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Aula 1 Parasitologia

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Introdução à Parasitologia 
 
Parasito? 
• Do grego para (junto), e sitos (alimento) e do latim 
parasitus - aquele que come ao lado de outro. (L.Victoria, 
Dicionário DA Origem e DA Evolução das Palavras, 1966) 
 
• Relação ecológica inter-específica – envolvidos: 
parasito e hospedeiro. 
 
- Cada animal é hospedeiro de vários parasitos, 
ou seja, existem muito mais animais parasitos do 
que não-parasitos... 
 
- Estima-se que mais de 50% dos animais e 
plantas são parasitos em algum estágio durante 
seu ciclo de vida. 
14/08/2017 2 
Parasitologia 
• Ciência que estuda os organismos (parasitos) 
que vivem no interior ou exterior de outro 
hospedeiro, extraindo alimento e abrigo. Esta 
associação nem sempre é nociva ao 
hospedeiro. 
 
14/08/2017 3 
Quem são? 
• Em nossa disciplina, iremos nos concentrar nos 3 
principais grupos de parasitos: 
 
1. Protozoários 
2. Helmintos 
3. Artrópodes 
14/08/2017 4 
Como é feita a classificação? 
• Seres eucariontes 
 
• Fazem parte do reino animal e são classificados em 2 
sub-reinos: protozoa (unicelular) e metazoa (multicelular) 
 
• Protozoa – classificados de acordo com a morfologia e 
meios de locomoção 
 
• Metazoa – inclui os vermes (helmintos) e artrópodes 
 
Nota: a primeira letra do gênero é escrita em maiúsculo (Ex: 
Plasmodium) e a espécie em minúsculo (Ex: Plasmodium falciparum). 
Sempre em itálico ou sublinhado 
 
 
14/08/2017 5 
Taxonomia 
• Reino América do Sul 
• Filo Brasil 
• Classe Distrito Federal 
• Ordem Brasília 
• Família Asa Sul 
• Gênero Rua 
• Espécie minha casa 
14/08/2017 6 
14/08/2017 7 
 
Taxonomia ou Sistemática: 
 
Exemplo da classificação do mosquito transmissor da 
malária em nosso meio: 
Reino- Animalia 
Filo- Arthropoda 
Classe- Insecta 
Ordem- Diptera 
Família- Culicidae 
Subfamília- Culicinae 
Tribo- Anophelini 
*Gênero- Anopheles ou Anopheles 
*Espécie- Anopheles darlingi ou Anopheles darlingi 
14/08/2017 8 
Classificação taxonômica dos protozoários 
Sub 
reino 
Filo Sub-filo 
Gênero 
(exemplos) 
Espécie 
(exemplos) 
Protozoa 
Sarcomastigo
phora 
dividido em: 
Sarcodina 
locomoção por 
pseudópodes 
Entamoeba E. histolytica 
Mastigophora 
locomoção por 
flagelos 
Giardia 
 
G. lamblia 
Apicomplexa 
sem organela de 
locomoção 
Plasmodium 
P. falciparum, 
P. vivax, 
P. malariae, 
P. ovale 
Ciliophora 
apresentam cílios 
Balantidium 
 
B. coli 
Microsporidia 
formam esporos 
Enterocyto-
zoa 
E. bienusi 14/08/2017 9 
Classificação taxonômica dos helmintos 
Sub 
reino 
Filo Classe 
Gênero 
(exemplos) 
Metazoa 
Nemathelminthes 
Vermes cilíndricos, não 
segmentados, apresentam 
cavidades corporais, e 
sistema digestório completo 
Ascaris 
Trichuris 
Ancylostoma 
Necator 
Enterobius 
Platyhelminthes 
Vermes chatos, não 
apresentam cavidades 
corporais 
 
Cestoda 
Verme adulto encontrado no 
instestino de seu hospedeiro 
Cabeça (escólex) com órgãos 
de sucção, corpo segrmentado 
mas sem canal alimentar. 
Cada segmento do corpo é 
hermafrodita 
Taenia 
 
Trematoda 
Não segementado, 
usualmente em forma de folha, 
com órgãos de sucção, mas 
sem cabeça distinta 
Apresentam canal alimentar e 
são, usualmente, 
hermafroditas (Schistosoma é 
a exceção) 
Fasciolopsis 
Schistosoma 
14/08/2017 10 
Conceito de iceberg em doenças infecciosas 
14/08/2017 11 
Sintomáticos 
Oligossintomáticos 
Assintomáticos 
14/08/2017 12 
14/08/2017 13 
Doenças infecciosas e parasitárias 
• 2-3 milhões de óbitos/ano em todo o mundo (OMS) 
 
