sociedade. Os próprios conceitos de cidade e campo precisam ser revistos, segundo ela. “Os conceitos registrados no Tratado das Questões Urbanas, assinado na Eco 92, foram um alerta para dizer que as questões urbanas, rurais e ambientais devem ser tratadas como uma coisa só”, pontuou. Mas não é isso que os dois especialistas têm observado. A invasão de áreas de proteção ambiental por favelas, por exemplo, está diretamente ligada à falta de atenção à população mais pobre. Na seqüência, a dificuldade que essas pessoas acabam tendo de acesso aos serviços urbanos como saúde, segurança, educação e até ao emprego só contribuem para aprofundar os problemas da cidade. Ao ser questionado sobre o problema do trânsito nas grandes cidades, Martine citou o exemplo de Bogotá, capital da Colômbia. “Há quinze anos as ruas da cidade eram completamente paradas por causa do trânsito caótico”, contou. Uma construtora japonesa apresentou então uma solução no valor de US$ 90 bilhões que consistia na construção de túneis e viadutos. Com um terço desse valor, porém, a prefeitura da capital preferiu um plano alternativo. Construiu ciclovias, copiou parte do modelo de transporte público de Curitiba (PR) e dificultou o acesso dos automóveis. Com isso, a capital colombiana ganhou um trânsito que, coisa rara entre as metrópoles do continente, é melhor hoje do que era há quinze anos. “É preciso se perguntar para quem serão feitas as mudanças. Fazer viadutos privilegiará 
somente os donos de automóveis e continuará a deixar a maior parte da população à pé”, disparou Martine. 
RECURSOS NATURAIS 
 
Recursos naturais são bens que estão à disposição do Homem e que são usados para a sua sobrevivência, bem-estar e conforto. São considerados recursos naturais os bens que são extraídos da natureza de forma direta ou indireta, e são transformados para a utilização na vida do ser humano. Os recursos naturais mais importantes do nosso planeta são a água e o ar, porque enquanto é possível viver sem petróleo, carvão ou energia elétrica, é impossível viver sem ar e sem água. É por esse motivo que a poluição do ar e da água é uma das maiores ameaças para o ser humano. Se esses recursos são prejudicados, a qualidade de vida desce significativamente. O solo terrestre também pode ser considerado um recurso natural, pois nele é possível encontrar outros recursos minerais, além de cultivar alimentos através da agricultura. Os próprios seres vivos também são recursos providenciados pela natureza. Recursos naturais renováveis e não renováveis Os recursos naturais renováveis, como o próprio nome indica, são recursos que podem ser renovados, ou seja, não se esgotam. Como exemplo disso temos a energia eólica, obtida através do vento. Também existe a energia solar, que pode ser acumulada com a utilização de equipamentos especiais, como paineis solares. Alguns recursos importantíssimos como a água, solo e florestas (providenciam madeira e outras coisas) são descritos como potencialmente renováveis, porque dependem muito da atuação do Homem em relação a esses recursos. Por esse motivo, é essencial cuidar desses recursos. Por outro lado, existem os recursos naturais não renováveis, cuja exploração e utilização um dia chegará ao fim, porque são recursos limitados. Exemplos desses recursos são minerais como carvão, ferro, petróleo, xisto, gás natural, ouro, alumínio, etc. O Brasil é um país muito rico em recursos naturais. O solo, por exemplo, possibilita cultivar vários produtos agrícolas (como café, milho, açaí, etc) para consumo interno e exportação, o que é uma mais-valia para a economia brasileira. Outro recurso natural relevante do Brasil são as florestas, recursos valiosos que devem ser protegidos contra o desmatamento que afetou este recurso nos últimos anos. A água é um dos principais recursos naturais do Brasil, sendo que possui uma das maiores reservas de água doce do mundo. A exploração de recursos minerais é uma atividade com grande potencial, que coloco o Brasil a par de potências como a Rússia, China, Estados Unidos, Canadá e 
Austrália. O Brasil é um dos países com maior extração do metal nióbio e ferronióbio, e providencia mais de 75% da sua produção mundial. O esgotamento de alguns recursos naturais pode ser um grande problema e por isso, a sua conservação é de elevada importância. Os recursos naturais não renováveis como o petróleo, são usados como fonte de energia, para o funcionamento de motores de combustão em carros, por exemplo. Como um dia o petróleo vai acabar, é importante usar uma fonte de energia alternativa. No caso da indústria automóvel, já existem carros que usam gás natural e eletricidade como combustível. 
PADRÃO DE CONSUMO 
 
