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Relatorio de Gestao PRF exercicio 2014

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RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
1 de 429 
 
 
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA 
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL 
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA - DF 
MARÇO/2015 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
2 de 429 
 
 
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA 
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 
 
 
 
 
 
 
PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL 
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 
 
 
Relatório de Gestão do exercício de 2014, apresentado aos órgãos de controle interno e 
externo como prestação de contas ordinárias anual a que esta Unidade está obrigada nos 
termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da 
Instrução Normativa TCU nº 63/2010, das Decisões Normativas – TCU nos 139, de 24 de 
setembro de 2014, e 140, de 15 de outubro de 2014 e da Portaria TCU nº 090, de 16 de 
abril de 2014, e das orientações do órgão de controle interno. 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA - DF 
MARÇO/2015 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
3 de 429 
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS 
 
 
ADI Avaliação de Desempenho Individual 
ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres 
APH Atendimento Pré-Hospitalar 
CGO Coordenação-Geral de Operações 
CGPLAM Coordenação-Geral de Planejamento e Modernização 
CGRH Coordenação-Geral de Recursos Humanos 
CGU Controladoria-Geral da União 
CIEE Centro de Integração Empresa Escola 
CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas 
CNH Carteira Nacional de Habilitação 
COEN Coordenação de Ensino 
CRET Comissão Regional de Educação para o Trânsito 
CRLV Certificado de Registro e Licenciamento Veicular 
CSR Comando de Saúde Rodoviário 
CTB Código de Trânsito Brasileiro 
DENATRAN Departamento Nacional de Trânsito 
DETRAN Departamento Estadual de Trânsito 
DG Direção-Geral 
DISAS Divisão de Saúde e Assistência Social 
DITRAN Divisão de Trânsito 
DN Decisão Normativa 
DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes 
DPRF Departamento de Polícia Rodoviária Federal 
ENAP Escola Nacional de Administração Pública 
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 
IN Instrução Normativa 
INFOSEG Rede de Integração Nacional de Informações de Segurança Pública 
IS Instrução de Serviço 
ISDN Integrated Services Digital Network (Rede Digital de Serviços Integrados) 
LOA Lei Orçamentária Anual 
MJ Ministério da Justiça 
MPO Manual de Procedimentos Operacionais 
MPOG Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão 
NUAD Núcleo de Execução Administrativa 
OS Ordem de Serviço 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
4 de 429 
PF Pessoas Fiscalizadas 
PI Plano Interno 
PNSP Programa Nacional de Segurança Pública 
PPA Plano Plurianual 
PR Procuradoria da República 
PRF Polícia Rodoviária Federal 
RFB Receita Federal do Brasil 
RG Relatório de Gestão 
RP Restos a Pagar 
SENAT Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte 
 
SEST Serviço Social do Transporte 
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal 
SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos 
SIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais do Governo Federal 
SICONV Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Governo Federal 
SIGER Sistema de Informações Gerenciais 
SIORG Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal 
SPIUNET Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União 
SRP Sistema de Registro de Preços 
TA Testes de Alcoolemia 
TCU Tribunal de Contas da União 
UCC Unidade Centralizadora de Compras 
UJ Unidade Jurisdicionada 
UO Unidade Orçamentária 
UOP Unidade Operacional 
VF Veículos Fiscalizados 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
5 de 429 
LISTA DE TABELAS, GRÁFICOS, DECLARAÇÕES E INFORMAÇÕES ANEXAS 
 