• 1 em cada 10 pessoas 
– Ascaridíase 
– Ancilostomíase 
– Malária 
– Tricuríase 
– Amebíase 
– Filaríases 
– Esquistossomíases 
– Giardíase 
– Tripanossomíases 
– Leishmaníases 
 
14/08/2017 14 
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/como_deter_a_malaria.html 
Situação Epidemiológica das DIPs no Brasil 
- Continuam a oferecer desafios aos programas de prevenção. 
- Doenças “antigas” como Cólera, Dengue, Meningite e 
Tuberculose ressurgiram como endemias importantes, 
inclusive em países desenvolvidos. 
Urbanização acelerada 
Migração 
Alterações ambientais 
Facilidade de comunicação entre Continentes, Países e Regiões 
 
Ciclo doença X pobreza, segundo 
OMS 
BAIXA PRODUÇÃO 
(bens e serviços) 
Salários apenas 
suficientes para 
subsistir 
Nutrição deficiente 
Educação insuficiente 
Vivenda inadequada 
DOENÇA 
ENERGIA HIMANA 
DEFICIENTE 
Grandes inversões 
 em tratamentos médicos 
Inversões reduzidas em saúde 
 e medicina preventiva 
Mais doença 
NEVES, DP;. Parasitologia humana. 13a ed. São Paulo: Atheneu, 2016. 
Algumas outras consequências... 
• Altos índices de parasitoses é ao mesmo tempo 
causa e consequência do subdesenvolvimento 
 
• Déficits orgânicos: 
– Comprometem o desenvolvimento normal das 
crianças; 
 
– Limitam a capacidade de trabalho dos adultos 
 
Neurocisticercose em humano 
Infecção maciça de Ascaris em criança 
14/08/2017 17 
 
Na opinião de vocês, o que contribui para a 
observação de números tão elevados? 
 
“Os caminhos que levam ao progresso são os mesmos que nos 
levam ao caos” 
 Sustentabilidade!!! 
 
Falência das políticas públicas programadas pelos governos 
– Recursos financeiros 
– Organização 
– Pessoal habilitado para combatê-las 
 
Salário mínimo irrisório 
 
Concentração de renda em cerca de 10% da população 
19 
Risco de infecção 
Populações que não 
dispõem de água 
potável correm alto 
risco de infecções 
(Foto OMS). 
Vias de infecção 
 
FRUTAS E VERDURAS 
ÁGUA 
CARNE DE ANIMAIS UTILIZADOS PARA CONSUMO 
De onde vem a contaminação ambiental e de frutas e verduras? 
Atividade humana Esgoto 
Falta de saneamento básico 
Contaminação dos recursos hídricos e solo 
 A transmissão dos enteroparasitos está diretamente 
relacionada com as condições de vida e de higiene 
das comunidades urbanas e 
rurais. 
 
O que fazer??? 
A – Tratamento quimioterápico das pessoas infectadas 
• Elevada taxa da população não dispões de recursos 
• Inexistência de medicamentos ideais para várias endemias 
• Cura a doença clínica, mas não cura a doença do hábito 
O que fazer??? 
B – Medidas profiláticas 
• Ampliar rede de esgoto urbana 
• Tratar esgoto antes do efluente ser lançado nos rios 
• Proteger fontes de água de bebida da contaminação 
• Correta disposição das fezes humanas da zona rural 
• Educação sanitária 
• Eliminação dos vetores e transmissores 
• Tratamento da verminose na população escolar 
14/08/2017 24 
O parasitismo seguramente surgiu... 
Quando na 
evolução 
de um desses 
relacionamen
tos 
Um 
organismo 
menor 
sentiu-se 
beneficiado 
Quer pela 
proteção 
Quer pela 
obtenção de 
alimento 
NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia humana. 11a ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 
25 14/08/2017 
 
 
MODIFICAÇÕES DO PARASITISMO 
 
 
 
 
26 
Morfológicas 
Degenerações: perda ou atrofia de algum órgão 
Hipertrofia: encontradas, principalmente, nos órgão de 
fixação, resistência ou proteção e reprodução 
14/08/2017 
 
 
MODIFICAÇÕES DO PARASITISMO 
 
 
27 
Capacidade 
reprodutiva 
acentuada 
Tipos diversos 
de reprodução 
Capacidade de 
resistência à 
agressão do 
hospedeiro 
Tropismo– facilitar a 
propagação, reprodução ou 
sobrevivência 
Ex: Geotropismo 
Biológicas: 
14/08/2017 
 
