Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO – UNESC JUCIMARA DE OLIVEIRA LANGAME NAYRAN MUNIZ PARANAGUÁ SUZANA MALIKOSKI SUZILAYNE SETUBAL DE OLIVEIRA LIMA FRUTAS E HORTALIÇAS COLATINA 2010 JUCIMARA DE OLIVEIRA LANGAME NAYRAN MUNIZ PARANAGUÁ SUZANA MALIKOSKI SUZILAYNE SETUBAL DE OLIVEIRA LIMA FRUTAS E HORTALIÇAS Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Nutrição do Centro Universitário do Espírito Santo – UNESC, sob orientação da professora Emille Colombo Dutra, como requisito para obtenção de nota no Trabalho Específico. COLATINA 2010 � SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 04 1 FRUTAS ............................................................................................................ 05 1.1 COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL...................................................................... 05 1.2 CELULOSE..................................................................................................... 07 1.3 PIGMENTOS................................................................................................... 08 1.4 AMADURECIMENTO...................................................................................... 08 1.4.1 Variações do ciclo respiratório................................................................ 09 1.5 SAFRA............................................................................................................ 10 1.6 CLASSIFICAÇÃO............................................................................................ 12 1.6.1 Segundo o teor e Glicídios........................................................................ 12 1.6.2 Para comercialização................................................................................. 12 1.6.3 Frutas Oleaginosas.................................................................................... 13 1.7 SABOR E CONSISTÊNCIA........................................................................... 14 1.8 ARMAZENAMENTO....................................................................................... 14 1.9 FATOR DE CORREÇÃO................................................................................. 15 1.10 MÉTODOS DE PREPARO............................................................................ 15 2 HORTALIÇAS.................................................................................................... 16 1.1 COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL...................................................................... 16 1.2 FATORES ANTINUTRICIONAIS..................................................................... 19 1.3 PIGMENTAÇÕES............................................................................................ 20 1.4 SAFRA............................................................................................................. 21 1.5 CLASSIFICAÇÃO............................................................................................ 22 1.5.1 Parte Botânica............................................................................................ 22 1.5.2 Segundo o teor de Glicídios...................................................................... 22 1.6 ARMAZENAMENTO........................................................................................ 23 1.7 FATOR DE CORREÇÃO................................................................................. 24 1.8 MÉTODOS DE PRÉ-PREPARO...................................................................... 24 1.9 MÉTODOS DE PREPARO.............................................................................. 29 CONCLUSÃO........................................................................................................ 30 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 31� INTRODUÇÃO Chama-se fruta a parte polposa que rodeia a semente de plantas. Possui aroma característico, é rica em suco, normalmente de sabor doce, pode na maioria das vezes ser consumida crua. Os legumes e as verduras, alimentos tão comuns no nosso dia a dia, pertencem ao grupo das hortaliças. Este grupo compreende todos os vegetais cultivados em horta, cujas partes são comestíveis: caule, raízes, folhas, flores, frutos e sementes. As hortaliças são indispensáveis na alimentação, as quais devem constituir de 4 a 5 porções de vegetais por dia, para que o organismo funcione bem e se mantenha saudável. � 1 FRUTAS COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL Consideradas como fonte de vitaminas, minerais, carboidratos (glicose, frutose, sacarose, amido, pectina, celulose) e fibras, as frutas contêm pouquíssima proteína e gordura. A celulose adiciona volume à dieta, enquanto frutas ricas em pectina têm poder de gelatinização. Dentre as vitaminas, são encontradas principalmente a vitamina C e o