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1 Genética Mendeliana MED

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2
A observação de que certas características eram passadas de 
uma geração a outra é muito antiga. A domesticação de animais foi 
feita pelo homem, através da seleção de organismos. A utilização de 
plantas na alimentação, também passou por um processo de seleção 
feita pelo homem e pelo processo de cruzamento contínuo dos 
indivíduos selecionados. Isso também ocorreu com as raças de cães, 
gatos, gado e galinhas.
A partir desses experimentos, o homem tornou-se curioso em 
saber explicar, como eram obtidos os resultados. Muitas explicações 
surgiram, sem base científica e com idéias preconceituosas. Um 
exemplo era a teoria do homunculus. Quando da invenção dos 
primeiros microscópios, o esperma passou a ser um dos materiais 
biológicos mais estudados. Os primeiros microscopistas diziam existir, 
dentro de cada espermatozóide, uma pessoa “em miniatura”.
 De acordo com o que se passou a acreditar, o homunculus deveria 
se implantar no útero depois da relação sexual, desenvolvendo-se até 
se transformar em uma criança.
Outra idéia que surgiu, era que uma gestação sofria influência de 
tudo o que era visto pela mãe; assim, se uma criança nascia com 
muitos pêlos no rosto, era porque a mãe havia olhado o retrato de um 
santo barbudo.
Vários cientistas tentaram explicar o processo de hereditariedade, 
mas somente o monge beneditino Johann Gregor Mendel, na década 
de 1860, conseguiu esclarecer o fenômeno. Ele viveu a maior parte 
de sua vida num convento da cidade de Berna, na Moravia (atual 
República Checa).
Mendel utilizou plantas em seus experimentos, de forma que pode 
desenvolver uma teoria que explicava de forma geral os fenômenos 
da herança. Outros cientistas não conseguiram os mesmos resultados 
porque observavam as características todas ao mesmo tempo; esse 
procedimento permitia apenas a observação das semelhanças e 
diferenças entre pais e filhos, mas não explicava como isso era 
possível.
Durante anos, Mendel trabalhou selecionando, plantando e cruzando 
ervilhas e analisando os resultados. Seu trabalho se notabilizou pela 
precisão do método utilizado. 
Os resultados dos trabalhos de Mendel com ervilhas-de-cheiro 
(Pisum sativum) revelaram uma explicação aceita até os dias de hoje. 
Mesmo as mais modernas técnicas de Citologia não contradisseram 
nenhum dos principais postulados de Mendel, apenas complementando 
alguns aspectos que não haviam sido totalmente explicados.
Os resultados dos trabalhos de Mendel, publicados em uma revista 
científica em 1868, ficaram esquecidos por mais de 30 anos, e só 
foram redescobertos no começo do século XX, pelo holandês Hugo de 
Vries, pelo austríaco Erich von Tschermak e pelo alemão Karl Correns.
O trabalho de Mendel
Ao estudar a transmissão de características, Mendel obteve os 
melhores resultados trabalhando com ervilhas. Essa planta apresenta 
uma série de características vantajosas, tais como:
• ser de fácil cultivo, pouco exigente quanto à nutrição e ao espaço;
• gera um grande número de descendentes, para que os resultados 
obtidos tenham validade estatística;
• alcançaram a maturidade sexual rapidamente, para que o 
pesquisador possa observar várias gerações sucessivas em um curto 
espaço de tempo;
• suas flores só realizam autofecundação, ou seja, os gametas 
femininos de uma flor só podem ser fecundados por gametas 
masculinos da mesma flor. 
Genética
3
Por que isso representa uma vantagem para o cientista?
Não ocorrendo fecundação cruzada, inexiste a possibilidade de, em 
um canteiro, os cruzamentos ocorrerem ao acaso. Com o auxílio de 
um pincel, Mendel retirava o pólen de uma flor e colocava-o sobre o 
sistema reprodutor feminino de uma outra flor. 
 Mendel removia o sistema reprodutor masculino de algumas 
plantas antes que elas alcançassem a maturidade sexual, e essas 
plantas eram fecundadas artificialmente. Dessa forma, Mendel obtinha 
controle absoluto sobre os cruzamentos que iriam ou não ocorrer.
Mendel teve mais duas preocupações, além da adequada escolha 
do material de trabalho: analisava apenas uma ou duas características 
em cada cruzamento e observava apenas características para as quais 
havia variedades bem discrepantes e fáceis de serem diferenciadas.
Os dois primeiros anos de seus trabalhos com as ervilhas-de-
cheiro foram dedicados à obtenção de linhagens puras, resultantes de 
inúmeras gerações de plantas obtidas por autofecundação, sempre 
