Aula 3 LÍQUIDOS A ESGOTAR

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LÍQUIDOS A ESGOTAR 
LÍQUIDOS A ESGOTAR 
LÍQUIDOS A ESGOTAR 
O PROJETO DE UM SISTEMA DE ESGOTO 
SANITÁRIO DEPENDE FUNDAMENTALMENTE DOS 
VOLUMES LÍQUIDOS QUE SERÃO RECEBIDOS NA 
REDE DE ESGOTOS AO LONGO DO TEMPO. 
 ESSES VOLUMES, CRESCENTES NO TEMPO, À 
MEDIDA QUE A CIDADE SE DESENVOLVE, 
AUMENTANDO SUA POPULAÇÃO E PROGREDINDO 
INDUSTRIALMENTE, AFETAM O DIMENSIONAMENTO 
DE TODOS OS ÓRGÃOS CONSTITUTIVOS DO 
SISTEMA. 
LÍQUIDOS A ESGOTAR 
As dimensões ótimas das obras de esgoto são 
fixadas após o estudo de numerosas questões a 
saber: 
 
•período para o qual se projetam as obras 
•etapas de construção 
•população no fim do plano 
•estimativa das vazões 
•recursos disponíveis 
PERÍODO DE PROJETO 
O estabelecimento do período ou alcance do projeto e de cada 
conjunto de obras que se pretende realizar, depende da 
consideração de numerosos fatores. 
Devem ser observados: 
 a. A vida útil das estruturas e equipamentos tendo-se em 
conta a sua obsolescência, a sua utilização e seu desgaste. 
 b. A facilidade ou dificuldade de ampliação das obras. 
 c. As tendências de crescimento da população com 
especial atenção ao desenvolvimento das necessidades 
comerciais e industriais. 
 d. O comportamento das obras durante os anos iniciais 
quando as vazões são inferiores às do dimensionamento. 
PERÍODO DE PROJETO 
São comumentemente sugeridos para as obras de 
esgotos os seguintes períodos de projeto: 
Canalizações de pequeno diâmetro, canalizações 
secundárias: para a população de saturação da área 
de esgotamento correspondente. 
Canalizações principais, emissários, interceptores, 
obras de lançamento: 40 a 50 anos. 
Estações de tratamento: 
1.cidades com crescimento rápido ou com taxa de 
juros elevadas: 10 a 15 anos 
2.cidades com crescimento lento ou com taxa de juros 
baixa : 20 a 25 anos. 
PERÍODO DE PROJETO 
 
NORMALMENTE OS SISTEMAS ESGOTOS 
SÃO PROJETADOS PARA ATENDER ÀS 
NECESSIDADES DA CIDADE NOS 
PRÓXIMOS 20 ANOS. 
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO 
A FIXAÇÃO DAS ETAPAS DE CONSTRUÇÃO 
DEPENDE DA VIDA ÚTIL DAS DIVERSAS 
PARTES DO SISTEMA, DA MAIOR OU 
MENOR FACILIDADE DE AMPLIAÇÃO E DO 
DESENVOLVIMENTO DA CIDADE. 
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO 
A REDE DE ESGOTOS É ESTABELECIDA EM 
FUNÇÃO DOS RECURSOS DISPONÍVEIS E 
DA DIFICULDADE DE FINANCIAMENTO E 
QUANDO A OCUPAÇÃO DA ÁREA PERMITIR 
FUNCIONAMENTO EFICIENTE DOS 
CONDUTOS. 
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO 
EMISSÁRIOS, INTERCEPTORES E OBRAS 
DE LANÇAMENTO SÃO CONSTRUÍDOS COM 
AMPLA PREVISÃO, DEVIDO AO SEU MAIOR 
CUSTO E À DIFICULDADE DE EXECUÇÃO. 
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO 
A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO PODERÁ 
SER EXECUTADA EM DUAS OU MESMO EM 
TRÊS ETAPAS, PODENDO O PLANO 
PREVER NO TEMPO, A CONSTRUÇÃO DE 
UNIDADES QUE ELEVEM O GRAU DE 
TRATAMENTO (PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO 
OU TERCIÁRIO), COMO TAMBÉM DE 
GRUPOS DE UNIDADES PARA MANTER 
DESDE O INÍCIO UM GRAU DE 
TRATAMENTO PRÉ-FIXADO 
ETAPAS DA CONSTRUÇÃO 
OS PROJETOS DEVEM INCLUIR O ESTUDO 
DAS ETAPAS DE CONSTRUÇÃO DE CADA 
UM DOS ÓRGÃOS CONSTITUTIVOS DO 
SISTEMA DE ESGOTOS (REDE, 
EMISSÁRIOS, LANÇAMENTOS, ESTAÇÕES 
DE TRATAMENTO). 
PREVISÃO DA POPULAÇÃO 
A DETERMINAÇÃO DAS VAZÕES DE 
CONTRIBUIÇÃO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS 
DEPENDE FUNDAMENTALMENTE: 
 
