Buscar

sistema do corpo humano

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ELCILENE MARTINS DE SOUSA
GLEIDES APARECIDA RAMOS RIBEIRO
LILYANE PIRES DE MORAIS
PAMELA RODRIGRES DA ROCHA LEITE
SÔNIA DOS SANTOS
SISTEMAS DO CORPO HUMANO
Goiânia 2014
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
ELCILENE MARTINS DE SOUSA
GLEIDES APARECIDA RAMOS RIBEIRO
LILYANE PIRES DE MORAIS
SÔNIA DOS SANTOS
PAMELA RODRIGRES DA ROCHA LEITE
SISTEMAS DO CORPO HUMANO
Relatórios de atividades didáticas das aulas de Fisiologia Geral. Orientador: Prof(a). Letícia Firmino Rodrigues. Universidade Paulista – Campus Flamboyant. 
Goiânia 2014
INTRODUÇÃO
O corpo humano é constituído por diversas partes que são inter-relacionadas, ou seja, umas dependem das outras. Cada sistema, cada órgão é responsável por uma ou mais atividades. 
O corpo humano vem se transformando e evoluindo para se adaptar ao ambiente e desenvolver o seu ser. Nosso corpo é uma mistura de elementos químicos feita na medida certa. As partes do corpo humano funcionam de maneira integrada e em harmonia com as outras. Sabe-se, hoje, que cada órgão, cada sistema tem funções específicas, mas a capacidade de realizá-las depende da participação de outros sistemas. Essa dependência mostra a integração dos sistemas do corpo humano. 
É fundamental entendermos o funcionamento do corpo humano a fim de adquirirmos uma mentalidade saudável em relação a nossa vida.
REVISÃO DA LITERATURA 
2.1 SISTEMA CARDIOVASCULAR
Segundo Pastore (2004), o sistema circulatório ou cardiovascular é responsável pelo transporte de substâncias como, por exemplo, gases, nutrientes, hormônios e excretas nitrogenadas.
O coração possui a cavidade dividida em quatro câmaras:
• Átrios direito e esquerdo: localizados na parte superior do coração;
• Ventrículos direito e esquerdo: localizados inferiormente aos átrios.
A comunicação do átrio direito com o ventrículo direito e do átrio esquerdo com o ventrículo esquerdo dá-se por meio de orifícios chamados óstios átrio-ventriculares direito e esquerdo. Esses orifícios são providos de dispositivos que permitem a passagem do sangue somente do átrio para o ventrículo. Dessa forma, o dispositivo que permite a passagem de sangue do átrio direito para o ventrículo direito é chamado de válvula tricúspide e, o dispositivo que permite a passagem de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo é chamado de válvula mitral ou bicúspide.
Há ainda duas válvulas que são responsáveis pela saída do sangue dos ventrículos: a válvula pulmonar, localizada no ventrículo direito e a válvula aórtica, que está localizada no ventrículo esquerdo.
2.2 - CICLO CARDÍACO 
De acordo com Pastore (2004), o circulo cardíaco e formado por sístole ( contração) atrial e ventricular e diástole ( relaxamento). Sístole é a contração do músculo cardíaco, temos a sístole atrial que impulsiona sangue para os ventrículos. Assim as valvas atrioventriculares estão abertas à passagem de sangue e a pulmonar e a aórtica estão fechadas. Na sístole ventricular as valvas atrioventriculares estão fechadas e as semilunares abertas à passagem de sangue.
Diástole é o relaxamento do músculo cardíaco, é quando os ventrículos se enchem de sangue, neste momento as valvas atrioventriculares estão abertas e as semilunares estão fechadas.
- CIRCULAÇÃO DO SANGUE
• Circulação pulmonar ou pequena circulação tem início no átrio direito de onde, através da válvula tricúspide, o sangue passa para o ventrículo direito. Este ventrículo bombeará o sangue, por meio do tronco pulmonar - após passar pela válvula pulmonar - até os capilares do pulmão, onde ocorrerá a hematose, ou seja, a troca de dióxido de carbono por oxigênio. Depois o sangue (agora oxigenado) retorna ao átrio esquerdo através das veias pulmonares, de onde passará para o ventrículo esquerdo com a ajuda da válvula mitral.