caroteno e, dentre os minerais, o principal é o potássio, seguido pelo ferro. Para melhor aproveitamento desses nutrientes, as frutas devem ser consumidas cruas. Quadro 1 – Composição nutricional das Frutas. Tabela 1 – Teor de vitaminas nas frutas. Tabela 2 – Composição das Frutas. Tabela 3 – Frutas e características. FRUTAS CARACTERÍSTICAS ABACAXI É eficaz contra a arteriosclerose, artrite e infecções da garganta. Ajuda na formação óssea dos adolescentes e é digestivo. Contêm cálcio, fibras, carboidratos, fósforo, ferro e vitaminas A, B e C. ACEROLA É eficaz contra infecções e resfriados, reduz a incidência de ataques cardíacos, acelera a cicatrizações pós-cirúrgicas e aumenta a eficiência física. Contém cálcio, fósforo, vitaminas B e C. CACAU É eficaz contra infecções, protege a pele e a mucosa e é importante na função da retina. Contém cálcio, fósforo e ferro. CAJÁ É eficaz contra resfriados e na prevenção de hemorragias. Aumenta a eficiência física. Contém cálcio, ferro, potássio, carboidratos, fósforo, vitaminas A, B e C. CAJU Ajuda nos problemas ósseos, além de ser fortificante, estimulante, revitalizante e energético. Contêm cálcio, fósforo, potássio, carboidratos e vitaminas A, B e C. GOIABA É eficaz contra resfriados, infecções e diarréias. Aumenta a resistência orgânica. Contêm cálcio, fósforo, ferro, carboidratos e vitaminas A, B, C e PP. GRAVIOLA Combate o reumatismo e as inflamações. Contém vitaminas B e C. MAMÃO É eficaz contra inflamações nos pés, úlceras pépticas, gota, obesidade e diabetes. Tem ação diurética e digestiva, sendo usado na preparação de remédios digestivos. Regula a função intestinal. Contêm papaína, fósforo, carboidratos, cálcio, ferro e vitaminas A, B e C. MANGA Atua no funcionamento intestinal, na função da retina e nos resfriados. Protege a pele e a mucosa e ajuda pacientes debilitados, anêmicos e com tumores cancerígenos. Contêm cálcio, fósforo, ferro, carboidratos, potássio e vitaminas A, B e C. MANGABA É eficaz contra úlcera, herpes e tuberculose. Tem ação digestiva. Contêm fibras, carboidratos, cálcio, ferro, fósforo e vitaminas A, B e C. MARACUJÁ Tem efeito calmante e relaxante. Contêm potássio, ferro, fósforo, cálcio, carboidratos e vitaminas A, B2 e C. MELÃO É eficaz contra artrite, reumatismo, obesidade e hemorragias. Age na coagulação sanguínea e na desaceleração do processo de descalcificação em idosos. Contêm potássio, cálcio, fósforo, ferro, carboidratos e vitaminas A, B e C. MORANGO Tem ação anti-térmica, diurética, anti-artrítica e mineralizante, além de ser anti-cancerígeno e anti-viral. Contêm fósforo, potássio, sódio, carboidratos, cálcio, ferro e vitaminas A, B e C. SIRIGUELA Contêm carboidratos, cálcio, fósforo, ferro e vitaminas A, B e C. UMBU Tem ação energética e é rico em hidratos de carbono. Contém vitaminas B e C. UVA Aumenta o nível de HDL bom, evita a formação de coágulos sanguíneos e o agrupamento de plaquetas. Contém carboidratos, ferro e compostos antioxidantes. 1.2 CELULOSE A celulose é um polímero de "cadeia longa" que é composto por um único monômero, carboidrato (hidrato de carbono), classificado como polissacarídeo. Ela é o componente estrutural primário das plantas e não é digerível pelo homem. Quadro 2 – Celulose. CELULOSE Propriedades Fórmula molecular (C6H10O5)n Densidade 1.5 g/cm3 Solubilidade em água não Compostos relacionados Polímeros da glicose relacionados Amido Glicogênio Compostos relacionados Quitina (semelhante à celulose, mas com a hidroxila na posição 2 substituída por acetamina). 1.3 PIGMENTOS • Predominam: carotenóides, antocianinas e flavonóides: – Flavonol – queratina na maçã, ameixa e uva; – Flavonas – luteolina na casca de limão; hisperidina na laranja. Sucos das frutas oxidam-se rapidamente modificando sua cor - utilizam o oxigênio da célula para a respiração. 1.4 AMADURECIMENTO O etileno é um gás responsável pela maturação de frutas, ele funciona como um hormônio, é produzido a partir das células e se faz presente em toda a estrutura do fruto, desde a casca até seu interior. Conheça as 3 reações que acontecem durante o processo de maturação de frutas: 1. Oxidação de lipídios: Essa reação é produzida pelo etileno e é responsável pelo rompimento nas fibras do fruto, tornando-o macio; 2. Quebra das ligações de amido: A doçura das frutas maduras aparece neste momento: durante a quebra das ligações do amido presente em sua composição; 3. Quebra das moléculas de clorofila: O etileno é responsável ainda por quebrar as moléculas de clorofila presente na casca do fruto, que lhe confere a cor verde. Após esta reação, dependendo do fruto, a coloração fica avermelhada ou amarelada. Gases de etileno → amadurecimento de frutas verdes → estimulação do metabolismo celular → aceleração do amadurecimento. 