•DA POPULAÇÃO E DE SUA DISTRIBUIÇÃO; 
•DA VARIAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA; 
•DA QUOTA "PER CAPITA" DO ABASTECIMENTO 
DE ÁGUA. 
PREVISÃO DA POPULAÇÃO 
COM RELAÇÃO À POPULAÇÃO DE 
PROJETO SÃO DOIS OS PROBLEMAS QUE 
SE APRESENTAM: 
 
a - A PREVISÃO DA POPULAÇÃO 
b - A DISTRIBUIÇÃO DESSA POPULAÇÃO 
PELA ÁREA DE CIDADE. 
PREVISÃO DA POPULAÇÃO 
A PREVISÃO DA POPULAÇÃO É FEITA COM O EMPREGO 
DE MÉTODOS QUE UTILIZAM DADOS CONHECIDOS 
( ATUAIS E PASSADOS) E DETERMINAM POR 
EXTRAPOLAÇÃO OS VALORES FUTUROS. 
 
DEVIDO Á COMPLEXIDADE DOS FENÔMENOS 
RELACIONADOS COM O CRESCIMENTO DAS 
POPULAÇÕES, OS VALORES OBTIDOS NAS PREVISÕES 
DEVEM SEMPRE SER CONSIDERADOS COMO 
APROXIMADOS. 
ESTIMATIVA DE VAZÕES 
AS VAZÕES QUE SERÃO ESCOADAS PELAS 
CANALIZAÇÕES DE ESGOTOS COMPREENDEM 
TRÊS PARCELAS: 
 
1. CONTRIBUIÇÃO DO ESGOTO DOMÉSTICO 
2. CONTRIBUIÇÃO DAS INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 
3. CONTRIBUIÇÃO DAS INFILTRAÇÕES 
ESTIMATIVA DE VAZÕES 
DEFINIDA A ÁREA A SER ESGOTADA, DETERMINA-SE EM PRIMEIRO 
LUGAR A VAZÃO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS. 
ESTA DEPENDE DE: 
1. POPULAÇÃO ADMITIDA NO FIM DO PLANO DO PROJETO PARA A 
CIDADE OU DISTRITO CONSIDERADO 
2. CARACTERÍSTICAS DO DISTRITO (RESIDENCIAL, COMERCIAL, 
INDUSTRIAL) 
3. CONSUMO DE ÁGUA MÉDIO ATRIBUÍDO A CADA HABITANTE 
(QUOTA ''PER CAPITA'') 
4. VARIAÇÕES DO CONSUMO DE ÁGUA 
5. EXISTÊNCIA DE INSTALAÇÕES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
PARTICULARES 
 
