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SISTEMA 
LINFÁTICO 
Prof.ª Ft. Juliana Ap. Rosa Pfister 
Introdução 
 O sistema linfático constitui um tipo de sistema que 
permite a drenagem do excesso de líquido tecidual e 
das proteínas plasmáticas que extravasam para a 
corrente sanguínea, e também a remoção de resíduos 
resultantes da decomposição celular e infecção. 
 O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos 
linfoides (como os linfonodos, o baço, o timo e os 
nódulos linfáticos - tonsilas), ductos linfáticos, tecidos 
linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que 
produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos 
tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é 
constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes 
às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o 
corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou 
aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o 
à circulação sanguínea. 
Funções do Sistema Linfático 
O sistema linfático possui três funções primárias: 
1. Drenagem do excesso de líquido intersticial: os vasos 
linfáticos drenam o excesso de líquido intersticial (que é a 
parte do plasma sanguíneo que extravasa 
continuamente dos vasos capilares, formando um 
material líquido entre as células dos diversos tecidos do 
organismo) dos espaços teciduais, retornando para o 
sangue. Esta função associa intimamente o sistema 
linfático ao sistema circulatório. 
2. Transporte de lipídios da dieta: os vasos linfáticos 
transportam os lipídios e as vitaminas lipossolúveis (A,D,E e 
K) absorvidas pelo trato gastrintestinal até o sangue. 
3. Execução das respostas imunes: O tecido linfático inicia 
a produção de células imunes (como linfócitos, 
monócitos e células produtoras de anticorpos 
conhecidas como plasmócitos). 
Linfócitos 
 Linfócitos: Compreendem um tipo de glóbulo 
branco do sangue. 99% dos glóbulos brancos 
presentes na linfa são linfócitos. Alguns produzem 
anticorpos para defender o organismo de infecções. 
Tal como outros tipos de células sanguíneas, os 
linfócitos se desenvolvem na medula óssea e se 
deslocam no sistema linfático. Há dois tipos principais 
de linfócitos: células T (ou linfócitos T) e células B (ou 
linfócitos B). 
 
 
Linfócitos 
 Células T - Os linfócitos começam a viver como células imaturas 
chamadas de células-tronco. Ainda na infância, alguns linfócitos 
migram da medula óssea para o timo, onde amadurecem e se 
transformam em células T. Em condições normais, a maioria dos 
linfócitos em circulação no corpo são células T. Sua função é a de 
reconhecer e destruir células anormais do corpo (por exemplo, as 
células infectadas por vírus). Os linfócitos T aprendem como 
diferenciar o que é próprio do organismo do que não é quando 
ainda estão no timo. Os linfócitos T maduros deixam o timo e 
entram no sistema linfático, onde eles atuam como parte do 
sistema imune de vigilância. 
 Células B - Permanecem na medula óssea e amadurecem 
transformando-se em células B. As células B reconhecem células e 
materiais “estranhos” (como bactérias que invadiram o corpo). 
Quando essas células entram em contato com uma proteína 
estranha (por exemplo, na superfície das bactérias), elas produzem 
anticorpos que “aderem” à superfície da célula estranha e 
provocam sua destruição. 
 
