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02/10/17 TEORIA DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO Conversão do conhecimento: Interação entre os conhecimentos Tácito e explicito. Modos de conversão: • Socialização: de tácito para tácito Processo de compartilhamento de experiencias e, com isso, de criação de conhecimento tácito; Indivíduos podem adquirir conhecimento diretamente dos outros sem usar linguagem; • Externalização: de tácito para explicito o É um processo de articulação do conhecimento tácito ligados a ação de explica-los o Toma-se assim a forma de metáforas, conceitos, hipótese e modelos; o A externalização é percebida como ação mais formal e consciente das transformações de conhecimento, no sentido de “normalizar” dentro de um padrão comum. • Combinação: de explicito a explicito o É um processo de sintetização de conceito em um sistema de conhecimento; o A reconfiguração da informação existente pela separação, adição, combinação e classificação do conhecimento explícito, pode levar a um novo conceito; o Uma vez formalizado dentro de um padrão com um de entendimento (como uma teoria), o conhecimento explícito pode ser combinado e comparado com outros conhecimentos explícitos. • Internalização: de explicito para tácito o É um processo de incorporação do conhecimento explícito em conhecimento tácito; o Entenda como apropriação do conhecimento explícito por um indivíduo dentro dos modelos mentais desse. Espiral do Conhecimento Tácito Explicito Tácito Socialização Externalização Explicito Internalização Combinação MODELO SECI O processo de conversão do conhecimento ocorre de forma cíclica e dinâmica. MODELO DE 5 FASES DO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO 1) Compartilhamento do conhecimento tácito 2) Criação dos conceitos 3) Justificação dos conceitos 4) Construção de um arquétipo (uma ideia concreta) 5) Nivelação do conhecimento (externalização: difusão do conhecimento, algo concreto que esta acessível a todos, as pessoas podem de alguma forma utilizar, as pessoas aprendem fazendo) Ba: LOCAL DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO ➢ O conhecimento necessita de um local físico ou virtual para que seja criado; ➢ Conceito introduzido por Kitaro Nishida baseado nas ideias e conceitos sobre a importância do lugar na cognição e na ação humana. O que o BA é? É o contexto compartilhado em movimento no qual o conhecimento é partilhado, criado e utilizado. O que o BA proporciona? Proporciona a energia, a qualidade e os locais para desempenhar as conversões individuais de conhecimento e percorrer a espiral do conhecimento. Exemplos: • Indivíduos • Grupos de trabalho • Equipes de projeto • Círculos informais; • Encontros temporários • Espaços virtuais como os grupos de e-mail • Linha de frente com o cliente. Von Krogh, Ichijo e Nonaka(2001) Denominam “ Contexto capacitante ” aquele propicio para a promoção de atividades criadores de conhecimento nas empresas. Ambiente propicio é aquele que possibilita a visão do conhecimento empresarial, cultura e comportamento empresarial, cultura e comportamento; Necessita-se de um lugar onde a informação recebe significado por meio da interpretação para se tornar em conhecimento; 1. Definição estratégicas quanto á política de informação; 2. A visão de que o conhecimento é bem-vindo e que será nutrido pela organização; 3. A cultura organizacional e políticas de seleção e contratação de novos colaboradores; 4. A criação de locais ou espaços de encontros e trocas de informações (reais ou virtuais). Condições promotoras para criação do conhecimento: 09/10/17 CONDIÇÕES PROMOTORAS PARA A CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO No processo de criação do conhecimento, a organização tem como papel promover a criação e acumulo do conhecimento individual, bem como facilitar atividades em grupo. 1. INTENÇÃO Definida como “Aspiração da organização ás suas metas”; Esforços para atingir metas tomam formas estratégicas; A essência da estratégia reside no desenvolvimento da capacidade organizacional para adquirir, criar, acumular e explorar conhecimento. O elemento mais crítico da estratégia é conceituar uma visão sobre o tipo de conhecimento a ser desenvolvido. Nessa fase a organização bem como a alta gerencia e os gerentes nível intermediário deve propor e favorecer o comprometimento indiviudual e coletivo de seus funcionários em relações a padrões, visões e valores organizacionais, formulando uma intenção organizacional. 2. AUTONOMIA Autonomia no nível individual até onde as circunstancias permitem; Pode introduzir oportunidades inesperadas; Aumenta a motivação para a criação de conhecimento. 3. FLUTUAÇÃO E CAOS CRIATIVO Estimulam a interação entre a organização e o ambiente externo 3.1. FLUTUAÇÃO É diferente de desordem completa Quando introduzida seus membros enfrentam uma decomposição de rotinas, hábitos ou estruturas. 