Quadro 1 - Identificação da UJ – Relatório de Gestão Consolidado.................................... 14 
Quadro 2 – Resumo Circunscrição Nacional ....................................................................... 17 
Quadro 3 – Estrutura Organizacional - SEDE...................................................................... 19 
Quadro 4 – Estrutura Organizacional das Superintendências .............................................. 20 
Quadro 5 – Estrutura Organizacional dos Distritos.............................................................. 21 
Quadro 6 – Acidentes x Milhão de Veículos........................................................................ 29 
Quadro 7 – Feridos x Milhão de Veículos............................................................................ 29 
Quadro 8 – Óbitos x Milhão de Veículos ............................................................................. 30 
Quadro 9 – Principais Causas dos Acidentes Fatais............................................................. 30 
Quadro 10 - Apreensões ....................................................................................................... 32 
Quadro 11 – Atividades Correicionais ................................................................................. 45 
Quadro 12 – Avaliação do Sistema de Controles Internos da UJ......................................... 47 
Quadro 13 – Quantitativos de Solicitações de Informações................................................. 53 
Quadro 14 – Objetivo nº 833. ............................................................................................... 59 
Quadro 15 – Objetivo nº 825. ............................................................................................... 65 
Quadro 16 – Objetivo 830. ................................................................................................... 68 
Quadro 17 – Objetivo nº 832. ............................................................................................... 72 
Quadro 18 – Ação 0181........................................................................................................ 73 
Quadro 19 – Ação 0536........................................................................................................ 73 
Quadro 20 – Ação 00M1. ..................................................................................................... 74 
Quadro 21 – Ação 09HB. ..................................................................................................... 75 
Quadro 22 – Ação 2004........................................................................................................ 76 
Quadro 23 – Ação 2010........................................................................................................ 76 
Quadro 24 – Ação 2011........................................................................................................ 77 
Quadro 25 – Ação 2012........................................................................................................ 78 
Quadro 26 – Ação 20TP. ...................................................................................................... 79 
Quadro 27 – Ação 4641........................................................................................................ 79 
Quadro 28 – Ação 86A1....................................................................................................... 80 
Quadro 29 – Ação 20IC........................................................................................................ 83 
Quadro 30 – Procedimentos e Apreensões. .......................................................................... 84 
Quadro 31 – Cursos Destacados........................................................................................... 87 
Quadro 32 – Ação200G....................................................................................................... 88 
Quadro 33 – Ação 2723........................................................................................................ 90 
Quadro 34 – Análise Situacional. ......................................................................................... 92 
Quadro 35 – Resultados de Trânsito da PRF........................................................................ 92 
Quadro 36 – Cursos. ............................................................................................................. 93 
Quadro 37 – Ação 2000........................................................................................................ 93 
Quadro 38 – Ação 2000 - NACIONAL................................................................................ 95 
Quadro 39 – Ação 2000 – BA. ............................................................................................. 96 
Quadro 40 – Ação 2524 – 2070............................................................................................ 97 
Quadro 41 – Ação 2723 – NACIONAL............................................................................... 97 
Quadro 42 – Ação 2723 – GO. ............................................................................................. 98 
Quadro 43 – Ação 2723 – PB............................................................................................... 99 
Quadro 44 – Ação 2816 – 2070.......................................................................................... 100 
Quadro 45 – Ação 8623 – 2070.......................................................................................... 100 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
6 de 429 
Quadro 46 – Ação 8623 – 1386.......................................................................................... 101 
Quadro 47 – 8623 – AL...................................................................................................... 102 
Quadro 48 – Ação 8698 – NACIONAL – 1386................................................................. 103 
Quadro 49 – Ação 8698 – NACIONAL – 2070................................................................. 103 
Quadro 50 – Ação 14M3. ................................................................................................... 104 
Quadro 51 – Ação 200G – NACIONAL. ........................................................................... 105 
Quadro 52 – Ação 200G – PE. ........................................................................................... 106 
Quadro 53 - Ação 200G – SE............................................................................................ 106 
Quadro 54 – 200G – RS. .................................................................................................... 107 
Quadro 55 – 200G – GO. ................................................................................................... 108 
Quadro 56 – Orçamento. .................................................................................................... 110 
Quadro 57 - Indicadores de desempenho. .......................................................................... 115 
Quadro 58 – Programação de Despesas. ............................................................................ 118 
Quadro 59 – Movimentação Orçamentária Interna por Grupo de Despesa. ...................... 120 
Quadro 60 – Movimentação Orçamentária Externa por Grupo de Despesa. ..................... 121 
Quadro 61 – Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Total.... 121 
Quadro 62 – Despesas executadas diretamenta pela UJ, por modalidade de contratação – 
Créditos Originários. .................................................................................................. 122 
Quadro 63 – Despesa por Grupo e Elemnto de Despesa – Créditos Originários – Total... 139 
Quadro 64 – Despesas executadas diretamente pela UJ – Créditos Originários. ............... 140 
Quadro 65 - Despesas por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação. ..... 174 
Quadro 66 – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação. 175 
Quadro 67 – Despesas com Publicidade............................................................................. 175 
Quadro 68 – Restos a Pagar inscritos em Exercícios Anteriores. ...................................... 176 
Quadro 69 - Concessão de suprimento de fundos. ............................................................. 193 
Quadro 70 – Utilização de suprimeno de fundos. .............................................................. 196 
Quadro 71 – Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência.
.................................................................................................................................... 199 
Quadro 72 – Força de Trabalho da UJ................................................................................ 208 
Quadro 73 – Distribuição da Lotação Efetiva. ................................................................... 208 
Quadro 74 – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas. .. 209 
Quadro 75 - Capacitação pela COEN................................................................................. 214 
Quadro 76 – Custos de Pessoal........................................................................................... 215 
Quadro 77 – Cargos e atividades inerentes a ategorias funcionais do plano de cargos da 
unidade jurisdicionada................................................................................................ 217 
Quadro 78 – Contratos de pestação de serviços de limpeza e higiene e vigilância ostensiva.
.................................................................................................................................... 221 
Quadro 79 – Contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra. ................ 238 
Quadro 80 – Composição do Quadro de Estagiários.......................................................... 262 
Quadro 81 – Frota............................................................................................................... 271 
Quadro 82 – Media anual de quilômetros rodados Grupo Administrativo. ....................... 272 
Quadro 83 - Media anual de quilômetros rodados Grupo Especializados e Ronda. .......... 273 
Quadro 84 - Media anual de quilômetros rodados Grupo Motocicleta Batedor. ............... 273 
Quadro 85 - Media anual de quilômetros rodados Grupo Veícuos Pesados. ..................... 274 
Quadro 86 – Idademédia da frota por grupo de veículos ................................................... 275 
Quadro 87 – Custos associados a manutenção. .................................................................. 275 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
7 de 429 
Quadro 88 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial de Propriedade da 
União. ......................................................................................................................... 277 
Quadro 89 – Imóveis de Propriedade da Uião sob responsabilidade da UJ, exceto Imóvel 
Funcional. ................................................................................................................... 296 
Quadro 90 – Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial Locados de 
Terceiros. .................................................................................................................... 321 
Quadro 91 – Contratos nas Área de Tecnologia da Informação em 2014.......................... 327 
Quadro 92 – Aspectos da Gestão Ambiental...................................................................... 328 
Quadro 93 – Cumprimento das deliberações do TCU atendidas no exercício................... 329 
Quadro 94 – Deliberaçõesdo TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício ..... 353 
Quadro 95 – Relatório de cumprimento das recomendações do órgão de controle interno.
.................................................................................................................................... 364 
Quadro 96 – Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de 
atendimeno no exercício. ............................................................................................ 383 
Quadro 97 – Quantidade de ocorrências Conformidade Contábil...................................... 410 
 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
8 de 429 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO. ................................................................................................................. 12 
1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS ................................................................................ 14 
1.1. Identificação da Unidade Jurisdicionada. ............................................................. 14 
1.2 Finalidade e Competências Institucionais. ............................................................. 16 
1.3 Organograma Funcional. ............................................................................................ 19 
1.3.1 – Estrutura Organizacional do Departamento de Polícia Rodoviária Federal..... 19 
1.3.2 – Estrutura Organizacional das Superintendências Regionais de Polícia 
Rodoviária Federal ....................................................................................................... 20 
1.3.3 – Estrutura Organizacional dos Distritos Regionais de Polícia Rodoviária Federal
...................................................................................................................................... 20 
1.3.3 – Estrutura Organizacional dos Distritos Regionais de Polícia Rodoviária Federal
...................................................................................................................................... 21 
1.3.4 - Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas....................................... 21 
1.4 Macroprocessos Finalísticos. ................................................................................... 25 
2. INFORMAÇÕES SOBRE A GOVERNANÇA............................................................... 42 
2.1 Estrutura de Governança. ....................................................................................... 42 
2.2 Sistema de Correição................................................................................................ 43 
2.3 Avaliação do Funcionamento dos Controles Internos........................................... 47 
3. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE. .............................................................. 50 
3.1 Canais de acesso do cidadão. ................................................................................... 50 
3.2 Carta de Serviços ao Cidadão.................................................................................. 51 
3.3 Mecanismos para medir a satisfação dos produtos e serviços.............................. 51 
3.4 Acesso às informações da unidade jurisdicionada. ............................................... 52 
3.5 Avaliação do desempenho da unidade jurisdicionada. ......................................... 52 
3.6 Medidas Relativas à acessibilidade. ........................................................................ 54 
4. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS. ................ 55 
4.1 Planejamento da unidade......................................................................................... 55 
4.2 Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados. ...................... 59 
4.2.1 Objetivo. .............................................................................................................. 59 
4.2.2 Ações. .................................................................................................................. 72 
4.3 Informações sobre outros resultados da gestão. .................................................. 111 
4.4 Informações sobre indicadores de desempenho operacional.............................. 115 
4.5 Informações sobre custos de produtos e serviços ................................................ 116 
5. TÓPICOS ESPECIAIS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 118 
5.1. Programação e Execução das despesas................................................................ 118 
5.1.1 Programação das despesas................................................................................. 118 
5.1.2 Movimentação de Créditos Interna e Externa ................................................... 120 
5.1.3 Realização da Despesa. ..................................................................................... 121 
5.2 Despesas com ações de publicidade e propaganda. ............................................. 175 
5.3 Reconhecimento de Passivos por insuficiência de créditos ou recursos. ........... 176 
5.4 Movimentação e os saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores. ........... 176 
5.5. Transferências de recursos. .................................................................................. 193 
5.5.1 Relação dos Instrumentos de Transferência Vigentes no Exercício.................. 193 
5.5.2 Quantidade de Instrumentos de Transferências Celebrados e Valores Repassados 
nos Três Últimos Exercícios....................................................................................... 193 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
9 de 429 
5.5.3 Informações sobre a Prestação de Contas Relativas aos Convênios, Termos de 
Cooperação e Contratos de Repasse. .......................................................................... 193 
5.5.4 Informações sobre a Análise das Prestações de Contas de Convênios e de 
Contratos de Repasse.................................................................................................. 193 
5.5.5 Análise Crítica ................................................................................................... 193 
5.6. Suprimento de fundos. .......................................................................................... 193 
5.6.1 Concessão de Suprimento de Fundos. ............................................................... 193 
5.6.2 Utilização de Suprimento de Fundos................................................................. 196 
5.6.3 Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos. ..................................... 199 
5.6.4 Análise Crítica. .................................................................................................. 203 
5.7. Renúncias sob a Gestão da UJ.............................................................................. 207 
5.7.1 Benefícios Financeiros e Creditícios; ................................................................ 207 
5.7.2 Renúncias Tributárias. ....................................................................................... 207 
6. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS 
RELACIONADOS. .......................................................................................................... 208 
6.1 Estrutura de pessoal da unidade. .......................................................................... 208 
6.1.1 Demonstração da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada.208 
6.1.2 Qualificação e capacitação da Força de Trabalho. ............................................ 209 
6.1.3 Custos de Pessoal da Unidade Jurisdicionada. .................................................. 215 
6.1.4 Irregularidades na área de pessoal. .................................................................... 216 
6.1.5 Riscos identificados na gestão de pessoas. ........................................................ 218 
6.1.6 Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos.............................................218 
6.2 Contratação de mão de obra de apoio e de estagiários. ...................................... 221 
6.2.1 Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância. ............................ 221 
6.2.2 Locação de Mão de Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos 
do Órgão. .................................................................................................................... 237 
6.2.3 Análise Crítica dos itens 7.2.1 e 7.2.2. .............................................................. 262 
6.2.4 Contratação de Estagiários. ............................................................................... 262 
7. GESTÃO DO PATRIMÔNIO MOBILIÁRIO E IMOBILIÁRIO................................. 270 
7.1 - Gestão da frota de veículos próprios e locados de terceiros, destacando........ 270 
7.1.1 - Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de 
veículos....................................................................................................................... 270 
7.1.2 - Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UJ. .......... 270 
7.1.3 - Quantidade de veículos em uso ou na responsabilidade da UJ, discriminados 
por grupos, segundo a classificação que lhes seja dada pela UJ (por exemplo, veículos 
de representação, veículos de transporte institucional etc.), bem como sua totalização 
por grupo e geral......................................................................................................... 271 
7.1.4 - Média anual de quilômetros rodados, por grupo de veículos, segundo a 
classificação contida na letra “c” supra. ..................................................................... 272 
7.1.5 - Idade média da frota, por grupo de veículos. .................................................. 275 
7.1.6 - Custos associados à manutenção da frota (Por exemplo, gastos com 
combustíveis e lubrificantes, revisões periódicas, seguros obrigatórios, pessoal 
responsável pela administração da frota, entre outros)............................................... 275 
7.1.7 - Plano de substituição da frota e h) Razões de escolha da aquisição em 
detrimento da locação................................................................................................. 276 
7.18 - Estrutura de controles de que a UJ dispõe para assegurar uma prestação 
eficiente e econômica do serviço de transporte. ......................................................... 276 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
10 de 429 
7.2 - Gestão do patrimônio imobiliário da União que esteja sob a responsabilidade 
da unidade, contemplando. .............................................................................................. 277 
7.2.1 Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial................................. 277 
7.2.2 Discriminação dos Bens Imóveis Sob a Responsabilidade da UJ, Exceto Imóvel 
funcional. .................................................................................................................... 296 
7.2.3 Imóveis Funcionais da União sob Responsabilidade da UJ. ............................. 320 
7.3 Bens Imóveis Locados de Terceiros. ..................................................................... 320 
8. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DO 
CONHECIMENTO. ......................................................................................................... 327 
8.1 Gestão da tecnologia da informação (TI). ............................................................ 327 
9. GESTÃO DO USO DOS RECURSOS RENOVÁVEIS E SUSTENTABILIDADE 
AMBIENTAL. .................................................................................................................. 328 
9.1 Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade Ambiental........... 328 
10. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃO DE CONTROLE......................... 329 
10.1 Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU............................. 329 
10.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício................................................ 329 
10.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício
 353 
10.2 Tratamento de Recomendações do OCI. ............................................................ 364 
10.2.1 Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício. ....... 364 
10.2.2 Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício. .. 383 
10.3 Declaração de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n° 8.730/93. ....................... 391 
10.3.1 Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei 8.730/93. ........ 391 
10.3.2 Situação do Cumprimento das Obrigações...................................................... 391 
10.4 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Erário. ............................................... 391 
10.5 Alimentação SIASG e SICONV .......................................................................... 392 
11. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS. .............................................................................. 406 
11.1 Medidas Adotadas para Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos 
pelas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. ................... 406 
11.2 Apuração dos custos dos programas e das unidades administrativas. ............ 408 
11.3 Conformidade Contábil. ...................................................................................... 410 
11.4 Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações 
Contábeis. .......................................................................................................................... 415 
 
