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SDE0389- FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA I Cálculo das Necessidades Nutricionais e Modificações da Dieta Normal Impacto do Balanço Energético na Evolução Clínica Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Avesani C, 2014; Mc Clave SA et al., 2002 Controle Estudo Dias de Ventilação Dias de UTI Balanço Calórico Positivo (n=51) 24 (69%) 27 (84%) 10,6 ± 1,1 15,9 ± 1,6 Balanço Calórico Negativo (n=16) >10.000 Kcal 11 (31%) 5 (16%) 19,9 ± 3,9 p<0.005 24,6 ± 4,0 p<0.05 Necessidade Nutricional: quantidade de nutrientes e de energia disponíveis nos alimentos que um indivíduo sadio deve ingerir para satisfazer as suas necessidades fisiológicas normais e prevenir sintomas de deficiências UTI= unidade de terapia intensiva Gasto Energético Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Basal: energia despendida por um indivíduo para manutenção dos processos corporais vitais (respiração, metabolismo celular, circulação, atividade glandular e conservação da temperatura corpórea). Deve ser realizado pela manhã, em um ambiente termicamente neutro, ao acordar após 12 horas de jejum Repouso: energia despendida em repouso por um indivíduo, em um ambiente que não é termicamente neutro e enquanto recebendo medicamentos ou tratamento suportivo incluindo a terapia nutricional Owen, OE, 1988 Componentes do Gasto Energético Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Avesani C, 2014 Estimativa do Gasto Energético Basal Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Equação de Harris-Benedict Homens= 66,5 + [13,7 x peso (Kg)] + [5 x estatura (cm) - [6,8 x idade (anos)] Mulheres= 655 + [9,6 x peso (Kg)] + [1,9 x estatura (cm) - [4,7 x idade(anos)] Harris-Benedict,1919 Estimativa do Gasto Energético Total Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Equação de Harris-Benedict Modificada por Long (1979) GEB x Fator Atividade (FA) x Fator Injúria (FI) FA = 1,2 - acamado; 1,3- deambulando FI= desnutrição- 0,85-1,1 pós-operatório- 1,1 câncer- 1,1 - 1,3 sepse/peritonite- 1,1 - 1,3 infecção grave/trauma/FMOS- 1,2 - 1,4 FMOS- falência de múltiplos órgãos e sistemas Long,1979 Estimativa do Gasto Energético Total Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Equação de Harris-Benedict Modificada por Blackburn (1977) GEB x Fator Injúria (FI) + g Ptn/Kg peso (Kcal) Estimativa das Necessidades Proteicas (g/Kg/dia) • sem estresse- 0,8 - 1,0 • cirurgia eletiva sem complicações- 1,0 - 1,2 • estresse moderado- 1,1 - 1,5 • estresse grave- 1,5 - 2,0 • queimadura > 20% da superfície corporal- >2,0 • insuficiência renal crônica sem diálise- 0,8 • insuficiência renal crônica com diálise- 1,2 - 1,5 Blackburn,1977 Estimativa do Gasto Energético Total Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Taxa Metabólica Basal (TMB) Estimada pelas Equações Propostas pela Organização Mundial de Saúde (FAO/OMS) (1985) TMB x Atividade Física OMS,1985 Estimativa do Gasto Energético Total Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Regra de Bolso Kcal/Kg Peso Corporal • Perda de peso- 20-25 • Manutenção de peso- 25-30 • Ganho de peso- 30-35 • Paciente crítico- 25 • Paciente obeso crítico- 21 Martins & Cardoso , 2010 Macro nutriente Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Macro nutriente Kcal/g Função Classificação Proteína 4 Síntese tecidual ( anabolismo) Enzimática Carreadora de transporte nas membranas celulares Manutenção da homeostase dos líquidos corporais Alto valor biológico Baixo valor biológico Waitzberg DL , 2009 Macro nutriente Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Macro nutriente Kcal/g Função Classificação Carboidrato 4 Energética Simples: glicose, frutose, sacarose e lactose Complexo: amido Grau de Polimerização: monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos Índice Glicêmico: fornece uma avaliação da qualidade dos carboidratos contidos nos alimentos baseada em sua habilidade de aumentar a glicose no sangue Variabilidade glicêmica: origem, clima, solo, preparo, tempo de cozimento; e teor de gorduras, proteínas, fibras, temperatura e acidez Waitzberg DL , 2009 Macro nutriente Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Waitzberg DL , 2009 Monossacarídeos: baixo peso molecular, 3 a 6 carbonos, unidade única, sem conexão com outras subunidades. Fontes: glicose, galactose e frutose Dissacarídeos: formados pela ligação glicosídica de 2 monossacarídeos com 6 átomos de carbono. Precisam ser digeridos para serem absorvidos. Sabor adocicado. Fontes: sacarose, lactose, maltose e isomaltose Oligossacarídeos: polímeros de baixo peso molecular que contêm de 2 a 20 moléculas de açúcar, que são pequenas, prontamente hidrossolúveis e frequentemente doces. Fontes: maltodextrina, inulina, oligofrutose, estaquiose Polissacarídeos: carboidratos com mais de 20 unidades de monossacarídeos. Fontes: amido, fibras