 
Componentes do Sistema Linfático 
 Linfa: é um líquido transparente, esbranquiçado 
(algumas vezes amarelado ou rosado), de sabor 
salgado, rico em linfócitos (glóbulos brancos) e 
anticorpos, que entra nos capilares linfáticos e é 
conduzido por vasos linfáticos em sentido unidirecional 
e filtrada nos linfonodos (também conhecidos como 
gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada no 
sangue, desembocando nas grandes veias torácicas. 
 Capilares Linfáticos: são vasos de pequena espessura 
presentes em quase todos os tecidos do corpo. São 
permeáveis, não têm membrana basal e, portanto, 
proteínas maiores, bactérias, resíduos celulares e até 
mesmo células inteiras (principalmente linfócitos), 
entram neles com facilidade, junto com o excesso de 
líquido tecidual. Os capilares linfáticos têm uma 
estrutura única, que permite o fluxo do líquido 
intersticial para dentro deles e nunca para fora. Os 
capilares linfáticos transportam a linfa até vasos de 
maior calibre, chamados vasos linfáticos. 
 Vasos Linfáticos: constituem um rede presente em 
quase todo o corpo, com vasos de paredes finas que 
têm muitas válvulas linfáticas que asseguram o fluxo da 
linfa numa só direção, ou seja, para o coração. 
Recebem a linfa vinda dos capilares linfáticos e a 
lançam para troncos linfáticos. 
VASO LINFÁTICO 
 Na pele, os vasos linfáticos se situam na tela 
subcutânea e geralmente acompanham o 
mesmo trajeto das veias; os vasos linfáticos das 
vísceras normalmente acompanham as artérias, 
formando plexos (redes) em torno delas. 
 Os capilares linfáticos e os vasos linfáticos estão 
ausentes nos dentes, nos ossos, na medula óssea, 
no sistema nervoso central (SNC), nos músculos 
esqueléticos (mas não no tecido conjuntivo que 
os reveste) e em estruturas avasculares (como 
cartilagem e a epiderme). 
 Linfonodos (ou gânglios linfáticos): a linfa passa dos capilares 
linfáticos para os vasos linfáticos e, em seguida, pelos 
linfonodos. Estes são pequenas massas de tecido linfático, 
considerados órgãos (são circundados por uma cápsula de 
tecido conjuntivo) encontrados ao longo do trajeto dos 
vasos linfáticos, que filtram a linfa em seu trajeto até o 
sistema venoso. Agem como uma barreira contra a 
penetração de microorganismos, toxinas ou substâncias 
estranhas na corrente circulatória. São, portanto, elementos 
de defesa para o organismo, e para tanto, produzem 
linfócitos (glóbulos brancos). Frequentemente, estão 
localizados ao longo do trajeto dos vasos sanguíneos, como 
ocorre no pescoço e nas cavidades torácica, abdominal e 
pélvica. Na axila e na região inguinal são abundantes, 
sendo em geral palpáveis nesta última. Como reação a 
uma inflamação, o linfonodo pode intumescer-se e tornar-se 
doloroso, fenômeno conhecido popularmente como íngua. 
Principais linfonodos: 
 Pré-auriculares; 
 Pós-auriculares; 
 Cervicais; 
 Torácicos (do tórax); 
 Axilares; 
 Abdominais (do abdome); 
 Inguinais; 
 Poplíteos; 
 Tibiais anterior e posterior. 
 Troncos linfáticos: conforme os vasos linfáticos 
deixam os linfonodos, unem-se para formar 
troncos linfáticos. São vasos coletores, pois 
coletam a linfa já filtrada. Os principais troncos 
linfáticos são lombar (drenam a linfa da parte 
livre dos MMII, da pelve, rins, glândulas 
suprarrenais e da parede abdominal), intestinal 
(drena a linfa do estômago, intestinos, pâncreas, 
baço e parte do fígado), broncomediastinal 
(drena a linfa da parede torácica, pulmão e 
coração), subclávio (drena a linfa dos MMSS) e 
jugular (drena a linfa da cabeça e pescoço). 
 A linfa passa dos troncos 
linfáticos para dois canais 
principais, o ducto torácico 
e o ducto linfático direito, e, 
em seguida, drena para o 
sangue venoso. 
 
