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PARASITOLOGIA I

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Agnes Gabrielle Wagner – ATM 2022/1 
 
PARASITOLOGIA I 
 
 
LEISHMANIOSE 
 
- Mosquito palha. 
- Ciclo heteroxênico. 
- Amastígota e promastígota. 
- Promastígota metacíclica é a 
forma infecciosa. 
- Sistema monocítico 
fagocitário. 
- Região norte. 
- Reação cruzada com Chagas (= 
família) 
 
 
TEGUMENTAR 
AMERICANA 
 
- Antimonial 
pentavalente. 
- Reação de Montenegro. 
- 2 semanas – 3 meses. 
 
CUTÂNEA 
Úlceras em cratera de lua 
(bordas elevadas e fundo 
granuloso). 
 
MUCO-CUTÂNEA 
Úlceras em mucosa oral e 
nasal. 
 
DIFUSA 
Nódulos não ulcerados 
disseminados 
 
VISCERAL 
 
- Exame parasitológico 
(biópsia). 
- Antimoniato N-metil 
glutamina. 
 
Complexo Donovani. 
Disseminação sistêmica. 
Sintomas de infecção sistêmica. 
Fase aguda e crônica. 
Fator de risco: situações de 
imunocomprometimento. 
Crônica: parasita na medula óssea. 
 
 
DOENÇA DE CHAGAS 
 
- Barbeiro (dejetos). 
- Tripomastígota, amastigota e 
epimastígota. 
- Sul e sudeste. 
- Barbeiro, congênita, leite 
materno, transfusão, manejo de 
caça contaminada. 
- Tropismo por células de alto 
metabolismo (cardíaca). 
- Gota espessa = diagnóstico 
direto. 
- Não adianta fazer EPF = 
parasitas intracelulares. 
 
FASE AGUDA 
 
- Benzonidazol 
Chagoma de Romaña. 
Febre, linfadenomegalia. 
ECG alterado. 
Fadiga, taquicardia. 
PA elevada. 
 
 
FASE CRÔNICA 
 
- Não adianta tratar 
Chagas. Tratar 
comorbidades associadas. 
Dano cardíaco, neurológico e de TGI. 
Acalásia, megacólon. 
Insuficiência cardíaca. 
Cardiomegalia. 
ECG alterado. 
 
 
TRICOMONÍASE 
 
- Forma trofozoíta. 
- Anaeróbio facultativo. 
- Trato urogenital. 
- Lucócitos + T. Vaginalis = lise 
celular. 
DST / Via não venérea. 
Promove infecção por HIV (recruta linfócitos TCD4). 
Infertilidade, rompimento prematuro de membrana placentária = resposta 
infecciosa. 
 
Mulheres: colptis macularis, corrimento bolhoso. 
Homens: assintomática e autolimitada, remoção mecânica dos parasitas na 
urina. 
 
Swab, ELISA, exame microscópico (parasitas mortos coram). 
Metronidazol (antibióticos de classe “azol”). 
Grávidas = uso tópico para não potencializar resposta infecciosa. 
 
Agnes Gabrielle Wagner – ATM 2022/1 
 
 
 
 
 
 
 
TRICOMONÍASE 
 
- Trichomonas Vaginalis. 
- Homem é o vetor. 
- Trato geniturinário. 
- Complicações sérias. 
- Diagnóstico clínico 
(difícil) + laboratorial 
(swab / elisa). 
 
Swab: 
Homens: primeira urina 
da manhã. 
Mulheres: sem higiene 
vaginal de 18-24h. 
 
 
 
 
Transmissão: 
DST 
Roupa de cama 
Roupas íntimas 
Vaso sanitário 
Água de piscina 
Parto (autolomitada) 
 
 
 
 
 
 
Tratamento: 
- Metronidazol. 
- Atb da classe “azol”. 
- Grávidas: uso tópico. 
- Uso de preservativo. 
 
 
MULHERES 
 
 
Complicações: 
- Infertilidade. (patógeno 
destrói estrutura tubária 
e céls ciliadas). 
- Parto prematuro. 
- Instalação de AIDS 
(recruta linfócitos TCD4). 
- Baixo peso do RN. 
- Natimorto ou morte 
neonatal. 
 
- Corrimento bolhoso e 
fétido. 
- Colptis macularis. 
- Ph mais básico  
cultura bacteriana. 
- Prurido vaginal. 
- Dispareunia. 
 
