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Direito Civil Profa. Salete Regras Apresentação Lista de presença (75% - pág. 14 do Manual de Informações Acadêmicos e Calendário Escolar) Atividades Notas (NP1 e NP2) Provas 2/4 a 10/4 NP1 24/5 a 2/6 NP2 4/6 a 12/6 Sub 14/6 a 22/6 Exame CÓDIGO CIVIL PARTE GERAL Das Pessoas Dos Bens Dos Fatos Jurídicos CÓDIGO CIVIL PARTE ESPECIAL Do Direito das Obrigações Do Direito das Coisas Do Direito de Família Do Direito das Sucessões Do Direito de Empresa Fatos jurídicos Fato jurídico em sentido amplo: todo acontecimento da vida que o ordenamento jurídico considera relevante no campo do direito Fatos naturais ou fatos jurídicos stricto sensu; e Fatos humanos ou atos jurídicos lato sensu. Os primeiros decorrem de simples manifestação da natureza e os segundos da atividade humana. Fatos jurídicos (em sentido amplo) Classificação dos Fatos Jurídicos Fatos Jurídicos (em sentido amplo) Extraordinários Fatos Naturais (atos jurídicos em sentido estrito) Fatos humanos (atos jurídicos em sentido amplo) Lícitos Ordinários Ilícitos Negócio jurídico Ato-fato jurídico Ato jurídico em sentido estrito ou meramente lícito Classificação dos Fatos Jurídicos Fatos Naturais: ordinários ou extraordinários. Fatos Humanos: (atos jurídicos em sentido amplo) que podem ser lícitos (ato jurídico em sentido estrito, negócio jurídico e ato-fato jurídico) e ilícitos. Fatos naturais (em sentido estrito) ordinários, como o nascimento e a morte, que constituem respectivamente o termo inicial e final da personalidade, bem como a maioridade, o decurso do tempo, todos de grande importância, e outros; extraordinários, que se enquadram, em geral, na categoria do fortuito e da força maior: terremoto, raio, tempestade etc. Fatos humanos Os fatos humanos ou atos jurídicos em sentido amplo são ações humanas que criam, modificam, transferem ou extinguem direitos. Fatos humanos Lícitos: atos humanos a que a lei defere os efeitos almejados pelo agente. Praticados em conformidade com o ordenamento jurídico, produzem efeitos jurídicos voluntários, queridos pelo agente; Ilícitos: por serem praticados em desacordo com o prescrito no ordenamento jurídico, embora repercutam na esfera do direito, produze m efeitos jurídicos involuntários, mas impostos por esse ordenamento. Em vez de direito, criam deveres, obrigações. Os atos ilícitos integram a categoria dos atos jurídicos pelos efeitos que produzem (art. 186 art. 927, ambos do CC). Atos lícitos Ato jurídico em sentido estrito Negócio jurídico Ato-Fato jurídico (art. 1.264) ps. Nos dois primeiros, exige-se uma manifestação de vontade. Ato jurídico em sentido estrito O efeito da manifestação da vontade está predeterminado na lei, como ocorre com a notificação, que constitui em mora o devedor, o reconhecimento de filho, a tradição, a percepção dos frutos, a ocupação, o uso de uma coisa etc., não havendo, por isso, qualquer dose de escolha da categoria jurídica. Ato-Fato jurídico Certas ações humanas a lei considera como fatos, sem levar em consideração a vontade, a intenção ou a consciência do agente, demandando apenas o ato material de achar. Assim, o louco, pelo simples achado do tesouro, torna-se proprietário de parte dele. Negócio Jurídico Ação humana que visa diretamente alcançar um fim prático permitido na lei, dentre a multiplicidade de efeitos possíveis. Por essa razão, é necessária uma vontade qualificada, sem vícios. Finalidade Negocial No negócio jurídico, a manifestação da vontade tem finalidade negocial, que abrange a aquisição, conservação, modificação ou extinção de direitos. Aquisição de direitos Ocorre a aquisição de um direito com a sua incorporação ao patrimônio e à personalidade do titular. Pode ser: Originária (sem qualquer interferência) ou derivada (transferência feita por outra pessoa) Gratuita (só o adquirente aufere vantagem) ou onerosa (quando se exige do adquirente uma contraprestação) Aquisição de direitos Direito atual (art. 6,§ 2° da LINDB) Expectativa de direito (ex. herança) Direito eventual (ex. direito de preferência) Direito condicional (art 130 CC) Conservação dos Direitos Para resguardar ou conservar direitos, é necessário o titular tomar certas medidas ou providências preventivas ou repressivas, judiciais ou