ESTIMATIVA DE VAZÕES 
A QUANTIDADE DE ESGOTOS QUE É RECEBIDA NA REDE 
DE ESGOTO NÃO É IGUAL AO VOLUME DE ÁGUA 
FORNECIDA À CIDADE. 
DO VOLUME DE ÁGUA FORNECIDO À CIDADE DEVE-SE 
DEDUZIR A QUE NÃO CHEGA À REDE DE ESGOTOS COMO 
POR EXEMPLO AS ÁGUAS DE ALIMENTAÇÃO DE 
CALDEIRAS, A ÁGUA UTILIZADA EM PROCESSOS 
INDUSTRIAIS QUE INCORPORAM ESTA EM SEU PRODUTO 
FINAL, REGA DE JARDINS, COMBATE À INCÊNDIOS, 
LAVAGENS DE RUAS, Etc. 
TAMBÉM DEVE SER CONSIDERADA A PARCELA DE ÁGUA 
QUE O SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO PERDE POR 
VAZAMENTO E QUE SE INFILTRA NO SUB-SOLO. 
ESTIMATIVA DE VAZÕES 
POR OUTRO LADO O VOLUME DOS ESGOTOS 
PODE SER AUMENTADO POR ÁGUAS 
RESIDUÁRIAS DE DIVERSAS ORIGENS: 
• INDÚSTRIAS COM ABASTECIMENTO PRÓPRIO; 
• INSTALAÇÕES PARTICULARES COM 
ABASTECIMENTO PRÓPRIO 
• LIGAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS À REDE DE 
ESGOTOS. 
ESGOTO DOMÉSTICO 
CONTRIBUIÇÕES "PER CAPITA" 
A CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTOS DEPENDE 
NORMALMENTE DO ABASTECIMENTO DE 
ÁGUA. 
HÁ UMA CORRELAÇÃO ENTRE A QUOTA 
"PER CAPITA" DO ABASTECIMENTO DE 
ÁGUA E A CONTRIBUIÇÃO LÍQUIDA PARA A 
REDE DE ESGOTOS DA CIDADE. 
CONSUMO "PER CAPITA" 
CONTRIBUIÇÕES "PER CAPITA" 
CONTRIBUIÇÕES "PER CAPITA" 
COEFICIENTE DE RETORNO 
A RELAÇÃO ENTRE O VOLUME DE ESGOTOS 
RECEBIDOS NA REDE E O VOLUME DE ÁGUA 
FORNECIDO À CIDADE PODE VARIAR ENTRE 0,70 
E 1,30 TENDO EM CONTA TODOS OS TIPOS DE 
ABASTECIMENTO DA CIDADE (PÚBLICOS E 
PARTICULARES). 
NO BRASIL COMUMENTEMENTE SÃO UTILIZADOS 
VALORES DE 0,75 A 0,85. 
A NBR 9649 da ABNT recomenda 0,8 
COEFICIENTE DE RETORNO 
VARIAÇÃO DE CONSUMO 
VARIAÇÕES DE VAZÃO 
AS VAZÕES DE CONTRIBUIÇÃO DE 
ESGOTOS VARIAM SENSIVELMENTE EM 
FUNÇÃO DOS MESMOS FATORES QUE 
PRESIDEM AS VARIAÇÕES DE VAZÕES DE 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA. 
VARIAÇÕES DE VAZÃO 
O CONSUMO DE ÁGUA VARIA CONFORME A REGIÃO, A CIDADE E 
CONFORME O DISTRITO DE UMA MESMA CIDADE. OS PRINCIPAIS 
FATORES QUE AFETAM O CONSUMO DE ÁGUA SÃO: 
- clima 
- padrão de vida 
- hábitos da população 
- uso comercial 
- uso industrial 
- uso público 
- custo da água 
- medição do serviço 
- qualidade da água 
- pressão na rede de distribuição 
- tipo e qualidade dos aparelhos sanitários 
- extensão da rede de esgotos 
- freqüência de incêndios 
- continuidade dos abastecimentos de água. 
VARIAÇÕES DE VAZÃO 
Fatores de influência no consumo de água 
CLIMA - climas mais quentes e secos induzem a um maior 
consumo 
PORTE DA COMUNIDADE - cidade maiores geralmente 
apresentam um maior QPC 
CONDIÇÕES ECONÔMICAS - melhor nível econômico 
associa-se a maior consumo 
GRAU DE INDUSTRIALIZAÇÃO - localidades 
industrializadas apresentam maior consumo 
MEDIÇÃO DO CONSUMO RESIDENCIAL - a presença de 
medição inibe um maior consumo 
CUSTO DA ÁGUA - um custo mais elevado reduzo 
consumo 
PRESSÃO DA ÁGUA - elevada pressão induz a maiores 
gastos 
PERDAS NO SISTEMA - perdas implicam na necessidade de 
uma maior produção de água 
VARIAÇÕES DE VAZÃO 
 
