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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL FABIENNE DIAS LUZIANE MASCARENHAS YONNE CASTRO BEZERRA SILVA VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA BRASÍLIA 2017 FABIENNE DIAS LUZIANE MASCARENHAS YONNE CASTRO BEZERRA SILVA Trabalho apresentado ao curso de Fisioterapia para obtenção de nota na disciplina do Estágio Supervisionado do curso de Fisioterapia, apresentado ao Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN. Profª. Esp. Maria Carolina. Fisiot. Guilherme Pacheco. Fisiot. Fabrício Costa. BRASÍLIA 2017 VENTILAÇÃO FISIOLÓGICA Fisiologia Respiratória O ar chega aos pulmões através das fossas nasais ou da boca → faringe → laringe → traqueia → brônquios → alvéolos, onde ocorrem as trocas gasosas. Fonte: Google imagens A respiração é um processo complexo que compreende, de forma simplificada, a captação de O2 para nutrir os tecidos do corpo e a eliminação de CO2 que resulta do metabolismo celular. Dividida em: Ventilação: é definida como a passagem do ar pelas vias aéreas (VA). Durante a ventilação, a passagem dos gases pelas VA proporcionam uma variação do volume pulmonar. Inspirações e expirações forçadas também interferem nesta variação de volume. Existem quatro variações de volumes pulmonares e suas combinações resultam nas capacidades pulmonares. Difusão ou troca gasosa: é a passagem de um gás do meio mais concentrado para o meio menos concentrado; do O2 e CO2 pela barreira alveolocapilar, em sentidos opostos. Perfusão: é a passagem do sangue pelos vasos sanguíneos, carreando O2 para nutrir os tecidos e eliminando o CO2 proveniente do ciclo tecidual. Depende do débito cardíaco (DC), ou seja, das funções contráteis dos ventrículos, frequência cardíaca, retorno venoso, resistência pulmonar e resistência vascular periférica (PRESTO; PRESTO, 2009). DC= VS x FC Pressões Pulmonares O ar se move das zonas de > pressão para as zonas de < pressão. Portanto, para que o ar se movimente para o interior dos pulmões na inspiração, é necessário que seja criada uma diferença de pressão entre o ar ambiente (pressão atmosférica) e o ar dos pulmões (pressão pulmonar). O mesmo mecanismo ocorre na expiração. Pressão atmosférica (Patm): 0 cmH2O (21% de O2) Pressão pleural (Ppl): -5 a -8 cmH2O Pressão alveolar (Palv): -1 a +1 cmH2O Pressão transpulmonar (Pp): +5 cmH2O. É a Palv menos a Ppl. Fonte: Google imagens VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA (VMI) Suporte ventilatório invasivo para o tratamento de pacientes com IR aguda ou crônica. Principal objetivo: substitui ou auxiliar a função ventilatória do paciente por meio de pressão positiva, quando há presença de distúrbios que comprometam a ventilação ou as trocas gasosas; Através de tubo oro ou nasotraqueal ou cânula de traqueostomia. Fonte: Google imagens Indicação Parada respiratória, parada cardíaca; Falência de musculatura respiratória; Rebaixamento do nível de consciência; Pacientes incapazes de manter as VA pérvias; Insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada; Instabilidade hemodinâmica; Fadiga muscular, com uso de musculatura acessória; Pacientes com trauma torácico grave; Quando não há sucesso na VNI ou quando a VNI não é indicada (CARVALHO; FERREIRA; COSTA, 2015; Diretrizes Brasileira de VM, 2013; PRESTO; PRESTO, 2009; Recomendações Brasileiras de VM 2013. Parte 2). Objetivos Fisiológicos da VM Objetivos Clínicos da VM Melhorar / Manter a troca gasosa: Reverter a hipoxemia. Manter a ventilação alveolar. Reverter à acidose. Manter a oxigenação arterial. Aliviar o esforço respiratório. Manter o volume pulmonar: Prevenir ou reverter atelectasias. Conseguir uma CRF adequada. Reverter à fadiga dos músculos respiratórios. Conseguir