idênticas às plantas ancestrais. 
Uma vez separadas todas essas variedades puras em canteiros 
distintos, Mendel começou a realizar hibridizações, ou seja, 
cruzamentos entre plantas de linhagens diferentes. Suas mais 
importantes conclusões foram obtidas ao analisar os resultados 
dessas hibridizações.
Vamos tomar como primeiro exemplo a cor das ervilhas: Mendel 
cruzou plantas puras de ervilhas amarelas com plantas puras de 
ervilhas verdes,. A geração constituída por plantas puras diferentes 
para certa característica era chamada geração parental, representada 
pela letra P. A primeira geração de descendentes é a primeira geração 
filial, ou geração F1.
As plantas da geração F1, descendentes do cruzamento das duas 
variedades puras da geração parental, eram plantas que geravam 
ervilhas amarelas. A característica que se manifesta em todos os 
indivíduos da geração F1 foi chamada por Mendel de dominante; a 
característica encoberta era a recessiva.
As plantas da geração F1 foram, então, autofecundadas, e a 
geração resultante foi chamada de segunda geração filial, ou geração 
F2.
Nessa segunda geração, Mendel obteve, novamente, plantas 
ervilhas amarelas, mas voltaram a aparecer plantas de ervilas verdes. 
Uma constatação importante foi que, em todos os cruzamentos 
realizados, a proporção obtida na geração F2 era sempre a mesma: 3 
plantas de ervilhas amarelas para uma planta de ervilha verde.
P variedade pura X variedade pura
F1 híbrido
 híbrido X híbrido
F2 puros e híbridos
Promovendo cruzamentos em que outras características eram 
analisadas, como a cor das flores ou a forma das vagens, por exemplo, 
Mendel obtinha sempre os mesmos resultados.
Havia três perguntas a serem respondidas:
1. Por que a característica ervilha verde havia aparentemente 
“desaparecido” na geração F1?
2. Por que tal característica voltava a se manifestar na geração F2?
3. Por que, na geração F2, a proporção entre plantas de ervilhas 
amarelas e plantas de ervilhas verdes era sempre igual a 3:1?
Mendel propôs três explicações:
I. Todas as características são condicionadas por um par de 
fatores, que podem ser encontrados em duas formas alternativas. 
Para a cor das ervilhas, um fator condiciona o aparecimento de ervilha 
Genética Mendeliana
4
amarela e outro fator condiciona o aparecimento de ervilha branca. 
Em um par de fatores, cada um foi recebido de um dos dois ancestrais. 
II. Se uma planta tem dois fatores diferentes para uma mesma 
característica, um deles se manifesta e o outro permanece oculto. O 
que se expressa é o dominante; o que permanece oculto é o recessivo.
III. Durante a formação dos gametas, que são as células 
reprodutivas, cada par de fatores segrega-se, ou seja, separa-se, de 
tal forma que cada gameta recebe apenas um fator de cada par, sendo 
sempre puro.
A partir destas perguntas, Mendel propôs alguns princípios que 
depois viriam a ser chamados de Leis de Mendel, cujas aplicações 
são largamente utilizadas em pesquisas genéticas até hoje.
A demonstração e interpretação deste experimento (considerando 
os fenótipos e genótipos) realizado por Mendel pode ser visualizado 
ao lado.
A reunião dessas conclusões obtidas por Mendel é conhecida como 
a Primeira Lei de Mendel ou Lei da Pureza dos Gametas:
“As características são condicionadas por pares de fatores, que se 
separam na formação dos gametas, de tal modo que os gametas são 
sempre puros”.A Primeira Lei de Mendel rege os casos de monoibridismo, situação 
em que, em um cruzamento, apenas uma característica está sendo 
acompanhada.
Analisando-se o resultado de um cruzamento, pode-se determinar 
quais são os possíveis genótipos que aparecem na descendência. 
O método habitualmente empregado é o quadrado de Punnett, 
popularmente conhecido como “jogo da velha”.
Na linha vertical, são colocados os gametas que podem ser gerados 
por um dos ancestrais, e na horizontal, colocam-se os gametas do 
outro ancestral.
Seguem agora os cruzamentos possíveis, de acordo com a 1ª Lei 
de Mendel:
Cruzando-se os indivíduos puros da geração P (AA x aa), obteremos 
o seguinte resultado em F2:
gametas A A
a Aa Aa
a Aa Aa
Do cruzamento entre indivíduos parentais. podemos determinar que 
100% dos descendentes têm genótipo Aa e, portanto, fenotipicamente 
com ervilhas amarelas.
Cruzando-se os híbridos formados em F1 (Aa x Aa), obteremos o 
seguinte resultado em F2:
gametas A a
A AA Aa
a Aa aa
O genótipo se apresentou do seguinte modo: 25% AA, 50% Aa e 
25% aa, sendo o fenótipo de 75% sementes amarelas e 25% sementes 
