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Entrada da Estácio no mercado de ensino médio

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2 - Levantamento e identificação das características do setor e suas tendências – Responsável: Leonardo Franco Casteliano 
O setor educacional tem sido cada vez mais alvo de grandes investidores e de um modelo que busca maior competitividade por meio de ganhos de escala, profissionais receptivos a novas linguagens e ao mundo on-line, oferta de recursos tecnológicos de ponta e possibilidade de intercâmbio constante com instituições similares de outros países. Tudo isso já vem se materializando há tempos na educação superior. Agora, começa a intensificar-se também na educação básica.
No caso do Brasil, os grandes grupos nacionais bancados pelo capital de investidores ainda não apostam num processo imediato de internacionalização, ainda que o tenham no radar, mas baseiam-se cada vez mais na crença de que profissionalização da gestão, crescimento, sinergias, ganhos de escala e uma nova visão educacional serão necessários para quem quiser prosperar na educação básica privada. Seria um processo similar ao de outros segmentos produtivos, como os bancos, ou mesmo os meios de comunicação que, com novas tecnologias e atuação global, viveram grande concentração acionária como forma de tornarem-se mais competitivos. Nesse momento, cinco grandes grupos se destacam entre aqueles que estão formando as maiores redes de escolas: SEB, Positivo, Somos Educação, Eleva Educação e Eduinvest.
Em certa medida, este momento se compara àquele ocorrido nas duas décadas passadas no ensino superior, quando algumas instituições foram ao mercado de forma voraz. Mas, como alertam várias pessoas do meio educacional, as etapas mantêm diferenças entre si. “No ensino superior, o valor de uma instituição não se calcula pelo lucro, mas pelo número de alunos matriculados. Na educação básica, é um múltiplo do Ebitda”, explica Eugenio Cordaro, da Corus Consultores. O Ebitda é o lucro obtido antes de se descontar juros, impostos, depreciação e amortizações, ou seja, o resultado obtido após descontar os custos operacionais.
Apesar da crise que o pais atravessou os investimentos nesse segmento cresceu muito no Brasil, devido a vários fatores como por exemplo muitos instituições de ensino básico no pais ser administrada por famílias, muitas vezes com formação pedagógica e acabam possuindo dividas e não sabendo calcular corretamente seu valor no mercado, assim cobrando alto em suas mensalidades ou abaixo do valor ideal. 
Por isso muitos grupos bancados pelo capital de investidores foram atrás desse segmento e aproveitando o crescimento para realizar os investimentos, atualizações tecnológicas, aumentando a qualidade de ensino, serviços oferecidos, transformando uma escola, em uma “empresa” administradas por pessoas capacitadas para gestão.
Um segmento que tem crescido muito nesse mercado é o de escolas premium no pais, segundo dados do ENEM e analise Condere esse mercado cresceu 10% entre 2013 e 2014, nesse segmento está incluído escola com mensalidades superiores a 2 mil reais
Outro dado importante sobre o mercado de educação básica no pais é que a maioria dos adolescente e jovens do pais cursam o ensino médio em escolas públicas e cursam a graduação em universidades privadas, conforme dados do IBGE.
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	CICLO DE ENSINO
	
	REDE
	BRASIL
	NORTE
	NORDESTE
	SUDESTE
	SUL
	CENTRO-
OESTE
	
	
	
	
	
	Pré-escola
	
	Pública
	73,5%
	79,1%
	69,7%
	74,5%
	76,6%
	69,2%
	
	
	
	
	
	
	
	Particular
	26,5%
	20,9%
	30,3%
	24,6%
	23,4%
	30,8%
	
	
	
	
	
	Ensino fundamental
	
	Pública
	87,0%
	92,6%
	86,2%
	85,2%
	90,7%
	85,4%
	
	
	
	
	
	
	
	Particular
	13,0%
	7,4%
	13,8%
	14,8%
	9,3%
	14,6%
	
	
	
	
	
	Ensino médio
	
	Pública
	87,2%
	93,1%
	88,7$
	85,1%
	86,4%
	86,7%
	
	
	
	
	
	
	
	Particular
	12,8%
	6,9%
	11,3%
	14,9%
	13,6%
	13,3%
	
	
	
	
	