uma adequada insuflação pulmonar ao final da INSP. Permitir a sedação, anestesia ou uso de bloqueadores neuromusculares. Reduzir o trabalho respiratório: Diminuir o consumo de O2 sistêmico ou miocárdico. Descarga dos músculos respiratórios. Reduzir a pressão intracraniana. Estabilizar a parede torácica. SARMENTO, 2010; JERRE, et al 2007; NET, A.; BENITO, S., 2002. Complicações da Ventilação Mecânica Invasiva Barotrauma: são gerados pelo acúmulo de ar exra-alveolares secundários à ruptura de pequenos grupos alveolares, o que pode produzir pneumotórax, pneumomediastino, pneumoperitônio, enfisema subcutâneo e fístulas broncopleurais. Diversos fatores podem contribuir ao desenvolvimento do barotrauma, como um volume corrente elevado, uma pressão inspiratória pico (PIP) alta, a utilização de PEEP, um fluxo inspiratório acelerado e uma pressão média de via aérea elevada. Volutrauma: hiperdistensão alveolar. Toxicidade do Oxigênio: a administração de altas frações inspiradas de oxigênio é prejudicial quando se aplicam durante longo período de tempo. Complicações Cardiovasculares: a ventilação mecânica pela pressão positiva inspiratória gerada por ela pode produzir uma série de transtornos cardiocirculatórios, traduzidos na forma de arritmias, hipotensão arterial e isquemia miocárdica. Complicações Infecciosas: a pneumonia nosocomial é a infecção mais frequente adquirida na UTI. A entubação endotraqueal suprime todos os mecanismos de defesa próprios da mucosa nasal e faríngea, e inibe o reflexo da tosse favorecendo o acúmulo de secreções traqueobrônquicas. Diversos fatores de risco que contribuem para pneumonia associada à VM, dentre os quais se incluem a idade avançada, a severidade da enfermidade de base, o tempo de entubação traqueal, a utilização de sonda nasogástrica, a utilização de prévia de antibióticos e a prática de broncoscopia. Complicações Renais: a pressão positiva da VM, que potencializa com a presença de PEEP, produz uma redução do fluxo sanguíneo que, ao produzir uma redistribuição do fluxo renal, ocasiona um aumento na concentração plasmática do hormônio diurético, um incremento na atividade da renina e aldosterona e uma diminuição da secreção do fator natriurético atrial. Complicações Gastrintestinais: centram-se em dois grandes grupos. As lesões de estresse da mucosa gastroduodenal que podem condicionar uma hemorragia digestiva alta. E as complicações não hemorrágicas, que incluem a distensão intestinal (ar ingerido), a hipomotilidade, presença de constipação e de diarreia e vômitos. Efeitos Neuropsicológicos: o aumento da pressão intratorácica, ao dificultar a drenagem venosa jugular, pode aumentar a pressão intracranial reduzindo a pressão de perfusão cerebral. A sedação pode provocar um incremento na capacidade vascular que contribua a uma hipotensão arterial reflexa. A utilização de agentes relaxantes para imobilizar o paciente favorece a retenção de secreções, as atelectasias e a atrofia muscular. A angústia psicológica é muito frequente, e pode manifestar-se em forma de ansiedade, depressão, confusão e psicose (SARMENTO, 2010; NET; BENITO, 2002). CICLO RESPIRATÓRIO DURANTE A VENTILAÇÃO MECÂNICA (VM) Fonte: Google imagens Ciclo Ventilatório Mecânico Na ventilação mecânica os gases penetrarão nas vias aéreas por meio de pressão positiva, ou seja, o gás será empurrado para o interior dos pulmões. Fase Inspiratória:o ventilador pode auxiliar o paciente durante a fase inspiratória ou promovê-la de forma completa. Disparo: variável que regula a mudança da fase expiratória para fase inspiratória, ou seja, representa o início do ciclo ventilatório mecânico (inspiração). Ele pode ser desencadeado pelo paciente ou pelo ventilador mecânico (PRESTO; PRESTO, 