verdes ou 3 amarelas :1 verde.
Seguem os outros cruzamentos básicos de acordo com a lei do 
Monoibridismo:
gametas A A
A AA AA
A AA AA
Genética
5
Genótipo = 100% AA
Fenótipo = 100% sementes amarelas
gametas A A
A AA AA
a Aa Aa
Genótipo = 50% AA e 50% Aa
Fenótipo = 100% sementes amarelas
gametas A a
a Aa Aa
a Aa aa
Genótipo = 50% Aa e 50% aa
Fenótipo = 50% sementes amarelas e 50% sementes verdes
gametas a a
a aa aa
a aa aa
Genótipo = 100% aa
Fenótipo = 100% sementes verdes
A seguir, está uma tabela que mostra alguns focos de estudos de 
Mendel, indicando quais as características dominantes e quais as 
recessivas.
Genética Mendeliana
6
Em genética, algumas expressões são bastante empregadas para 
padronizar determinados conceitos. 
a) Gene: segmento do DNA responsável por uma determinada 
característica;
b) Genes Alelos: são aqueles que ocupam posições correspondentes 
num par de cromossomos homólogos e 
determinam a mesma característica;
c) Gene Dominante: é aquele que se manifesta mesmo na presença 
de apenas um dos alelos;
d) Gene Recessivo: é aquele que só se manifesta na presença dos 
dois alelos;
e) Fenótipo: é a manifestação física ou fisiológica do gene. O fenótipo 
pode ser influenciado pelo meio ambiente;
f) Genótipo: é o conjunto de genes que existem nas células do indivíduo;
g) Homozigoto: diz-se do indivíduo que possui os dois alelos iguais 
(dois dominantes ou dois recessivos);
h) Heterozigoto: diz-se do indivíduo que apresenta alelos diferentes 
(um dominante e outro recessivo);
i) Fenocópia: quando o fenótipo, por ação do meio ambiente, imita uma 
característica diferente daquela determinada pelo genótipo. Por exemplo: 
uma pessoa que tinge o cabelo está imitando um fenótipo correspondente 
a um genótipo diferente do seu;
j) Cromossomos Autossômicos: são aqueles que formam pares 
idênticos nas células femininas e masculinas;
l) Cromossomos sexuais: formam um par cujos componentes são 
diferentes nas células dos machos e das fêmeas ;
m) Células Diplóides: são aquelas que apresentam os cromossomos 
aos pares;
n) Células Haplóides: são aquelas que apresentam apenas um 
componente de cada par de homólogos;
o) Característica Congênita: é aquela resultante de uma má-formação 
fetal, estimulada ou não, por agentes externos do meio.
p) Característica Hereditária: é aquela resultante da combinação de 
genes alelos no ato da fecundação. São genes herdados de nossos pais 
biológicos.
q) Característica Adquirida: é aquela resultante da ação do meio 
sobre o organismo do indivíduo. Não altera, com isso, as características 
hereditárias.
Uma forma bastante usual, em Genética, de se representar uma família 
e as relações de parentesco são os heredogramas (também chamados 
genealogias ou árvores genealógicas). Para animais, empregamos ainda 
o termo pedigree.
Nos heredogramas, são representados os cruzamentos e suas 
respectivas descendências. Em sua elaboração, costuma-se empregar 
uma notação própria, com símbolos como veremos ao lado.
Os princípios de elaboração de um heredograma são os seguintes:
1. Sempre que for possível, nos casais, o homem deve ser colocado à 
esquerda e a mulher à direita.
2. Os filhos devem ser colocados na ordem do nascimento, da esquerda 
para a direita.
3. As gerações que se sucedem devem ser indicadas por algarismos 
romanos (I, II, III etc.).
4. Dentro de cada geração, os indivíduos são indicados por algarismos 
arábicos, da esquerda para a direita. Outra possibilidade é todos os 
indivíduos de um heredograma serem indicados por algarismos arábicos, 
começando-se pelo primeiro da esquerda, da primeira geração, até o 
último da direita, da última geração.
5. Se não for possível obter os dados completos relativos a uma 
determinada família, os resultados da análise de seu heredograma devem 
ser considerados sob reservas.
Genética
7
1. (COLEGIO NAVAL 2014) O albinismo é um distúrbio gené-
tico humano causado por um gene autossômico recessivo. 
Indivíduos albinos são caracterizados pela ausência parcial 
ou total de pigmento na pele, no cabelo e nos olhos. Essas 
características seguem os padrões de herança decorrentes da 
1ª lei de Mendel. Os símbolos “A” e “a” representam os alelos 
dominante e recessivo, respectivamente. Assinale a opção que 
apresenta a probabilidade de nascimento de uma criança de 
pele com pigmentação normal, descendente de uma mulher Al-
bina e um homem heterozigoto de pele com pigmentação nor-
mal. Considere que o casal já tem um filho albino. 
a) 0%. 
b) 25%. 
c) 50%. 
d) 75%. 
e) 100% 
 