extrajudiciais. Medidas de caráter preventivo: visam garantir e acautelar o direito contra futura violação. (Judicial ou extra judicial) Medidas de caráter repressivo: visam restaurar o direito violado. CF art. 5º, XXXV). Modificação de direitos Os direitos subjetivos podem ser alterados durante sua existência, quanto ao seu objeto, quanto à pessoa do sujeito ou ambos. Objetiva (objeto): qualitativa ou quantitativa. Subjetiva (titular) : inter vivos ou causa mortis. Obs. Personalíssimos ou intuitu personae Teoria do Negócio Jurídico Código Civil alemão (BGB), doutrina italiana, espanhola e portuguesa. Código Civil de 1916 doutrina unitária francesa, não o distinguindo do ato jurídico. O Código Civil de 2002 adota a posição dualista, com referência expressa aos negócios e aos atos jurídicos lícitos. Extinção de Direitos Subjetivas: quando o direito é personalíssimo e morre o seu titular; Objetivas: perecimento do objeto sobre o qual recaem; e Concernentes ao vínculo jurídico: perecimento da pretensão ou do próprio direito material, como na prescrição e na decadência. Quanto ao número de declarantes Quanto às vantagens patrimoniais Quanto ao momento dos efeitos Quanto ao modo de existência Quanto às formalidades Classificação dos Negócios Jurídicos Classificação dos Negócios Jurídicos Unilaterais, bilaterais e plurilaterais Gratuitos e onerosos, neutros e bifrontes Inter vivos e mortis causa Principais e acessórios Solene (formais) e não solene (forma livre) Quanto ao número de declarantes Quanto ao n° de Declarantes Unilaterais Plurilaterais Bilaterais Simples Sinalagmáticos Bilaterais 25 Unilaterais — são os que se aperfeiçoam com uma única manifestação de vontade. Quanto ao número de declarantes Observação A doação, sendo um contrato (aperfeiçoa-se com a aceitação), não é negócio jurídico unilateral, mas bilateral. Negócios jurídicos unilaterais: são os que se aperfeiçoam com uma única manifestação de vontade (classificação quanto à origem). Artigo 539 doação pura ou com encargos 27 Bilaterais: são os que se perfazem com duas manifestações de vontade. a) bilaterais simples: aqueles em que somente uma das partes aufere vantagens, enquanto a outra arca com os ônus. b) sinalagmáticos — aqueles que outorgam ônus e vantagens recíprocos. Essa denominação deriva do vocábulo grego sinalagma, que significa contrato com reciprocidade. Quanto ao número de declarantes Plurilaterais: são os contratos que envolvem mais de duas partes. Quanto ao número de declarantes Quanto às vantagens patrimoniais Quanto às vantagens patrimoniais Neutros Bifrotes Comutativos Aleatórios Onerosos Gratuitos Quanto às vantagens patrimoniais Gratuitos: são aqueles em que só uma das partes aufere vantagens ou benefícios. Onerosos: são aqueles em que ambos os contratantes auferem vantagens. comutativos: de prestações certas e determinadas. aleatórios: caracterizam-se pela incerteza, para as duas partes, sobre as vantagens e sacrifícios que deles pode advir. Quanto às vantagens patrimoniais Neutros: são os que se caracterizam pela destinação dos bens. Não podem ser incluídos na categoria dos onerosos nem dos gratuitos, pois lhes falta atribuição patrimonial. Bifrontes são os que podem ser onerosos ou gratuitos, segundo a vontade das partes. Quanto ao momento dos efeitos Inter vivos: destinam-se a produzir efeitos desde logo, isto é, estando as partes ainda vivas. Mortis causa: são os negócios destinados a produzir efeitos após a morte do agente. Quanto ao modo de existência Principais: são os que têm existência própria e não dependem da existência de qualquer outro. Acessórios: são os que têm sua existênciasubordinada à do contrato principal. Negócios derivados ou subcontratos: são os que têm por objeto direitos estabelecidos em outro contrato. Quanto às formalidades Solenes: são os negócios que devem obedecer à forma prescrita em lei para se aperfeiçoarem. Não solenes ou de forma livre: são os negócios de forma livre. Quanto ao número de atos necessários Simples: são os negócios que se constituem por ato único. Complexos: são os que resultam da fusão de vários atos sem eficácia independente. Coligados: compõem-se de vários outros, enquanto o negócio complexo é único.
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