• Circulação sistêmica ou grande circulação tem início no ventrículo esquerdo, que bombeará o sangue – passando pela válvula aórtica – até chegar à artéria aorta e suas ramificações, como o tronco braquiocefálico arterial, artéria carótida e artéria subclávia, de onde vai para todos os tecidos do corpo. Após as trocas, o sangue retorna pelas veias cavas superiores e inferior ao átrio direito.
2.4 - SISTEMA DE CONDUÇÃO ELÉTRICA
As partes do coração normalmente batem em uma sequência ordenada: a contração dos átrios (sístole atrial) é seguida da contração dos ventrículos (sístole ventricular) e durante a diástole as quatro câmaras do coração se relaxam.
O batimento do coração origina-se em um sistema de condução cardíaco e propaga-se para todas as partes do músculo cardíaco. As estruturas que compõem o sistema de condução são:
• Nodo Sinoatrial (nodo SA)
• Vias atriais internodais
• Nodo Atrioventricular (nodo AV)
• Feixe de His e seus ramos
• Sistema de Purkinje
.
DOENÇA: INFARTO
O coração, que tem como função impulsionar o sangue para o organismo todo, é o principal responsável por uma vida longa e saudável, quando bem cuidado. Os hábitos da sociedade nos dias de hoje, como a má alimentação, sedentarismo, estresse e uso em excesso de substâncias tóxicas como tabaco e álcool, conduzem ao aparecimento de patologias no aparelho cardiovascular. Existe também a possibilidade do indivíduo nascer com uma patologia cardíaca (congênita), geralmente devido à má alimentação da mãe durante a gestação; todavia, a maioria das afecções cardíacas é adquirida ao longo dos anos. Dentre as principais afecções cardíacas encontram-se o enfarte agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, que se caracteriza por um coágulo que impede por completo a passagem de sangue em parte da câmara cardíaca, especialmente o miocárdio, que geralmente conduz à morte, pois a ajuda médica não chega a tempo de reverter o quadro. O maior sintoma de um infarto é a dor. “A sensação é de aperto” localizado no peito, à altura do coração. Essa dor é tão intensa que provoca suores frios, náuseas, vômitos e vertigens, ela costuma se irradiar para os ombros e braços (geralmente o esquerdo), para a mandíbula, as costas, e com projeção no estômago, no abdômen.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS E PSICOSSOMÁTICOS RELACIONADOS AO INFARTO
O paciente com cardiopatia, encontra-se diante de uma crise que resulta em um desequilíbrio fisiológico e psicológico. O aparecimento das doenças no sistema cardiovascular se faz repentinamente, interrompendo a rotina do paciente, não havendo possibilidade de cura para o mesmo, tendo que lidar com essa doença que se torna crônica. Do ponto de vista psicológico, relacionamos o coração às emoções. As emoções atuam sob o psiquismo no adoecer do órgão, apresentando dois componentes inter-relacionados: o estresse e o perfil psicológico. O estresse nada mais é do que um estado de ansiedade, onde o indivíduo vive alguma tensão interna frente alguma ameaça. A vida nas grandes cidades, com elevado número populacional, dificuldades de transporte, ênfase à competição resultando em medo, solidão, insatisfação com a vida, está entre os fatores socioculturais contribuintes ao estresse.
Fatores sociais e emocionais são estressores que geram impacto sobre a qualidade de vida e, adicionalmente, podem ter influência no desencadeamento e evolução de eventos cardiovasculares. A literatura aponta que, a importância do significado da doença, não pode ser descrito, somente por medidas clínicas. Os fatores psicossociais como dor, preocupação, mobilidade restrita e outros prejuízos funcionais, responsabilidades com a família, questões financeiras e cognição, também devem ser abrangidos. Vai além das manifestações diretas da doença, ou seja, os vários efeitos que as doenças e os tratamentos têm na satisfação da vida.
RESPIRATÓRIO 
Maia (2006), o sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a faringe, a laringe,a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos. O sistema respiratório tem como principal função realizar a troca gasosa, ou seja, levar oxigênio (O2) às células e eliminar o dióxido de carbono (CO2) produzido por elas.
Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe.
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe.
Traquéia: é formada por anéis incompletos de cartilagem em forma de "C", feixes musculares lisos, uma capa interna de epitélio respiratório, e mais externamente de tecido conjuntivo que envolve todas essas estruturas. Inferiormente se subdivide e dá origem a dois brônquios que penetram no pulmão pelo hilo do pulmão.Os brônquios, à medida que penetram no pulmão, vão sofrendo sucessivas ramificações até virarem bronquíolos terminais.
 2.1 DOENÇA: ENFISEMA PULMONAR
Enfisema é uma doença pulmonar obstrutiva crônica caracterizada pela dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares, o que causa a perda de capacidade respiratória e uma oxigenação insuficiente. Ela geralmente é causada pela exposição a produtos químicos tóxicos ou exposição prolongada ao fumo de tabaco. Caracteriza-se pela hipertrofia e hiperplasia das paredes das mucosas.
2.3 ASPECTOS PSICOLÓGICOS 
A reabilitação psicológica é um processo, uma evolução gradual, que ocorre através da aprendizagem de viver sem aquilo que foi perdido. O confronto com as limitações na realização da atividade de vida diária pode estar relacionado a importantes problemas de ordem psicossocial, incluindo ansiedade e depressão.
Sintomas de tristeza ocorrem com frequência no decorrer do ajustamento à condição de deficiência. Queixas e lamentações são importantes porque auxiliam o paciente no processo de "cicatrização". Perceber a nova e dura realidade, a necessidade de realizar uma série de ajustamentos, é imprescindível para que o paciente apresente progressos. Mecanismos de defesa, em especial negação, podem, nesse momento, assumir formas sadias ou não. A negação sadia auxiliará na sobrevivência, é adaptativa e deverá ser estimulada. Por outro lado, a negação patológica poderá interferir negativamente no processo de reabilitação e deverá ser trabalhada pelo psicólogo através de um processo de retroalimentação baseado na realidade, só assim o paciente poderá confrontar-se com a sua vida e apresentar algum tipo de mudança.
3. APARELHO DIGESTIVO
O sistema digestório é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados. Órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta a seguinte estrutura: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus.
Boca
A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Onde se encontra os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os á saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas. A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo, azedo ou ácido, salgado e doce. O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionando pelas ondas peristálticas.
Faringe e esôfago
A faringe, situada no final da cavidade bucal, por ela passa o alimento, que se dirige ao esôfago. O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma, que separa o tórax do abdômen. O bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorrê-lo.
Intestino delgado
O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo.
A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura e compreende o piloro, esfíneter muscular da parte inferior do estômago pela qual este esvazia seu conteúdo no intestino. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no figado e armazenada na vesícula biliar. O ph da bile oscila entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares têm ação detergente, emulsificando ou emulsionando as gorduras.
Intestino grosso
O intestino grosso é a última parte do tubo digestivo e a sua principal função consiste em armazenar temporariamente os resíduos da digestão e preparar os dejetos para a sua eliminação. O intestino grosso é dividido em quatro partes principais: ceco, cólon, reto e ânus. 
Estômago
O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a digestão de alimentos onde são alvo de uma chuva ácida, que contribui para desintegração do alimento. A mucosa gástrica é coberta por uma camada de muco, que a protege da agressão do suco gástrico, bastante corrosivo. Apesar de estarem protegidas por essa densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Eventualmente ocorre desequilíbrio entre o ataque e a proteção, o que resulta em inflamação difusa da mucosa (gastrite).
3.1 DOENÇA: GASTRITE
A gastrite ocorre quando o revestimento do estômago fica inflamado ou inchado. A gastrite pode durar por pouco tempo (gastrite aguda) ou pode durar de meses a anos (gastrite crônica).