2. (UCS 2012) Alelos são pares de genes responsáveis pela ex-
pressão de determinadas características num organismo. Em 
cobaias de laboratório, foram identificados alelos que contro-
lam a coloração do pelo, seguindo o padrão abaixo.
Cobaia 1: AA – coloração cinza
Cobaia 2: Aa – coloração cinza
Cobaia 3: aa – coloração branca
A partir desse padrão, analise as afirmações abaixo.
— Considerando um cruzamento das cobaias a chance de 
obtenção de um indivíduo cinza é de __________.
— Considerando um cruzamento das cobaias a chance de 
obtenção de um indivíduo branco é de __________.
— A coloração branca só aparece em indivíduos __________.
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamen-
te, as lacunas acima. 
a) 100% – 50% – homozigóticos recessivos 
b) 50% – 50% – homozigóticos recessivos 
c) 75% – 25% – heterozigóticos dominantes 
d) 25% – 50% – heterozigóticos recessivos 
e) 100% – 50% – homozigóticos dominantes 
 
3. (UFG 2012) Um estudo genético revelou a presença de uma 
mutação no estado heterozigoto em vários membros de uma 
mesma família, como mostrado a seguir.
Pela análise do heredograma, quantos indivíduos são obriga-
toriamente heterozigotos e qual é a probabilidade de nascer 
um filho portador da mutação genética indicada no cruzamento 
entre II-1 (homozigoto dominante) e II-2? 
a) 5 indivíduos e 1/2
b) 5 indivíduos e 1/4
c) 4 indivíduos e 3/4 
d) 4 indivíduos e 1/2
e) 4 indivíduos e 1/4
 
4. (Uepg 2011) Uma criança nasce com olhos azuis, sendo seu 
pai e sua mãe portadores de olhos castanhos. Nesse contexto, 
considerando experimentalmente esse cruzamento, assinale 
ao que for correto. 
01) O pai ou a mãe é com certeza homozigoto recessivo. 
02) O filho homozigoto nasce de pais heterozigotos. 
04) Os pais são ambos homozigotos. 
08) Os olhos de cor castanho são dominantes sobre o azul. 
 
