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FICHAMENTO PORTUGUES JURÍDICO

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PROJETO DE EXTENSÃO BASE – Folha ficha
	Período Letivo: Primeiro Período
Disciplina: Português Jurídico
Professor (a): Luiza Antonio Dalri
Aluno (a): Bruna Freitas Neves
	Tópicos (títulos):
Tópico 1: Por que não ensinar gramática na escola
Tópico 2: Linguagem Jurídica
	Referências Bibliográficas:
CONSTANTINO PETRI, Maria José. Manual da Linguagem Jurídica. Editora Saraiva, 2008.
TOLEDO DAMIÃO, Regina; HENRIQUES, Antônio. Curso de Português Jurídico. Décima edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2009.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. 15ª reimpressão. Mercado das Letras, 2006.
Por que não ensinar gramática na escola
Introdução:Esse texto tem o objetivo de (re)conceituar e levar o leitor a refletir sobre as falhas do sistema educacional brasileiro. O nosso sistema vem robotizando o aprendizado, passando o conteúdo aos alunos de forma arcaica e ineficiente nas escolas. O resultado desse fenômeno são alunos despreparadospara o mercado de trabalho e reféns desse sistema, já que a escola detém da posse do conhecimento básico e fundamental. 
Ensino da língua portuguesa no Brasil: É comprovado o baixo nível de domínio da língua pelos brasileiros, a grande maioria não utiliza a língua padrão corretamente. E os erros estão por toda parte, de escolas a tribunais, provando um processo já enraizado na cultura e tende a crescer caso não se adote uma solução efetiva. Nesse caso, é necessário detectar a gênese do problema, que pode ser o fato de não saberem diferenciar o fato de ensinar língua e ensinar gramatica, pelo arcaísmo do método de ensino ou porque os pais estão transferindo a responsabilidade a educação para as escolas.
Tipos de gramática: 
Gramática normativa:é o conjunto de regras que devem ser seguidas, dada pela escola, com objetivo de que os alunos usem a norma padrão corretamente.
Gramática descritiva: são as regras que efetivamente são usadas pelos que utilizam da língua diariamente, desconsiderando padrões e regras, com objetivo de mostrar a língua em suas diversas formas.
Gramática internalizada: éconjunto de regras que o falante domina e por isso é o maior indicador do nível de aprendizagem de uma sociedade.
Língua: A língua ultrapassa normas gramaticais, pois ela é feita pelo povo, unidos por laços culturais. Nela estão inseridas quatro habilidades: fala, compreensão, leitura e escrita. Isto é, qualquer regra existente é fruto das habilidades linguísticas e suas variedades.
Inversão do processo de aprendizagem: O processo se inverte por uma reação em cadeia,pois a escola utiliza uma metodologia ultrapassada, trabalhando unicamente a gramatica normativa. A família, por falta de tempo, tende a passar a responsabilidade de educação de seus filho para a escola. E finalmente, os filhos são vítimas, sem se da conta com a intelectualidade restrita.
Língua padrão: consiste na variedade adotada como modelo a ser seguido pela sociedade, tanto na forma oral como escrita.
Solução para o problema: Programas de ensino que priorizem a escrita e a leitura, afinal lendo e produzindo um texto se aprende sem a necessidade de “decorar” tantas regras, relacionar o ensino da língua ao cotidiano, adequar os métodos de ensino ao nível intelectual de cada aluno e conscientizar os pais de que essa é a melhor solução e de que a educação de base deve ser ensinada em casa.
Linguagem Jurídica
Introdução: é o meio que o Direito tem de transmitir princípios, normas e comandos necessários para o seu exercício, utilizada por advogados, promotores, juízes e demais operadores da lei.
Língua x linguagem x fala:A língua é o conjunto de signos vindos da linguagem verbal, derivados da cultura, estes são: fala, compreensão, leitura e escrita. E a linguagem é todo sistema de códigos que possibilita a comunicação, podendo ser: verbal, pictórica, musical ou gestual. Permitindo a comunidade a estabelecer relações. Por fim, a fala consiste na utilização pessoal da língua, modificando de acordo com crenças, nível cultural, profissão e outros.