AS VARIAÇÕES DE VAZÃO DOS ESGOTOS SÃO MENORES 
DO QUE AS CORRESPONDENTES VARIAÇÕES NO 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA, DEVIDO A DIVERSAS 
RAZÕES: 
- parte da água fornecida ao consumo da população não é 
recebida na rede de esgotos 
- a infiltração ao longo dos coletores atenua as variações de 
vazão 
- o efeito do escoamento ao longo dos condutos livres 
regulariza as vazões diminuindo os máximos e elevando os 
mínimos 
VARIAÇÕES DE VAZÃO 
Vazão 10 l/s 
VARIAÇÕES DE VAZÃO 
Vazão 100 l/s 
VARIAÇÕES DE VAZÃO 
Vazão 2000 l/s 
VARIAÇÕES DE VAZÃO 
ALÉM DESSES COEFICIENTES, HÁ NECESSIDADE 
DE CONHECIMENTO DE UM TERCEIRO, 
RELACIONANDO A VAZÃO MÍNIMA DOS ESGOTOS 
COM A VAZÃO MÉDIA ANUAL. 
ESSE VALOR DE VAZÃO É IMPORTANTE PARA O 
PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS E 
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO. 
SEU VALOR ADOTADO COMO SENDO IGUAL A 
0,5. 
VARIAÇÕES DE VAZÃO 
NO BRASIL, UTILIZAM-SE AS MESMAS RELAÇÕES 
EMPREGADAS NO PROJETO DE SISTEMAS DE 
ABASTECIMENTO: 
a - relação entre a vazão máxima horária e a vazão 
média do dia de maior contribuição de esgotos 
(correspondente ao coeficiente de variação horária) 
igual a 1,5. 
b - relação entre a vazão média do dia de maior 
consumo e a vazão média anual (correspondente 
ao coeficiente de variação diária igual a 1,25 
COEFICIENTES PARA CÁLCULO DAS REDES 
ESGOTO INDUSTRIAL 
ESGOTO INDUSTRIAL 
A VAZÃO DE ESGOTOS INDUSTRIAIS DEPENDERÁ 
DE: 
1. INSTALAÇÕES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
2. REGIME DE TRABALHO DA INDÚSTRIA 
3. QUANTIDADE E REGIME DE DESCARGA DE 
ESGOTOS 
4. EXISTÊNCIA DE INSTALAÇÕES DE 
TRATAMENTO E DE REGULARIZAÇÃO 
ESGOTO INDUSTRIAL 
DO PONTO DE VISTA EXCLUSIVO DAS VAZÕES, PORTANTO SEM 
CONSIDERAR OS ASPECTOS RELATIVOS À QUALIDADE, PODEM-SE 
CONSIDERAR DOIS CASOS: 
1 - Vazões baixas compatíveis com as vazões de esgotos domésticos 
a vazão de lançamento concentrada poderá ser aceita na rede sem 
maiores exigências. 
2 - Vazões elevadas. 
é necessário atender às condições de ordem econômica. 
OS VOLUMES DE RESÍDUOS LÍQUIDOS PRODUZIDOS PELA 
INDÚSTRIA DEVERÃO SER ESTUDADOS, E FIXADO UM REGIME DE 
LANÇAMENTO, TANTO QUANTO POSSÍVEL, COM VAZÃO 
REGULARIZADA, DE PREFERÊNCIA AO LONGO DAS 24 HORAS DO 
DIA. 
ÁGUA DE INFILTRAÇÃO 
PERDAS E INFILTRAÇÕES 
A ÁGUA PENETRA NOS CONDUTOS DE 
ESGOTOS ATRAVÉS DE JUNTAS 
DEFEITUOSAS, TUBOS ROMPIDOS, 
PAREDES DOS POÇOS DE VISITAS, 
ORIFÍCIOS DOS TAMPÕES DOS PV'S E 
DRENAGENS DE PORÕES INUNDADOS. 
ÁGUA DE INFILTRAÇÃO 
 