Gravidez!! 
NÃO COM 
ANTIPARASITÁRIO 
COMUM: Potencializa 
resposta inflamatória = 
potencial patogênico. 
 
 
 
HOMENS 
 
Complicações: 
Prostatite. 
Balanopostite. 
Cistite. 
Assintomática e 
autolimitada (remoção 
mecânica). 
 
Uretrite com fluxo 
leitoso, prurido, ardência 
miccional e hiperemia do 
meato uretral. 
 
 
 
 
 
GIARDÍASE 
 
- Causa mais comum de 
diarreia. 
- Crianças. 
- Ciclo monoxênico. 
- Ingestão de cistos. 
 
Alteração morfológica e 
lesão da mucosa 
(substâncias tóxicas) + 
atapetamento de 
trofozoítos. 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico Clínico e 
Laboratorial: EPF (depende 
do nível de diarreia), Entero-
Test, ELISA nas fezes. 
 
Profilaxia: 
Lavar as mãos 
Destino correto de fezes 
Proteger alimentos 
Tratar a água 
Tratar fonte de infecção 
(crianças assintomáticas, 
adultos) 
 
 
Crônico: deficiência 
nutricional e anormalidade 
neurológica. 
 
Tratamento medicamentos + 
suplementação nutricional!! 
 
 
 
CRIANÇAS: sintomas 
comuns 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diarreia / Esteatorréia. 
Irritabilidade, insônia. 
Náusea e vômito. 
Anorexia. 
Dor abdominal. 
 
 
 
PCTES 
SINTOMÁTICOS 
 
Metronidazol 
 
 
Diarreia aguda: aquosa, 
explosiva, fétida, dor 
abdominal. 
 
Diarreia persistente: má 
absorção e perda de 
peso. 
 
Agnes Gabrielle Wagner – ATM 2022/1 
 
 
AMEBÍASE 
 
- Entamoeba Hystolítica + 
Dispar. 
- Luz e tecidos profundos 
do intestino grosso. 
- Diagnóstico clinico e 
laboratorial (Pesquisa de 
trofozoítos ou cistos, 
ELISA nas fezes). 
 
Profilaxia: 
Tratar sintomáticos 
Tratar veículos 
Lavar mãos e alimentos 
Saneamento básico 
Água tratada 
 
Metronidazol IV, 
Tetraciclina 
 
 
 
 
AMEBÍASE INTESTINAL 
SINTOMÁTICA 
 
 
 
COLITE NÃO 
DISINTÉRICA 
Teclosan 
Etofamida 
 
Evacuações constantes, 
diarreicas ou não, com 
cólica abdominal. 
 
 
COLITE DISINTÉRICA / 
AMEBIANA AGUDA 
Metronidazol 
 
Evacuações frequentes, 
com diarreia 
mucosanguinolenta, 
cólicas abdominais e 
febre. 
 
COLITE NECROSANTE 
Evacuações com muco, 
sangue, pus e odor forte. 
Febre alta e contínua. 
 
AMEBOMA 
Surtos esporádicos de 
diarreia, com massa 
abdominal palpável. 
 
AMEBÍASE EXTRA-
INTESTINAL 
 
ABCESSOS 
HEPÁTICOS 
Dor, febre intermitente, 
hepatomegalia, anorexia. 
 
PULMONARES E 
CEREBRAIS 
Rompimento do 
hepático. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOXOPLASMOSE 
 
- Toxoplasma Gondi. 
- Incurável (cistos). 
- Zoonose oportunista. 
- Líquidos corporais e 
tecido muscular. 
- Ciclo heteroxênico. 
- Sexuada = intestino. 
- Diagnóstico clínico e 
laboratorial.(exame de 
demonstração do 
parasito, ELISA). 
 
 
NÃO adianta EPF  
humanos não abrigam a 
forma sexuada / não tem 
parasitos no intestino! 
 
 
Transmissão: 
 
Gato na primo-infecção 
Oocistos na água e alimentos 
Cistos nas carnes cruas / 
mal cozidas 
Transplacentária (grave) 
Bradizoíto na amamentação 
 
Profilaxia: 
 
Cuidar carne consumida 
Controlar popul. de gatos 
Incinerar fezes de gatos 
Exame pré-natal 
Desenvolver vacinas 
Vacinar ovinos 
 
FASE AGUDA 
 
- Migração do 
parasito. 
. 
- Sulfadiazina + Ácido 
Folínico. 
Polissintomático. 
Febre. 
Cansaço. 
Linfadenopatia. 
 