 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
11 de 429 
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA 
 
 
Ministro de Estado da Justiça 
José Eduardo Cardozo 
Secretário-Executivo 
Marivaldo Castro Pereira 
Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração 
Manoel Augusto Alves Silva 
 
 
Departamento de Polícia Rodoviária Federal 
 
Diretora-Geral 
Maria Alice Nascimento Souza 
Chefe de Gabinete 
José Lopes Hott Junior 
Coordenador-Geral de Operações 
Giovanni Bosco Farias Di Mambro 
Coordenador-Geral de Recursos Humanos 
Antônio Paim de Abreu Junior 
Coordenador-Geral de Administração 
Marcelo Aparecido Moreno 
Coordenador-Geral de Planejamento e Modernização 
Daniel Antônio Torno de Araújo Costa 
Corregedora-Geral 
Miriane Menegaz 
 
 
 
 
Missão Institucional 
Preservar a vida e promover a paz pública com segurança cidadã. 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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INTRODUÇÃO. 
 
Instrumento de planejamento, acompanhamento e avaliação da gestão institucional, 
o presente Relatório de Gestão está estruturado conforme disposições da Instrução 
Normativa TCU nº 63/2010, da Decisão Normativa TCU nº 134/2013, alterada pela 
Decisão Normativa TCU nº 139/2014 e da Portaria TCU nº 90/2014, bem como das 
orientações do órgão de controle interno contidas na Portaria CGU nº 650/2014, que aprova 
a Norma de Execução nº 1/2014. 
 
O Relatório em comento, produzido no primeiro trimestre de cada ano, referente ao 
exercício financeiro anterior, pode ser considerado como um importante instrumento de 
acompanhamento orçamentário e financeiro, assim como de avaliação dos resultados 
obtidos pela Polícia Rodoviária Federal na condução dos seus trabalhos institucionais. 
 
Em seu conteúdo, o Relatório de Gestão, conforme já referido, exibirá as 
realizações, os resultados operacionais e os índices de satisfação obtidos em função das 
metas programadas, bem assim o impacto alcançado em função das ações desempenhadas, 
considerando a estrutura atual atrelada aos recursos consignados e consequentemente 
aplicados, cujos resultados obtidos subsidiam a tomada de decisões no que concerne à 
gestão.O Relatório está organizado e sistematizado de modo a possibilitar uma justa 
visualização das ações desenvolvidas pela Polícia Rodoviária Federal no decorrer do 
exercício de 2014, bem como da sistemática da aplicação dos recursos financeiros, 
fornecendo subsídios para o planejamento de políticas de segurança pública e assistência à 
saúde. 
 
Para a sua elaboração foram utilizados como instrumentos norteadores o Plano 
Estratégico da PRF, o Plano Plurianual (PPA), o Orçamento autorizado na LOA 2014 e os 
relatórios de atividades das diversas áreas da Administração Central, das Superintendências 
e dos Distritos Regionais, o que possibilita uma perspectiva macro com acompanhamento 
setorizado, de sorte que a abordagem está centralizada na Gestão de Programas e Ações. 
 
Com o presente documento, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal encerra 
o exercício, enaltecendo sua missão institucional de preservar a vida e promover a paz 
pública com segurança cidadã como processo permanente de gestão, pela prática da 
responsabilidade social, desenvolvendo e promovendo ações comprometidas com a 
segurança, a cidadania e a integridade física e patrimonial dos usuários das rodovias 
federais. 
 
Abaixo estão relacionados os itens aplicáveis a esta UJ para os quais, no entanto, 
não houveram registros de ocorrências no exercício 2014, como também os itens cujas 
naturezas jurídicas não se aplicam a esta Unidade, todos antecedidos pela numeração 
atribuída pelo Anexo Único da Decisão Normativa TCU nº 134, de 4 de dezembro de 2013: 
 
 
 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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Itens não Aplicáveis ou que não Ocorreram: 
 
Parte “A” do Anexo II da Decisão Normativa TCU nº 134, de 4 de dezembro de 2013: 
 
2. INFORMAÇÕES SOBRE A GOVERNANÇA (2.2 – Informações sobre a atuação da 
unidade de auditoria interna, especialmente sobre: a) estratégia de atuação em relação à 
unidade central e às unidades ou subunidades descentralizadas, quando houver; b) 
informações quantitativas e qualitativas (área de negócio, unidade regional, objeto etc.) das 
auditorias e/ou fiscalizações realizadas no exercício de referência do relatório de gestão; c) 
demonstração da execução do plano anual de auditoria, contemplando avaliação 
comparativa entre as atividades planejadas e realizadas, destacando os trabalhos mais 
relevantes, as principais constatações e as providências adotadas pela gestão da unidade 
jurisdicionada; d) eventuais redesenhos feitos recentemente na estrutura organizacional da 
unidade de auditoria, inclusive reposicionamento na estrutura da unidade jurisdicionada, 
demonstrando os ganhos operacionais deles decorrentes; e e) opinião do auditor interno 
sobre a qualidade dos controles internos relacionados à apuração dos resultados dos 
indicadores utilizados para monitorar e avaliar a governança e o desempenho operacional 
unidade jurisdicionada. 2.5 – Demonstração da remuneração paga aos administradores, 
membros da diretoria estatutária, do conselho de administração e do conselho fiscal.); 4. 
AMBIENTE DE ATUAÇÃO (todos os itens); 6. TÓPICOS ESPECIAIS DA 
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA (6.8 – Gestão de precatórios); 12. 
INFORMAÇÕES CONTÁBEIS (12.5 – Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 
4.320/64 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, incluindo as 
notas explicativas, no caso das unidades jurisdicionadas que não executaram sua 
contabilidade no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – 
SIAFI. 12.6 - Demonstrações contábeis previstas na Lei nº 6.404/76 ou em lei específica, 
incluindo as notas explicativas. 12.7 - Demonstração da composição acionária do capital 
social, indicando os principais acionistas e respectivos percentuais de participação, assim 
como a posição da unidade jurisdicionada como detentora de investimento permanente em 
outras sociedades. 12.8 - Relatório do auditor independente sobre as demonstrações 
contábeis, caso tenha havido a contratação desse serviço pela unidade jurisdicionada.). 
 