1.4.1 Variações do ciclo respiratório Frutos Climatérios Apresentam um aumento rápido e acentuado na respiração, com amadurecimento imediato; Podem amadurecer na planta ou depois de colhidos; Produção e ação de uma substância gasosa, o etileno (C2H4), ou hormônio do amadurecimento, pela energia da respiração; Susceptíveis a mudanças na cor, sabor, textura durante o processo de amadurecimento, mesmo após a colheita. Ex: maçã, abacate, banana, manga, melão, pêssego, kiwi, pêra. Frutos Não-Climatérios Atividade respiratória baixa e constante, com ligeiro declínio após a colheita; Não são capazes de completar o processo de amadurecimento quando colhidos maturos; Devem ser colhidas apenas quando maduras – processos bioquímicos são interrompidos após a colheita. Podem ser armazenados por períodos mais longos sem perda da aceitabilidade; Ex: laranja, tangerina, uva, limão, abacaxi, caju, cacau, cereja, melancia, pepino, morango, carambola, nêspera. 1.5 SAFRA Tabela 4 – Safra das Frutas. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Abacate Abacate Collison Abacate Fortuna Abacate Fuchs Abacate manteiga Abacate Olinda Abacate Prince Abacate Wagner Abacaxi Ameixa Banana climatizada Banana-maçã Banana nanica Banana prata Caju Caqui Figo Figo-da-índia Fruta-do-conde Goiaba Jabuticaba Jaca Laranja Laranja-da-baía Laranja lima Laranja pêra Limão Limão galego Limão Taiti Maçã Mamão Mamão Havaí Manga Manga Bourbon Manga-coração-de-boi Manga-espada Manga Aden Maracujá azedo Maracujá doce Melancia Melancia kodama Melão amarelo Melão prince Morango Nectarina Nêspera Pêra Pêssego Tangerina cravo Tangerina murcote Tangerina poncã Uva Itália Uva Isabel Uva niágara Frutas estrangeiras Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ameixa Maçã Pêra Uva 1.6 CLASSIFICAÇÃO 1.6.1 Segundo o teor de Glicídios - FRUTAS A – 5 a 10% • Ate 5% - abacaxi, carambola, goiaba, melão, melancia, umbu, abacate (19,3% de gordura). • Ate 10% - cajá, jaca, jambo, laranja, limão, maracujá, pêssego. - FRUTAS B – 10 a 20% • Ate 15% - ameixa, cereja, amora, figo, pinha, maca, mamão. • Ate 20% - banana, caqui, fruta-pão, pequi, marmelo, uva. 1.6.2 Para comercialização Extra – fruta de elevada qualidade, sem defeitos, bem desenvolvida e madura. Deve apresentar tamanho, cor e conformação uniformes. Os pendúnculos e as polpas devem estar intactos e uniformes. Não são permitidas manchas e defeitos na casca. De 1ª – fruta de boa qualidade sem defeitos sérios, apresenta tamanho, cor e conformação uniformes, no máximo são tolerados pequenos defeitos. Deve ser bem desenvolvida e madura, pode apresentar pequenas manchas na casca, desde que não prejudiquem a sua aparência geral. A polpa deve estar intacta e firme e o pedúnculo pode estar ligeiramente danificado. De 2ª – fruta de boa qualidade, pode apresentar ligeiros defeitos na cor, desenvolvimento e conformação, os quais não devem prejudicar as características e a aparência da fruta. A casca não pode estar danificada, porém, pequenos defeitos ou manchas são tolerados. A polpa deve estar intacta. Não são permitidas rachaduras nas frutas, desde que estejam cicatrizadas. De 3ª – esta classe destina-se a fins industriais, é constituída por frutas que não foram incluídas nas classes anteriores, mas que preservam suas características. Não é exigida a uniformidade de tamanho, cor, grau, de maturação e conformação. São aceitas frutas com rachaduras cicatrizadas, pequenos defeitos e manchas na casca. 1.6.3 Outra classificação Frutas cítricas Frutas não cítricas Frutas Oleaginosas – Contem 16% de CH, 20% proteínas, 60% lipídios; – Amêndoas, avelãs, castanha de caju, castanha do Pará, nozes; – Grande concentração de calorias; proteínas de ↑ valor biológico; – Difícil digestão; – Contem micronutrientes (cobre, selênio e magnésio). � 1.7 SABOR E CONSISTÊNCIA • Sabor – açúcares solúveis, minerais, ácidos orgânicos, componentes aromáticos, ésteres que dão odor característico as frutas – metilbutirato (abacaxi). – Ácidos Orgânicos • Málico – maçã; • Tartárico – uva; • Cítrico – limão; • Oxálico – morango, laranja; • Benzóico – ameixa (eliminado como ácido hipurico) • Consistência – celulose e compostos pécticos. – Pectina – substância cimentante; – Frutas verdes – PRÓ PECTINA; – Frutas maduras – ÁCIDO PÉCTICO. Pectina → meio ácido → 60% açúcar → precipitação → GELÉIAS 1.8 ARMAZENAMENTO • Temperatura ambiente – antes do amadurecimento. • Sob refrigeração (4° a 8°C) ↓ processo respiratório – maduras. • Bananas – mesmo maduras não refrigerar – escurecimento da casca; perda de textura; aceitabilidade prejudicada. � 1.9 FATOR DE CORREÇÃO Abacaxi - 2,45 Coco seco - 1,79 Laranja - 1,13 Limão - 2,20 Maracujá - 2,04 Melancia - 1,93 Mamão - 1,61 Morango -1,08 Uva - 1,25 Goiaba - 1.50 Mamão - 1.51 1.10 MÉTODOS DE PREPARO Cocção das frutas Maior percentual de açúcares solúveis; Menor quantidade de corpos celulósicos insolúveis; Perdem mais que as hortaliças