Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Formação Econômica do Brasil – 2015/2 – IED 1ª Prova – 25/01/2016 (SEM CONSULTA) Questão 1 (4 pontos): Analise os fatores determinantes da crise do açúcar brasileiro na segunda metade do século XVII, levando em conta os gráficos e o texto abaixo: Preço do açúcar branco – 1650/1690 (Número-índice: 1650=100) 0 50 100 150 1650 1655 1660 1665 1670 1675 1680 1685 1690 0 50 100 150 1650 1655 1660 1665 1670 1675 1680 1685 1690 “Em suma, no centro da crise brasileira do século XVII há que colocar as relações da colônia com um reino que, tendo sido poderoso império, mal se aguentava como nação. A massa falida desse império em regressão tombava sobre a colônia americana. No século XVII, esse peso não podia incidir senão sobre os engenhos de açúcar, as verdadeiras ‘vacas de leite’, na correta, ainda que grosseira, expressão de D. João IV.” (Antonio Barros de Castro, Escravos e senhores nos engenhos do Brasil: Um estudo sobre os trabalhos do açúcar e a política econômica dos senhores. Tese de Doutorado. Campinas: Unicamp, 1976, p. 97). Questão 2 (3 pontos) – Discuta o texto a seguir, à luz do debate sobre o “sentido” da colonização: “O colonialismo contribuiu em grande proporção, sem dúvida, para a acumulação originária de capital e o consequente desenvolvimento capitalista no Ocidente europeu. Mas isto sucedeu somente naqueles países cuja estrutura socioeconômica já vinha sendo antes trabalhada por fatores revolucionários internos conducentes ao modo de produção capitalista. Tais fatores internos é que são fundamentais no processo. Sob tal aspecto, justifica-se (...) [enfatizar] a conexão do colonialismo com a formação do capitalismo na Inglaterra. Porém, se a formação do modo de produção capitalista se beneficiou na Inglaterra da exploração colonialista, o oposto ocorreu com Espanha e Portugal. Nos países ibéricos, a exploração colonialista não favoreceu, mas obstaculizou o desenvolvimento do modo de produção capitalista”. (Jacob Gorender, O escravismo colonial. São Paulo: Ática, 1978, p. 122. Itálicos no original). Questão 3 – Escolha uma das alternativas abaixo (3 pontos): 3.1. Por quê, segundo Carlos Lessa, o extrativismo dos primeiros 30 anos após o “achamento” do Brasil deve ser considerado uma matriz e não um ciclo da economia colonial? Que fatores internos e externos viabilizaram a economia extrativista do pau-brasil nesse período? Como as relações entre índios e colonizadores foram posteriormente modificadas com o início da colonização produtiva? 3.2. Descreva as condições de vida e de trabalho dos escravos na economia açucareira colonial, e a diferenciação dos escravos por tarefas na estrutura do engenho. Relacione tais aspectos à forma de reposição da mão de obra e aos mecanismos de controle social utilizados majoritariamente pela elite econômica da colônia. Em Amsterdã Na Bahia Linha de tendência
Compartilhar