3.2 ASPECTOS PSICOLÓGICOS
As doenças psicossomáticas podem se manifestar em diversos sistemas que constituem nosso corpo, como por exemplo, a gastrite. A mente e o corpo formam um sistema único e os mecanismos inconscientes são muito presentes nesta ligação. Por isso é comum à sensação inicial de que os sintomas “vieram de repente”, “ou não existir nenhum motivo para que os sintomas aparecessem”. É difícil para um paciente com gastrite identificar quais podem ter sido as causas emocionais de desencadeamento de uma nova crise. A ansiedade e a irritabilidade são sentimentos comuns nos quadros psicossomáticos, e há uma tendência a identificar e culpabilizar eventos externos pelo problema, aumentando a sensação de impotência diante das dificuldades.
É importante deixar claro que o corpo também deve ser cuidado com os tratamentos adequados (a pessoa com gastrite deve procurar o médico e realizar exames solicitados, tomar os remédios prescritos, fazer uma dieta alimentar caso seja indicada). O aconselhável é um atendimento psicológico associado, que possibilite auxiliar o sujeito a nomear os sofrimentos que vivência, para além do real do seu corpo.
4. SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário é um conjunto de órgãos constituído pelos órgãos uropoéticos envolvidos com a formação, depósito e eliminação da urina. Este aparelho pode ser dividido em órgãos secretores, que produzem a urina e órgãos excretores, que são encarregados de processar a drenagem da urina para fora do corpo. Os órgãos urinários são constituídos por 2 Rins, 2 ureteres e 1 uretra.
Rim
É um órgão responsável pela filtração de sangue e pela produção de urina situada na região dorsal do corpo, atrás do peritônio e anterior aos músculos lombares. Anatomicamente representado como: Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, com as outras partes do sistema atuando, principalmente, como vias de passagem e áreas de armazenamento. Com a filtração do sangue e a formação da urina, os rins contribuem para a homeostasia doslíquidos do corpo de várias maneiras. 
No parênquima estão as unidades funcionais dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas microscópicas chamadas NÉFRONS. A urina, formada pelos nefros, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das pirâmides.
Nefron é a unidade morfofuncional ou a unidade produtora de urina do rim. Cada rim contém cerca de 1 milhão de néfrons. A forma do néfron é peculiar, inconfundível, e admiravelmente adequada para sua função de produzir urina.
O néfron é formado por dois componentes principais:
Corpúsculo Renal: Cápsula Glomerular (de Bowman); Glomérulo – rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula glomerular.
Túbulo Renal: Túbulo contorcido proximal; Alça do Néfron (de Henle); Túbulo contorcido distal: Túbulo coletor.
Ureteres:
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de comprimento. Pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim. Descendo obliquamente para baixo e medialmente, o ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
Bexiga:
A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal. É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero.
Uretra:
A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. A uretra é diferente entre os dois sexos. A uretra masculina- estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a prostática, a membranácea e a esponjosa, cujas estruturas e relações são essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório.
Uretra Feminina- É um canal membranoso estreito estendendo-se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas uretrais abrem-se na uretra. As maiores destas são as glândulas para uretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral. As uretras masculinas e a femininas se diferem em seu trajeto. Na mulher, a uretra é curta (3,8cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se anteriormente à vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte dos sistemas urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20cm, é muito mais longa que a uretra feminina. Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata e se estende ao longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma.
4.1 PROCESSO FISIOLÓGICO
O Sangue chega ao rim pela artéria renal, originada na artéria aorta descendente, que fica localizada na parte abdominal, e após circular pelo órgão, volta à veia cava inferior através da veia renal. Os rins recebem cerca de um quarto de sangue corporal por minuto, ou seja, filtram todo o sangue em poucos minutos, num processo continuo. A artéria renal se ramifica muito no inferior do órgão, formando enovelados de capilares denominados glomérulos. Cada glomérulo fica abrigados numa capsula néfrica, formando o corpúsculo renal que continua pelos túbulos néfricos, Esta capsula e túbulos formam um néfron. O néfron é microscópico, tubular e apresenta em uma extremidade uma expansão em forma de taça, a chamada capsula néfrica, que segue pelo túbulo proximal, alça néfrica, túbulo distal e ducto coletor. O conjunto de ramos descendente e ascendente dos túbulos forma a medula renal, enquanto os corpúsculos e partes dos túbulos formam o córtex renal. O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Essa pressão faz com que parte do plasma passe para a capsula renal, no processo denominado filtração. O Filtrado glomerular passa para o túbulo proximal, onde ocorre a reabsorção ativa de sódio e remoção de cloro. Em seguida, passando pela alça néfrica distal, o filtrado perde quase toda a água, que retorna a veia cava renal. Além disso, ao longo dos túbulos néfricos, ocorre também a reabsorção absorção ativa de aminoácidos, glicose e vitaminas. Desse modo, essas substâncias não são mais encontradas na urina lançada no duto coletor, onde ocorre mais reabsorção de água e passando por eles, a urina produzida pelos néfrons passa para os cálices renais, pelve renal e ureter que desemboca na bexiga urinaria. Da bexiga, a urina é eliminada para o meio externo através da urina.