2009). Ciclagem: regula a mudança da fase inspiratória para a fase expiratória, ou seja, determina o final da inspiração (PRESTO; PRESTO, 2009). Limite: valor máximo que pode ser atingido por um parâmetro. Pode ser determinado por pressão, fluxo ou volume. Disparo do VM: mudança da fase expiratória para fase inspiratória (início da inspiração). Desencadeado Ventilador ou pelo paciente (quando realizar um esforço). DISPARO POR TEMPO DISPARO POR PRESSÃO DISPARO POR FLUXO Ventilador inicia inspiração (tempo) Ventilador inicia inspiração (sensibilidade do ventilador mecânico) Ventilador inicia inspiração (sensibilidade ao fluxo) Número de disparo: FR Sensibilidade: aferida em cmH2O Sensibilidade: aferida em L/mim Modo: Controlado Paciente promove diferença de pressão, superar a sensibilidade e ocorre o disparo Aparelho detecta variação de fluxo desencadeada pelo paciente no início da inspiração Ttot = Ti + Te Modos: Assistidos e Espontâneos Modos: Assistidos e Espontâneos Ttot = tempo total de uma incursão ventilatória (60/f); Ti = tempo inspiratório; Te = tempo expiratório. Ciclagem do VM: mudança da fase inspiratória para a fase expiratória (final da inspiração). Quem define é o fisioterapeuta. VOLUME Esse tipo de ventilação não permite um controle direto sobre as pressões geradas em vias aéreas. PRESSAO O final da fase inspiratória é determinado pelo valor de pressão alcançado nas vias aéreas. TEMPO Período de tempo pré-fixado e ajustável no ventilador. Dependerá do tempo inspiratório e da pressão predeterminados, da impedância e da FR. FLUXO Permiti ao paciente exercer um controle efetivo sobre o tempo e o pico de fluxo inspiratório, e, ainda, sobre o seu volume corrente. Limite do VM: variável que vai controlar a amplitude do fluxo aéreo durante a entrega do volume corrente. Fase Expiratória O ventilador permite a saída dos gases pulmonares, de forma semelhante à expiração fisiológica. À medida que ocorre o esvaziamento pulmonar, a pressão atmosférica e a pressão das vias aéreas tendem a se igualar, fazendo com que o fluxo decresça de forma gradativa (PRESTO, 2009). A ventilação mecânica é o resultado da interação das variáveis: Volume: quantidade de ar que foi ofertada às vias aéreas. Volume = Fluxo x Tempo Fluxo: é a quantidade de ar que passa pelas vias aéreas por unidade de tempo. Fluxo = Volume/Tempo Pressão: representa a interação entre o fluxo de ar e as propriedades elásticas e resistivas do pulmão e da caixa torácica (relação entre fluxo e a impedância). Pressão = Fluxo x Impedância (PRESTO; PRESTO, 2009). MODOS VENTILATÓRIOS Os modos ventilatórios vão determinar de que forma o paciente será assistido durante a ventilação mecânica, ou seja, as características do ciclo ventilatório realizado pelo ventilador. Modo Controlado: cada ciclo é disparado, ciclado e limitado pelo ventilador mecânico (VM). Paciente não participa. Modo Assistido: cada ciclo é disparado pelo paciente e o VM cicla e limita. Modo de Suporte: paciente determina o início e o fim das fases ventilatórias, tendo apenas um suporte, limitado e ciclado pelo aparelho, durante o ciclo inspiratório do ventilador mecânico. Modo Espontâneo: paciente realiza todo o ciclo ventilatório livremente (PRESTO; PRESTO, 2009). MODALIDADES VENTILATÓRIAS As modalidades ventilatórias são a combinação dos modos ventilatórios, tipos de disparo, ciclagem e limite da ventilação mecânica. Ventilação Assistida / Controlada a volume (VCV): ciclagem a volume; Ventilação Assistida / Controlada a pressão (PCV): ciclagem a tempo; Pressão de Suporte Ventilatório (PSV); VENTILAÇÃO ASSISTIDA / CONTROLADA A VOLUME (VCV) É uma modalidade ciclagem a volume, limite a fluxo, ou seja, durante a inspiração um fluxo predeterminado será enviado de forma