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Entidade biológica dependente Introdução aos vírus SERES VIVOS • Acelulares: não são formados por células. Ex.: vírus. • Celulares: são formados por células. Ex.: animais. • Até algum tempo atrás, os vírus eram classificados no reino Monera; • A classificação, porém, era inadequada, pois as bactérias e as cianobactérias possuem as características mínimas próprias dos seres vivos; • Já os vírus, se estiverem isolados de alguma matéria viva, não possuem nenhuma dessas características; Introdução aos vírus • Os vírus não nascem de vírus iguais a eles e nem crescem; • Os vírus não afetam somente os seres humanos, estão no ambiente e parasitam qualquer célula viva; Introdução aos vírus • Por enquanto, como não há um reino para os vírus, ele são estudados à parte; • Gripe, sarampo, catapora, dengue, zica e AIDS, são exemplos de doenças provocadas por vírus; Introdução aos vírus • Os vírus são estruturas simples que apresentam as seguintes características: Acelulares; Ametabólicos: não possuem metabolismo próprio; Parasitas intracelulares obrigatórios; Visíveis somente ao microscópio eletrônico; Possuem DNA ou RNA; • Apresentam mutações. Introdução aos vírus Fonte: http://learn.genetics.utah.edu/content/begin/cells/scale/ Tamanho relativo de células e de seus componentes Fonte: http://learn.genetics.utah.edu/content/begin/cells/scale/ Mitocôndria Lisossomo Bactéria E. Coli Vírus do sarampo -> Estrutura dos vírus NUCLEOCAPSÍDEO MATERIAL GENÉTICO CAPSÍDEO CAPSÔMEROS Estrutura dos vírus • Capsídeo - envoltório formado por proteínas (presente em todos os vírus); Função: proteger o material genético; reconhecimento da célula hospedeira; Material genético - Informação genética; vírus DNA ou RNA (raramente os dois); Função: reprodução e manutenção das características virais; Envelope – segunda capa de revestimento (presente somente nos vírus envelopados); Função: proteção; • O ácido nucléico viral (DNA ou RNA) é revestido por um envoltório proteico denominado capsídeo que pode apresentar formas variadas e complexas. O capsídeo e o ácido nucléico, formam o nucleocapsídeo; • Alguns vírus são formados apenas pelo núcleocapsídeo, outros, no entanto, possuem um envoltório ou envelope externo, além do nucleocapsídeo; Proteínas Litigantes: são estruturas capazes de se encaixar às proteínas da célula hospedeira (as receptores virais). O encaixe é como uma chave em uma fechadura, ao abrir, a virose irá se manifestar. O infectado ficará doente. A presença ou não do envoltório lipoprotéico permite classificar os vírus em duas categorias: vírus envelopados e vírus não-envelopados; Ex. de vírus envelopados são os vírus da herpes, da varíola, da rubéola e da gripe. Ex. de vírus não-envelopados são o adenovírus, que causam infecções respiratórias e conjuntivites, e o vírus da poliomielite, que causa a paralisia infantil. • Quando o vírus encontra uma célula viva - seja ela de uma bactéria, seja uma célula animal ou célula vegetal , o vírus injeta na célula seu próprio material genético. • A partir desse momento, a célula abandona suas funções normais para transformar-se numa copiadora de vírus. • Quando as cópias são tantas que já não cabem mais na célula, ela se rompe, libertando os vírus. • Cada um deles, por sua vez, procura uma nova célula, à qual se liga e todo o processo recomeça. Ciclo viral Ciclo viral • 1 – Adsorção ou reconhecimento = fixação do vírus na superfície externa da célula hospedeira; • 2 – Penetração = DNA viral penetra no interior da célula hospedeira; • 3 – Eclipse ou reprodução = sucessivas replicações do DNA viral e produção de novas cápsulas; • 4 – Montagem = montagem de novos vírus no interior da célula hospedeira; • 5 – Liberação = destruição da célula hospedeira e liberação dos vírus; Ciclo viral – Etapas: DNA RNA • São os que apresentam DNA como material genético; Exemplo: bacteriófago; Cápsula de proteína DNA Fibras proteicas Cabeça Cauda Os vírus que possuem DNA fazem o processo de transcrição (passagem da linhagem de DNA para RNA) e só depois da tradução, estes são chamados de Adenovírus. • São os que possuem RNA como material genético; Exemplo: vírus da AIDS; O vírus HIV possui RNA e tem a enzima Transcriptase reversa (que faz “cópia invertida”, isto é, o oposto do que comumente ocorre nas células), realizando o processo de transcrição reversa ou retrotranscrição (formação de DNA a partir do RNA viral); lustração do vírus HIV mostrando as proteínas do capsídeo responsáveis pela aderência na célula hospedeira. Apesar de a maioria dos vírus ser prejudicial, alguns deles podem ser usados em benefício do ser humano. Existem alguns projetos chamados geneterapia, com o objetivo de curar doenças genéticas; A técnica de se utilizar de vírus com a finalidade de substituir genes alterados por genes normais, baseando-se no uso de vírus geneticamente modificados e que transportariam genes normais para dentro das células doentes. Outra importância, a produção de vacinas e medicamentos, a partir de vírus para impedir as doenças virais; • Uma das defesas do nosso corpo é o anticorpo. Os anticorpos são proteínas que se ligam aos organismos invasores e ajudam a destruí-los; • Os anticorpos são específicos, ou seja, cada tipo de anticorpo só ataca determinado tipo de vírus.
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