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Laboratório Integrado de Morfologia Vanessa Kiill Rios FI= 3,847 BPA: Já mensurado no fluido folicular ovariano, tecido placental e plasma fetal Isso sugere que a exposição ao BPA pode ocorrer em todas as fases de desenvolvimento. Introdução Exposição no Estácio embrionário ao BPA seguido por lactação e exposição ao longo da vida afeta o comportamento maternal da geração F1 de ratos Wistar, mas não na geração não exposta diretamente (F2) Exposição perinatal ao BPA reduz o numero de gravidez e o número total de filhotes ao longo do tempo Exposição embrionária desde o 11º dia de gestação causa efeitos significantes na geração F1, além de início da puberdade avançado, alteração no ciclo estral e amento do peso corporal. Estudos anteriores mostraram que BPA pode alterar alguns, mas não todos os parâmetros reprodutivos, e não analisaram detalhadamente o efeito do BPA em diversas gerações. Objetivo Analisar o efeito potencial do BPA na exposição embrionária das proles F2 e F3 em camundongas prenhas(F0) desde o 11º dia até o nascimento. Testar a hipótese de que o BPA altera o início da puberdade e a capacidade reprodutiva. Metodologia BPA e Dietilstilbestrol (controle positivo) dissolvidos em etanol 100%, diluídos posteriormente em óleo de milho com tocoferol Dose de 0,5 µg/kg/dia: estudos anteriores mostraram anormalidades nos órgãos do trato reprodutivo na geração F1 Dose de 20 µg/kg/dia: Alterações na maturação dos ovócitos e da função reprodutiva das fêmeas ao longo do tempo. Dose de 50 µg/kg/dia: Dose segura estabelecida pela Agêndia de proteção ambiental dos EUA. Metodologia Design do estudo Metodologia Cálculos Índice de gravidez: nº de fêmeas grávidas/nº de pares reprodudotes x 100 Índice de acasalamento: nº de fêmeas com plug/nº de pares reprodutores x 100 Índice de fertilidade: nº de fêmeas prenhas / nº de fêmeas com plug x 100 Índice gestacional: nº de fêmeas que tiveram/nº de fêmeas prenhas x 100 Resultado Efeito da exposição in utero ao BPA em tempo de abertura vaginal e primeiro estro Em F1 e F2 todos os grupos foram semelhantes, enquanto F3 a dose de 0,5µg/kg/dia e 50µg/kg/dia de BPA demonstrou uma demora na abertura vaginal se comparada com o controle. A idade do primeiro estro em F1 foi menor em DES (já esperado), em F2 todos os grupos foram similares ao controle e em F3 DES e 50 µg/kg/dia apresentou um atraso em comparação com o controle. Conclusão As doses de 0,5 e 50μg/kg/dia de BPA atrasa a abertura vaginal e primeiro estro na geração F3 Resultado Efeito do BPA no peso de fêmeas com 3, 6 e 9 meses de idade Houve alteração de peso da geração F1 aos 6 e 9 meses com uso de 0,5 e 50 de BPA, fato que não se repetiu nas outras gerações. Conclusão Exposição ao BPA (0.5, 20, and 50 μg/kg/dia) demonstrou um aumento no peso da geração F1, não afetando o peso total ou de órgãos isolados (fígado, ovário e útero) das gerações F2 e F3 Resultado Efeitos da exposição in utero ao BPA em taxa de gravidez A taxa de gravidez foi menor em F1 mps grupos que recebiam 0,5μg/kg/dia de BPA, chegando aos 50% aos 9 meses. Na geração F2 todas as concentrações diminuiram a taxa de gravidez. O mais notável foi em 6 meses atéos 9 no grupo de 50 μg/kg/dia de BPA(56%) Aos 9 meses todos os grupos que recebiam BPA tiveram uma taxa menor que 60% Já os com menos de 40g, aos 6 meses apenas o 50 μg/kg/dia de BPA teve uma queda brusca (50%) Aos 9 meses os grupos de 0,5 e 50 μg/kg/dia de BPA estavam abaixo de 67%, enquanto os outros se mantiveram acima de 71% Na geração F3, com o passar do