durante a cocção. � 2 HORTALIÇAS • Sabores amargos encontrado entre vegetais e sementes contem alcalóides e outras substâncias químicas de defesa da planta. – Melhoramento genético e de cultivo ↓ o sabor amargo de algumas hortaliças como alface, repolho, chicória, etc. • Substâncias relacionadas com aroma e sabor – Açúcares – Ácidos orgânicos – oxálico, tartárico (uvas), málico (maçãs) – Compostos aromáticos: • Enxofre – Alicina - alho Óleo mostarda - couve Sulfóxido de metilcisteína – repolho • Aroma característico de vegetais - proveniente de várias substâncias em diversas concentrações. – Hortaliças verdes – maiores concentrações de aromas derivados de AGI. – Hortaliças amareladas e alaranjadas – terpenos caracterizam os aromas florais e cítricos. – Odor do alho – devido à alicina produzida pela alinase (enzima). 1.1 COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL Tabela 5 - Tabela de Valor Nutricional e Funcional das Hortaliças PRODUTO VITAMINAS E MINERAIS VALOR FUNCIONAL Abóbora Vitaminas A e Complexo B, Potássio, Sódio, Cálcio e Fósforo Conserva a saúde da pele e da mucosa, boa para a visão, evita perda de memória e previne as infecções. Semente excelente vermífugo. Abobrinha Vitaminas A, E e Complexo B, Fósforo, Cálcio Evita fadiga mental, auxilia no bom funcionamento do intestino e ajuda na formação dos ossos e dentes Acelga Vitaminas A, C e Complexo B, Potássio, Sódio, Cálcio, Fósforo Favorece a saúde da pele, da visão e na formação do esmalte dos dentes, estimula o funcionamento dos intestinos. Agrião Vitaminas A, C, E e Complexo B, Iodo, Ferro e Cálcio Alivia a bronquite ea tosse. É diurético, digestivo. Evita o envelhecimento precoce das células. Alcachofra Vitaminas A, B e Complexo B, Cálcio, Ferro, Fósforo, Magnésio, Manganês, Potássio, Sódio e Cobre Diurética, excelente regulador do fígado, reduz a tosse agindo no aparelho digestivo e nervoso. Atua na formação dos ossos e dentes e auxilia a boa visão. Alface Vitaminas A, B, C, Complexo B, Cálcio, Fósforro, Ferro É refrescante, diurética, calmante, reduz a tosse agindo no aparelho digestivo e nervoso. Atua na formaçãod dos ossos e dentes e auxilia a boa visão. Alho Vitaminas A, B, C, Complexo B, Cálcio, Fósforo, Ferro, Sódio e Potássio Aumenta a resistência imunológica do organismo, ativa a circulação do sangue e atua no sistema nervoso. Almeirão Vitaminas A, B e Complexo B, Cálcio, Ferro, Fósforo Importante para a visão, pele e os tecidos. Alivia o cansaço e atua na formação de ossos, dentes e sangue. Batata Doce Vitaminas A, Complexo B, Potássio, Cálcio, Ferro e Fósforo Ajuda no crescimento, na boa visão e saúde da pele. Auxilia no tratamento da anemia e digestão. Batata Inglesa Vitamina A, C e Complexo B, Cálcio, Fósforo, Ferro, Potássio e Sódio Fornece boas fontes de energia para o organismo, ajuda na formação dos ossos e dentes, evita câimbras, combate as infecções, estimulante, estimulante do apetite e essencial para o crescimento. Berinjela Vitaminas do Complexo B, Ferro, Cálcio e Fósforo É diurética. Recomenda-se nos casos de inflamação de rins, bexiga e uretra, problemas de artrite, gota, reumatismo e inflamação da pele. Beterraba Vitamina C e Complexo B, Potássio, Cálcio, Fósforo e Ferro. Tem efeito diurético, refrescante e tônico. Auxilia no combate da anemia. Brócolis Vitaminas A, C e Complexo B, Cálcio, Fósforo e Ferro Rico em antioxidante que ajuda na prevenção de câncer. Atua na prevenção de anemia e na formação dos dentes e ossos. Cará Vitaminas do Complexo B, Ferro, Cálcio e Fósforo. Fortifica os nervos, estimula o apetite, o crescimento e auxilia no processo digestivo. Cebola Vitaminas do Complexo B, Cálcio, Ferro e Fósforo. Fortalece ossos e dentes, é diurética, facilita a expectoração de catarro, boa para infecções e calmante. Cebolinha Vitaminas do Complexo B, Cálcio e Fósforo. Ajuda na formação de ossos e dentes, estimula o apetite, mantém a saúde da pele e promove o crescimento. Cenoura Vitaminas A, C e Complexo B, Cálcio, Fósforo, Potássio, Ferro e Sódio. Boa para cabelos, olhos e dentes, fortalece dentes e ossos e estimula a digestão. Chuchu Vitamina C e Complexo B, Cálcio, Fósforo, Sódio e Potássio. Ajuda na formação dos ossos, dentes e sangue. Promove o crescimento e contribui para a saúde da pele. Couve Vitaminas A, C, K e Complexo B, Fósforo, Cálcio e Ferro Combate anemia, asma e bronquite. Ajuda na formação dos ossos e dentes. Alivia problemas de úlcera estomacal. Couve-Flor Vitamina C e Complexo B, Ferro, Cálcio e Fósforo. Colabora na formação e manutenção óssea. Indicada contra prisão de ventre. Suas folhas combatem anemia. Ervilha Vitaminas A, C e Complexo B, Cálcio, Fósforo, Potássio e Ferro. Tem ação diurética, auxilia e fortificar ossos. É essencial para funções cerebrais. Escarola Vitamina A e Complexo B, Cálcio, Fósforo e Ferro. É