alimentares (pectina, gomas e celulose) e glicogênio Classificação dos Carboidratos de acordo com o Grau de Polimerização Índice Glicêmico e Carga Glicêmica Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS www.glycemicindex.com/foodSearch.php Macro nutriente Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Macro nutriente Kcal/g Função Classificação Lipídio 9 Energética Proteção de órgãos vitais Isolamento térmico Absorção e transporte de vitaminas lipossolúveis Fornecimento de saciedade Palatabilidade à dieta Grau de Saturação: saturado, monoinsaturado e poli-insaturado Recomendação (Diretriz Brasileira de Dislipidemia e Aterosclerose, 2017) LDL-c dentro da meta e sem comorbidades Lipídio: 25-35% VCT Ácidos graxos trans: excluir da dieta Ácidos graxos saturados: <10% Ácidos graxos monoinsaturados: 15% Ácidos graxos poli-insaturados: 5-10% Waitzberg DL , 2009 VCT-valor calórico total Macro nutriente Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS Waitzberg DL , 2009 Ácido Graxo Poli-insaturado Recomendações de Macro nutrientes Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS DRI- Dietary Reference Intakes for Energy; ND-não determinado; AI- adequate intake; Fibras não têm recomendação da DRI Nutrient Recommendations: Dietary Reference Intakes (DRI) https://ods.od.nih.gov/Health.../Dietary_Reference_Intakes.aspx Avesani C, 2014 Dietas Hospitalares Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Modificações da Dieta Consistência (ex. dieta líquida, dieta pastosa) Aumento ou redução do valor energético (ex. dieta hipocalórica) Aumento ou redução do nutriente (ex. dieta comrestrição de sódio, dieta com alto teor de potássio) Eliminação de determinado nutriente (ex. dieta sem glúten) Conteúdo de macro nutrientes (ex. dieta para insuficiência renal) Fracionamento (ex. dieta para diabetes) Mudança na via de administração (ex. nutrição enteral e parenteral) Charney P et al.,2010 Dietas Hospitalares Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Dieta Normal ou “Livre” ou “Geral” Indicações: indivíduos sem restrições alimentares Características: dieta normoglicídica, normoprotéica, normolipídica, balanceada em nutrientes, conforme as recomendações. Deve-se evitar o excesso de gordura, colesterol, açúcar e sal • 1600 a 2200 Kcal; Proteínas- 10 a 15% VCT; Carboidratos- 50 a 60% VCT; Lipídios - 25 a 30% VCT Alimentos Recomendados: inclui todos os tipos de alimentos sob qualquer forma de apresentação, conforme hábitos e costumes regionais Waitzberg DL , 2009 VCT= valor calórico total; Kcal= quilocaloria Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Características Químicas- nutrientes da dieta Valor Energético Total Carboidrato Lipídio Proteína Vitaminas e Minerais Fibras Líquidos Waitzberg DL , 2009 Dietas Hospitalares Fibra Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Recomendação Função Fatores que Modificam a Ingestão Fibra Insolúvel 20-35g/dia (relação 3-5:1 Insolúvel: Solúvel) Aumento do volume fecal= peristaltismo Previne a constipação Características: não se dissolvem em água e apresentam efeito mecânico no trato gastrintestinal Fontes: celuloses, ligninas e hemiceluloses. São encontradas no farelo de trigo, leguminosas e vegetais Waitzberg DL , 2009 Fibra Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Recomendação Função Características/ Fontes Fibra Solúvel 20-35g/dia (relação 3-5:1 Insolúvel: Solúvel) Redução dos níveis sanguíneos de colesterol total ou de lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) Redução dos níveis pós-prandiais da glicose e/ou insulina Regularização do trânsito intestinal, age tanto na constipação quanto na diarreia Fermentação pela microbiota colônica, formando os ácidos graxos de cadeia curta Características: dissolvem-se na água e apresentam efeitos metabólicos no trato gastrintestinal Fontes: pectinas, gomas, mucilagens, inulina. Fibras solúveis podem ser encontradas em frutas, vegetais, feijões, aveia, cevada Waitzberg DL , 2009 Waitzberg DL , 2009 Água Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Recomendação Função Fatores que Modificam a Ingestão Água 35 mL/Kg (Adultos) Solvente Participa como substratos nas reações metabólicas Componente estrutural celular Essencial para os processos de digestão, absorção e excreção Meio de transporte de substância e papel chave na estrutura e na função do sistema circulatório Auxilia no controle da temperatura corporal Febre: a elevação de 10 C implica necessidade de administração de 250 mL de água Sudorese excessiva Hipermetabolismo: acréscimo de 25-50% - grandes queimados Hipometabolismo: necessidade diminuída - hipotireoidismo Desidratação: presença de diarreia, vômitos ou perda de sucos digestivos através de fístulas Waitzberg DL , 2009 Dietas Hospitalares Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Dieta Branda Indicações: pré e pós-operatório; transição para dieta geral