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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA DEPARTAMENTO DE FÍSICA CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA MECÂNICA ENGENHARIA QUÍMICA Grupo: Maria Bárbara T. de Macêdo - 11410546 Maria Isabel de Oliveira Franco - 11500334 Vitória Reginna Cavalcante Ferreira - 11511749 VELOCIDADE DE LANÇAMENTO DE UM PROJÉTIL João Pessoa 30/09/2016 Sumário 1. Objetivo..................................................................................................................................3 2. Introdução.…..........................................................................................................................3 3. Material Utilizado...................................................................................................................4 4. Procedimento Experimental...................................................................................................4 4. 1. Lançamento de Projétil.......................................................................................................4 4. 2. Pêndulo Balístico................................................................................................................4 5. Resultados .............................................................................................................................5 5.1. Lançamento de Projétil …………………………………………………….................…..5 5.2. Pêndulo Balístico …………………………………………………......………….......…...5 6. Questionário ..........................................................................................................................6 7. Conclusões .............................................................................................................................9 8. Referências ..........................................................................................................................10 3 VELOCIDADE DE LANÇAMENTO DE UM PROJÉTIL 1. OBJETIVOS Inicialmente nos foi proposto calcular a velocidade inicial de um projétil baseado em dois experimentos. No primeiro, calculamos a velocidade do projétil baseado no lançamento de uma bola de massa m=69,40g com canhão de mola, onde o mesmo foi disparado horizontalmente, no segundo caso, utilizaremos a conservação de energia, calculando a velocidade pela altura atingida por um pêndulo após sofrer uma colisão inelástica. Temos também, que ficarmos atentos aos erros que essas experiências nos levam. 2. INTRODUÇÃO A balística é a ciência que se preocupa em estudar o movimento de corpos lançados ao ar livre, o que geralmente está relacionado ao disparo de projéteis por uma arma de fogo. Nos últimos anos, o estudo da balística tem obtidos grandes êxitos, já que o desenvolvimento de fotografias de alta- velocidade e do estroboscópio têm permitido o estudo aprofundado da movimentação de projéteis desde o momento em que são disparados até o instante em que atingem o alvo. Estes estudos são feitos através da inclusão destes dados em supercomputadores que permitem a otimização de armas e projéteis. Na primeira experiência iremos tratar do lançamento de projétil, onde a velocidade inicial de um projétil disparado horizontalmente e em queda livre no campo gravitacional da terra e dada por: 2H g R = v0 , onde R é a distância horizontal viajada, H a altura do ponto de lançamento em relação ao piso, e g a aceleração devido a gravidade. Medidas de R de H , em conjunto com o valor de g , permitem determinar a velocidade inicial. No caso do Pêndulo balístico, uma bola de aço será disparada em direção a um pêndulo, ficando presa ao mesmo. A altura h alcançada será usada para se determinar a velocidade inicial do pêndulo logo após a colisão, o que permitirá determinar a velocidade de lançamento do projétil. Assumindo que toda a massa do pêndulo resida no cilindro e que o projétil e o cilindro são massas pontuais, a velocidade inicial do projétil é dada por: 4 2gh m M + 1 = u 0 Onde m é a massa do projétil, M a massa do pêndulo, e h o aumento da altura vertical do centro de massa do sistema. 3. MATERIAL UTILIZADO Pêndulo balístico com canhão de mola; Bola de metal; Régua; Fita métrica; Balança; Papel carbono; Linha de prumo. 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 4. 1. Lançamento de Projétil Para realizar esta experiência foi utilizado um canhão de mola para lançamento do projétil. O aparelho foi colocado na borda da mesa e verificado se estava nivelado. Para medir o alcance, foi fixada uma folha de papel no piso abaixo do aparelho, com isso foi medido a distância do ponto de lançamento do projétil ao chão e a borda da mesa. Foi fixada na área de impacto uma folha de papel com papel carbono sobre a mesma para poder ser feito a medição. Foram feitos dez lançamentos e anotado os valores obtidos. 