PERDAS E INFILTRAÇÕES 
DURANTE A ESTIAGEM SOMENTE A ÁGUA QUE É 
PERDIDA POR VAZAMENTOS NA REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
É PARCIALMENTE RECEBIDA NA REDE DE ESGOTOS POR 
INFILTRAÇÃO 
DURANTE A ÉPOCA DAS CHUVAS, QUANDO O LENÇOL 
D'ÁGUA SUBTERRÂNEO TEM SUA SUPERFÍCIE PRÓXIMA 
À SUPERFÍCIE DO SOLO AS CANALIZAÇÕES DE ESGOTO 
EM GRANDE EXTENSÃO PODEM ESTAR IMERSAS 
DURANTE MUITO TEMPO. 
ESTA OCORRÊNCIA DÁ-SE PRINCIPALMENTE NAS ÁREAS 
PLANAS E BAIXAS. 
 
PERDAS E INFILTRAÇÕES 
A QUANTIDADE DE ÁGUA INFILTRADA DEPENDE, 
PRINCIPALMENTE DAS CARACTERÍSTICAS DO 
SOLO (PERMEABILIDADE PRINCIPALMENTE) DA 
POSIÇÃO DO NÍVEL DO LENÇOL DE ÁGUA 
RELATIVAMENTE À CANALIZAÇÃO DE ESGOTOS 
E DO ESTADO DOS CONDUTOS E DAS 
ESTRUTURAS DOS POÇOS DE VISITA. 
NO BRASIL EMPREGAM-SE VALORES 
COMPREENDIDOS ENTRE 0,0002 E 0,0008 L/S M 
INFILTRAÇÕES 
A VAZÃO DE INFILTRAÇÃO AO LONGO DOS 
COLETORES DE ESGOTO DEVE SER 
ESTIMADA. 
INFILTRAÇÕES 
COMPOSIÇÃO DO ESGOTO SANITÁRIO 
TRANSPORTE DE ESGOTO SANITÁRIO 
TRANSPORTE DE ESGOTO SANITÁRIO 
TRANSPORTE DE ESGOTO SANITÁRIO 
DISTRIBUIÇÃO DESIGUAL DA CORROSÃO EM 
TUBO DE CONCRETO DEVIDO AO ÁCIDO 
SULFÚRICO 
EXEMPLO: INTERCEPTOR RETANGULAR 
CORROÍDO POR ÁCIDO SULFÚRICO 
MANUTENÇÃO EM REDES COLETORAS DE 
ESGOTOS 
TIPOS DE MANUTENÇÃO 
• Manutenção Preventiva 
Serviços para obter melhor desempenho 
do sistema antecipando-se ao problema. 
 