5. (UNEMAT 2010) Um casal normal teve dois filhos normais 
e um filho com albinismo, doença genética, condicionada por 
um único par de alelos, caracterizada pela ausência de pigmen-
taçãona pele, cabelo e olhos.
Com base neste caso, é correto afirmar. 
a) A anomalia é condicionada por um gene dominante. 
b) A probabilidade de o casal ter um próximo filho albino é de 50%. 
c) Os pais são homozigotos. 
d) O gene para a anomalia é recessivo. 
e) Todos os filhos normais são heterozigotos. 
 
6. (FUVEST 2014) Para que a célula possa transportar, para 
seu interior, o colesterol da circulação sanguínea, é necessária 
a presença de uma determinada proteína em sua membrana. 
Existem mutações no gene responsável pela síntese dessa 
proteína que impedem a sua produção. Quando um homem ou 
uma mulher possui uma dessas mutações, mesmo tendo tam-
bém um alelo normal, apresenta hipercolesterolemia, ou seja, 
aumento do nível de colesterol no sangue. 
A hipercolesterolemia devida a essa mutação tem, portanto, 
herança 
a) autossômica dominante. 
b) autossômica recessiva. 
c) ligada ao X dominante. 
d) ligada ao X recessiva. 
e) autossômica codominante. 
 
7. (UECE 2014) Observe o heredograma a seguir.
A partir do heredograma acima, pode-se concluir acertadamen-
te que se trata de um tipo de herança 
a) recessiva. 
b) dominante. 
c) intermediária. 
d) interativa. 
 
8. (UERJ 2014) Analisando-se a genealogia das famílias Alfa e 
Beta, observa-se que na família Alfa apenas a mãe tem cabelos 
azuis, enquanto na família Beta todos têm cabelos dessa cor.
Genética Mendeliana
8
 
Admita que a característica cabelo azul siga os princípios des-
critos por Mendel para transmissão dos genes.
Com base nas genealogias apresentadas, a herança genética 
para cor azul do cabelo é classificada como: 
a) holândrica 
b) pleiotrópica 
c) mitocondrial 
d) autossômica 
 
9. (UEMG 2014) Considere, a seguir, a recorrência de uma he-
redopatia.
De acordo com o heredograma e outros conhecimentos sobre 
o assunto, é CORRETO afirmar que 
a) normalidade ocorre na ausência do gene dominante. 
b) casais afetados têm somente filhos afetados. 
c) indivíduo normal não pode ter filhos afetados. 
d) qualquer homozigose torna o indivíduo normal. 
 
10. (UECE 2014) Em um aconselhamento genético, a chance 
calculada pelo cientista de um casal portador de uma doença 
recessiva ter uma criança afetada é de 
a) 75%. 
b) 100%. 
c) 1/8. 
d) 1/4. 
 
11. (CEFETMG 2014) O heredograma mostra a ocorrência da 
fibrose cística em uma determinada família. Essa doença, de 
caráter autossômico, caracteriza-se por afecção pulmonar crô-
nica, insuficiência pancreática exócrina e aumento da concen-
tração de cloreto no suor.
Analisando-se essa história familiar, é correto afirmar que a 
probabilidade do indivíduo IV.2 ser portador do gene da fibrose 
cística é 
a) 1/4. 
b) 1/3. 
c) 1/2. 
d) 2/3. 
e) 3/4. 
 
12. (UECE 2014) A fração que representa a heterozigose no 
cruzamento entre monoíbridos do modelo mendeliano é 
a) 2/4. 
b) 3/4. 
c) 1/8. 
d) 1/4. 
 