diurético, estimula as funções do intestino, aumenta a atividade da vesícula biliar. Espinafre Vitaminas A, C e Complexo B, Ferro, Cálcio e Fósforo. Combate a anemia, prisão de ventre, fortalece o sistema imunológico e auxilia a renovação celular Inhame Vitaminas do Complexo B, Fósforo, Cálcio e Ferro Auxilia o crescimento e desenvolvimento do organismo, contribui na formação de ossos, dentes e sangue. Evita problemas do aparelho digestivo e do sistema nervoso. Jiló Vitaminas do Complexo B, Cálcio, Fósforo e Ferro. Fortalece as defesas do organismo, auxilia na cicatrização dos tecidos. Ajuda na constituição muscular e fortalecimento da pele. Mandioca Vitamina C e Complexo B, Cálcio, Fósforo e Ferro. Estimula o apetite, promove o crescimento, participa na formação dos ossos, dentes e sangue. Mandioquinha Vitamina C e Complexo B, Sódio, Potássio e Cálcio. Contribui no crescimento, estimula o apetite, combate as infecções, evita câimbras, evita problemas na pele, problemas do sistema nervoso e do aparelho digestivo. Milho Verde Vitamina E, Complexo B, Fósforo, Ferro, Iodo e Fibras. Ajuda a regularizar o sistema nervoso e o aparelho digestivo. Atua no crescimento. Nabo Vitaminas A e C, Cálcio. Se consumidos cru, melhoram as enfermidades do estômago com úlcera e infecções bucais. Eficaz contra gripe ou resfriados. Nabo Folha Vitaminas A e C, Cálcio e Fósforo. Palmito Vitaminas do Complexo B, Cálcio e Fósforo. Ajuda na formação dos dentes, ossos e crescimento. Pepino Vitamina C e Complexo B, Cálcio, Fósforo e Ferro. É diurético, laxante, indicado para doenças dos rins, coração, prisão do ventre e diabete. Pimentão Vitamina A, C e Complexo B, Fósforo, Cálcio e Ferro. Age contra as infecções, faz bem para os vasos sangüíneos, ossos e dentes. Conserva a saúde da pele, mucosa e visão. Quiabo Vitaminas A, C e Complexo B, Cálcio, Ferro, Fósforo e Cobre. Atua na formação de ossos, dentes e sangue. Bom para os pulmões e auxilia no tratamento da asma e da tosse com rouquidão. Rabanete Vitamina C e Complexo B, Cálcio, Fósforo e Ferro. É diurético, digestivo e mineralizante. Melhora a circulação sangüínea. Repolho Vitamina C e Complexo B, Cálcio, Fósforo, Potássio e Ferro. Favorece as defesas do organismo, protegendo contra as infecções, hemorragias e anemia. Ajuda a estimular o intestino. Favorece a pele, olhos, unhas e cabelos. Rúcula Vitamina A e C, Cálcio e Ferro É antiinflamatório, mineralizante, diurética, ajuda na expectoração, favorece a digestão das proteínas. Salsa Vitaminas A, C e Complexo B, Cálcio e Fósforo. Diurético natural. Ajuda os vasos sangüíneos a eliminarem o excesso de líquido, mantém a pele saudável e aumenta as defesas do organismo. Tomate Vitamina A, B, C e E, Fósforo, Cálcio, Potássio e Ferro Ajuda o organismo a combater infecções, antioxidante. Protege contra as doenças cancerígenas (presença licopeno), da resistência aos vasos sangüíneos e evita a fragilidade óssea. Vagem Vitaminas A, C e Complexo B, Ferro, Fósforo e Cálcio. Estimulante das funções intestinais, ajuda nos casos de anemia e colabora na formação dos ossos e dentes 1.2 FATORES ANTINUTRICIONAIS Vários tipos de fatores antinutricionais têm sido identificados nos vegetais crucíferos. Os taninos constituem um dos compostos de maior relevância entre essas espécies. Os taninos estão incluídos no grupo dos polifenóis, substâncias naturais mais numerosas e extensamente distribuídas no reino vegetal. Os taninos formam complexos com as proteínas, tornando-as insolúveis e inativando enzimas. Além disso, se ligam a outras macromoléculas como o amido, causando a redução no valor nutricional dos alimentos. A complexação dos taninos com as proteínas é a base principal do efeito biológico e é dependente do pH. Portanto, é reversível e envolve ligações hidrofóbicas e pontes de hidrogênio. Os vegetais também são fontes naturais de nitrato, composto utilizado como fonte de nitrogênio para o crescimento das plantas. Estima-se que os vegetais, em particular os verdes folhosos, contribuam com mais de 70% do nitrato total ingerido. No entanto, as concentrações normais de nitrato e nitrito nos alimentos naturais dependem do uso de fertilizantes e das condições nas quais os alimentos são cultivados, colhidos e armazenados. A importância do nitrato para a saúde humana está na sua transformação em nitrito pelo organismo. A redução intestinal de nitrato a nitrito, com conseqüente absorção do mesmo, poderia originar cianoses devido a formação de metamioglobina. O nitrito também reage com aminas secundárias e terciárias formando compostos N-nitrosos, potencialmente carcinogênicos. O oxalato, freqüentemente encontrado em vegetais como o espinafre, ruibarbo, acelga, beterraba, tomate, nozes e cacau, quando absorvido, não pode ser metabolizado pelos humanos e é excretado na urina. A elevada quantidade de oxalato na urina aumenta o risco da formação de cálculos de oxalato de cálcio nos rins, pois o oxalato de cálcio é pouco solúvel na urina podendo também causar irritações na mucosa intestinal. 