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INFECÇÕES FÚNGICAS

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Agnes Gabrielle Wagner – ATM 22/1 
 
INFECÇÕES FÚNGICAS – MICROBIOLOGIA I 
- Podem causar infecções, alergias e micotoxicoses. 
- Transmissão: via respiratória/inalatória e contato. 
- Fungos de microbiota: tendem a recidivar mesmo após o tratamento adequado porque são 
naturalmente encontrados no organismo e, dessa forma, não é totalmente eliminado. Queda de 
imunidade. Ex: Cândida. 
- Fungos dimórficos: chegam como filamentos e formam leveduras, que serão fagocitadas por 
macrófagos, disseminando. Histoplasmose, paracoccidiodomicose, aspergilose e esporotricose. 
- Fungos demáceos: tem melanina na parede. Causam lesões escuras / enegrecidas. 
Importante um diagnóstico diferencial com melanoma. 
- Fungos dermatófitos: alimentam-se de queratina. Acomete pelo, pele e unhas. São 
transmitidos por contato. 
- Lâmpada de Wood: fluoresce alguns tipos de fungos, não todos. 
- Antifúngicos: podem ser tópicos (infecções locais) ou sistêmicos (infecções generalizadas e 
mais graves). Ambos desestabilizam a estrutura fúngica (ou inibindo a síntese de membrana ou 
destruindo a parede celular). Podem ter efeitos nefro e hepatotóxicos, além de causarem 
resistência. Anfotericina B, Itraconazol, Cetoconazol, Fluconazol. 
 
INFECÇÕES FÚNGICAS CUTÂNEAS: 
PTIRÍASE VERSICOLOR: 
- Malassezia sp: fungo de microbiota. Aparece por mudança de hábito (aumento do calor ou da 
umidade local). 
- Clínica: manchas que variam de coloração (hipo / hipercrômica), com descamação furfurácea, 
pruriginosa, principalmente em tronco e membros. 
- Doença não contagiosa que costuma recidivar (microbiota!). 
- Orientações: usar roupas leves e arejadas. 
- Tratamento: antifúngico de uso tópico ou sistêmico (cetoconazol, fluconazol). 
 
ONICOMICOSE: 
- Tinea Unguium: dermatófito (fungos que se alimentam de queratina, causam infecções 
fúngicas cutâneas – pele, pelos e unhas). 
- Transmissão por contato (toalhas, lesões, roupas). 
Agnes Gabrielle Wagner – ATM 22/1 
 
- Clínica: Deslocamento da borda livre, espessamento, manchas brancas (leuconiquia) e 
deformidades. 
- Diagnóstico: coleta e análise laboratorial (para descartar onicomicose por Candida, que tem 
resistência aos antifúngicos). 
- Orientações: não compartilhar toalhas e materiais de unhas (manicure). 
 
INFECÇÕES FÚNGICAS SUBCUTÂNEAS: 
ESPOROTRICOSE: 
- Fungos dimórficos: alteram sua forma (conídio  filamentoso). 
- Transmissão: inoculação traumática. 
- Clínica: lesões papulares, que podem evoluir para nódulos e úlceras. Normalmente seguem o 
trajeto do vaso linfático (linfangite nodular ascendente). 
- Grupo de risco: trabalhadores florestais/jardineiros, pessoas que mexem com feno ou que tem 
contato frequente com cães e gatos. 
 
CROMOBLASTOMICOSE: 
- Fungos dermáceos caracterizados por corpos fumagoides. 
- Clínica: placas verrucosas, que podem formar nódulos e ulcerar. Lesões pruriginosas, 
localizadas ou difusas. 
- Grupo de risco: trabalhadores rurais, empregadas domésticas, serralheiros. 
 
FEOHIFOMICOSE: 
- Clínica: nódulos escurecidos e cistos inflamatórios. 
- Grupo de risco: trabalhadores de madeira/vegetação. 
 
MICETOMAS: 
- Causado também pelo actinomiceto aeróbico filamentoso (é uma bactéria). 
- Clínica: nódulo indolor e amolecido que pode ulcerar (libera líquido purulento com grânulos – 
característica de infecção bacteriana). 
- Grupo de risco: trabalhador rural, mexer com vegetação. 
 
Agnes Gabrielle Wagner – ATM 22/1 
 
LOBOMICOSE: 
- Clínica: lesões indolores, pruriginosas, queilodiformes (mono ou polimórfica). 
- Grupo de risco: garimpeiros, caçadores, seringueiros, pescadores e agricultores. 
 
MUCORMICOSES: 
- Clínica: placas, pústulas, úlceras, abcessos. 
- Grupos de risco: pctes com extensas queimaduras, DM ou hiperglicemia induzida por 
esteroides. 
 
INFECÇÕES FÚNGICAS SISTÊMICAS: 
- Fungos filamentosos no ambiente (não costumam causar complicação em imunocompetente). 
- Infecções não contagiosas (não é necessário isolamento). 
- Não são autolimitadas, precisa tratar com antifúngico. 
 
HISTOPLASMOSE: fezes de morcego. 
- Fungos dimórficos. 
- Transmissão: via inalatória (áreas de contato com fezes de aves/morcegos). 
- Disseminação: fígado e baço (hepatoesplenomegalia). 
 
PARACOCCIDIODOMICOSE: doença do tatu. 
- Dissemina: fígado, baço, linfonodos e medula. 
- Fungos dimórficos. 
 
CRIPTOCOCOSE: fezes de pombo / eucaliptos. 
- Cryptococcus neoformans: encontrado nas fezes de pombos. Acomete imunocomprometidos. 
Transmissão por via inalatória. 
- Cryptococcus gatti: encontrado em eucaliptos / áreas de reflorestamento. Acomete 
imunocompetentes (pessoas que trabalham com essa vegetação). 
- Dissemina: SNC e pele. 
- Tratamento: anfotericina B + flucitosina. 
Agnes Gabrielle Wagner – ATM 22/1 
 
 
INFECÇÕES FÚNGICAS OPORTUNISTAS: 
- Acomete principalmente imunocomprometidos. 
 
CÂNDIDÍASE: 
- Fungo de microbiota (fácil recidiva) e transmissão sexual. 
- Pode ocasionar: infecção orofaríngea, esofagite, vulvovaginite, lesões cutâneas, onicomicose e 
infecção disseminada. 
- Diagnóstico: análise laboratorial e diferenciação de espécies (algumas são resistentes ao 
antifúngico). 
 
ASPERGILOSE: 
- Aspergillus: fungo dimórfico, encontrado em casas, porões e locais com pó (transmissão 
inalatória). 
- Exame de imagem: aspergiloma / bola fúngica em cavidade pré-existente (tuberculose, por 
exemplo). 
- Clínica: tosse, hemoptise, emagrecimento e febre. 
- Grupo de risco: pctes com DPOC e imunodeprimidos. 
 
PNEUMOCYSTIS: 
- Microorganismo com características genéticas de fungo e clínicas de protozoários. 
- Clínica: pneumonia em imunodeprimidos. 
- Transmissão via inalatória. 
- Tratamento: antibacteriano (sulfametoxazol + trimetoprima).

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