• Manutenção Corretiva 
Serviços para corrigir problemas de 
obstruções ou rompimento de ramais e 
coletores. 
DESOBSTRUÇÃO DE RAMAL PREDIAL 
Flexi-Cleaner 
DESOBSTRUÇÃO DE REDE COLETORA 
Limpeza com Sewer Jet (Hidrojateamento) 
DESOBSTRUÇÃO DE REDE COLETORA 
Equipamento a vácuo 
DESOBSTRUÇÃO DE REDE COLETORA 
hidrojateamento e vácuo 
CÁLCULO DAS VAZÕES 
Métodos para cálculo das vazões: 
 
• Quando não existirem medições de 
vazão utilizáveis no projeto 
• Quando existirem hidrogramas 
utilizáveis no projeto 
• Cálculo de vazão pelo processo das 
áreas edificadas 
VAZÃO DE ESGOTO SANITÁRIO 
 
Q = Qd + Qinf + Qc 
 
Q = vazão de esgoto sanitário , l/s 
 Qd = vazão doméstica, l/s 
 Qinf = vazão de infiltração, l/s 
 Qc= vazão concentrada ou singular, l/s 
 
VAZÃO MÉDIA DE ESGOTOS 
QUANDO NÃO EXISTIREM MEDIÇÕES DE 
VAZÃO UTILIZÁVEIS NO PROJETO 
VAZÃO MÉDIA DE ESGOTOS 
 
O cálculo da vazão média de esgotos é dado 
por: 
 
ou 
 
onde: 
Qd méd = vazão doméstica média de esgotos (m³/d ou l/s) 
QPC = quota per capita de água 
R = coeficiente de retorno esgoto/água 
Qd
pop QPC R
m dméd 
. .
( / )
1000
3Qd
pop QPC R
l sméd 
. .
( / )
86400
VAZÃO MÉDIA DE ESGOTOS 
QUANDO EXISTIREM HIDROGRAMAS 
UTILIZÁVEIS NO PROJETO 
VAZÃO MÉDIA DE ESGOTOS 
CÁLCULO DE VAZÃO PELO PROCESSO DAS 
ÁREAS EDIFICADAS 
DETERMINAÇÃO DAS TAXAS DE 
CONTRIBUIÇÃO PARA CÁLCULO DAS 
REDES COLETORAS 
 
• REDE SIMPLES 
 
• REDE DUPLA 
 
• REDE MISTA (SIMPLES E DUPLA) 
TAXAS DE CONTRIBUIÇÃO PARA REDES 
SIMPLES 
TAXAS DE CONTRIBUIÇÃO PARA REDES 
DUPLAS 
TAXAS DE CONTRIBUIÇÃO PARA REDES 
SIMPLES E DUPLAS 
CÁLCULO DAS VAZÕES NOS TRECHOS 
ESCOAMENTO DE ESGOTO 
 
OS CONDUTOS COLETORES DE ESGOTOS DOMÉSTICOS SÃO 
CONDUTOS QUE RECEBEM OS COLETORES PREDIAIS AO LONGO DO 
SEU TRAÇADO. 
O ESCOAMENTO NESTES CONDUTOS É EXTREMAMENTE IRREGULAR 
NÃO SÓ QUANTO ÀS VAZÕES COMO AOS INTERVALOS DE TEMPO DE 
FUNCIONAMENTO AO LONGO DO DIA. 
O ESCOAMENTO NOS COLETORES DE ESGOTOS NOS TRECHOS 
INICIAIS É EXTREMAMENTE IRREGULAR, MAS, À MEDIDA QUE SE 
CONSIDERAM TRECHOS CADA VEZ MAIS À JUSANTE, ELE VAI SE 
TORNANDO CONTÍNUO E REGULAR PODENDO MESMO SER 
CONSIDERADO COMO CONSTANTE, EM CADA SEÇÃO PARA 
LIMITADOS INTERVALOS DE TEMPO. 
ESCOAMENTO DE ESGOTO 
 
EM UMA MESMA SEÇÃO AO LONGO DO TEMPO, A 
VAZÃO É BASTANTE VARIÁVEL. NESTAS 
CONDIÇÕES O REGIME DE ESCOAMENTO É EM 
REALIDADE VARIADO. 
A NECESSIDADE DE DETERMINAR A DIMENSÃO 
DO CONDUTO FAZ COM QUE, ESTUDADA A 
VARIAÇÃO DAS VAZÕES AO LONGO DO TEMPO, 
SE ESCOLHAM VALORES MÁXIMOS PARA 
POSSIBILITAR A SEGURANÇA DO SISTEMA. 
ESCOAMENTO DE ESGOTO 
 
AS CANALIZAÇÕES DE ESGOTOS SÃO CALCULADAS 
COMO CONDUTOS LIVRES, COM EXCEÇÃO DOS SIFÕES 
INVERTIDOS E DAS CANALIZAÇÕES DE RECALQUE QUE 
ESCOAM COMO CONDUTOS FORÇADOS. 
 