13. (UEMA 2014) Chegamos ao mundo com instruções bási-
cas de funcionamento guardadas nos genes. Quando o pai é 
obeso, o risco do filho também ser obeso é de 40% e, se pai 
e mãe forem obesos, este índice sobe para 80%. Entretanto, 
as condições de vida dentro do útero da mãe podem alterar a 
ordem ditada pelos genes. Além disso, o ambiente, também, 
pode fazer com que algumas dessas instruções sejam ignora-
das ou excessivamente valorizadas. 
Revista Época. Rio de Janeiro: Globo, n. 780, 06 maio, 2013. (Adaptado) 
De acordo com Mendel, a contribuição genética materna, em 
percentual, pode desencadear a obesidade em 
a) 0% 
b) 25% 
c) 50% 
d) 75% 
e) 100% 
 
14. (UFRN 2013) A fibrose cística é uma doença hereditária 
causada por alelos mutantes, autossômicos, recessivos. Em 
uma família hipotética, um dos genitores apresentava o fenó-
tipo, enquanto que o outro não. Esses genitores tiveram dois 
descendentes: um apresentou o fenótipo e o outro não.
Com relação ao genótipo dessa família, 
a) ambos genitores seriam heterozigotos, um descendente seria 
homozigoto recessivo, e o outro, heterozigoto. 
b) um dos genitores e um dos descendentes são homozigotos re-
cessivos, e os outros dois, genitor e descendente, são heterozigo-
tos. 
c) ambos genitores seriam homozigotos recessivos, um descen-
dente seria homozigoto recessivo e o outro, heterozigoto. 
d) um dos genitores seria homozigoto recessivo, enquanto que o 
outro genitor e os descendentes seriam heterozigotos. 
 
15. (UFG 2013) Os dados a seguir relatam características feno-
típicas e genotípicas de um fruto de uma determinada espécie 
vegetal, bem como o cruzamento entre os indivíduos dessa 
espécie.
I. A característica cor vermelha do fruto é dominante e a carac-
terística cor amarela do fruto é recessiva.
II. Na geração parental ocorreu o cruzamento entre um indiví-
duo homozigoto de fruto vermelho e um homozigoto de fruto 
amarelo, originando a geração F1.
III. Dois indivíduos dessa geração F1 cruzaram entre si.
Com base nos dados apresentados, a probabilidade de se ob-
ter frutos vermelhos em heterozigose em F2 é: 
Genética
9
a) 0 
b) 1/4 
c) 1/2
d) 3/4
e) 1 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
A partir da tabela que contém os resultados da autogamia de 
um parental heterozigoto e dos indivíduos obtidos em respon-
da as questões. Admita que o número de descendentes origi-
nados em cada cruzamento seja estatisticamente igual.
16. (FGV 2012) A tendência do percentual de homozigose para 
as próximas gerações autogâmicas é 
a) aumentar e, a partir de manter-se constante. 
b) diminuir e, a partir de manter-se constante. 
c) aumentar em menor proporção a cada geração. 
d) diminuir em maior proporção a cada geração. 
e) manter-se constante. 
 
17. (UESC 2011) O trabalho de Mendel não encontrou, em sua 
época, um único cientista que o compreendesse a ponto de 
nele descobrir uma das maiores obras de toda a ciência. Pare-
ce certo que o ambiente científico não estava preparado para 
receber a grande conquista. Mendel constitui, por isso, um dos 
mais belos (e tristes) exemplos de homem que andou à frente 
de seu tempo, conhecendo fatos e elaborando leis que a sua 
época ainda não podia compreender. Além disso, era um gênio 
que não tinha condições de se tornar um figurão da ciência: 
era sacerdote, tinha publicado um único trabalho bom e era 
professor substituto de escola secundária. 
FREIRE-MAIA, Newton. Gregor Mendel: vida e obra. São Paulo: T. A.
Queiroz, 1995.
Considerando-se o trabalho desenvolvido por Mendel a partir 
dos cruzamentos com espécimes de ervilhas-de-cheiro (Pisum 
sativum) e a pouca repercussão obtida entre os cientistas da 
época, é possível afirmar: 
a) Um dos conceitos utilizado por Mendel na elaboração da 1ª Lei 
antecipava o conhecimento sobre meiose como um processo redu-
cional de divisão celular. 
b) A utilização de conceitos lamarckistas, em seus experimentos, é 
o principal motivo que impediu a compreensão do trabalho mende-
liano pela comunidade científica da época. 
c) A precisão dos resultados obtidos por Mendel foi consequência 
do conhecimento prévio obtido por ele sobre a importância do DNA 
como molécula responsável pela hereditariedade. 
d) A falta de reconhecimento do trabalho de Mendel, à sua época, 
foi devido às dificuldades impostas pelos cientistas fixistas em não 
aceitarem concepções evolucionistas como a transmissão de ca-
racterísticas genéticas ao longo das gerações. 
e) O cruzamento da geração parental resultava em uma descen-
dência com proporção genotípica de 3:1 como consequência da 
segregação independente dos fatores mendelianos. 
 