 
 
FASE SUB-AGUDA / 
CRÔNICA 
 
-- Surgimento dos 
anticorpos (ELISA). 
- Desaparece parasito 
do sangue! 
 
 
Assintomático. 
Semelhante a MI. 
Febre. 
Fadiga. 
Linfadenomegalia. 
TOXOPLASMOSE 
TRANSPLACENTÁRIA 
 
I- Espiramicina até o final da 
gestação. 
 
II- Sulfadiazina + 
Pirimetamina + Ác Folínico 
 
Feto contaminado: 
Espiramicina e Sulfadiazina 
intercaladas 
Gestante na fase aguda. 
 
Consequências: 
I Tri: aborto 
 
II Tri: aborto, nascimento prematuro, Síndrome 
de Sabin (coriorretinite + calcificações cerebrais + 
retardo psicomotor + micro e macrocefalia). 
 
III Tri: normal, comprometimento ganglionar, 
hepatoesplenomegalia, miocardite, anemia, 
trombocitopenia, lesões oculares (foco em roda 
de carroça). 
 
Agnes Gabrielle Wagner – ATM 2022/1 
 
 
Uso prolongado do 
tratamento  tóxico. 
 
 
 
 
 
 
TOXOPLASMOSE 
PÓS-NATAL 
 
 
GANGLIONAR OU 
FEBRIL AGUDA 
Forma + frequente. 
Comprometimento 
ganglionar. 
Febre alta. 
Benigno e crônico. 
 
 
OCULAR 
 
Antiinflamatório + 
Antiparasitário 
(prednisona) 
Coriorretinite. 
Retinocorioidite. 
Parasitosna retina. 
Fotofobia, dor. 
Visão embaçada. 
Diminuição da visão. 
Vermelhidão nos olhos. 
MENINGO 
ENCEFÁLICA 
 
Pirimetamina + 
Sulfadiazina 
HIV + (cistos reativam). 
Cefaléia. 
Febre. 
Anomalias (paralisia, 
perda da coordenação 
muscular, convulsões). 
 
 
 
MALÁRIA 
 
- Plasmodium 
(falciparum, vivax, 
malarie, ovale). 
- Picada da fêmea 
Anopheles. 
- Transfusão, seringas 
compartilhadas, 
acidentes de laboratório, 
congênita. 
- Ciclo hepático 
(assintomático) e 
eritrocítico (sintomático). 
- Diagnóstico clinico e 
laboratorial (gota 
espessa, ELISA). 
- Tratamento para evitar 
complicações 
secundárias. 
 
 
 
Pcte com quadro febril e 
viagem para norte do Brasil. 
 
Incubação: 9-40 dias. 
 
Febre + anemia + acesso 
malárico! 
 
 
 
FASE INICIAL 
Mal estar 
Cefaleia 
Cansaço 
Mialgia 
Anemia 
Herpes labial 
Palidez 
Esplenomegalia. 
ACESSO MALÁRICO 
 
Na ruptura das 
hemácias. 
Ataque paroxístico 
noturno. 
Calafrios. 
Sudorese. 
 
FASE FEBRIL 
 
Coleta de sangue. 
Picos de febre (até 41°C). 
Defeverscência(com 
sudorese profusa e 
fraqueza intensa). 
Anemia. 
Febre irregular cotidiana! 
 
 
MALÁRIA COMPLICADA 
 
Indicador de pior 
prognóstico 
Hipoglicemia, convulsões, vômitos repetidos, 
icterícia, distúrbios da consciência. 
 
 
MALÁRIA CEREBRAL 
Cefaleia. 
Hipertermia. 
Vômitos. 
Sonolência, coma. 
Convulsões, miose. 
Alterações de Reflexo. 
INSUFICIÊNCIA RENAL Frequente no BRA. 
Reduz volume 
urinado/dia. 
↑ ureia e creatinina. 
EDEMA PULMONAR Gestantes. 
Hiperventilação. 
Febre alta. 
Agnes Gabrielle Wagner – ATM 2022/1 
 
HIPOGLICEMIA Crianças. 
Associada à cerebral. 
Glicose < 30 mg/dL. 
ICTERÍCIA Hemólise excessiva. 
Compromet. Hepático. 
HEMOGLOBINÚRIA Hemólise intravascular. 
Colúria. 
Vômitos biliosos. 
Icterícia. 
Necrose tubular renal.

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