 O ducto torácico tem aproximadamente 38 a 45 cm 
de comprimento e começa como uma dilatação, 
chamada cisterna do quilo, anterior à segunda 
vértebra lombar. O ducto torácico é o principal 
ducto de retorno da linfa para o sangue. A cisterna 
do quilo recebe a linfa dos troncos lombares direito e 
esquerdo e do tronco intestinal. No pescoço, o ducto 
torácico recebe a linfa dos troncos jugular, subclávio 
e broncomediastinal esquerdos. Consequentemente, 
o ducto torácico recebe a linfa do lado esquerdo da 
cabeça, pescoço e tórax, da parte livredo membro 
superior esquerdo e de todo o corpo abaixo das 
costelas. O ducto torácico, por sua vez, drena a linfa 
para o sangue venoso, na junção das veias subclávia 
e jugular interna esquerdas. 
 O ducto linfático direito tem 1,2 
cm de comprimento e recebe 
a linfa proveniente dos troncos 
jugular direito, subclávio direito 
e broncomediastinal direito. 
Portanto, o ducto linfático 
direito recebe a linfa 
proveniente do lado superior 
direito do corpo. A partir do 
ducto linfático direito, a linfa 
drena para o sangue venoso 
na junção das veias subclávia 
e jugular interna direitas. 
 Como observado anteriormente, a linfa drena para o 
sangue venoso por meio do ducto linfático direito e 
do ducto torácico, na junção das veias subclávia e 
jugular interna. Portanto, a sequência de fluxo de 
líquido é: capilares sanguíneos (sangue) – capilares 
linfáticos (linfa) – vasos linfáticos (linfa) – ductos 
linfáticos (linfa) – junção das veias subclávia e jugular 
interna (sangue). 
 O sistema linfático não possui um órgão equivalente 
ao coração. A linfa, portanto, não é bombeada 
como no caso do sangue. Mesmo assim se desloca, 
pois as contrações musculares comprimem os vasos 
linfáticos, provocando o fluxo da linfa. 
 Os tecidos e órgãos linfáticos, que estão amplamente 
distribuídos por todo o corpo, são classificados em 
dois grupos, com base em suas funções. 
 Os órgãos linfáticos primários são os locais nos quais 
as células-tronco se dividem e se tornam 
imunocompetentes, ou seja, capazes de executar 
uma resposta imune. São eles: medula óssea 
vermelha (nos ossos planos e nas epífises de alguns 
ossos longos do adulto) e o timo. 
 Os órgãos e tecidos linfáticos secundários são os 
locais nos quais ocorrem as respostas imunes. Esses 
locais incluem linfonodos (já estudados), baço e os 
nódulos linfáticos. 
 
 Timo: o timo de uma criança é um órgão proeminente na porção 
anterior do mediastino superior, enquanto o timo de adulto de 
idade avançada mal pode ser reconhecido, devido as alterações 
atróficas. Durante seu período de crescimento ele se aproxima 
muito de uma glândula, quanto ao aspecto e estrutura. É 
considerado um órgão linfático por ser composto por um grande 
número de linfócitos T (células de defesa) e por sua única função 
conhecida que é de produzir linfócitos. Antes do timo se atrofiar , 
ele coloniza os tecidos e os órgãos linfáticos secundários com 
linfócitos T. 
 Baço: localizado no hipocôndrio esquerdo entre o estômago e o 
diafragma, é o maior dos órgãos linfáticos e participa dos 
processos de hematopoiese (produção de células sanguíneas, 
principalmente em crianças) e hemocaterese (destruição de 
células velhas, como hemácias senescentes - com mais de 60 
dias). Ele controla, armazena e destrói células sanguíneas. Tem 
importante função imunológica de produção de anticorpos e 
proliferação de linfócitos ativados, protegendo 
contra infecções. Quando ocorre uma esplenectomia (cirurgia 
de retirada do baço) o corpo perde parte da sua capacidade 
de produzir anticorpos protetores e de remover bactérias 
indesejáveis do sangue. Consequentemente, a capacidade do 
corpo de combater as infecções é reduzida. Após um breve 
período, outros órgãos (principalmente o fígado) aumentam sua 
capacidade de combate às infecções para compensar essa 
perda. O baço é um órgão extremamente frágil, sendo muito 
suscetível à ruptura (principalmente em casos de traumas). 
 Nódulos Linfáticos: são massas ovais de tecido 
linfático; diferem-se dos linfonodos porque não são 
envolvidos por uma cápsula. Estão espalhados por 
toda a mucosa (tecido conjuntivo) que reveste os 
tratos gastrintestinal, urinário e genital, e as vias 
respiratórias. Embora muitos nódulos linfáticos sejam 
pequenos e solitários, alguns ocorrem em grandes 
agregações múltiplas em partes específicas do 
corpo: são as tonsilas. Normalmente, existem 5 
tonsilas, que formam o anel linfático da faringe: uma 
tonsila faríngea (adenoide), duas tonsilas palatinas 
(amigdalas) e duas tonsilas linguais. As tonsilas estão 
estrategicamente posicionadas para participar nas 
respostas imunes contra substâncias estranhas 
ingeridas ou inaladas, produzindo linfócitos. 
Referências Bibliográficas 
 DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia 
Humana Sistêmica e Segmentar. 2. ed. São 
Paulo: Atheneu, 2002. 671 p. 
 
 TORTORA, G.J.; NIELSEN, M.T. Princípios de 
Anatomia Humana. 12. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2013. 1092 p. 
 
 MOORE, L. K. et al. Moore Anatomia – Orientada 
para a Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2014. 1114 p.

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