AS VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO CONSIDERAM 
SITUAÇÕES QUE DEVEM OCORRER NO FIM DO PLANO DE 
DESENVOLVIMENTO DA REDE DE ESGOTOS QUE SE 
PROJETA NO MOMENTO. 
ESCOAMENTO DE ESGOTO 
 
 
NOS CONDUTOS LIVRES, OS COLETORES DE ESGOTOS SÃO 
CALCULADOS PARA ESCOAREM À MEIA SEÇÃO A VAZÃO MÁXIMA 
(DIA E HORA DE MAIOR CONTRIBUIÇÃO) DO FIM DO PLANO. 
 
OUTROS CONDUTOS DE MAIOR IMPORTÂNCIA SÃO USUALMENTE 
CALCULADOS COM LÂMINAS DE LÍQUIDO MAIORES: 
 
• CANALIZAÇÕES INTERCEPTORASCOM A LÂMINA PODENDO 
ATINGIR 0,67 (DOIS TERÇOS) DO DIÂMETRO DO CONDUTO. 
• CANALIZAÇÕES EMISSÁRIAS ATÉ 0,75 (TRÊS QUARTOS)DO 
DIÂMETRO DO CONDUTO. 
LIMITES DE VELOCIDADE 
 
VELOCIDADE MÍNIMA. 
 
AS CANALIZAÇÕES DE ESGOTOS DEVEM SER 
CALCULADAS COM VELOCIDADES DE ESCOAMENTO QUE 
EVITEM DEPOSIÇÕES EXCESSIVAS DE SUBSTÂNCIAS 
SÓLIDAS MINERAIS QUE NORMALMENTE SÃO 
TRANSPORTADAS PELO LÍQUIDO DE ESCOAMENTO. 
No Brasil é comum adotar como limite mínimo de 
velocidade 0,75 m/s. 
 
 
LIMITES DE VELOCIDADE 
 
VELOCIDADES MÁXIMAS 
 
NOS CONDUTOS DE ESGOTO DEVE-SE EVITAR QUE A VELOCIDADE 
ULTRAPASSE CERTOS VALORES MÁXIMOS A FIM DE EVITAR A AÇÃO 
EROSIVA DE PARTÍCULAS SÓLIDAS DURAS QUE SÃO 
TRANSPORTADAS PELO ESGOTO. 
Metcalf & Eddy recomendam: 
- para tubos cerâmicos vidrados: 2,40 a 3,60 m/s. 
- para tubos de concreto: 1,50 m/s. 
- para tubos de concreto revestidos de mat. vidrado: 2,40 m/s. 
 
Alguns países europeus adotam para canalizações de pequeno 
diâmetro declividade máxima de 0,050 a 0,065 m/m. 
LÂMINA D'ÁGUA 
 
A LÂMINA D'ÁGUA MÍNIMA LÍQUIDA EM UM CONDUTO DE 
ESGOTO NÃO DEVE SER INFERIOR A 0,05M. OS 
CONDUTOS DE ESGOTOS DE MONTANTE FUNCIONARÃO 
SATISFATORIAMENTE, SE RESPEITADAS AS 
DECLIVIDADES MÍNIMAS INDICADAS. 
 
NO PROJETO DE UMA REDE DE ESGOTOS DEVE-SE 
VERIFICAR PARA AS CONDIÇÕES ATUAIS (VAZÃO MÉDIA) 
OS CONDUTOS PRINCIPAIS, OS INTERCEPTORES E OS 
EMISSÁRIOS.