18. (FATEC 2010) Observe o heredograma a seguir que repre-
senta indivíduos albinos (afetados) e com pigmentação normal 
(normais).
Hélio e Maria vão se casar.
A chance de que o casal tenhauma filha albina, considerando 
que Maria é filha de pais heterozigotos, é 
a) zero 
b) 1/12
c) 1/8
d) 1/6
e) 1/4
 
19. (UERJ 2010) Na espécie humana, a calvície - uma herança 
influenciada pelo sexo - é determinada por um alelo dominante 
nos homens (C), mas recessivo nas mulheres (c).
Considere um casal, ambos heterozigotos para a calvície, que 
tenha um filho e uma filha.
Com base apenas nos genótipos do casal, a probabilidade de 
que seus dois filhos sejam calvos é de: 
a) 3/16 
b) 3/4
c) 1/8
d) 1/2
 
20. (UFPI 2009) Analise os heredogramas a seguir, identifican-
do os distúrbios relacionados aos padrões de herança autos-
sômicos e ligados ao sexo. Marque a alternativa que contém 
somente informações corretas.
a) A doença de Huntington pode ser associada ao padrão A; A fenil-
cetonúria pode ser associada ao padrão C; O daltonismo pode ser 
associado ao padrão B. 
b) A doença de Huntington pode ser associada ao padrão C. A fenil-
cetonúria pode ser associada ao padrão A. O daltonismo pode ser 
associado ao padrão B. 
c) A doença de Huntington pode ser associada ao padrão C. A fenil-
cetonúria pode ser associada ao padrão B. O daltonismo pode ser 
associado ao padrão A. 
d) A doença de Huntington pode ser associada ao padrão B. A fenil-
cetonúria pode ser associada ao padrão C. O daltonismo pode ser 
associado ao padrão A. 
e) A doença de Huntington pode ser associada ao padrão A. A fenil-
cetonúria pode ser associada ao padrão B. O daltonismo pode ser 
associado ao padrão C. 
1: [C]
Alelos: a (albinismo) e A (pigmentação normal)
Pais: aa X Aa
Filhos: 50% aa (albinos) e 50% Aa (normais)
 
