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A Evolução do Controle Interno

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 A EVOLUÇÃO DO 
CONTROLE INTERNO
NO SETOR PÚBLICO
 
 
 
 Professor: Esp. Eliberto Francisco da Cruz
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA 
DOS CONTROLES INTERNOS
Casa dos Contos( 1389 a 1761) - Os Contos que ao longo de cinco séculos centralizam o controle das contas em Portugal.
O Regimento de 1434. – Cria um modelo de Fluxograma mostrando a tramitação do processo de prestação de contas da época.
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS CONTROLES INTERNOS
Em 1808, Dom João baixou um ato estabelecendo que o controle da Administração, especialmente das receitas e despesas públicas, deveria ser feito pelo método das partidas dobradas
Em 1922, foi editado o Código de Contabilidade Pública, que foi a base das normas de finanças públicas e dos controles na Administração Pública
Em 1964, a Lei Federal n.º 4.320 moderniza o tema, no entanto, ainda utiliza muitos dispositivos do Código de Contabilidade Pública e estabelece um capítulo inteiro sobre controle da execução orçamentária 
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EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS CONTROLES INTERNOS
Em 1967, o Decreto-Lei n.º 200 focaliza um pouco mais os aspectos de controle, dando ênfase aos aspectos de planejamento e controle
Constituição de 1967, prescreveu em seu artigo 71, incisos I, II e III, que as atribuições do controle interno deveriam propiciar condições indispensáveis para a eficácia do controle externo, acompanhar a execução de programas de trabalho e a do orçamento e avaliar os resultados alcançados, bem como verificar a execução dos contratos
Constituição de 1988 - o sistema de controle interno restou consolidado através da CF/88.
Lei nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal.
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FILOSOFIA DO CONTROLE
POSTURA PUNITIVA
POSTURA PREVENTIVA
VOLTADO PARA O PRESENTE E PARA O FUTURO
ENFOQUE NA LEGALIDADE
ENFOQUE NA GESTÃO SEM PREJUÍZO DA LEGALIDADE
VOLTADO PARA O PASSADO
ANTIGA:
ATUAL:
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CONTROLE
		Verifica se cada pessoa faz a coisa certa, no tempo certo, no lugar certo, e com os recursos certos.
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CONCEITO DE CONTROLE INTERNO 
Segundo Lincoln Magalhães da Rocha – Ex - Ministro do TCU - controle interno é o conjunto de procedimentos adotados no âmbito de cada um dos Poderes do Estado, ou órgãos e entidades que neles se integram para, resumidamente, comprovar a legalidade e avaliar os resultados. É exercido sobre a própria atuação do ente fiscalizador/controlador, daí ser chamado de autocontrole 
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CONCEITO DE CONTROLE INTERNO
O Controle Interno compreende na verificação do cumprimento de todos os planos e medidas adotadas numa empresa para proteger seu ativo, verificar a exatidão e a fidelidade de seus dados contábeis, incrementar a eficiência operacional e promover a obediência às diretrizes administrativas estabelecidas (cumprimento dos objetivos e metas).
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DEFINIÇÃO DE
 CONTROLE INTERNO
 Conjunto de recursos, métodos e processos anotados pelas próprias gerências do setor público, com vistas a impedir o ERRO, a INEFICIÊNCIA e a FRAUDE.
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DEFINIÇÃO DE 
CONTROLE INTERNO
 Instrumento de Gestão que é utilizado para proporcionar razoável segurança de que se cumpram os objetivos estabelecidos pela administração.
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Controles Internos são os meios a que se utiliza um órgão/setor para evitar erros, fraudes e desperdícios.
Sistema de Controle é o funcionamento integrado dos Controles Internos.
Unida Central de Controle é o órgão responsável pela Coordenação dos Sistemas de Controle.
Auditoria Interna é uma técnica utilizada a fim de certificar-se sobre o funcionamento dos controles, bem como do sistema.
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MECANISMOS DE CONTROLE 
 Controles verticais - da sociedade em relação ao Estado (como por exemplo, o voto nas eleições, o que significa premiar ou punir um governante). 
 Controles horizontais - de um setor a outro da esfera pública. São considerados mecanismos essenciais de transparência e promoção da ética na gestão pública 
Controles Vertical e Horizontal 
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CONTROLE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta, indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
 
Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da Lei. 
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CONTROLE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
FINALIDADES DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
Art. 74 - Os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
 
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“prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada que 
utilize,
arrecade,
gerencie ou 
administre 
dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”.
§ ÚNICO DO ARTIGO 70 DA CF;
Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04/06/98:
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CONTROLE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA
Art. 70. (..) 
§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária..
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FUNDAMENTOS BÁSICOS DO CONTROLE INTERNO 
 NORMAS GERAIS
 Segurança razoável
 Atitude cooperativa
 Integridade e competência
 Objetivos do controle 
 Acompanhamento dos controles 
Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores – INTOSAI 
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FUNDAMENTOS BÁSICOS DO CONTROLE INTERNO 
 NORMAS DETALHADAS
 Documentação 
 Autorização e execução das transações e fatos relevantes 
 Segregação de funções 
 Supervisão 
 
Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores – INTOSAI 
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PRINCÍPIOS NORTEADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 Legalidade
 Impessoalidade
 Moralidade		 Art. 37 da CF
 Publicidade
 Eficiência 
Legalidade 
Economicidade		Art. 70
 Legitimidade
 Eficácia 
 Efetividade 
 Legitimidade
 Razoabilidade
Outros aplicáveis
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EFICIÊNCIA:
ser eficiente é fazer as coisas corretamente;
EFICÁCIA:
ser eficaz é fazer corretamente as coisas certas.
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MODALIDADES DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO
 Orçamentária
 Financeira
 Operacional
 Patrimonial
Art. 70 da CF
 Contábil
Lei 4.320/64
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QUANTO À AÇÃO DO CONTROLE NO TEMPO
	O art. 77 da Lei n.º 4.320/64 determina que a verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente.
O controle poderá ser:
 prévio ou preventivo Exemplo: autorização para o Município contrair operação de crédito externo.
 concomitante Exemplo: a fiscalização de um contrato em andamento
 posterior ou corretivo Exemplos: a homologação do julgamento de uma concorrência; o visto das autoridades superiores em geral; a prestação de contas de recursos recebidos; a avaliação do resultado após a conclusão do ato. 
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 Termo que congrega todas as ações que se relacionam com a arrecadação e a aplicação dos recursos públicos.
FISCAL
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RESPONSABILIDADE NA
 GESTÃO FISCAL
AÇÕES
Planejada
Transparente
Prevenir riscos
Evidenciar desvios
Capazes de AFETAR as contas públicas
E
E
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RESPONSABILIDADE
NA GESTÃO FISCAL
AÇÕES
De Controle
De Responsabilização
Corrigir Desvios
Punir Responsáveis
Capazes de COMPROMETER as contas públicas
E
E
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SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
REQUISITOS ESSENCIAIS:
Aporte de conhecimento:
Capacitação permanente - verificar no quadro servidores com potencial de aprendizagem e investir na capacitação dos mesmos.
Aporte de capital (software + hardware):
Contratar sistemas (Software) e adquirir equipamentos de informática (Hardware).
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AUDITORIA INTERNA X CONTROLE INTERNO
	Das conceituações mencionadas, podemos inferir que:
 a) a auditoria interna constitui unidade administrativa responsável pela revisão e apreciação dos controles internos, sendo, portanto, integrante da estrutura organizacional da entidade. Representa o órgão encarregado de prover o acompanhamento, revisão, avaliação e o aprimoramento dos controles internos 
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AUDITORIA INTERNA X CONTROLE INTERNO
	Das conceituações mencionadas, podemos inferir que:
 b) os controles internos são procedimentos da organização – administrativos ou contábeis – relacionados à identificação de padrões de comportamento desejáveis por parte dos empregados (no caso do setor Público, os servidores públicos). 
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Risco Operacional
Risco de Falha Humana
Risco de Fraudes
Risco de Produtos e Serviços
Risco de Regulamentação
Risco de Catástrofe
Risco de Sistemas de Informação
Risco Patrimonial
Risco de Contrato
NECESSIDADE DE CONTROLE DO GESTOR 
Risco de Imagem
Risco Legal
Risco de Legislação
Risco implica identificar a probabilidade de ocorrência de evento ou ação adversa capaz de comprometer a consecução dos objetivos organizacionais, estimar a sua significância e determinar a ação necessária ao seu gerenciamento.
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FINALIDADES DO CONTROLE INTERNO
	Em relação à sua finalidade, o controle interno se subdivide em:
 controle formal ou de legalidade - adequação formal à legislação
 controle substantivo ou de mérito - verifica o mérito e a pertinência das ações desenvolvidas, adentra na discricionariedade do Administrador
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OBJETIVOS DO CONTROLE
1 – Proteção dos Ativos
2 - Obtenção de Informação adequada
3 - Promoção da Eficiência Operacional
4 - Estimulação da Obediência e do respeito às políticas da Administração
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Monitoramento
“a existência de um sistema de controle interno apropriado reduz ao mínimo o risco de erros e inconformidades” 
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FUNÇÕES DO CONTROLE
PREVER;
ORGANIZAR;
COMANDAR;
COORDENAR;
CONTROLAR.
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ESPÉCIES DE CONTROLE
PRÉVIO
CONCOMITANTE
POSTERIOR
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CONTROLE PRÉVIO
PREVISÃO CONSTITUCIONAL SENDO EFETUADO ANTES DA REALIZAÇÃO DE DETERMINADOS ATOS DO PODER EXECUTIVO.
EX: Quando o admitido o controle mesmo antes da conclusão do processo de elaboração da lei ou ato administrativo.
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CONTROLE CONCOMITANTE
ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA PELO SISTEMA DE AUDITORIA.
EX: NÍVEL FEDERAL - CGU , TCU e MPF.
NÍVEL ESTADUAL - CGE, TCE E MPE.
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CONTROLE POSTERIOR
ANULAÇÃO DE UM ATO ILEGAL.
EX: quando o ato já foi definido, concluído ou já promulgado, mas que pode ser revogado.
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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