 
 
28 
Tipos de associações: 
Harmônicas ou positivas: há benefício 
mútuo ou ausência de prejuízo. 
Desarmônicas ou negativas: quando há 
prejuízo para algum participante. 
14/08/2017 
29 14/08/2017 
Ecologia 
Parasitária: 
Segundo Haeckel (1866) afirma 
que ecologia: “Compreende a 
relação entre o animal e o seu 
meio orgânico e inorgânico, 
particularmente as relações 
amigáveis ou hostis com aqueles 
animais ou plantas com os quais 
está em contato”. 
Afirma: que 
ETIOLOGIA “estudo 
do comportamento 
de uma espécie” 
 
AÇÃO DOS PARASITAS SOBRE O 
HOSPEDEIRO 
 
DOENÇA 
PARASITÁRIA – 
desequilíbrio entre o 
hospedeiro/parasito 
30 14/08/2017 
Sucesso do Parasitismo = ADAPTAÇÃO 
-Necessidades básicas semelhantes àqueles dos 
animais de vida livre (nutrição, reprodução, etc.) 
 
 
-A obtenção das necessidades básicas é 
complexa, o que requer adaptações especiais. 
14/08/2017 31 
A adaptação é a marca do parasitismo 
• 1. Adesão 
- Estruturas de adesão: garras do piolho, dentes 
ventrais de Ancylostoma duodenale, acúleos (Taenia 
solium) e ventosas (Taenia saginata). 
32 
Ancylostoma duodenale 
Taenia solium e Taenia saginata 
Anoplura 
14/08/2017 
A adaptação é a marca do parasitismo 
2. Trânsito entre hospedeiros 
 
 
-Canal alimentar, vias aéreas e sistema reprodutivo – 
estruturas naturais de saída. 
 
 
-Parasitas que vivem na corrente sanguínea e tecidos utilizam 
outros animais ou meios para deixar seus hospedeiros: 
mosquitos, vesículas, ulcerações, etc. 
 
 
14/08/2017 33 
A adaptação é a marca do parasitismo 
2. Trânsito entre hospedeiros 
-Trânsito por mosquitos. Ex: malária – os estágios diferentes no ciclo de 
vida do parasito da malária Plasmodium estão adaptados para viver em 
dois diferentes hospedeiros e para se dispersar entre eles. 
 
 
14/08/2017 34 
A adaptação é a marca do parasitismo 
2. Trânsito entre hospedeiros 
Trânsito por vesículas. Ex: Taenia solium. 
 
 
. 
 
 
Língua suína contaminada por cisticercos 
14/08/2017 35 
Parasitismo 
Relação ecológica INTERespecífica 
• PARASITA - “vive às custas de, depende de...” 
 
• Relação íntima e duradoura com o hospedeiro. 
 
• Unilateralidade de benefícios: 
– O hospedeiro é espoliado pelo parasito, pois fornece 
alimento e abrigo para este. 
 
• Tende para o equilíbrio: 
– A morte do hospedeiro é prejudicial para o parasito! 
NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia humana. 11a ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 
36 14/08/2017 
• Simbiose: associação indispensável à sobrevivência e VANTAJOSA 
para ambas espécies. Ex: líquens – fungos e algas 
 
• Cooperação: associação dispensável à sobrevivência, porém 
podendo ser muito vantajosa para ambos. Ex: aves que catam 
parasitas na pele do gado. 
 
• Comensalismo: quando uma espécie dita comensal tira proveito do 
hospedeiro porém, sem causar-lhe prejuízo. Ex: Entamoeba coli no 
intestino do homem. 
 
Não confundam! 
Outras Relações inter-específicas: 
NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia humana. 11a ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 
37 14/08/2017 37 
Parasitas podem ser 
Monoxênicos 
Ciclo biológico 
completa-se em um 
hospedeiro. 
Heteroxênicos 
Ciclo biológico 
necessita de dois 
hospedeiros. 
14/08/2017 38 
CICLO BIOLÓGICO MONOXÊNICO 
Trichuris trichiura – ciclo de vida 
14/08/2017 39 
CICLO BIOLÓGICO HETEROXÊNICO 
14/08/2017 40 
Importância de se conhecer o ciclo de vida 
 
• Compreensão da biologia e da patogenia de cada doença 
parasitária. 
 