1.3 PIGMENTAÇÕES Tabela 5 – Pigmentos Pigmento Cor Fontes alimentares Clorofila Verde Vegetais verdes (brócolis, espinafre, rúcula, agrião, almeirão, salsa, entre outros). Caroteno e Xantofilas Amarelo - laranja Cenoura, abóbora e batata-baroa. Caroteno e Xantofilas Licopeno Amarelo - laranja Vermelho Tomate e pimentão. Antocianina Vermelho - arroxeado Beterraba e repolho-de-bruxelas. Flavinas ou Flavonas Branco e branco-amarelado Couve-flor. � 1.4 SAFRA Tabela 6 - Safra das Hortaliças (Verduras) Alimento / Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Acelga x x x x x Agrião x x x x Alface x x x x Almeirão x x x x Brócolis x x x x x x Chicória x x x x Couve x x x x x x Couve de Bruxelas x x x x x Couve-flor x x x x Escarola x x x Espinafre x x x Mostarda x x x x x x Repolho x x Rúcula x x x x Salsão x x x x x Tabela 7 - Safra das Hortaliças (Legumes) Alimento / Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Abóbora seca x x x x x Abóbora x x x x x x x Moranga Alcachofra x x x x Abobrinha x x x Alho Poro x x x x x x Aspargo x x x x Batata x x x x x Batata-doce x x x x x Berinjela x x x x x x Beterraba x x x x x Broto de Feijão Cebola x x x x Cenoura x x x x x Chuchu x x x x x x Cogumelo Erva – Doce x x x x Ervilha fresca x x Inhame x x x x x x Jiló x x x x x Mandioca x x x x x x x Mandioquinha x x x x Milho Verde x x x x x Nabo x x x x Palmito x x x x x x Pepino x x x x x x Pimentão x x x x x x x Quiabo x x x x Rabanete x x x x Salsão x x x x Tomate x x x x x 1.5 CLASSIFICAÇÃO 1.5.1 Parte Botânica • Folhas – ricas em Fe, Ca, pró-vitamina A, ácido ascórbico, pobres em calorias (20Kcal/100g). • Sementes – vitaminas do complexo B, Fe. Ricas em calorias (40-80Kcal/100g – quando verdes). • Tubérculos e Raízes - Batata, inhame, macaxeira - > quantidade de amido (120kcal/100g) conhecidas como hortaliças amilaceas; Beterraba,cenoura, nabo – caroteno, Fe, 40 kcal/100g. • Bulbos – vitamina C e cistina. Pobres em calorias. Utilizados principalmente como temperos. • Flores - ↓ teor calórico, vitamina C, caroteno; 20kcal/ 100 g. • Frutos – tem valor nutricional e formas de preparação variáveis. Em comum – classificação como fruto. • Caules – pobres em calorias. • Parasitas – cogumelos de varias espécies (12% proteínas, 20-28% carboidratos). 1.5.2 Segundo o teor de Glicídios • GRUPO A – 5% de glicídios – Abobrinha, acelga, agrião, alcachofra, alface, almeirão, berinjela, brócolis, cebolinha, coentro. • GRUPO B – 10% de glicídios – Abóbora, beterraba, cenoura, chuchu, ervilha verde, fava, nabo, quiabo, vagem. • GRUPO C – 20% de glicídios – Macaxeira, batata-doce, fruta-pão, inhame, milho verde, sementes de gergelim e de algodão. 1.6 ARMAZENAMENTO As hortaliças podem ser armazenadas por alguns dias para balancear as flutuações da oferta diária, ou podem ser armazenadas por períodos maiores, para aumentar o tempo de comercialização após o fim da colheita, regularizando o abastecimento e contribuindo para a estabilidade de preços. Ao contrário dos cereais, que podem ser armazenados por períodos superiores a um ano, as hortaliças, em geral, são de alta perecibilidade, devido principalmente ao seu elevado percentual de umidade. Mesmo fornecendo todas as condições ideais de armazenamento, poderão ser mantidas no máximo durante alguns dias ou meses, dependendo da espécie considerada e sua quantidade de água. Assim, no período entre a colheita e o consumo, o aumento da vida útil em um ou mais dias é muito importante para a comercialização das hortaliças. O produto deve ser armazenado sob refrigeração, à temperatura entre 5°C e 8°C. O uso da temperatura adequada no armazenamento é um dos fatores mais importantes na manutenção da qualidade e na segurança do alimento minimamente processado. Quanto maior a temperatura, maior é o desenvolvimento de microrganismos deteriorantes e patogênicos presentes na superfície dos vegetais, além da velocidade dos processos metabólicos dos vegetais, que os levam à perda de qualidade. O armazenamento dos alimentos visa à prevenção ou retardamento da decomposição dos mesmos, a qual pode ser causada pela ação microbiana e por insetos ou roedores. O estoque deve apresentar condições para o armazenamento de produtos perecíveis e não perecíveis. Portanto os cuidados com a higiene são necessários durante todo o processo produtivo, a fim de garantir a qualidade do produto minimamente processado, pois a contaminação pode ocorrer durante o corte, a montagem e o empacotamento dos vegetais. 