2: [A]
Pais: AA Aa
Filhos: 50% Aa e 50% AA (100% cinzas)
Pais: Aa aa
Filhos: 50% Aa e 50% aa (50% cinzas e 50% brancos)
O branco é uma condição determinada por gene recessivo, que 
somente se expressa em homozigose (dose dupla). 
3: [D] 
O indivíduo do sexo masculino na linha I e os indivíduos 2, 3 
Genética Mendeliana
10
e 4 da linha II são heterozigotos, portanto será encontrado 4 
indivíduos obrigatoriamente heterozigotos.
A probabilidade de nascer um indivíduo portador da mutação 
genética entre os indivíduos II-1 (AA) e o indivíduo II-2 (Aa), não 
importando o sexo, é de 1/2. 
4: 02 + 08 = 10.
Os pais são heterozigotos (Aa) com olhos castanhos; o filho, 
com olhos azuis, é homozigoto recessivo com genótipo aa. 
5: [D]
O albinismo é uma herança autossômica recessiva. Para um 
casal normal ter um filho albino (aa), ambos devem ser hete-
rozigotos (Aa). A probabilidade de o casal ter um próximo filho 
albino é de 25%. Os filhos normais poderão ser homozigotos 
dominantes (AA) ou heterozitotos (Aa). 
6: [A]
A hipercolesterolemia é uma condição hereditária autossômi-
ca por ocorrer em homens e mulheres. O gene mutante que 
determina essa condição é dominante; uma vez que basta uma 
cópia para que o caráter se manifeste. 
7: [B]
O heredograma mostra que o indivíduo não hachurado apre-
senta uma condição recessiva em relação aos pais (hachura-
dos), ambos heterozigotos para o caráter dominante. 
8: [D]
A análise das genealogias permite afirmar que a herança gené-
tica para a cor azul do cabelo é autossômica porque o caráter 
se manifesta nos dois sexos, praticamente, na mesma propor-
ção. 
9: [A]
De acordo com heredograma, o casal da primeira linha à direi-
ta, ambos são afetados e tem uma filha normal. Então podemos 
concluir que os pais são heterozigotos (Aa) e a filha normal é 
homozigoto recessivo (aa). A normalidade é causada pela au-
sência do gene dominante. 
10: [D]
Supondo-se que o casal portador seja formado por indivíduos 
normais e heterozigotos , a probabilidade de terem um des-
cendente afetado pela doença recessiva (aa) é 1/4 ou 25%. 
11: [D]
Alelos: f (fibrose cística) e F (normalidade)
Pais: Ff x Ff
Filhas normais: FF e Ff
P(IV.2 ser Ff) = 2/3
12: [A]
De acordo com o modelo mendeliano, o cruzamento de hete-
rozigotos produzirá descendência com as seguintes propor-
ções probabilísticas: 1/4 AA, 2/4 Aa e 1/4 aa. 
13: [C]
Considerando a contribuição genética para a obesidade igual 
para cada genitor, a materna será de 50%. 
14: [B]
alelos: f (fibrose cística) e F (normalidade)
pais: Ff x ff
filhos: 50% Ff (heterozigoto) e 50% ff (homozigoto) 
15: [C]
Com base nos dados fornecidos pelo exercício temos o se-
guinte cruzamento:
P fruto vermelho (homozigoto) X fruto amarelo (homozigoto)
 AA aa
F1 100% fruto vermelho heterozigoto X fruto vermelho hetero-
zigoto
 Aa Aa
F2 1/4 frutos vermelhos AA
 1/2 frutos vermelhos Aa (em heterozigose)
 1/4 frutos amarelos aa 
16: [C]
A tendência do percentual da formação de indivíduos puros 
nas próximas gerações autogâmicas é aumentar em menor 
proporção. Tal fato ocorre devido ao aumento percentual do 
número de heterozigotos (Aa) nas gerações autogâmicas su-
cessivas. 
17: [A]
O princípio da segregação dos fatores hereditários durante a 
formação dos gametas, proposto por Mendel, é confirmado 
pela disjunção dos cromossomos homólogos durante a meio-
se. 
18: [B]
O casal terá uma filha albina somente se Maria for heterozi-
gótica. Tendo pais heterozigóticos, a probabilidade de Maria 
ser também heterozigótica é 2/3; a probabilidade de um casal 
heterozigótico ter um filho (de qualquer sexo) albino é de 1/4 e 
a probabilidade de um casal qualquer ter uma filha menina é de 
1/2. Sendo assim, a chance de que o casal Hélio e Maria venha 
ter uma filha albina é 2/3 x 1/4 x 1/2 = 2/24 = 1/12. 
19: [A]
Em relação à calvície há a seguinte relação entre genótipos e 
fenótipos:
 Genótipo Fenótipo
Homens CC ou Cc Calvo
 cc Não calvo
Mulheres CC Calva
 Cc ou cc Não calva
Casal: Cc x Cc
 C c
C CC Cc
c Cc cc
Probabilidade de que o filho do casal seja calvo = 3/4.
Probabilidade de que a filha do casal seja calva = 1/4 .
Probabilidade de que os dois filhos sejam calvos = 3/16 . 
20: [E]
A doença de Huntington é autossômica e dominante, ocorren-
do em homens e mulheres durante as gerações consecutivas. 
A fenilcetonúria é uma condição autossômica e recessiva, por-
que pais normais podem apresentar filhos e filhas afetados. O 
daltonismo segue o padrão da herança recessiva e ligada ao 
cromossomo x, pois homens afetados transmitem o gene por 
meio de suas filhas normais para cerca de 50% de seus netos 
do sexo masculino. 
Genética

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