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Parte inferior do formulário Faculdade Serra de Carmo Acadêmica :Karolayne Cavalcante Brito Professor:Arlan As escolas econômicas Palmas –TO 10/09/2017 As escolas de pensamento econômico A ciência econômica visa entender como as sociedades utilizam os seus recursos materiais e humanos para produzir e distribuir bens e serviços que atendam às necessidades dos indivíduos. É uma ciência social, pois trata de problemas ligados ao comportamento humano. Ao mesmo tempo, diferencia-se das demais ciências humanas por empregar métodos e ferramentas próprios das ciências exatas, como Estatística e Matemática. A história do pensamento econômico pode ser dividida em mercantilismo, fisiocracia, economia clássica, marxismo, economia neoclássica, escola keynesiana, estruturalismo ( específico para os países da América L atina), neoliberalismo e terceira via. Mercantilismo – Conjunto de princípios que orienta os Estados-Nações europeus frente à expansão comercial ocorrida entre os séculos XV e XVII. Seus principais expoentes são os ingleses Thomas Mun (1571-1641) e Josiah Child (1630-1699), os franceses Barthélemy de Laffemas (1545-1612), Jean-Baptiste Colbert (1619- 1683) e Antoine de Montchrestien (1575-1621), e o italiano Antonio Serra. A idéia central do mercantilismo é que a riqueza de uma nação é formada por suas reservas de metais preciosos, especialmente o ouro, que, na época, era moeda corrente, junto com a prata. Dessa forma, o Estado deve acumular reservas, pela descoberta de novas jazidas de minério ou pela obtenção de superávits comerciais, ou seja: exportar mais mercadorias do que importar. Para garantir a expansão comercial, os Estados-Nações europeus investem na conquista e exploração de novos mercados mundiais, como a América. No mercantilismo, o Estado é o grande idealizador e operador da política econômica. Essa intervenção está centrada na instituição de barreiras alfandegárias, com o objetivo de regular as transações internacionais, e no fortalecimento das companhias mercantis, voltadas para o comércio nos territórios colonizados. Fisiocracia – No século XVIII, o francês François Quesnay (1694 -1774) funda a escola fisiocrata, que contesta o pensamento mercantilista. Outro representante é o francês Anne Robert Jacques Turgot (1727- 1781), autor da obra Reflexões sobre a Formação e a Distribuição da Riqueza (1766). Os fisiocratas defendem uma sociedade basicamente agrícola, porque, para eles, a terra é a única fonte de riqueza de uma nação. As demais atividades – indústria e comércio – são necessárias, porém improdutivas: limitam-se a transformar uma coisa em outra ou a transferir de lugar mercadorias preexistentes. O estudo Quadro Econômico (1756), de François Quesnay, é a primeira análise do equilíbrio global do sistema econômico. Nele, o autor demonstra como a renda gerada na agricultura é redistribuída entre as classes da sociedade. A fisiocracia também realiza a primeira defesa sistemática do liberalismo. Ao contrário dos mercantilistas, a escola rejeita a interferência do governo nas operações que seguem leis naturais da economia (oferta e procura). A expressão “laissez-faire, laissez-passer” (“deixar fazer, deixar passar”), que se converte na máxima do liberalismo, nasce com os fisiocratas. Liberalismo (ou escola clássica) – A ciência econômica é definitivamente criada com a fundação da escola clássica. O marco fundamental é a publicação, em 1776, da obra Uma Investigação sobre a Natureza e Causas da Riqueza das Nações , do escocês Adam Smith (1723- 1790). Após a morte de Smith, três grandes nomes aperfeiçoam e ampliam as su as idéias: o francês Jean-Baptiste Say (1767- 1832) e os ingleses Thomas Malthus (1766-1834) e David Ricardo (1772-1823). O pensamento clássico desenvolve-se na segunda metade do século XVIII e no século XIX, período que se caracteriza pelo crescimento da indústria. Desse modo, centra suas reflexões nas transformações do processo de produção, introduzidas pela Revolução Industrial inglesa. Os clássicos alteram novamente a noção de riqueza. Na abertura de seu livro, Adam Smith afirma que não é a prata ou o ouro que determinam a prosperidade de uma nação, mas sim o trabalho humano. Como consequência, qualquer mudança que aprimore as forças produtivas estará potencializando o enriquecimento de uma nação. A principal delas – junto com a mecanização – é a divisão social do trabalho, amplamente estudada por Adam Smith. A escola também trata de vários outros assuntos, como as causas das crises econômicas, as implicações do crescimento populacional e a acumulação de capital. Os clássicos são defensores do liberalismo. Elaboram o conceito de racionalidade econômica, no qual cada indivíduo deve satisfazer suas necessidades da melhor forma possível, sem se preocupar com o bem-estar da coletividade. Essa busca egoísta e competitiva, no entanto, está na origem de t odo bem público. Qualquer intervenção nessas leis naturais do comportamento humano bloqueia o desenvolvimento das forças produtivas e o enriquecimento da nação. Usando a metáfora econômica de Smith, os homens, levados por uma “mão invisível”, acabam promovendo um fim que não era intencional. Socialismo - corrente de pensamento que se desenvolve a partir do século XIX em oposição ao liberalismo e ao capitalismo. Propõe uma organização social na qual são abolidas a propriedade privada dos meios de produção e a sociedade de classes. H á diferentes formas de socialismo. Algumas doutrinas pregam o controle rigoroso e autoritário do Estado na economia e na sociedade, enquanto outras permitem maior descentralização. O pensamento socialista é primeiramente formulado por Saint -Simon ( 1760-1825), Charles Fourier ( 1772-1837), Louis Blanc (1811-1882) e Robert Owen (1771-1858), que criam o chamado socialismo utópico. A denominação vem do fato de seus teóricos exporem os princípios de uma sociedade ideal sem indicar os meios para
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