Níveis da linguagem:
Norma padrão ou culta: Utilizada em documentos oficiais, pela escola e pela imprensa. Obedecendo aos padrões da gramática e priorizando a escrita.
Língua coloquial ou comum:é a utilizada no cotidiano, desprovida de formalidade, ela pode ser: popular ou familiar. Na primeira, constituída por erros gramaticais, na regência verbal e colocação pronominal, na segunda apresenta conotações afetivas, marcada pelo uso de diminutivos e palavras carinhosas.
Língua grupal: característica dos pequenos grupos, separados por regionalismos, sexo, ambiente de trabalho e demais grupos sociais, podendo ou não obedecer a gramática normativa.
Funções da linguagem:
Emissor: remetente da mensagem.
Receptor: quem recebe a mensagem.
Mensagem: conteúdo transmitido.
Referente: o assunto da mensagem.
Código: a forma na qual a mensagem se apresenta.
Canal: o veículo que transporta a mensagem.
Função emotiva:Centralizada no autor do texto e seus sentimentos, prevalecendo a primeira pessoa do singular, presente em autobiografias, poesias líricas e bilhetes.
Função conativa: Procura influenciar o receptor a fazer algo, presente em propagandas.
Função referencial: centraliza-se no assunto da mensagem, objetivando o fornecimento de informações, presente em jornais e textos científicos.
Função poética: tem foco na mensagem, utiliza figuras de linguagem para demostrar o sentimento do autor, presente em obras literáriase músicas.
Função metalinguística: éuso da linguagem para falar dela mesma, como em dicionários.
Função fática: procura alongar ou não o contato com o receptor, como em ligações telefônicas ou diálogos em locais barulhentos, que falamos “alô”.
Denotação e conotação:a primeira é o uso da palavra em seu sentido original, já a segunda utiliza a palavra de outro modo, com objetivo de dar maior expressividade a língua.
Linguagem oral e escrita: Elas se diferem quanto à abrangência, pois a oral é mais utilizada, devido a maior necessidade de escolariedade para o uso da escrita. Quanto aos seus recursos, a fala também é mais expressiva, utilizando gestos e expressões, a escrita só utiliza pontuação e estilística. A escrita é mais formal, no entanto, a oral é mais social.
O Direito e a linguagem: os operadores do direito não têm apenas que saber utilizar a norma culta, mas também precisa saber reconhecer termos específicos utilizados no meio em que estão inseridos, pois o Direito possui termos próprios e que se forem empregados de forma errada podem destruir o sentido do texto. Há quem considere a linguagem jurídica como uma língua à parte, dado seu grau de especialização, também conhecido como “juridiquês”. Sua transmissão é acompanhada de uma boa aparência do operador, de uma formalidade no ambiente da transmissão e de um discurso oral e escrito bem feito, segundo a norma culta. A linguagem jurídica se divide em cinco partes:
Linguagem Legislativa: é a linguagem dos códigos, das normas. Sua finalidade é criar o Direito;
Linguagem Judiciária, Forense ou Processual: é a linguagem dos processos, cuja finalidade é aplicar o Direito;
Linguagem Convencional ou Contratual: é a linguagem dos contratos, por meio dos quais se criam direitos e deveres entre as partes;
Linguagem Doutrinária: é a linguagem dos mestres, dos doutrinadores. Sua finalidade é explicar os institutos jurídicos, ensinar o Direito;
Linguagem Cartorária ou Notarial: essa linguagem jurídica tem por finalidade registrar os atos do Direito nos diversos tipos de cartórios.
Aquisição e aperfeiçoamento da linguagem jurídica: As principais dificuldades para alcançar a boa linguagem jurídica são: resistência à aprendizagem, vergonha, medo de errar, falta de interesse e falta de técnica para estudar. Que podem ser solucionadas com o contato diário com a norma culta, o estudo, a dedicação, o auxilio de ajuda aos professores e a prática.

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