tempo o grupo controle teve uma diminuição na taxa de gravidez (50%) Nos animais abaixo de 40g o grupo com 0.5 μg/kg/dia de BPA teve uma diminuição para 60% em 6 meses e 33% em 9 meses. Conclusão Em F1 a dose de 0.5 μg/kg/dia foi a que mais causou impacto no índice de gravidez aos 9 months de idade. Em F2 houve um declínio aos 6 meses na dose de 50 μg/kg/dia de BPA e aos 9 meses nas doses de 0.5 e 50 μg/kg/dia de BPA. Em F3 0.5 μg/kg/dia apresentou a menor taxa de gravidez. Resultado Efeito da exposição in utero ao BPA no índice de acasalamento Apenas aos 9 meses os grupos 0.5μg/kg/dia de BPA e DES mostraram % menor que 100% em F1 Na geração F2 o índice de acasalamento foi parecido em todos os grupos em 3 e 6 meses, tendo uma queda no grupo de 50 μg/kg/dia de BPA treatment group em coparação ao controle. Na geração F3 todos os grupos tiveram taxas acima de 83%. Conclusão O índice de acasalamento foi similar em todos os grupos, sugerindo que o BPA não altera o comportamento reprodutivo dos animais. Resultado Efeito da exposição ao BPA in utero no índice de fertilidade Na geração F1 somente 63% das fêmeas que recebiam 0.5 μg/kg/dia de BPA conseguiram ficar prenhas aos 9 meses. Na geração F2 aos 3 meses as fêmeas que recebiam 50 μg/kg/dia e 20 μg/kg/dia de BPA tiveram uma queda para 50 e 86%respectivamente. Aos 9 meses o grupo que recebia DES teve o menor índice (71%). O grupo que recebia 0.5 μg/kg/dia de BPA foi o que apresentou menor taxa aos 6 meses (75%). Aos 9 meses esse mesmo grupo apresentou uma taxa muito baixa de fertilidade (33%), enquanto os outros tiveram valores parecidos. Conclusão A dose de 0,5μg/kg/dia BPA diminui a fertilidade dos animais de acordo com o tempo nas gerações F2 e F3 Resultado Efeito da exposição in utero ao BPA no índice gestacional Em F1 com 9 meses todos os que recebiam BPA tiveram uma taxa baixa comparada com o controle (40% e 46%) Em F2 aos 9 meses apenas o controle, DES e 50 μg/kg/dia de BPA mantiveram taxas acima de 80%, enquanto os outros tiveram 25% e 40%. Em F3 aos 3 meses apenas o 20 μg/kg/dia de BPA apresentou menos que 80% (71%) . Isso se manteve aos 6 meses, com apenas o 50 μg/kg/dia se aproximando do valor (75%). Aos 9 meses todos ficaram acima de 80%. Conclusão As doses de 0.5 e 50 μg/kg/dia de BPA diminuiram a habilidade de manter a gravidez de acordo com o tempo, tendo um pior resultado na dose de 0,5 μg/kg/dia. Essa dose pode ser ovotóxica, afetando diretamente as células germinativas durante exposição in utero. Resultado Efeito do BPA no tamanho médio e porcentagem de filhotes mortos Em F2 BPA e DES não alteraram o tamanho da prole. Porém apenas 1 animal que recebia 0.5 μg/kg/dia de BPA teve filhotes aos 9 meses, e apenas 1 dos 5 filhotes permaneceu vivo. O de 20 μg/kg/dia de BPA teve uma baixca porcentagem de morte de proe comparado com o controle, mas possuia um n muito pequeno para diferença significativa. Em F3, BPA e DES não tiveram efeito no tamanho. DES, 20 μg/kg/dia de BPA, e 50 μg/kg/dia de BPA diminuiram a procentagem de prole morta aos 6 meses. Conclusão O BPA reduz a porcentagem de prole morta na geração F3 se comparado com controle. Conclusão geral Exposição in utero ao BPA pode afetar a chegada da puberdade e capacidade reprodutiva na geração F1. Alguns efeitos do BPA podem ser passados para gerações posteriores, especianmente sobre a gravidez e manutenção da mesma. Mais estudos são necessários para investigar os mecanismos pelos quais o BPA causa os efeitos no trato reprodutivo das gerações F1 à F3.
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