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Construção Civil Cortinas

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INTRODUÇÃO
As estruturas de contenção são utilizadas em diversos tipos de obras. Nas grandes cidades, em especial, têm-se utilizado bastante esse tipo de estrutura na construção de edifícios, pois as mesmas viabilizam o maior aproveitamento de terrenos através de execução de subsolos. 
A concepção de estruturas de contenção exige bastante atenção do projetista, pois, cada vez mais, é necessário se pensar no equilíbrio entre as grandes dimensões das escavações e a menor magnitude possível dos deslocamentos da estrutura, de modo que isso não afete negativamente a segurança das construções vizinhas. As cortinas ou paredes atirantadas se constituem, muitas vezes, em uma alternativa bastante viável para grande parte dos casos.
TIPOS DE CORTINAS 
Este sistema que consiste na execução de paramentos de concreto armado ou concreto projetado armado (com tela), por trechos ou em "cachimbos", geralmente escorados por tirantes ou bermas durante a fase executiva e pela estrutura definitiva quando da obra pronta. Tem sido utilizado para conter escavações em solos, acima do N.A., que tenham suficiente resistência para permanecerem estáveis, ac menos temporariamente, até a instalação da contenção.
O processo executivo é geralmente lento e demanda muita mão-de-obra para as escavações confinadas e acertos dos taludes. As cortinas têm sido muito utilizadas (com tirantes definitivos) como estrutura permanente na contenção de encostas.
Quando as escavações não permitem ou justifiquem o emprego de taludes, as paredes são protegidas por cortinas como meio de assegurar a estabilidade das paredes da escavação. As cortinas usuais de proteção das paredes das escavações.
Quanto à forma de apoio das cortinas de proteção das escavações, para fins da norma são classificadas em quatro grupos: cortinas escoradas; cortinas ancoradas; cortinas chumbadas; cortinas em balanço.
2.1. Escoradas
São elementos estruturais destinados a materializar uma condição de apoio previsto nos cálculos das cortinas de proteção das escavações. Quanto à natureza dos materiais utilizados para as vigas de solidarização, estes podem ser: 
a) metálicos; 
b) madeira;
c) concreto armado.
 A forma da seção geométrica, bem como a natureza do material a ser utilizado são determinados pelo cálculo estrutural da peça. 
As vigas de solidarização devem ficar totalmente apoiadas, em toda a sua extensão, na cortina. No caso de a cortina ser constituída de peças de proteção horizontal apoiadas em elementos verticais, a viga de solidarização só é apoiada nos elementos verticais. 
A viga de solidarização deve ser calculada como viga contínua, e os esforços atuantes são as reações de apoio provocadas pelas cortinas. 
Escoras:
São elementos estruturais destinados a absorver os esforços horizontais da reação de apoio das cortinas de proteção das escavações.
Quanto à natureza dos materiais utilizados para as escoras, estes podem ser: 
a) metálicos - perfis compostos, laminados ou soldados; 
b) madeira; 
c) concreto – elemento pré-moldado ou moldado no local. 
 A forma da seção geométrica da escora, bem como a natureza do material a ser utilizado são determinadas pelo cálculo estrutural da peça. O principal esforço atuante nas escoras é o esforço de compressão; a peça deve ser verificada fundamentalmente aos esforços de flambagem. Durante a execução da escavação, podem ocorrer casos de carregamentos verticais nas escoras (p.ex.: equipamentos de rebaixamento do nível d’água, passarelas para pessoas e transportes de materiais, depósito de materiais, etc.), portanto as peças devem ser verificadas também à flexão composta. As escoras devem ser colocadas sob tensão, com a finalidade de se evitar uma deformação excessiva na cortina, para se diminuir o recalque superficial do solo adjacente. As escoras podem ter os seus comprimentos de flambagem diminuídos com o emprego de apoios internos constituídos por peças horizontais, verticais, e inclinadas, formando com as escoras um nó indeslocável.
Quando a escavação é muito larga, para se evitar de escorar uma cortina contra a outra, pode-se recorrer ao procedimento de colocar as escoras apoiadas em trechos das estruturas já construídas. Para o caso de escoras metálicas, quando o seu comprimento for maior que 10,00 m, deve ser feita uma verificação, considerando-se o efeito da variação de temperatura na escora. Cada escora deve ser protegida nas suas extremidades contra escorregamento, torção e deslocamento axial. As posições das escoras devem ser determinadas levando-se em consideração a menor perturbação possível na estrutura a ser construída na escavação. As escoras devem ser inspecionadas com frequência, principalmente após chuvas ou outras.
2.2 Ancoradas
São cortinas delgadas de concreto armado, pré- moldadas ou não, que são fixadas ao terreno através de ancoragens protendidas instaladas no terreno. Usam como apoio elementos estruturais horizontais ou inclinados ancoradas no terreno através de injeções e protensão-ancoragens.
As cortinas vazadas ou grelhas ancoradas são constituídas de vigas de concreto armado e ancoragens, sendo aplicadas em taludes de rocha fraturada ou como reforço de muros. O número de apoios (ancoragens) da cortina ancorada é calculado, devendo satisfazer aos seguintes critérios: 
a) ruptura externa da cortina: 
- ruptura onde o pé da cortina desloca-se para fora e o conjunto cortina-solo gira como um corpo único, em torno do centro de rotação interior; 
b) ruptura interna:
- ruptura caracterizada por superfície profunda, ao longo da qual o equilíbrio é investigado. 
 O sistema estático adotado para o cálculo estrutural considera as ancoragens como pontos de apoio da estrutura. Os processos executivos são os seguintes: 
a) processo convencional (método ascendente):
- a escavação do terreno deve ser executada, deixando o talude com ângulo de inclinação adequado quanto à estabilidade e em época não chuvosa. Após a escavação, a estrutura é construída, sendo o tardoz aterrado e incorporado à camada drenante. O método é utilizado para casos de trechos que necessitem de aterro. Nota: As ancoragens podem ser instaladas antes ou durante a execução das fases citadas. 
b) processo brasileiro: - é a execução de cima para baixo (método descendente) em submuramento. Neste processo, que oferece segurança em taludes instáveis, em deslizamentos já ocorridos ou em processo de deslizamento, a obra é realizada em faixas horizontais. Utilizam-se as fases de execução constantes do esquema da Figura 3.
2.3 Chumbadas
É utilizado como apoio elementos estruturais horizontais ou inclinados, ancorados no terreno através de injeções, não protendidos, atuando passivamente.
2.4 Balanço
Não utilizam apoios, possuem o topo livre. A sua estabilidade é garantida pelo trecho que fica enterrado no solo abaixo da cota máxima de escavação, ou seja, pela ficha 6 NBR 9061/1985 da cortina. Neste tipo de cortina é necessário que seja calculada a deformação no seu topo, a fim de ser verificado se esta deformação não introduz descompressão no terreno.	
2.5 Cortinas flexíveis
São aquelas que permitem deformações sem se romperem.
2.6 Cortinas semi-rígidas
São aquelas onde as deformações são limitadas a pequenos valores.
2.7 Cortinas rígidas
São aquelas que não permitem, ou são mínimas, as deformações.
TIPOS DE MÁQUINAS E PREÇO
Os serviços de terraplanagem podem ser executados por processos manuais ou mecânicos. Os processos manuais utilizam a força humana, através de ferramentas e está restrito a pequenos movimentos de terra (100 m³) ou a locais onde seja obrigatório, em vista de condições peculiares. Os processos mecânicos para o movimento de terra em edifícios utilizam duas máquinas distintas basicamente. Um equipamento que es cava e carrega o material sobre um outro equipamento que o transporta até o local da descarga. Os equipamentos mais utilizados são os seguintes:
Pá Carregadora:
A lança não tem giro, nem movimento vertical a não ser em torno do eixo transversal,podendo-se mudar a posição da caçamba para a descarga, por meio de articulações. Assim evita-se o giro para a descarga, podendo operar em frentes de trabalho muito estreitas. As pás-carregadoras podem ser de roda ou de esteira.
Escavadeira
A escavadeira e um equipamento que trabalha estacionado, isto e, sua estrutura portante se destina apenas a lhe permitir o deslocamento, sem contudo participar do ciclo de trabalho. Nos trabalhos normais de terraplanagem as escavadeiras são montadas sobre esteiras, possuindo mecanismos que permitem o giro de 360º.
As escavadeiras podem ser empregadas em trabalhos de escavação bastante diversos, dependendo do tipo de lança que é utilizado. A lança é o mecanismo que pode ser colocado ou retirado da escavadeira e é destinado a efetuar certos tipos de escavação.
Trator de Esteira
É um tipo de trator que se locomove através de esteiras movidas pelo sistema mecânico de transmissão. Sua finalidade é de servir para trabalhos pesados em áreas de difícil acesso e é usado principalmente para terraplanagem, escavação e ajudar no reboque de outras máquinas.
Trator de Rodas
É um tipo de máquina que exerce tracção, possibilitando a execução de trabalho produtivo com conforto ao operador, multiplicando a força humana.
Normalmente projetado para arrastar vários tipos de alfaias ou implementos de uso específico, um mesmo tractor com diferentes implementos possibilita uma vasta gama de aplicações, com economia de tempo e equipamentos.
MotoNiveladora
É uma máquina utilizada em obras de construção civil de ampla escala, em conjunto com outros maquinários, principalmente para nívelamento de estradas ou patamares.
Consiste em um veículo em geral com 6 rodas, das quais 4 se localizam na traseira pra que possa ter uma maior força sustentando o peso do motor e aumentar o torque para a laminação do solo, as outras 2 na dianteira do veículo para controle de direção. Sua lâmina se encontra na horizontal e é ajustável (horizontal, vertical e ângulo) através de braços mecânicos e/ou pistões hidráulicos e engrenagens.
	