Características: atenuação da textura através do processo de cocção com a finalidade de facilitar a digestão Alimentos Recomendados: pães, biscoitos (sem recheio), bolo simples; legumes e verduras cozidos no vapor ou refogados; cereais cozidos; frutas cozidas, sem casca; frutas cruas, bem maduras e sem casca; leites e derivados; carne fresca cozida, assada ou grelhada; ovos Waitzberg DL , 2009 Dietas Hospitalares Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Dieta Pastosa Indicações: dificuldade de mastigação e deglutição; portadores de doenças neurológicas; disfagia para sólidos Características: proporciona repouso digestivo; textura menos sólida Alimentos Recomendados: pães macios, bisnagas, biscoitos (sem recheio), torrada, bolo simples; legumes cozidos (suflê e purê); caldo de leguminosas; arroz papa; frutas cozidas (purê ou suco); leites e derivados; carne moída ou desfiada; ovo cozido Waitzberg DL , 2009 Dietas Hospitalares Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Dieta Semilíquida ou “Leve” Indicações: dificuldade de mastigação e/ou deglutição; pós-operatório Características: preparações de consistência espessada, líquida ou semissólida Alimentos Recomendados: suco de fruta coado, água de coco; pão sem casca, biscoitos (sem recheio); leite e derivado; purê de legumes; verduras cozidas e liquidificadas; caldo de leguminosas; sopa liquidificada; frutas cozidas (purê ou suco); carne cozida em pedaço pequeno ou em caldo; ovo cozido Waitzberg DL , 2009 Dietas Hospitalares Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Dieta Líquida ou “Líquida Completa” Indicações: pós-operatório de cirurgia na boca; plástica de face e pescoço; fratura de mandíbula; preparo para exame Características: preparações de consistência líquida; mínimo esforço digestivo e pouco resíduo Alimentos Recomendados: papa ou farinha de cereais refinados e cozidos podem ser adicionados às bases líquidas; leite; suco de fruta; chá, mate; caldo de carne e de legume; creme, pudim, gelatina Waitzberg DL , 2009 Dietas Hospitalares Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Dieta Líquida Restrita ou “Clara” Indicações: é utilizada no pós-operatório de determinados pacientes cirúrgicos. Facilitando a deglutição, repondo as perdas hidroeletrolíticas Características: preparações de consistência líquida com a finalidade de hidratação; mínima formação de resíduos e pouco trabalho digestivo Alimentos recomendados: água, chás, água de coco, suco de frutas coados; caldo de legumes e verduras coados; gelatina Waitzberg DL , 2009 Dieta Zero ou “Jejum” Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Indicações: pré e pós-operatório; preparo para exame Características: ausência de ingestão de alimentos por via oral 1500 mL de Soro Glicosado (SG) 10% = 150 g de glicose reverte a perda nitrogenada em 50% Controlar o tempo de jejum – evitar desnutrição hospitalar Waitzberg DL , 2009 Características Físicas Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Fracionamento Número de Refeições (Desjejum, Colação, Almoço, Lanche, Jantar e Ceia)- 3 a 6 refeições/dia Intervalo- 2 em 2 horas ou 3 em 3 horas Temperatura Quente- promove saciedade mais rapidamente e retarda a motilidade gástrica; ação vasodilatadora Fria- acelera a motilidade gástrica; ação vasoconstritora Waitzberg DL , 2009 Dietas Hospitalares Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Avaliar a aceitação alimentar- ingestão alimentar > 75% das necessidades nutricionais- manter alimentaçãopor via oral 60-75% das necessidades nutricionais- iniciar suplemento alimentar < 60% das necessidades nutricionais ou desnutrição- iniciar terapia nutricional enteral por sonda Waitzberg DL , 2009 Considerações Finais Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS E MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL A calorimetria indireta é considerada método padrão ouro de determinação das necessidades energéticas, porém tem custo elevado e baixa acessibilidade, o que justifica a utilização de equações preditivas para a determinação das necessidades energéticas Bibliografia Complementar Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I AULA IV: CÁLCULO DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS E MODIFICAÇÕES DA DIETA NORMAL Mahan, L. Kathleen; Escott-Stump, Sylvia. Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Caps.: 12 (págs.: 337-362) e 17 (págs.: 454-469). Cuppari, L. Nutrição Clínica no Adulto. 3ª ed. Editora Manole , 2009. Caps.: 1,2,3,4 (págs.: 3- 70). Waitzberg, D L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica. Editora Atheneu, 2009. Owen,O E Resting Metabolic Requirements of Men and Women. Mayo Clin. Proc. 63; 503- 10,1988. Assuntos da próxima aula: 1. Resolução RCD 63 de 06 de Julho de 2000 2. Terapia Nutricional Enteral 3. Indicações e Contra Indicações 4. Vias de Acesso
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