constante durante a inspiração, e a fase inspiratória terminará quando o volume programado for atingido (PRESTO; PRESTO, 2009). Quando se almeje manter Volume Minuto mais estável; A pressão nas vias aéreas é variável e consequente à mecânica ventilatória do paciente; Sincronia entre o paciente e o ventilador; Ventilador programado para permitir que o próprio paciente dispare caso ele apresente algum esforço; É fornecido ao paciente uma frequência respiratória mínima caso ele não dispare; Disparo (início da inspiração) ocorre de acordo com a frequência pré-estabelecida. É utilizado para medida da Pressão de Pico e Pressão de Platô visando calcular Complacência e Resistência do Sistema Respiratório sob fluxo inspiratório constante e quadrado (Diretrizes Brasileiras de VM, 2013; PRESTO; PRESTO, 2009). A principal característica e beneficio desta modalidade é a possibilidade de ofertar aos pulmões um volume de gás predeterminado, independente da impedância do sistema respiratório (PRESTO; PRESTO, 2009). Parâmetros – A/C a volume: f: 12-16 rpm (em caso de doenças obstrutivas começar com f mais baixa (< 12) e de doenças restritivas pode-se utilizar f mais elevadas (> 20 rpm)). FiO2: 21 a 100% (FiO2 necessária para manter SaO2 entre 93 a 97%). No SARA leve/moderado/grave, FiO2 > 92%. FiO2 (ideal) = PaO2 (ideal) x FiO2 (atual) / PaO2 (da gasometria) VT: 6-8 ml/Kg (usar Vt 6 ml/kg/peso predito inicialmente): Homem: 50 + 0,91 x (altura em cm – 152,4) Mulher: 45,5 + 0,91 x (altura em cm – 152,4) Fluxo: 40 a 60 L/min (velocidade com que o ar entra (> Ti, < será o fluxo; < Ti, > será o fluxo) Sensibilidade: -2 cmH2O (valor seguro) PEEP: iniciar com 3-5 cmH2O (pressão positiva expiratória final, que garante os alvéolos ficarem abertos). Vantagens Assegura o VT desejado; Volume ofertado independe da impedância do sistema respiratório; Determina todo ciclo ventilatório a partir do ajuste dos parâmetros; Possibilita a ventilação de pacientes sedados ou curarizados; Permite um controle minucioso da PCO2; Permite a ventilação de pacientes com depressão do SNC; Permite o repouso da musculatura ventilatória (PRESTO, 2009). Desvantagens Não garante a pressão nas vias aéreas; Hipotrofia da musculatura ventilatória; Barotrauma; Instabilidade hemodinâmica; Fadiga da musculatura ventilatória (dependendo do valor da sensibilidade); “Briga” com o ventilador mecânico (PRESPO; PRESTO, 2009). VENTILAÇÃO ASSISTIDA / CONTROLADA A PRESSÃO (PCV) É uma modalidade ventilatória ciclada a tempo, limitada a pressão, ou seja, durante a inspiração, uma pressão predeterminada será enviada de forma constante toda a inspiração e a fase inspiratória terminara quando o tempo inspiratório programado for atingido. Garante a pressão, mas não garante o volume; Pode-se utilizar em situação de comprometimento da mecânica do Sistema Respiratório, pois permite o controle mais adequado das pressões em vias aéreas e alveolares. Mantém a pressão limitada durante toda fase inspiratória. O tempo inspiratório é fixo em segundos pelo cuidador. O fluxo é livre e desacelerado. Pode-se, ainda, acelerar ou desacelerar a velocidade do fluxo inspiratório (rampa, rise time ou slope) (Diretrizes Brasileirasde VM, 2013). A principal característica da PCV é a possibilidade do controle da pressão nas vias aéreas (VA). Desta forma, a pressão de pico será definida por meio da soma da pressão inspiratória e da PEEP, entretanto, esta pressão liberada nas VA não garante um VT. Parâmetros – A/C a pressão: f: 12-16 rpm (em caso de doenças obstrutivas começar com f mais baixa (< 12) e de doenças restritivas pode-se utilizar f mais elevadas (> 20 rpm). FiO2: 21 a 100% (FiO2 necessária para manter SaO2 entre 93 a 97%). No SARA leve/moderado/grave, FiO2 > 92%. FiO2 (ideal) = PaO2 (ideal) x FiO2 (atual) / PaO2 (da gasometria) Sensibilidade: -2 cmH2O (valor seguro) PEEP: iniciar com 3-5 cmH2O (pressão positiva expiratória final, que garante os alvéolos ficarem abertos). Pi (sensibilidade): 10 a 20 cmH2O Ti: 0,8 A 1,2 segundos (PRESTO; PRESTO, 2009). Vantagens Assegurar a pressão desejada nas VA; Possibilita realizar uma ventilação de proteção pulmonar; Pressão ofertada independe da impedância do sistema respiratório; Determinar todo ciclo ventilatório a partir do ajuste dos parâmetros; Possibilita a ventilação de pacientes sedados ou curarizados; Permite a ventilação de pacientes com depressão do SNC; Permite o repouso da musculatura ventilatória. Desvantagens Não garante o volume pulmonar; Hipotrofia da musculatura ventilatória; Instabilidade hemodinâmica; Fadiga da musculatura ventilatória (dependendo do valor da sensibilidade); “Briga” com o ventilador mecânico (PRESTO; PRESTO, 2009). PRESSÃO DE SUPORTE (PSV) A pressão de suporte ventilatório (PSV) é uma modalidade ciclada a fluxo e limitada à pressão. Durante a fase inspiratória do ventilador mecânico, uma pressão predeterminada será enviada de forma constante durante a inspiração. A fase inspiratória mecânica terminará quando houver uma queda de 25% do pico de fluxo (PRESTO; PRESTO, 2009). É considerado o modo preferencial durante a ventilação assistida ou espontânea. Deve ser iniciado o mais precoce possível, conforme quadro clínico. É disparado exclusivamente pelo paciente, a pressão ou a fluxo. Caracteriza-se por pressão limitada durante toda fase inspiratória, sendo ciclado quando o fluxo inspiratório cai, 25% do Pico de Fluxo Inspiratório. Este critério de ciclagem, em alguns ventiladores, permite redução do tempo inspiratório em pacientes obstrutivos (ciclagem > 25%) e aumento do tempo inspiratório em pacientes restritivos (ciclagem < 25%) (Diretrizes Brasileiras de VM, 2013). Parâmetros: PS: 15-7 cmH2O PEEP: ≤ 5 cmH2O FiO2: < 40% Sensibilidade: -2 cmH2O (PRESTO; PRESTO, 2009). Vantagens Sincronismo entre o paciente e o ventilador mecânico; Evita hipotrofia da musculatura ventilatória; Reduz o trabalho da musculatura ventilatória; Reduz a resistência das vias aéreas; Favorece o treinamento da musculatura ventilatória; Garante a pressão nas vias aéreas. Desvantagens O volume não é garantido; PS alta pode gerar hiperdistensão alveolar; PS baixa pode gerar hipoventilação. DESMAME VENTILATÓRIO O paciente precisa apresentar: Reversão do quadro; Nível de consciência suficiente para manutenção do drive ventilatório; Hemodinâmica estável; Boa gasometria; Capacidade de eliminar secreções; E permanecer por 30 a 120 minutos nos seguintes parâmetros: f: < 30 rpm FiO2: < 40% PEEP: ≤ 5 cmH2O PS: < possível (15 - 7 cmH2O) PaO2: > 60 mmHg SpO2: > 90% (PRESTO, 2009). REFERÊNCIAS BARBAS, C.S.V. et al. Recomendações brasileiras de ventilação mecânica 2013. Parte 2. Rev Bras Ter Intensiva, v.26, n.3, p.215-239, 2014. CARVALHO, C.R.R.; FERREIRA, J.C.; COSTA, E.L.V. Ventilação mecânica: princípios e aplicação. Atheneu, 1ª ed, cap. 2, 12 e 24, 2015. Diretrizes Brasileira de Ventilação Mecânica. Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) – comitê de ventilação mecânica e Sociedade Brasileira de Pneumologia E Tisiologia (SBPT) – comissão de terapia intensiva da SBPT, 2013. JERRE, G. et al. Fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v.33, p. 142-150, 2007. NET, A.; BENITO, S. Ventilação mecânica. Revinter, 3ª ed, 2002. PRESTO, B.L.V.; DAMÁZIO, PRESTO, L.D.N. Fisioterapia Respiratória. Elsevier, 4ª ed., cap.12, p.279-322, 2009. SARMENTO, G.J.V. Fisioterapia respiratória no paciente crítico: rotinas clínicas. Manole, 3ª ed, 2010.
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