4.2 DOENÇA: INSUFICIÊNCIA RENAL
Insuficiência Renal (diminuição ou interrupção no processo de filtragem glomerular). Ou seja, esta doença pode causar danos nos rins tais como: Queimaduras, Desidratação, Hemorragia, Lesão, etc.
4.3 ASPECTOS PSICOLOGICOS
As doenças crônicas, entre elas a insuficiência renal crônica, têm recebido grande atenção dos profissionais de saúde nas últimas décadas devido ao importante papel desempenhado na morbimortalidade da população mundial. A doença renal é considerada um grande problema de saúde pública, porque causa elevadas taxas de morbidade e mortalidade e, além disso, tem impacto negativo sobre a qualidade de vida relacionada à saúde, que é a percepção da pessoa de sua saúde por meio de uma avaliação subjetiva de seus sintomas. A adesão ao tratamento da doença crônica significa aceitar a terapêutica proposta e segui-la adequadamente. Vários fatores influenciam a adesão, tais como a característica da terapia, as peculiaridades do paciente, aspectos do relacionamento com a equipe multidisciplinar, variáveis socioeconômicas, entre outras. Para as pessoas com insuficiência renal crônica, o tratamento hemodialítico é inevitável e o transplante é casual. Assim, entre esta relação dialética, está a equipe de profissionais que precisa ampliar sua compreensão da árdua, triste, difícil e monótona realidade de lidar com a impotência frente à doença e às impossibilidades de transformação.
O trabalho do Psicólogo na hemodiálise deve acontecer tanto na reestruturação psíquica do paciente, como também na manutenção do tratamento. A assistência psicológica junto aos pacientes renais crônicos poderá auxiliá-los a encarar sua condição numa outra perspectiva, ativando estratégias de enfrentamento que resgatem o bem-estar e promovam melhor qualidade de vida, descobrindo possibilidades na adversidade.
DISCUSSÃO
Segundo a perspectiva de estudo, a anatomia adquire papel fundamental no embasamento da graduação de Psicologia- relação mente e corpo deste modo, o estudo de forma multidisciplinar faz-se importante. Compreende-se que a Anatomia do nosso corpo relaciona-se intrinsecamente com os aspectos psicológicos, pois os reflexos da não compreensão de nós mesmos como um todo, nos induzem a desequilíbrios emocionais e perturbações de ansiedade de algo que ainda não conhecemos. Ressalta a importância do profissionalPsicólogo atuando como agente que contribuirá na harmonia da mente e do corpo do paciente, para que o mesmo possa completar sua saúde nas mais variadas situações. Além disso, o profissional de Psicologia deve ser mais um profissional da equipe de saúde que atua, junto com a equipe multiprofissional, no relacionamento com os pacientes e nas dores emocionais que rondam o ambiente hospitalar. O psicólogo deverá atuar com o intuito de minimizar o impacto da doença na vida do paciente e da família, tentando impedir os efeitos adversos na busca de garantir a direção do tratamento junto com a equipe multidisciplinar.
BIBLIOGRAFIA
MAIA, Raul. Atlas do corpo humano: ciências medicas. 2 ed.: EDITORA DCL  1/2006. 
PASTORE, C. A., ABDALLA, I. G. Anatomia e Fisiologia para Psicólogos. São
Paulo: EDICON, 2004.

Outros materiais