1.7 FATOR DE CORREÇÃO Abobrinha - 1,36 Berinjela - 1,11 Cheiro verde e couve - 1,64 Cebola - 1,19 Cenoura - 1,17 Tomate - 1,17 Pimentão - 1,23 Aipim - 1,38 Batata - 1,17 Alface - 1.31 Chuchu - 1.38 Espinafre - 1.67 Repolho - 1.29 1.8 MÉTODOS DE PRÉ-PREPARO Lavar em água corrente, escovando quando necessário; colocar em solução de hipoclorito de sódio (1 colher de sopa de cloro para 1 litro de água) por 15 minutos e, em seguida, colocar em solução de vinagre (2 colheres de sopa para 1 litro de água) por uma fina camada ou raspar para evitar perdas; manter dentro da água as que podem escurecer; evitar o pré-preparo com muita antecedência. Quadro - Etapas do processamento mínimo de frutas e hortaliças. Seleção e acabamento Devem-se retirar as partes defeituosas ou deterioradas do vegetal, a fim de obter maior uniformização e padronização do produto final. As características mais importantes para a qualidade final do produto processado são: • aparência; • cor; • firmeza; • aroma; • ausência de lesões e defeitos e • ausência de sintomas de doenças. Nas hortaliças folhosas, as folhas mais externas do produto deverão ser descartadas, visando processar somente matéria-prima com características adequadas e que permitam uniformização e padronização da qualidade do produto final. As raízes e tubérculos devem ser verificados quanto às podridões e presença de insetos para posteriormente ser conduzidos ao preparo. Outros tipos de hortaliças deverão ser submetidos a um acabamento para remoção de folhas ou raízes secundárias que depreciem a apresentação do produto. Nesta etapa, deve-se utilizar facas de aço inoxidável, previamente higienizadas, com solução clorada a 30 ppm. Pré-lavagem O próximo passo é o processo de pré-lavagem por imersão do produto em água limpa, podendo ser com agitação da água ou em tanques em aço inoxidável. A pré-lavagem é a etapa apropriada para remover a sujeira aderida na superfície do produto. É recomendando utilizar água clorada a 100 ppm, à temperatura de refrigeração para redução da temperatura inicial do produto. Para facilitar a retirada de sujeiras aderidas na superfície do vegetal pode-se utilizar um sabão neutro líquido apropriado para a pré-lavagem de vegetais, como os disponíveis por fabricantes comerciais ou outros produtos similares destinados à lavagem de vegetais. Caso sejam utilizados esses detergentes, deve-se dispensar o uso de cloro na pré-lavagem, pois o detergente reage com o cloro ativo reduzindo sua eficácia como agente sanitizante. � Descascamento e corte Certos produtos como raízes, bulbos e tubérculos, precisam ser descascados antes da operação de corte, através de equipamentos especiais (descascadores ou processadores). Antes de serem descascados, os produtos devem sofrer imersão em solução clorada a 30ppm, em tanques próprios para este fim. O corte é feito por equipamentos que utilizam sistemas de lâminas de corte diferenciados, em função do tamanho e formato do produto (cubo, rodela, bolinha, fatia, palito), sendo realizado em altas velocidades para melhorar a precisão do corte e reduzir injúrias no tecido vegetal do produto final. Esta etapa favorece o desenvolvimento de microrganismos, por isso é muito importante manter sempre as lâminas de corte do equipamento bem afiadas e limpas para reduzir o dano aos produtos processados. Além disso, lâminas não afiadas podem dificultar o corte, devido ao acúmulo do alimento dentro da máquina e a sobrecarga do motor. Sanitização e enxágüe Após o corte, os vegetais devem ser conduzidos a uma nova lavagem, em água à temperatura de refrigeração, para retirar possíveis contaminações microbiológicas oriundas da manipulação dos mesmos e remover líquidos exsudados dos tecidos. Os vegetais minimamente processados tendem a se deteriorar rapidamente, devido à ação de enzimas do próprio vegetal e, principalmente, aos microrganismos que deterioram o alimento. Na sanitização dos vegetais com hipoclorito de sódio, deve-se utilizar uma solução com uma concentração de 30 ppm. Os vegetais deverão ficar em contato com essa solução por um período de, no mínimo, 15 minutos. Depois de higienizados, os vegetais devem ser enxaguados de duas a três vezes, com água clorada a 2 ppm. Centrifugação Após a sanitização e enxágüe, os vegetais devem ser conduzidos à centrifugação para a retirada da água presente em suas superfícies, melhorando a apresentação e a vida útil do produto a ser doado, devido à redução da umidade no interior da embalagem. O vegetal é, então, colocado em gabinetes vazados dentro da centrífuga. A centrífuga deve ser programada para velocidade suficiente para retirada do excesso de líquido, sem que cause danos à integridade do produto cortado. O excesso de umidade dentro da embalagem do produto a ser doado pode favorecer o desenvolvimento microbiano e a atividade das enzimas presentes nos vegetais. Nessa etapa, o produto embalado deve ser submetido a uma inspeção visual para assegurar a integridade da embalagem, evitando a recontaminação do produto e a entrada de