	
	
	
	
	
	
	
	 3 – DESCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	MAQUINAS
	Q.
	ANO FAB.
	PREÇO
	TOTAL
	
	
	Pá Carregadora
	 1
	2017
	R$ 165.000,00
	R$ 165.000,00
	
	
	Retroescavadeira 
	 1
	2017
	R$ 165.000,00
	R$ 165.000,00
	
	
	Trator de esteira
	 1
	2013
	R$ 460.000,00
	R$ 460.000,00
	
	
	Trator de Rodas
	 1
	2017
	R$ 180.000,00
	R$ 180.000,00
	
	
	Motoniveladora
	 1
	2010
	R$ 240.000,00
	R$ 240.000,00
	
	
	
	 
	
	
	
	
	
	Custo Total
	- 
	-
	-
	R$ 1.210.000,00
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9061: Segurança de escavação a céu aberto. Rio de Janeiro, 1985.
HACHICH, Waldemar et al. Fundações Teoria e prática. 2º. ed. São Paulo: Pini, 2008. 762 p.v. 2.
MÁQUINAS, Mercado. Construção e terraplenagem. 2016. Disponível em: <https://www.mercadomaquinas.com.br/site2/index.cfm?action=busca&cc=134&dc=construcao-e-terraplenagem>. Acesso em: 01 mar. 2017.

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