Parte “B” do Anexo II da Decisão Normativa TCU nº 134, de 4 de dezembro de 2013: 
 
Todos os Itens. 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS 
 
1.1. Identificação da Unidade Jurisdicionada. 
 
Quadro 1 - Identificação da UJ – Relatório de Gestão Consolidado 
Poder e Órgão de Vinculação 
Poder: Executivo/ Função essencial à Justiça 
Órgão de Vinculação: Ministério da Justiça Código SIORG: 0704 
Identificação da Unidade Jurisdicionada Consolidadora 
Denominação Completa: Departamento de Polícia Rodoviária Federal 
Denominação Abreviada: DPRF 
Código SIORG: 704 Código LOA: 30107 Código SIAFI: 200109 e 200230 
Natureza Jurídica: Órgão Público da Administração 
Direta do Poder Executivo CNPJ: 00.394.494/0104-41 
Principal Atividade: Segurança e Ordem Pública. Código CNAE: 8424-8/00 
Telefones/Fax de contato: (061) 2025-6700 (061) 2025-6713 (061) 2025-6632 
Endereço Eletrônico: ouvidoria@prf.gov.br 
Página na Internet: http://www.dprf.gov.br 
Endereço Postal: SPO S/N - Quadra 03, Lote 05 Setor Policial Sul Complexo Sede da PRF 
Brasília/DF – CEP: 70.610-909. 
Identificação das Unidades Jurisdicionadas Consolidadas 
Nome CNPJ Código SIAFI Código SIORG 
1ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/GO 
00.394.494/0116-85 200121 002820 
2ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/MT 
00.394.494/0115-02 200120 002824 
3ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/MS 
00.394.494/0123-04 200128 002825 
4ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/MG 
00.394.494/0110-90 200115 000282 
5ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/RJ 
00.394.494/0111-70 200116 002829 
6ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/SP 
00.394.494/0112-51 200117 002831 
7ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 00.394.494/0113-32 200118 002832 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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Federal/PR 
8ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/SC 
00.394.494/0120-61 200125 002833 
9ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/RS 
00.394.494/0114-13 200119 002834 
10ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/BA 
00.394.494/0109-56 200114 002835 
11ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/PE 
00.394.494/0108-75 200113 002836 
12ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/ES 
00.394.494/0121-42 200126 002814 
13ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/AL 
00.394.494/0124-95 200129 002815 
14ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/PB 
00.394.494/0117-66 30802 002819 
15ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/RN 
00.394.494/0118-47 200123 002821 
16ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/CE 
00.394.494/0104-41 200112 002822 
17ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/PI 
00.394.494/0122-23 200127 002823 
18ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/MA 
00.394.494/0119-28 200124 3681 
19ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/PA 
00.394.494/0106-03 200111 2826 
20ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/SE 
00.394.494/0125-76 200130 26.316.704 
21ª Superintendência Regional 
de Polícia Rodoviária 
Federal/RO/AC 
00.394.494/0127-38 200131 002830 
1º Distrito Regional de Polícia 
Rodoviária Federal/DF 00.394.494/0136-29 200141 013428 
2º Distrito Regional de Polícia 
Rodoviária Federal/TO 00.394.494/0135-48 200139 029303 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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3º Distrito Regional dePolícia 
Rodoviária Federal/AM 00.394.494/0105-22 
200110 
 
14016 
4º Distrito Regional de Polícia 
Rodoviária Federal/AP 00.394.494/0140-04 200233 029304 
5º Distrito Regional de Polícia 
Rodoviária Federal/RR 00.394.494/0137-00 200232 29305 
Academia Nacional de Polícia 
Rodoviária Federal - ANPRF 00.394.494/0104-41 200229 460090 
Normas Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e Consolidadas 
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada 
Constituição Federal (Art. 144), Lei nº 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), Decreto nº 1.655/1995. 
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada 
Decreto nº 6.061/2007 e Regimento Interno, aprovado pela Portaria nº 1.375/2007, do Senhor Ministro de Estado 
da Justiça, Lei 9.654/1998, Lei 11.358/2006 e Lei 11.784/2008. 
Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada 
 
Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas Consolidadora e 
Consolidadas 
Unidades Gestoras Relacionadas às Unidades Jurisdicionadas 
Código SIAFI Nome 
200109 Departamento de Polícia Rodoviária Federal. 
200230 Departamento de Polícia Rodoviária Federal – Dir. Geral. 
 
 
1.2 Finalidade e Competências Institucionais. 
 
A missão Constitucional da Polícia Rodoviária Federal, Órgão permanente, 
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, referenciada no § 2º do artigo 
144 da Carta Magna de 1988, estabelece como fator primordial o patrulhamento ostensivo 
das rodovias federais. 
 
As atividades operacionais da Polícia Rodoviária Federal são difundidas em todo o 
território nacional, dada a sua estruturação que contempla uma Unidade Administrativa 
Central, sediada na capital da República Federativa do Brasil, e 26 (vinte e seis) Unidades 
Administrativas Desconcentradas, representadas por 21 (vinte e uma) Superintendências e 
05 (cinco) Distritos. 
 
As aludidas Regionais PRF são compostas por 147 (cento e quarenta e sete) 
Subunidades Administrativas – Delegacias PRF, distribuídas em todas as Unidades 
Federativas, que conjuntamente possuem aproximadamente 395 (trezentos e noventa e 
cinco) postos fixos de fiscalização, o que demonstra a existência de uma estrutura que 
abrange todo o território nacional. 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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Quadro 2 – Resumo Circunscrição Nacional 
RESUMO CIRCUNSCRIÇÃO 
NACIONAL 
Regional Delegacias Postos 
1ª SRPRF/GO 7 15 
2ª SRPRF/MT 8 15 
3ª SRPRF/MS 10 22 
4ª SRPRF/MG 18 38 
5ª SRPRF/RJ 8 24 
6ª SRPRF/SP 10 22 
7ª SRPRF/PR 7 40 
8ª SRPRF/SC 8 28 
9ª SRPRF/RS 14 39 
10ª SRPRF/BA 10 26 
11ª SRPRF/PE 6 16 
12ª SRPRF/ES 4 7 
13ª SRPRF/AL 3 5 
14ª SRPRF/PB 3 11 
15ª SRPRF/RN 4 8 
16ª SRPRF/CE 5 14 
17ª SRPRF/PI 5 10 
18ª SRPRF/MA 5 12 
19ª SRPRF/PA 5 10 
20ª SRPRF/SE 2 5 
21ª SRPRF/RO-AC 5 10 
1º DRPRF/DF 0 5 
2º DRPRF/TO 0 5 
3º DRPRF/AM 0 4 
4º DRPRF/AP 0 3 
5º DRPRF/RR 0 1 
TOTAL 147 395 
 
O desenvolvimento das atribuições constitucionais da Polícia Rodoviária Federal 
passa por duas principais vertentes, quais sejam: o Sistema de Segurança Pública e o 
Sistema de Segurança Viária, que estabelecem um conjunto de atividades que vão ao 
encontro do seu compromisso regimental com a preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do patrimônio. 
 
A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é 
exercida constitucionalmente através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia 
rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares 
e corpos de bombeiros militares. 
 
As características que diferenciam a PRF das demais instituições de segurança, 
decorre do modal rodoviário, elo de integração nacional realmente consolidado, que pela 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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capilaridade das rodovias federais, presentes em todo território brasileiro, faz como que o 
Policial Rodoviário, por vezes, seja a única identificação do Governo Federal com a 
sociedade. 
 
O patrulhamento ostensivo das rodovias federais, função que a Carta Magna atribui 
à Polícia Rodoviária Federal, concretiza-se por meio da presença física do agente público e 
da ação policial direta, visando à preservação da incolumidade pública e à manutenção da 
paz social, tanto nas vias sob sua responsabilidade quanto nas áreas adjacentes. 
 
Esta Instituição tem se mostrado firme no combate aos mais diversos tipos de 
crimes que ocorrem no âmbito das rodovias federais e suas imediações. São notórios os 
resultados obtidos no combate à pirataria, ao contrabando e ao descaminho e, 
principalmente, ao tráfico de drogas, armas, pessoas e animais silvestres. Cumpre salientar 
que este órgão policial atua ainda na recuperação de carros, roubados ou furtados, bem 
como na luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes e na erradicação do 
trabalho em condições análogas à escravidão. 
 