3.2. CAOS CRIATIVO Gerado naturalmente quando a empresa enfrenta uma crise; Também pode ser gerado intencionalmente; Deve-se ter cuidado e consciência ao provocar; Promove a criatividade; 4. REDUNDÂNCIA É a existência de informações necessárias que vai além das exigências operacionais imediatas dos membros da organização. Compartilhamento de conceitos com outros indivíduos que talvez não precisem conceito imediatamente; 5. REQUISITO VARIEDADE Combinação de informações de maneira diferente, flexível e rápida. BARREIRAS INDIVIDUAIS Acomodação Limitada Quando a acomodação se torna desafiadora demais ocorre barreiras individuais; Ameaça á autoimagem Ao ter que acomodar novos conhecimentos as pessoas têm que fazer mudança em si mesmas. BARREIRAS ORGANIZACIONAIS (1) Necessidade de uma linguagem legitimada; (2) Historias organizacionais; (3) Procedimentos; (4) Paradigmas da empresa. 13/11 PROBLEMAS PARA IMPLEMENTAR A GESTAO DO CONHECIMENTO • Excesso de informações a produção de informações no ambiente é muito grande e geralmente está disponível de forma desestruturada. • Carência de informação: o excesso de informações provoca dificuldade de encontrar as informações adequadas; • Dificuldade de acesso mesmo que se saiba da existência de uma informação, nem sempre é possível ter acesso a ela. • Falta de documentação, muitas informações e experiencias relativas a projetos realizados, decisões tomadas e problemas resolvidos não são adequadamente documentadas; • Comunicação deficiente: inibe a troca de informações, dificulta a visão sistêmica, possibilidade de duplicidade de ações e provoca “ilhas de conhecimento”. • Downsizing e aposentadoria com a saída de funcionários da empresa, perde-se conhecimento e experiencia; • Descentralização: dificulta a identificação de conhecimentos produzidos nos diversos locais de trabalho; • Dependência tecnológica: a constante atualização de soluções tecnológicas para o gerenciamento de informações cria dependência e necessidades de acompanhar essas mudanças; PRATICAS DE GESTAO DO CONHECIMENTO • São práticas de gestão organizacional voltadas para a produção, retenção, disseminação, compartilhamento e aplicação do conhecimento dentro das organizações, assim como na reação com o ambiente externo; • Características que devem ter as práticas de gestão do conhecimento; 1. São executadas regularmente 2. Sua finalidade é gerir e organização 3. Baseia se em padrões de trabalho 4. São voltados para a produção, retenção, disseminação, compartilhamento ou aplicação do conhecimento dentro das organizações;• As atividades ligadas a gestão do conhecimento têm como objetivo a produção antecipada ou posterior do conhecimento; • Podem estar voltados a o Processos organizacionais; o Desenvolvimento das pessoas; o Tecnologia • As práticas não devem estar retidas em um único setor ou em uma atividade exclusiva. • Melhores práticas ( Best Pratices), refere-se a identificação e a difusão das melhores práticas que podem ser definidas como um procedimento volta validado para a realização de uma tarefa ou solução de um problema; • Melhoria organizacional/lições aprendidas/banco de conhecimentos, esses grupos de pratica indica o registro do conhecimento organizacional sobre processos, produtos, serviços e relacionamento com os clientes; • Portal corporativo: permite o acesso as informações das organizações de tarefas diárias. o Ambiente de alta interação; o Troca de informação colaboradores, clientes, fornecedores e outros agentes envolvidos com a organização; BENCHMARKING o Não está relacionado em copiar, mas transformar; o Aprender acom a concorrência através da conservação e comparação; o Buscar melhorias analisando as melhores práticas do mercado e comparando com o desempenho atual de uma organização o Forma de fazer o Benchmarking 1. Benchmarking interno 2. Competitivo/funcional 3. Genérico 16/11 Continuação praticas de gestão do conhecimento • Mentoring e Coaching: focam no desenvolvimento pessoal e profissional dos membros da organização o Mentoring:Orientação e compartilhamento do conhecimento por parte de um mebro mais experiente da organização para um novo integrante da equipe; o Coaching: Um membro da organização ajuda a outro na descoberta do desevolvimento do seu pontencial. • Business Inteligence: Processo que transforma dados do ambiente interno em informações, e informações em conhecimento. • Comunidades virtuais: Formação de um grupo de pessoas unidas por uma mesma motivação. • Redes sociais virtuais: Ambientes de interação online, que permite aos participantes compartilharem um tema especifico e de comum interesse. • Treinamento: Ocasioes em que a organização capacita e habilita seus membros e transmitem a eles informações como missão, visão, valores, estratégias e metas.
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