	Ensino superior
	
	Pública
	26,8%
	32,8%
	36,0%
	36,0%
	26,8%
	25,7%
	
	
	
	
	
	
	
	Particular
	73,2%
	67,2%
	64,0%
	64,0%
	73,2%
	74,3%
	
	
	
	
	
	TOTAL
	
	Pública
	78,1%
	85,8%
	80,8%
	74,5%
	78,3%
	74,6%
	
	
	
	
	
	
	
	Particular
	21,6%
	14,2%
	19,2%
	24,6%
	21,7%
	25,4%
	
	
	
	
	
	
	 Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2011
	
	
	
	
	
De acordo com a pesquisa, 47,1 milhões de crianças e jovens inseridos nas redes pública e particular de ensino para os ciclos pré-escolar, fundamental e médio. E no ensino superior foram registrados 6,6 milhões de estudantes.
Na pré-escola (creche, maternal, jardim de infância),73,5% estão na rede pública, e 26,5% na rede particular de ensino. A diferença cresce no ensino básico: as escolas públicas têm 87% dos estudantes no ensino fundamental, e 87,2% no ensino médio, contra 135 e 12,8%, respectivamente, nas escolas particulares.
Já no ensino superior, são 4,8 milhões em faculdades particulares (73,2%) e 1,7 milhões (26,8%) em universidades públicas.
Apesar de ser um mercado que tem apresentado um crescimento significativamente ao alto nos últimos anos, o ano de 2018 não começou muito bem para o mercado de educação básica no Brasil. 
Segundo dados do MEC mostram que, dos 48,6 milhões de matrículas feitas no ano passado em escolas de todo o país, 7,9 milhões foram no ensino médio, contra 8,1 milhões na mesma modalidade em 2016.
De acordo com o MEC, a tendência de queda observada nos últimos anos deve-se tanto a uma redução da entrada proveniente do ensino fundamental (a matrícula do 9º ano caiu 14,2% de 2013 a 2017) quanto à melhoria no fluxo no ensino médio (a taxa de aprovação do ensino médio subiu 2,8 pontos percentuais de 2013 a 2017).
Uma tendência do mercado segundo o MEC é o crescimento no segmento de escolas em tempo integral, onde número de alunos matriculados no ensino médio integral em todo o país aumentou 1,5 ponto percentual entre 2016 e 2017. Dados do Censo Escolar 2017 divulgados hoje (31) pelo Ministério da Educação (MEC) apontam que 7,9% dos estudantes frequentaram essa modalidade de ensino no ano passado, contra 6,4% no ano anterior.
Ampliar o tempo de permanência do aluno nas escolas é um dos objetivos do da chamada reforma do ensino médio, sancionada pelo presidente Michel Temer em fevereiro do ano passado. No último dia 17, o governo anunciou a liberação de R$ 406 milhões para o Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. O recurso será destinado às 27 unidades da federação ao longo de 2018.
Aproveitando esse crescimento a Estácio entra no mercado de educação básica do pais, aproveitando a suas instalações, professores capacitados, bibliotecas e toda a infraestrutura do campus. Assim o aluno já estará integrado no ambiente de uma universidade e a Estácio estará o fidelizando no futuro. E começou a atuar no mercado neste ano de 2018.
5 - Analise PESTEL – Responsável: Leonardo Franco Casteliano
P (Fatores políticos)
- Reforma do ensino médio, sancionada pelo Presidente Michel Temer
E (Fatores econômicos)
- Atual momento financeiro do país
- Incertezas sobre o futuro político do Brasil
- Índice de desemprego
- Crescimento do segmento
S (Fatores sociais)
- Busca por melhor qualidade de ensino
- Valorização da qualidade, infraestrutura e tecnologia no ensino
- Crescimento do segmento premium de ensino 
T (Fatores tecnológicos)
- Tecnologia no ensino
- Utilização de meios digitais para ensino
- Utilização de novas tecnologias como EX: quadros interativos, mídias digitais
E (Fatores ambientais)
- Transformar o campus em um ambiente sustentável, preservando o meio ambiente.
L (Fatores legais)
- Implantação da reforma política sancionada pelo governo Temer
Fontes da Pesquisa:
Dados do MEC
Dados IBGE
Portal Estácio
Globo – g1.com
Revista Educação
EBC – Agência Brasil

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