No tocante ao Sistema de Segurança Viária, a ação da PRF insere-se em um 
conjunto de atribuições, dentre as quais se destacam: prevenção a acidentes, educação para 
o trânsito, prestação de socorro a vítimas e política de proximidade ao cidadão. 
 
A ação da Polícia Rodoviária Federal, realizando o policiamento e a fiscalização de 
trânsito na malha viária de domínio da União, tem, nos últimos anos, contribuído 
decisivamente para a diminuição do número de acidentes, assim como para a redução da 
gravidade daqueles que não puderam ser evitados, principalmente se levarmos em 
consideração o crescente aumento da frota nacional. 
 
Sem prejuizo às operações próprias desta instituição de segurança pública, a PRF 
promove ações integradas com outros Órgão da Adminsitração Pública como por exemplo 
a Operação Rodovida, que conta com a atuação conjunta da PRF, Polícia Militares 
Estaduais (Batalhão Rodoviário), Órgãos de Trânsito Estaduais e Municipais, sendo 
coordenada pelos Ministérios da Justiça, Transportes, Saúde, Cidades e pela Casa Civil da 
Presidência da Presidência da República. 
 
Os acidentes de trânsito acarretam prejuízos significativos de cunho econômico e 
social, o que é confirmado pelo alto índice dos gastos suportados pelos Governos Federal, 
Estadual, Municipal e Distrital para cobrir despesas com as vítimas, pela interferência 
direta na vida das famílias, pelos danos irreparáveis causados às pessoas, entre outros. 
 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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1.3 Organograma Funcional. 
1.3.1 – Estrutura Organizacional do Departamento de Polícia Rodoviária Federal 
Quadro 3 – Estrutura Organizacional - SEDE 
 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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1.3.2 – Estrutura Organizacional das Superintendências Regionais de Polícia Rodoviária 
Federal 
Quadro 4 – Estrutura Organizacional das Superintendências 
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1.3.3 – Estrutura Organizacional dos Distritos Regionais de Polícia Rodoviária Federal 
Quadro 5 – Estrutura Organizacional dos Distritos 
 
 
 
1.3.4 - Informações sobre áreas ou subunidades estratégicas. 
 
1.3.4.1 – Coordenação-Geral de Planejamento e Modernização. 
 
Competências: 
 
I - implantar, coordenar e orientar as atividades relativas à política de modernização 
tecnológica do Departamento; 
II - promover pesquisas, estudos e projetos para o aperfeiçoamento institucional; e 
III - propor diretrizes, planos e programas de melhoria institucional. 
 
1.3.4.2 – Coordenação-Geral de Operações. 
 
Competências: 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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I - elaborar e propor ao Diretor-Geral as diretrizes da Política Operacional do 
Departamento;II promover a política de integração com os demais órgãos e entidades componentes do 
Sistema Nacional de Trânsito e de Segurança Pública; 
III - planejar, coordenar e avaliar a execução das atividades de policiamento, inspeção, 
segurança e fiscalização do trânsito e do transporte de pessoas e bens; 
IV - estabelecer a política de prevenção de acidentes, levantamento de dados estatísticos e 
transitometria; 
V - padronizar os procedimentos relativos à autuação e notificação de infrações, bem como 
os procedimentos relativos à aplicação de penalidades de trânsito e controle de multas; 
VI - coordenar operações aéreas e terrestres, bem como avaliar, supervisionar e autorizar 
operações que envolvam efetivos de mais de uma unidade desconcentrada; 
VII - acompanhar, supervisionar e avaliar a atividade operacional no âmbito nacional; 
VIII - propor e avaliar estudos e planos para a aquisição de veículos, uniformes, 
armamento, munições, equipamento de segurança e de fiscalização e demais equipamentos 
empregados na área operacional; 
IX - autorizar viagens a serviço, na área de sua competência; 
X - emitir portarias, instruções normativas, instruções de serviço e ordens de serviço, no 
âmbito de suas atribuições; e 
XI - credenciar empresas de escoltas de cargas excedentes. 
 
1.3.4.3 – Coordenação-Geral de Recursos Humanos. 
 
Competências: 
 
I - planejar, coordenar, orientar e executar as atividades da área de recursos humanos e 
legislação de pessoal; 
II - acompanhar, orientar e fiscalizar o cumprimento e a aplicação das normas emanadas da 
Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; 
III - lotar servidores nas unidades do Departamento; 
IV conceder e rever benefício, licença, afastamento, pensão, aposentadoria, abono de 
permanência, vantagens, gratificações, adicionais, remoção, redistribuição, aproveitamento 
e reversão de servidores do Órgão; 
V - emitir certidões de tempo de serviço, títulos declaratórios de inatividade e apostilas 
declaratórias referentes às alterações de proventos; 
VI - ordenar o empenho e o pagamento de despesas, bem como assinar ordens bancárias em 
conjunto com o co-responsável pela gestão dos recursos orçamentários e financeiros, no 
âmbito das atividades de ensino e dos direitos e vantagens de pessoal; 
VII - designar ordenador de despesa substituto, gestor financeiro e o gestor substituto, no 
âmbito de sua competência; 
VIII - atualizar o mapa de acompanhamento de desenvolvimento mensal de gastos com 
pessoal e informar a necessidade de se obter créditos adicionais, assim como proceder ao 
controle financeiro dos pagamentos efetuados e instruir os processos relativos às despesas 
de exercício anteriores; 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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IX - constituir junta médica oficial e determinar a submissão de servidores à perícia 
médica, dispor sobre as diretrizes, procedimentos, atribuições e funcionamento da área 
médica; 
X - fiscalizar as ambulâncias da instituição no que diz respeito à utilização, destinação e 
descontaminação de seus equipamentos e materiais; 
XI - emitir instruções normativas relativas à área de ensino do Departamento; e 
XII - promover o intercâmbio entre entidades nacionais e estrangeiras ou unidades 
congêneres de recursos humanos, objetivando o aperfeiçoamento contínuo dos processos de 
formação, capacitação, treinamento e desenvolvimento de recursos humanos do 
Departamento. 
 
1.3.4.4 – Coordenação-Geral de Administração. 
 
Competências: 
 
I - planejar, coordenar, normatizar e fiscalizar as atividades inerentes às áreas administrativas; 
orçamentária; financeira; de material; patrimônio; documentação; transporte; manutenção de 
veículos; serviços; zeladoria e vigilância prediais; compras e licitações; engenharia e 
telecomunicações; 
II - submeter ao Diretor-Geral a proposta orçamentária anual considerando as diretrizes, os 
objetivos e as metas constantes do Plano Plurianual, com alocação de recursos nas ações constantes 
do programa finalístico do Departamento; 
III - submeter ao Diretor-Geral o planejamento anual das aquisições de materiais e serviços para o 
Departamento; 
IV - ordenar o empenho e o pagamento de despesas, bem como assinar ordens bancárias em 
conjunto com o co-responsável pela gestão dos recursos orçamentários e financeiros, no âmbito das 
aquisições centralizadas pela sede do Departamento; 
V - autorizar a descentralização de dotação e recursos para as Superintendências e Distritos 
Regionais; 
VI - promover apoio logístico à área operacional do Departamento; 
VII - realizar tomadas de contas especial dos ordenadores de despesas e demais responsáveis por 
bens e valores públicos, e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que 
resulte em dano ao erário; 
VIII - ratificar atos de dispensa e inexigibilidade e homologar os resultados das licitações 
oriundas da Divisão de Licitações, Contratos e Convênios; e 
IX - promover a fiscalização das construções, reformas e ampliações dos bens imóveis no 
âmbito da Sede do Departamento de Polícia Rodoviária Federal. 
 