ar. Embalagem secundária Para facilitar o armazenamento em refrigeradores e câmaras frigoríficas, os produtos embalados devem ser colocados em caixas plásticas retornáveis e higienizadas. Deve existir um eficiente programa de limpeza e sanitização dessas caixas plásticas retornáveis, sempre que as mesmas retornem para o Banco de Alimentos. Armazenamento Distribuição O produto deve ser distribuído o mais rápido possível em veículos refrigerados, à temperatura de 5°C ou em caixa isotérmicas (isopor). É importante lembrar que deve ser evitado que os produtos sejam expostos à temperatura ambiente, no procedimento de carga entre a câmara fria e o veículo e na descarga do veículo para as instalações da instituição beneficiada. 1.9 MÉTODOS DE PREPARO • Cozinhar, sempre que possível, com casca em fogo brando, com o mínimo de água, em panelas tampadas; • Legumes devem ser cozidos inteiros ou em pedaços grandes e a água pode ser reaproveitada; • Evitar cozimento demorado para não alterar a cor das hortaliças. � CONCLUSÃO O método de cocção que ocasiona menores perdas dos minerais é o método de cocção na água, pois pode-se reutilizar a água e seus nutrientes em outra preparação. O processamento mínimo consiste em submeter hortaliças e frutos a uma ou mais alterações físicas, como lavagem, descascamento, fatiamento e corte, e em alguns casos a tratamentos químicos, tornando-os prontos para o consumo ou preparo. Após serem processados, os produtos devem apresentar atributos de qualidade, mantendo o máximo de suas características nutritivas e sensoriais, como o frescor, aroma, cor e sabor. Os resíduos vegetais desprezados pela indústria durante o preparo dos alimentos poderiam ser utilizados como fontes alternativas de nutrientes contribuindo para o enriquecimento da dieta das populações carentes. As práticas de higiene são fundamentais em um serviço de alimentação e nutrição. Elas garantem uma alimentação saudável, livre de microorganismos que podem causar doenças. Os microorganismos não podem ser vistos a olho nu. Estão presentes em todos os lugares: alimentos, água, ar, boca, mãos, cabelos, etc, mas só podem ser observados através de microscópio. Por isso, a higiene pessoal, do local de trabalho, dos alimentos e dos utensílios e equipamentos deve ser realizada rigorosamente. � REFERÊNCIAS TUCUNDUVA PHILIPPI, Sonia. Nutrição e Técnica Dietética. 1 ed. São Paulo: Manole, 2003. 390p. Frutos Climatéricos e não Climatéricos. Disponível em: <http://www.todafruta.com.br/>. Acesso em: 12 maio 2010. SOUSA E SILVA, Juarez de Sousa e Silva. FINGER, Fernando Luiz. CORRÊA, Paulo César. Armazenamento de Frutas e Hortaliças. Disponível em: <http://www.ufv.br/dea/poscolheita/Clube%20P%C3%B3s-Colheita/Capitulo18.htm>. Acesso em: 12 maio 2010. MELO, B; SILVA, C. A.; ALVES, P.R.B. Processamento Mínimo de Hortaliças e Frutas. Disponível em: <http://www.fruticultura.iciag.ufu.br/pminimo.htm>. Acesso em: 04 junho 2010. TEIXEIRA DOS SANTOS, Mônica Alessandra. Efeito do cozimento sobre alguns fatores antinutricionais em folhas de brócolis, couve-flor e couve. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cagro/v30n2/v30n2a15.pdf>. Acesso: 04 junho 2010. Manual do preparador e manipulador de alimentos. Disponível em: <http://nutricao.saude.gov.br/documentos/manual_preparador_alimentos_inad.pdf>. Acesso em: 04 junho 2010. Celulose. Disponível em: <http://www.todabiologia.com/botanica/celulose.htm>. Acesso em: 12 maio 2010. Celulose. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Celulose>. Acesso em: 12 maio 2010. Armazenamento de Frutas e Legumes. Disponível em: <http://www.papaiurso.com.br/arm_frutleg.htm>. Acesso em: 04 junho 2010. SILVIA, Silvia Roberta da; CORRÊA MAISTRO, Liliane. Controle de aproveitamento de hortaliças e frutas através do levantamento dos Fatores de Correção (FC) em um Restaurante Industrial (RI). Disponível em: <http://www.nutrinews.com.br/TrabAcad/Grad/Grad_UNIMEP_001_Silvia.html>. Acesso em: 04 junho 2010. COELHO, Alessandra. Safra das Hortaliças. Disponível em: <http://www.alessandracoelho.com.br/safra-hortalicas.htm>. Acesso em: 04 junho 2010. Tabela Nutricional. Disponível em: <http://bancazeebia.com.br/tabela.htm>. Acesso em: 04 junho 2010. Hortaliças: remédios do futuro. Disponível em: <http://cyberdiet.terra.com.br/cyberdiet/colunas/020117_nut_x_hortalicas_tabela.htm>. Acesso em: 03 junho 2010. OLIVEIRA FONSECA, Marcos José de; GOMES DE MELLO DE OLIVEIRA, Aline; GOMES SOARES, Antonio; FREIRE JÚNIOR, Murillo. Preparo de frutas e hortaliças minimamente processadas em bancos de alimentos. Rio de Janeiro: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2006. 30p. Preparo da solução a 100ppm 10 L de água para 20 mL de hipoclorito de sódio a 5% Preparo da solução a 30ppm 10 L de água para 6 mL de hipoclorito de sódio a 5% �PAGE � �PAGE �32�
Compartilhar