 O padrão de consumo pode ser definido pela qualidade e quantidade de utilização de recursos naturais para a produção de bens de consumo e atendimento à demanda da sociedade para a alimentação, moradia, transporte, lazer e outros. 
O padrão de produção é a forma de exploração e transformação dos recursos naturais para atendimento às necessidades humanas. Observa-se então, que o desenvolvimento tecnológico possibilitou maior disponibilidade e controle da energia, ampliando o potencial das alterações ambientais e muitas vezes ultrapassando a capacidade de auto recuperação dos sistemas naturais. 
 Sendo então no passado a limitação devido à oferta de energia, hoje o fator limitante é a disponibilidade de recursos naturais. As grandes alterações na sociedade resultam em um maior impacto nos sistemas naturais, como, por exemplo, as revoluções industriais e na agricultura. Essas alterações no padrões de consumo e de tecnologia impuseram novos marcos nas modificações ambientais, acompanhados na área de medicina e do saneamento. Observa-se, nesse período, um aumento na taxa de crescimento populacional e concentrações cada vez maiores nas áreas urbanas. 
A conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano em Estolcomo, foi um marco importante na discussão dos problemas ambientais em âmbito internacional. Com foco na ameaça ao meio ambiente natural como consequência do crescimento econômico e poluição industrial, verificou-se uma polarização entre os interesses das nações desenvolvidas, industrializadas e em desenvolvimento. A posição assumida na época, por países em desenvolvimento, mostrava a falta de prioridade para a questão ambiental. Assim defendia-se o crescimento econômico a qualquer preço, como forma de combate a pobreza, que produziria como resultado a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente. ‘’ que venha a poluição, desde que as fábricasvenham com ela’’, defendia alguns políticos brasileiros. 
A 2a Conferencia Mundial sobre meio ambiente, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, ampliou a discussão sobre desenvolvimento sustentável, e alguns compromissos importantes foram assinados. Um olhar para a historia do Brasil revela um país de contrastes sociais, culturais e ambientais, com riqueza de diversidade e potencial por vezes mal aproveitado, para impulsionar o desenvolvimento nacional. 
A ausência de um efetivo sistema de politicas ambientais e de integração nos planos horizontal e vertical dificulta a gestão para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira e da conservação do meio ambiente. O histórico de ocupação da região da floresta da Mata Atlântica, onde temos grandes metrópoles brasileiras é um claro exemplo de modificações ambientais criadas por modelos de desenvolvimento insustentáveis. O impacto da ação antrópica na floresta da mata atlântica, a exploração da biodiversidade brasileira e do tráfico da flora e fauna silvestres são entraves no desenvolvimento sustentável do Brasil. 
 
QUALIDADE DE VIDA 
 
Qualidade de vida indica o nível das condições básicas e suplementares do ser humano. Estas condições envolvem desde o bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, os relacionamentos sociais, como família e amigos, e também a saúde, a educação e outros parâmetros que afetam a vida humana. Existe um método científico utilizado para medir a qualidade de vida das pessoas. Por exemplo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elaborou um questionário para verificar o nível da qualidade de vida dos diferentes grupos sociais, de diferentes países e culturas. Esse questionário é composto por seis domínios centrais: o físico, o psicológico, o do nível de independência, o das relações sociais, o do meio ambiente e o dos aspectos religiosos. O IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - é um modo de medir a qualidade de vida nos países, comparando a riqueza, a qualidade do processo de alfabetização, a educação, a expectativa média de vida, o índice de natalidade e mortalidade, entre outros fatores. Qualidade de vida foi um conceito criado pelo economista J.K. Galbraith, em 1958, que veicula uma visão diferente dos objetivos econômicos de tipo quantitativo. De acordo com este conceito, as metas político-econômicas e sociais não deveriam ser perspectivadas tanto em termos de crescimento econômico quantitativo e de crescimento material do nível de vida, mas sim de melhoria em termos qualitativos das condições de vida dos homens. Isso só seria possível através de um melhor desenvolvimento de infraestrutura social, ligado à supressão das disparidades, tanto regionais como sociais, à defesa e conservação do meio ambiente, e etc. 
Para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, cuidar bem do corpo, ter uma alimentação equilibrada, relacionamentos saudáveis, ter tempo para o lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir bem. Essas ações acarretam boas consequências para o indivíduo, que passa a usar o humor para lidar com situações de stress, e fazer com que sinta que tem controle sobre sua própria vida. Qualidade de vida é diferente de padrão de vida, e muitas pessoas confundem os termos. Padrão de vida é uma medida que quantifica a qualidade e quantidade de bens e serviços que determinada pessoa ou grupo pode ter acesso. O conceito da qualidade de vida no trabalho (QVT), significa mensurar o nível de satisfação do profissional em comparação à função desempenhada dentro de determinada empresa, ou seja, o modo como este está posicionado e é reconhecido dentro da sua entidade empregatícia. Existem vários métodos para propiciar um aumento do desenvolvimento das relações humanas dentro do âmbito do trabalho, seja a nível gerencial, na infraestrutura, na saúde e etc. Geralmente, saúde e qualidade de vida são dois temas muito relacionados, uma vez que a saúde contribui para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos e esta é fundamental para que um indivíduo ou comunidade tenha saúde. A qualidade de vida também está relacionada com os hábitos alimentares. Ter uma alimentação saudável e equilibrada é muito importante para o bem-estar de um indivíduo. Quando o organismo recebe as quantidades ideais dos nutrientes e vitaminas que precisa, a sua saúde fica equilibrada e, consequentemente, a sua qualidade de vida melhora. 
BIBLIOGRAFIA 
 http://www.significados.com.br/recursos-naturais/ http://www.ecodebate.com.br/2008/07/21/crescimento-urbano-desafios-das-metropoles/ http://www.significados.com.br/qualidade-de-vida/

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