1.3.4.5 – Corregedoria-Geral 
 
Competências: 
 
I - planejar, supervisionar, orientar e coordenar as atividades relacionadas com a conduta 
funciona l e a eficiência das atividades dos servidores do Departamento, assim como dos 
procedimentos relativos à correição e à disciplina, propondo a adoção de medidas 
corretivas; 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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II - cumprir e fazer cumprir o regime disciplinar vigente, bem como acompanhar e avaliar 
os trabalhos das Unidades Regionais na interpretação e no cumprimento da legislação 
pertinente; 
III - analisar e instruir procedimentos administrativos disciplinares a serem remetidos à área 
competente do Ministério da Justiça; 
IV - planejar, supervisionar, controlar, executar e avaliar investigações e diligências 
necessárias à instauração ou instrução de procedimentos disciplinares, bem como os planos 
e programas de inspeção e demais atividades correcionais; 
V - manter articulação com a área correspondente das Unidades Desconcentradas, com a 
Consultoria Jurídica do Ministério da Justiça, com o Ministério Público e demais órgãos e 
entidades; 
VI - analisar questões disciplinares, requisitando servidores, informações, processos e 
documentação pertinente; e 
VII - promover a proteção de servidores em atividades pertinentes à área correcional. 
 
1.3.4.6 – Coordenação de Ensino. 
 
Competências: 
 
I - planejar, organizar e supervisionar as atividades de ensino, bem como as atividades 
relacionadas com o acervo histórico-cultural do Departamento; 
II - planejar, dirigir, coordenar, orientar, supervisionar e controlar as atividades de 
realização de concursos públicos, cursos de formação profissional, treinamentos, 
capacitações e registros funcionais; 
III - aprovar programas de concursos, cursos, estágios e outras atividades de ensino, 
observadas as normas em vigor; 
IV - expedir editais, portarias, instruções de serviço e ordens de serviço no âmbito de sua 
competência; 
V - decidir sobre os recursos interpostos em razão de concurso público; 
VI - analisar, elaborar, propor e promover a realização de estudos sobre as diretrizes e 
políticas do ensino; 
VII - propor e acompanhar contratos e convênios com instituições públicas e privadas, 
nacionais e internacionais, das áreas de ensino e treinamento, promovendo o intercâmbio de 
pesquisas, acesso aos bancos de dados e acervos bibliográficos e bibliotecas; 
VIII - realizar planos, estudos e pesquisas que visem ao estabelecimento de doutrina 
orientadora das atividades policiais do Departamento; 
IX - promover a difusão de matéria doutrinária, informações e estudos sobre a evolução dos 
serviços e técnicas policiais do Departamento; 
X - estabelecer intercâmbio com as escolasde polícia do País e organizações congêneres 
estrangeiras; 
XI - preparar e submeter à aprovação superior instruções normativas no âmbito de suas 
atribuições; 
XII apresentar, para aprovação, o Plano Anual de Ensino - PAE; 
XIII - apresentar solicitação anual de crédito para atender as necessidades de capacitação 
do Departamento; 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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XIV - propor ao Coordenador-Geral de Recursos Humanos a anulação de processos 
seletivos, determinando, nesse caso, a realização de outro, no todo ou em parte, caso 
necessário; 
XV - propor e coordenar cursos e eventos sobre a temática de segurança pública; 
XVI - convidar, propor a contratação e designar professores, conferencistas, supervisores 
regionais, coordenadores, instrutores, monitores, técnicos nacionais e estrangeiros, para 
planejamento de programa, aplicação e avaliação de provas ou exames de concursos 
públicos, cursos, estágios e demais atividades de ensino; 
XVII - conferir e submeter à homologação diplomas, certificados e certidões nas diversas 
atividades de ensino; 
XVIII - selecionar, formar, capacitar e especializar os servidores do Departamento; 
XIX - orientar e supervisionar as avaliações dos servidores para fins de homologação do 
estágio probatório e concessão da Gratificação Desempenho de Atividade Técnica 
Administrativa -GDATA; 
XX - elaborar portaria de nomeação e lotação de servidores aprovados em concurso 
público; e 
XXI - realizar estudos com fins de aprimorar a atividade finalística do Departamento. 
 
1.3.4.7 – Coordenação de Inteligência 
 
Competências: 
 
I - planejar, coordenar e integrar as atividades de inteligência do Departamento, em 
consonância com os demais órgãos de inteligência, em âmbito nacional; 
II cumprir e fazer cumprir a legislação pertinente à salvaguarda de documentos sigilosos; 
III - propor a alteração ou cancelamento do grau de classificação e destruição de 
documentos sigilosos; 
IV - manifestar-se sobre a indicação de servidores para a atividade de inteligência das 
Superintendências e Distritos Regionais; 
V - elaborar e propor o Plano Anual da Atividade de Inteligência; 
VI - manter intercâmbio com os órgãos de inteligência, órgãos públicos em geral e 
entidades privadas, para a obtenção de dados relacionados com a sua área de atuação; 
VII - propor a aplicação de cursos de capacitação, especialização, seminários, palestras e 
outros eventos ligados à atividade de inteligência, apresentando projetos à Coordenação-
Geral de Recursos Humanos; 
VIII - coordenar as atividades inerentes à produção, análise e proteção do conhecimento na 
atividade de inteligência; 
IX - encaminhar relatório de atividades de ações de capacitação ocorridas no âmbito de 
suas atribuições; e 
X - encaminhar proposta anual de ações de capacitação no âmbito de suas atribuições. 
 
 
1.4 Macroprocessos Finalísticos. 
 
A Polícia Rodoviária Federal, Órgão integrante do conjunto de instituições 
responsáveis por exercer a segurança pública em nosso país, nos termos da Constituição 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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Federal, tem como missão "Garantir segurança com cidadania nas rodovias federais e nas 
áreas de interesse da União”. 
 
A visão de futuro da Polícia Rodoviária Federal é: “Ser a Polícia Ostensiva Federal, 
reconhecida pela sociedade brasileira por sua excelência e efetividade no trabalho policial e 
na indução de Políticas Públicas de segurança e cidadania”. 
 
Os Valores adotados pela Polícia Rodoviária Federal e que refletem o caráter 
duradouro da Instituição e de seus colaboradores são: Profissionalismo, Ética, Equidade, 
Proatividade, Cordialidade, Comprometimento, Espírito de Equipe, Transparência e 
Responsabilidade Socioambiental. 
 
A Polícia Rodoviária Federal – PRF, visando à eficácia no cumprimento de sua 
missão institucional e servir com excelência a sociedade e o Estado brasileiro, na promoção 
da segurança pública nas rodovias e estradas federais busca diuturnamente aprimorar 
técnicas, processos e, principalmente, a parceria com o cidadão usuário da rodovia. 
 
Para o alcance de sua missão são descritos os serviços de sua competência e as 
atividades finalísticas que devem ser executadas para prestação desses serviços, 
proporcionando clareza e justificativas nas ações a serem desenvolvidas pelos seus 
servidores. 
 
Neste norte, a Polícia Rodoviária Federal, tendo como diretriz a gestão com foco 
nos resultados, direciona suas ações finalísticas para prestação de serviços, com excelência, 
ao cidadão, atendendo as demandas da sociedade. 
 
Esses serviços promovem diuturnamente a segurança viária, proporcionando 
conforto e segurança aos usuários das estradas e rodovias federais, por meio da fiscalização 
e controle para o uso adequado da malha rodoviária de forma a conscientizar os cidadãos e 
garantir a obediência às normas relativas à segurança do trânsito, prevenindo acidentes e 
proporcionando melhores condições de trafegabilidade. 
 
Os principais produtos e serviços que a Polícia Rodoviária Federal oferece à 
sociedade são: 
 
A. Assegurar a Livre Circulação nas Rodovias Federais; 
 
É incontroverso o fato de a Constituição Federal do Brasil assegura a todo cidadão, 
em tempo de paz, a livre locomoção no território nacional, devendo tal garantia 
constitucional ser exercida em toda a sua plenitude nos termos da legislação vigente. 
 
O Estado, por intermédio de seus Órgãos, tem o dever de assegurar os meios 
necessários para que o cidadão possa deslocar-se em todo o território nacional com 
segurança e conforto adequados, provendo a infraestrutura necessária para o funcionamento 
dos diversos modais de transportes de pessoas e bens, bem como regular e fiscalizar sua 
exploração. 
 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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De todos os modais de transporte, o rodoviário, no atual cenário, afigura-se como o 
de maior importância estratégica para o país. Neste modal, as rodovias federais possuem 
um papel de destaque, funcionando com um verdadeiro mecanismo de integração entre os 
Estados da Federação, onde circula a maior parte das riquezas nacionais. 
 
Ante o papel estratégico das rodovias federais para o desenvolvimento nacional, 
cabe ao Estado, por intermédio de seus Órgãos, dentre os quais a Polícia Rodoviária 
Federal, assegurar a plena fluidez e irrestrita segurança do trânsito de pessoas e cargas. 
 