• Estudo e seleção de métodos de: 
– Diagnóstico; 
– Prevenção; 
– E controle das doenças parasitárias. 
REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
41 14/08/2017 
 
 
Ações do Parasito Sobre o Hospedeiro 
• Nem sempre a presença de um parasito indica que está havendo ação 
patogênica: 
– Infecção: presença do parasito. 
 
• Patogênese ou patogenia: 
– É o mecanismo com que um agente infeccioso provoca lesões no 
hospedeiro. 
 
• O grau de intensidade da doença parasitária depende de vários fatores: 
– Número de formas infectantes presentes; 
– Virulência da cepa; 
– Idade; 
– Estado nutricional do hospedeiro; 
– Órgãos atingidos; 
– Associação com outras espécies; 
– Grau de resposta imune ou inflamatória desencadeada 
REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
14/08/2017 42 
NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia humana. 11a ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 
43 
Ações 
Espoliativa 
Absorção 
de 
nutrientes 
Tóxica 
Produção 
enzimas / 
metabólitos 
que podem 
lesar o 
hospedeiro 
Mecânica 
Obstrutiva 
Compressiva 
Ascaris 
Traumática 
Migração 
de larvas 
Irritativa 
Alergizante 
Inflamatória 
Auto- 
imunitária 
Enzimática 
Schistosoma 
14/08/2017 
AÇÃO EXPOLIADORA 
14/08/2017 44 
AÇÃO MECÂNICA 
14/08/2017 45 
AÇÃO TRAUMÁTICA 
14/08/2017 46 
AÇÃO IRRITATIVA 
14/08/2017 47 
REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
48 
Empecilhos à Vida Parasitária 
 Grau de resposta imune ou inflamatória desencadeada 
Parasito 
Resistência 
Resposta 
imunológica 
Resposta 
imunológica inata 
Resposta 
imunológica 
adaptativa 
Celular 
 
 
Humoral 
(resposta mediada 
por anticorpos) 
Tolerância 
14/08/2017 
Defesas naturais comprometidas 
 
• Estado nutricional; 
 
• Cirurgia; 
 
• Transfusão; 
 
• Intubação; 
 
• Hospitalização prolongada; 
 
• Terapêutica (corticosteróides/outros agentes imunossupressores); 
 
• Tratamento agressivo da leucemia e de outras doenças malignas; 
 
• AIDS/SIDA (infecções benignas/causa-morte). 
REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
14/08/2017 49 
Diagnóstico 
• Busca da causa etiológica responsável pela patologia. 
• Objetivos: 
– Prover correto tratamento e acompanhamento; 
– Avaliar o prognóstico. 
 
• Inquérito epidemiológico - bastante importante, principalmente quando o 
resultado do exame clínico é pouco sugestivo. 
 
• Clínico - qual a suspeita. 
 
• Parasitológico - pode ser a forma mais simples e barata. 
 
• Imunológico - tem seu valor em alguns casos, principalmente em 
doenças crônicas. 
 
• Molecular - preciso, sensível, pouco invasivo, porém necessita de R$ 
REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 
50 14/08/2017 
Parasitismo – Conceitos Básicos 
• Parasitismo: associação entre os seres vivos onde um tem 
benefício (parasito) e o outro não (hospedeiro). 
• Endoparasito (vive dentro do corpo do hospedeiro) 
• Ectoparasito (vive externamente ao corpo do hospedeiro). 
 
 PARASITO ERRÁTICO OU ECTÓPICO  Vive fora do 
seu hábitat natural. 
 
 PARASITO OBRIGATÓRIO  É aquele incapaz de viver 
fora do hospedeiro. Ex: Plasmodium, T. gondii,etc. 
 
 PARASITEMIA  É o número de parasitos no sangue 51 14/08/2017 
• Agente etiológico 
• Infecção 
• Contaminação 
• Epidemiologia 
• Estágio 
• Fase aguda 
• Fase crônica 
• Profilaxia 
• Reservatório 
 
 
 
 
Conceitos básicos: Completar... 
NEVES, DP; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologiahumana. 11a ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 
52 14/08/2017 52 
• Virulência 
• Vetor Mecânico e Biológico 
• Hospedeiro definitivo 
• Hospedeiro intermediário 
• Hospedeiro Paratênico ou de Transporte 
• Portador 
• Prevalência 
• Infestação 
• Fômite 
• Habitat 
 
53 
Conceitos básicos: Completar... 
14/08/2017 
Referências Bibliográficas 
• NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 
13 ed. São Paulo: Atheneu, 2016. 
54 14/08/2017

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