4. 2. Pêndulo Balístico No segundo experimento, alinhamos o pêndulo e o projétil para que quando disparado, os mesmos colidissem. Em seguida foi feito o disparo do projétil, fazendo com que o pêndulo atingisse certa altura, onde ele ficava preso na altura máxima e era feito a medida dessa altura com a régua. Esse procedimento foi repetido nove vezes e anotado seus valores, sendo realizados no total dez disparos. 5 5. RESULTADOS 5.1. Lançamento de Projétil Medida R (alcance) Desvio H (altura) 1 271,70 3,19 130,00 2 272,10 3,59 - 3 271,40 2,89 - 4 269,10 0,59 - 5 268,15 0,36 - 6 266,25 2,26 - 7 273,60 5,09 - 8 261,90 6,61 - 9 261,65 6,86 - 10 269,25 0,74 - Média 268,51 3,02 130,00 5.2. Pêndulo Balístico Medida Y (cm) Desvio Y0 (cm) h = Y-Yo (cm) 1 13,60 0,04 6,90 6,90 2 13,55 0,09 - 6,85 3 13,70 0,06 - 7,00 4 13,50 0,14 - 6,80 5 13,70 0,06 - 7,00 6 13,50 0,14 - 6,80 7 14,10 0,46 - 7,40 8 13,70 0,06 - 7,00 6 9 13,50 0,14 - 6,80 10 13,60 0,04 - 6,90 Média 13,64 0,12 6,90 6,94 Massa do projétil (g) 69,40 Massa do pêndulo (g) 280,00 6. QUESTIONÁRIO 1) Calcule o valor médio do alcance ( R ) e da altura (H) assim como os respectivos desvios médios, em seguida, use a eq.1 para obter a velocidade de lançamento ( 0v ) e o desvio propagado associado. R = 268,51 cm = 2,6851 m H = 130,00 cm = 1,30 m g= 9,77681 m/s² Usando os valores sem considerar os erros, temos: 2H g R = v0 Assim temos, sm 2 = v /21,5 30,1* 77681,9 6851,2 O desvio pode ser dado pela soma dos módulos entre as diferenças de v0n e v01dividindo pela média. Com isto: 𝑆 = 3,19 + 3,59 + 2,89 + 0,59 + 0,36 + 2,26 + 5,09 + 6,61 + 6,86 + 0,74 10 = 3,02 Finalizando, temos: 𝑣0 = (5,21 ± 3,02) 𝑚 𝑠 7 2) Calcule o valor médio e o desvio médio de h , em seguida, use a eq.2 para obter a velocidade de lançamento ( 0u ) e o desvio propagado associado. M = 280 g = 0,28 kg m = 69,40 g = 0,06940 kg g= 9,77681 m/s² h= 6,90 cm= 0,069 m Usando os valores sem considerar os erros, temos: ,2gh m M + 1 =u Assim, sm 2 + 1 =u /85,5069,0*77681,9*06940,0 28,0 Analisamos: 𝑆 = 0,04 + 0,09 + 0,06 + 0,14 + 0,06 + 0,14 + 0,46 + 0,06 + 0,14 + 0,04 10 = 0,12 Logo, 𝑢0 = 5,85 ± 0,12𝑚/𝑠 3) Encontre as diferenças percentuais entre os dois valores acima: 100% x v + u v - u 2 1 00 00 | 5,85 – 5,21 | x 100% = 11,57% ½ ( 5,85 + 5,21) 4) Indique quais as maiores fontes de erros neste experimento e como elas afetam os resultados. Indique também se (ou não) os resultados refletem esses erros. Força de atrito: Com no experimento do pêndulo balístico existia força de atrito entre a trava do pêndulo e o local onde ele ficava preso, resultava em perda de velocidade e consequentemente de altura, induzindo ao erro. Marcação do ponto no lançamento balístico: Como a folha de papel carbono onde eram feitas as marcações não estava presa ao chão, quando o projétil tocasse a folha, poderia haver um pequeno deslocamento, alterando os resultados finais. 8 Erro do operador: Como cada medida foi realizada por integrante diferentes do grupo, houve divergências nas medidas, ocasionando erro no resultado final. Distância do canhão ao pêndulo: essa distância faz com que o projétil fique sujeito à força de atrito, que o faz perder velocidade. Como essa força não é considerada nos cálculos, podemos considerá-la como fonte de erro. 9 7. CONCLUSÕES Percebemos que mesmo buscando uma única medida através de dois testes diferentes, notamos uma variação considerável de um para o outro, visto que uma medida é em relação ao aparelho utilizado, já a outra esta relacionada com a altura do aparelho e com a distância do seu disparo. Isso nos mostrou diversas formas de se obter valores, sobre determinado problema. Portanto, através desses experimentos podemos concluir que a teoria dos erros estará presente em todo experimento que utilize medidas, ou seja, devemos sempre estar atentos aos detalhes, e tentar evitar o máximo os erros nas leituras. 10 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [01] Guia para Física Experimental, Caderno de Laboratório, Gráficos e Erros, Instituto de Física, Unicamp, C. H. de Brito Cruz, et. al., ver. 1.1 (1997). Disponível em: <www.ifi.unicamp.br/~brito/graferr.pdf>. Acesso em 04 de abril de 2016. [2] HALLIDAY,D.; RESNICK, R.;WALKER, J. Fundamentos de Física. 7ª edição. Rio de Jeneiro: LTC, 2006 v.1.
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