São vários os fatores e situações que podem comprometer a livre circulação no 
âmbito das rodovias federais, interrompendo por completo o fluxo de trânsito ou causando-
lhe lentidão, dentre os quais se podem citar: 
 
• Realização de obras viárias; 
• Acidentes de trânsito com obstrução parcial ou total da rodovia; 
• Realização de eventos com grande fluxo de pessoas e veículos as margens da 
rodovia federal ou com impacto no trânsito que por ela circula; 
• Trânsito de veículos lentos e com dimensões excedentes; 
• Manifestações populares reivindicatórias com interdição viária total ou parcial; 
• Restrições ao fluxo de trânsito em determinados locais e horários em razão dos 
riscos de ações criminosas. 
 
Assegurar a livre circulação nas rodovias federais implica, para a Polícia Rodoviária 
Federal, atuar preventivamente por meio do policiamento ostensivo, apoiado por um 
monitoramento constante e eficaz de sua malha viária policiada, de modo a antever as 
situações de risco à livre circulação impedindo sua materialização. 
 
Por outro turno, identificado o fator de risco, configurador de obstáculo à regular 
fluidez do trânsito, cabe à Polícia Rodoviária Federal agir de forma rápida e com a 
intensidade necessária ao restabelecimento das condições normais de circulação. Para tanto, 
esta Instituição de Segurança Pública mantem em seu quadro depessoal servidores 
devidamente capacitados tecnicamente. 
 
Em sua atuação preventiva, a PRF mantém constante monitoramento da 
trafegabilidade e das condições de circulação da via, utilizando-se, dentre outros meios, de 
informações extraídas junto às áreas operacional-finalística e de inteligência. 
 
Paralelamente ao monitoramento descrito no item anterior, a PRF realiza comandos 
de policiamento preventivo, distribuídos ao longo da malha viária, de forma padronizada, a 
partir de critérios pré-estabelecidos e com programação de atividades definida, assim como 
procede ao credenciamento e acompanhamento dos serviços de escolta de cargas 
superdimensionadas em rodovias federais. 
 
Além disso, quando identificados problemas cujas soluções estejam vinculadas às 
atribuições precípuas de outros Órgãos públicos, a PRF realiza as diligências necessárias e 
suficientes com vistas ao alinhamento da matéria e adoção da solução mais vantajosa aos 
usuários da via pública. 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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O fato é que, ocorrida a situação de comprometimento da livre circulação, a 
depender da causa, a Polícia Rodoviária Federal deverá dispor dos recursos necessários 
para fazer a intervenção devida e restabelecer o estado de normalidade, sejam eles recursos 
ordinários, disponíveis para o policiamento ostensivo rotineiro, sejam eles extraordinários, 
como as equipes táticas, grupos de choque, aeronaves, entre outros disponíveis. 
 
B. Reduzir a Violência no Trânsito das Rodovias Federais; 
 
A PRF vem, especialmente nos últimos três anos, obtendo significativos resultados 
de redução dos índices de acidentes e mortes no trânsito em rodovias federais, sabe-se que 
os acidentes de trânsito, em geral, apresentam elevados custos econômicos e sociais, se 
materializando principalmente nos acidentes de maior letalidade, assim considerados 
aqueles que resultam em lesões de natureza grave ou em morte. 
 
Reduzir a violência no trânsito nas rodovias federais significa, para a PRF, agir 
preventivamente por meio de sua presença ostensiva nos trechos sob sua ciscurcrição, 
proceder a uma rigorosa fiscalização de trânsito, realizar atendimentos eficazes e 
eficientes dos acidentes ocorridos, diminuindo o risco de agravamento de lesões das 
pessoas vitimadas e a possibilidade de outras ocorrências decorrentes da anterior, 
promover a educação e disseminação da cultura do transito seguro. 
 
Agir com ênfase na prevenção e intervenção imediata no foco do problema, implica 
direcionar os recursos possíveis, humanos e materiais, para os trechos rodoviários com 
maior ocorrência de acidentes graves e com histórico relevante de desrespeito aos 
normativos de trânsito. 
 
Sem prejuízo à consecução das ações operacionais acima mencionadas, afigura-se 
como de fundamental importância a realização de ações integradas com os demais Órgãos 
do Sistema Nacional de Trânsito, com o Ministério Público, com os Órgãos de imprensa e 
com outros Órgãos Públicos (Federais, Estaduais e Municipais), com o objetivo de propor e 
desenvolver políticas públicas com foco na redução da violência no trânsito das rodovias 
federais, por meio de campanhas educativas e alterações na legislação relativa à matéria 
trânsito. 
 
As ações da PRF, de policiamento e fiscalização de trânsito na malha viária de 
domínio da União, contribuem decisivamente para a redução do número de acidentes, 
mortos e feridos nas rodovias federais, principalmente se levarmos em consideração o 
crescente aumento da frota nacional. 
 
 Pelo quarto ano consecutivo, a Polícia Rodoviária Federal registrou redução 
nos índices que medem a violência no trânsito em rodovias federais. A taxa de 
mortalidade caiu 29% em comparação a 2010. 
 
 Durante o exercício 2014 foram registrados 168.593 acidentes, que deixaram 
100.396 pessoas feridas e levaram a 8.227 óbitos. E relação ao exercício 2013, esses 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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números representam uma queda de 15,3% na taxa de acidentes, 8,4% no índice de 
mortalidade e 9,2% no de feridos. 
 
Quadro 6 – Acidentes x Milhão de Veículos 
 
Quadro 7 – Feridos x Milhão de Veículos 
 
 
 
 
 
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Quadro 8 – Óbitos x Milhão de Veículos 
 
 
 
Quadro 9 – Principais Causas dos Acidentes Fatais 
 
 
 
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Como método para se definir índices relacionados ao trânsito, a PRF analisa os 
dados em relação à frota nacional, que tem aumentado a cada ano. Estatísticas apontam o 
crescimento de 136% da frota em onze anos, passando de 36,6 milhões em 2003 para 86,7 
milhões de veículos em circulação no ano de 2014. 
 
É incontroverso que o alcance do cenário ideal demanda estudos, planejamentos e 
ações constantes, contudo, conforme demonstrado acima, verifica-se que os trabalhos 
desenvolvidos pela PRF ao longo dos anos, isoladamente ou em conjunto, contribuem 
decisivamente para a construção de um trânsito mais seguro nas rodovias federais. 
 
C. Contribuir para a Redução da Criminalidade e da Violência no País; 
 
As causas da violência podem, em grande parte, ser atribuída à necessidade de 
intensificação de políticas públicas de inclusão social nas áreas de educação, saúde e 
trabalho, entretanto há uma forte vertente para a atuação da Segurança Pública, em especial 
quanto às instituições policiais que a compõe, recaindo a responsabilidade pelo 
planejamento e elaboração de uma solução definitiva para a problemática do aumento 
continuado da criminalidade. 
 
Salientamos que, em virtude do modal rodoviário adotado pelo Brasil, elo de 
integração nacional por onde se transporta a maior parte das riquezas produzidas no país, as 
rodovias federais não estão imunes a esta realidade (aumento crescente da criminalidade e 
da violência), o que interfere diretamente nos planejamentos e projetos conduzidos pela 
PRF. 
 
Neste sentido, cada vez mais as organizações criminosas tentam utilizar-se do 
transporte rodoviário para a realização de condutas delitivas, tais como: tráfico de 
entorpecentes; roubo e furto de veículos e cargas; contrabando e descaminho; crimes contra 
a propriedade intelectual (pirataria); tráfico de seres humanos; crimes ambientais; 
exploração sexual infanto-juvenil; entre outros. 
 
Dentre os mais variados tipos penais praticados pelos infratores, verifica-se que uma 
parcela significativa destes crimes repercute interestadual e/ou internacionalmente, o que 
evidencia a importância estratégica das rodovias federais e dos trabalhos realizados pela 
PRF no tocante à temática segurança pública nacional. 
 
Em cumprimento às atribuições institucionais que lhe são afetas, a PRF vem 
atuando de maneira significativa no enfrentamento à criminalidade, tanto nas vias sob sua 
responsabilidade quanto nas áreas adjacentes, objetivando a preservação da incolumidade 
pública, a garantia da segurança patrimonial e a manutenção da paz social. 
 
A PRF, principalmente em função do modal rodoviário adotado pelo Brasil, possui 
características que a diferencia dos demais Órgão integrantes da Segurança Pública. Esta 
Instituição tem se mostrado firme no enfrentamento à criminalidade, tendo em seu favor 
alguns pontos próprios do exercício de seu mister, quais sejam: 
 
• Vasta malha de rodovias federais, sua principal área de atuação; 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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• Efetivo Policial devidamente treinado e motivado; 
• Ampla experiência adquirida a partir das iterações constantes com as 
situações de crime; 
• Facilidade de disseminação de informações e conhecimento, em decorrência 
de uma cadeia hierárquica horizontalizada e de umaárea de ensino atuante; 
• Facilidade de mobilização de efetivo, com possibilidade de alocação 
imediata de recursos humanos e materiais em qualquer parte do território 
nacional. 
 
O enfrentamento aos mais diversos tipos de crimes que ocorrem no âmbito das 
rodovias federais e suas imediações, tem integrado a rotina de trabalho da PRF, com a 
produção de resultados significativos. Vejamos alguns exemplos: 
 
Quadro 10 - Apreensões 
Ocorrências Unidade 2014 
Maconha grama 168.722.023 
Cocaína grama 7.819.784 
Crack grama 815.275 
CD/VHS/DVD unidade 611.910 
Cigarro pacote 4.475.607 
Eletrônicos unidade 121.927 
Pneus unidade 4.821 
Combustíveis litro 60.537 
Revolver unidade 726 
Pistola unidade 466 
Espingarda unidade 309 
Fuzil unidade 33 
Submetralhadora unidade 6 
Apreensão de Animais Silvestres unidade 14.292 
Carvão m³ 34.791 
Madeira m³ 88.139 
Pescados Kg 69.570 
Total de Pessoas Detidas unidade 24.527 
 
 
 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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Assim, a atuação da Polícia Rodoviária Federal no combate às diversas modalidades 
criminosas, no âmbito das rodovias federais e em outras áreas mediante parcerias 
específicas, como o Ministério Público, os Órgãos Fazendários, de Proteção Ambiental, de 
Proteção de Direitos Humanos, de Proteção à Infância e Adolescência, contribuem de 
forma relevante para a redução da criminalidade e da violência no país. 
 
D. Aumentar a Percepção de Segurança dos Usuários das Rodovias Federais 
 
A percepção pode ser descrita como um processo de selecionar, organizar e 
interpretar os estímulos e as impressões sensoriais disponíveis no meio ambiente, 
atribuindo-lhes significados próprios. É um processo interno e individual, de modo que um 
determinado objeto no mundo real, e aqui poderíamos considerar a própria segurança 
pública como objeto, será percebido de inúmeras formas a depender do olhar de cada 
indivíduo. 
 
Quanto à Percepção de Segurança, partindo-se do conceito doutrinário, esta poderia 
ser definida como sendo a impressão ou sentimento que cada indivíduo possui do nível de 
segurança presente no ambiente em que vive. 
 
Neste sentido, o aumento da Percepção de Segurança dos Usuários das Rodovias 
Federais extrapola os limites dos resultados das ações realizadas pela PRF, ou seja, não 
basta reduzir a violência no trânsito, assegurar a livre circulação nas rodovias federais e 
contribuir com redução da criminalidade e da violência no país, a questão em assunto esta 
intimamente relacionada à leitura que cada indivíduo faz do meio e que está inserido. 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
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Ao estabelecer o aumento da percepção de segurança como resultado institucional 
em seu planejamento estratégico, a PRF busca gerar no cidadão a percepção do incremento 
do nível de segurança pública obtido no ambiente das rodovias federais como consequência 
direta da obtenção dos outros resultados institucionais (redução da violência no trânsito, da 
criminalidade e assegurar a livre circulação nas rodovias federais), além de outros fatores a 
serem trabalhados nessa direção. 
 
Com vistas a fornecer esse retorno à sociedade, a PRF, voltada para uma gestão com 
foco na excelência dos serviços prestados, valer-se-á de alguns mecanismos principais, a 
saber: 
 
• Fortalecer sua imagem institucional junto à sociedade com ações de divulgação dos 
resultados alcançados em relação à redução da violência no trânsito, ao combate à 
criminalidade e às ações de garantia de livre circulação do trânsito; 
• Fortalecer e modernizar o policiamento ostensivo, por meio de um planejamento 
adequado, ampliando sua presença ostensiva em trechos de rodovia federal e 
períodos específicos onde haja uma maior incidência de situações de risco à 
segurança de seus usuários, otimizando os recursos humanos e materiais; 
• Ampliar o monitoramento das rodovias federais com recursos tecnológicos 
avançados, visando coibir comportamentos de risco à segurança viária, bem como 
outras ações delituosas. Com o monitoramento a distância a instituição amplia seu 
controle com menos recursos, criando nos usuários a sensação de observação 
constante de suas ações, produzindo uma espécie de efeito panóptico, inibindo 
condutas impróprias de alguns e dando tranquilidade aos demais. 
• Articular parcerias e estreitar relações com o órgão executivo rodoviário visando 
melhorar as condições de segurança da via, do ponto de vista de infraestrutura, ou 
seja, condições de trafegabilidade do pavimento e da sinalização viária. 
 
 
Por fim, tendo em vista que a legislação brasileira, os normativos federais e as 
decisões do Tribunal de Contas da União vêm exigindo cada vez mais a profissionalização 
do serviço público federal, com foco no planejamento das ações e no controle dos 
investimentos e resultados, salientamos que no dia 14 de fevereiro de 2014, foi publicado 
no Boletim de Serviço DPRF nº 12, o Plano Estratégico da Polícia Rodoviária Federal – 
PRF para o período de 2013 a 2020, conforme descrito abaixo: 
 
 
PORTARIA Nº 28, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2014. 
 
CAPÍTULO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art.1º Instituir o Plano Estratégico da Polícia Rodoviária Federal – PRF 
para o período de 2013 a 2020, conforme detalhado nesta Portaria. 
 
Art. 2º Para fins de compreensão e aplicação desta Portaria, ficam 
definidos os seguintes conceitos: 
RELATÓRIO DE GESTÃO - EXERCÍCIO 2014 – DPRF/MJ 
 
35 de 429 
I - Planejamento Estratégico: processo de analisar uma organização em 
relação ao seu ambiente interno e externo, e, a partir desse diagnóstico, 
definir a situação desejada para a organização no longo prazo, bem como 
formular diretrizes e ações a serem adotadas para alcançar esse objetivo, 
por meio de um direcionamento que possa ser sistematicamente 
perseguido e monitorado; 
II - Plano Estratégico: é o produto do Planejamento Estratégico, 
consolidando e formalizando a estratégia definida, sendo este composto 
pelas seguintes perspectivas: 
a) Referencial Estratégico: é a diretriz basilar para a construção do Plano 
Estratégico, ou seja, é onde estão contidas a Missão, a Visão de Futuro e 
os Valores da organização; 
b) Retorno à Sociedade: são os resultados que a organização efetivamente 
busca entregar à sociedade em retorno aos investimentos realizados 
(Investimentos Estratégicos), sendo estes resultados institucionais uma 
decorrência natural da gestão de seus recursos e da execução de suas 
atividades (Processos Estratégicos); 
c) Processos Estratégicos: são atividades estratégicas da organização, que 
mediante aproveitamento adequado dos meios disponíveis (Investimentos 
Estratégicos), busca o atingimento dos macro-objetivos institucionais 
(Retorno à Sociedade); e 
d) Investimentos Estratégicos: são os recursos investidos pela sociedade 
na organização, de forma que esta possa gerir e executar adequadamente 
suas atividades (Processos Estratégicos), transformando esses 
investimentos em resultados sociais efetivos (Retorno à Sociedade); 
III - Missão: define a razão de existir de uma organização, delimitando 
claramente seu foco de atuação; 
IV - Visão de Futuro: define o que a organização pretende se tornar e o 
seu posicionamento estratégico ao final do horizonte temporal do seu 
Plano Estratégico; 
V - Valores: virtudes características da organização que devem ser 
preservadas e incentivadas, de forma que os fins pretendidos sejam 
alcançados por meios adequados e legítimos; 
VI - Lema: é uma idéia expressa por uma frase curta que, internamente, 
serve de guia e de motivação para a organização, condensando valores 
que justificam uma ação comum, assim como, externamente, tem a função 
de comunicar essa idéia para os diversos intervenientes da organização; 
VII - Mapa Estratégico:

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