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PETIÇÃO INICIAL semana 4

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AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .....VARA CÍVEL DA COMARCA DE NOVA FRIBURGO/RJ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 JOAQUIM MARANHÃO, brasileiro, (estado civil), (profissão), portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo (órgão expedidor), inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ; ANTÔNIO MARANHÃO, brasileiro, (estado civil), (profissão), portador da Carteira de Identidade n º, expedido pelo (órgão expedidor), inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ, e MARTA MARANHÃO, brasileira, (estado civil), (profissão), portadora da Carteira de Identidade nº, expedido pelo (órgão expedidor), inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ, por seus advogados abaixo assinados, com endereço profissional (endereço completo), para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações propor a presente 
 
 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
 
 Pelo procedimento comum, em face de MANOEL MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ; FLORINDA MARANHÃO, brasileira, (estado civil), (profissão), portadora da Carteira de Identidade nº, expedido pelo (órgão expedidor), inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliada (endereço completo) Nova Friburgo/RJ, e RICARDO MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir: 
 
 
I- DA OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
 
Os autores desejam a audiência de conciliação ou mediação de acordo com o rt.319,VII 
CPC.
II - DOS FATOS 
 Os autores objetivam ANULAR a alienação feita por um ascendente sem a devida observação do quinhão hereditário, mais precisamente se referindo a um sítio situado na Rua Bromélia, n° 138, centro, Petrópolis-RJ em face de uma possível ajuda a um dos netos o qual ainda não possui casa própria.
Cabe salientar que, nenhum dos filhos foram comunicados de tal ato e que o imóvel havia sido alienado por uma quantia de R$ 2000.000,00 (duzentos mil reais) enquanto o valor do sítio estava avaliado em R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais).
Por ora o sítio foi alienado e registrado no 4° Cartório de Ofício de Nova Friburgo/RJ e os autores vem, por intermédio desta, requerer a anulação do negócio jurídico celebrado sem o devido consentimento.
 
III – DOS FUNDAMENTOS 
Os acionados buscam ajudar um de seus netos que não possui casa própria alienou o sítio sem a devida observância dos ritos para a devida validade do ato, qual seja o consentimento dos demais filhos. Com fulcro no artigo 496, do código civil decreta que o consentimento seja considerado como essencial para sua validade. 
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
IV- DOUTRINA
Como ressalta o ilustre doutrinador Paulo Nader sobre alienação feita por ascendente a descendentes:
“existe desde as Ordenações Manuelinas. Assevera, também, que a vedação dá-se no intuito de evitar que se oculte uma doação inoficiosa de ascendente a certo descendente sob as vestes do contrato de compra e venda, em prejuízo dos demais. Pois, a doação de ascendente a descendente é considerada antecipação da herança (art. 544, CC); o que obriga o descendente beneficiado pela doação a levar a coisa recebida por liberalidade a colação (art. 2.002, CC), para igualar as legítimas dos herdeiros.”
V- JURISPRUDÊNCIA
Conforme a Jurisprudência, a alienação sem consentimento dos demais herdeiros é entendida e solucionada da seguinte forma:
STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL AgRg no REsp 1145366 MS 2009/0116333-3 (STJ)
Data de publicação: 30/04/2014
Ementa: RECURSO ESPECIAL. AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL E CIVIL. SUCESSÕES. INVENTARIANTE. NOMEAÇÃO E COMPROMISSO. NECESSIDADE. PRINCÍPIO DA SAISINE. TERMO ADITIVO A CONTRATO DE VENDA E COMPRA DE IMÓVEL FIRMADO PELA VIÚVA-MEEIRA, SEM A PARTICIPAÇÃO DOS COPROPRIETÁRIOS HERDEIROS E SEM AUTORIZAÇÃOJUDICIAL. NULIDADE. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O termo aditivo ao contrato de compra e venda de imóvel rural, questionado pelos ora agravados, foi corretamente anulado pelo eg. Tribunal de Justiça, pois fora firmado entre o comprador e a viúva-meeira, como vendedora, antes da nomeação desta como inventariante do espólio do cônjuge varão falecido, também vendedor na versão original do contrato. 2. A invalidação operou-se por ter sido o aditivo firmado sem autorização judicial e sem a participação dos filhos, herdeiros do de cujus, os quais passaram a ser coproprietários de parcela do patrimônio do falecido tão logo aberta a sucessão, em harmonia com o princípio da saisine. 3. A viúva-meeira não pode ser considerada "inventariante natural", mas sim administradora provisória, até ser nomeada e assinar o termo de compromisso de inventariante. 4. Segundo o princípio jura novit curia, o juiz é conhecedor do direito e deve analisar a lide nos termos em que foi proposta. Assim, o magistrado não está adstrito aos fundamentos jurídicos postos na exordial ( CPC , art. 282 , III ), mas, sim, ao pedido ( CPC , art. 282 , IV , e 286). O v. acórdão recorrido acolheu o pedido nos exatos termos em que postulado. 5. Agravo regimental desprovido.
 
VI - DOS PEDIDOS 
 
Sendo assim, o AUTOR vem requerer ao D.Juízo: 
 
1. que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do RÉU para comparecer em audiência de conciliação ou mediação; 
2. Seja julgado procedente a AÇÃO DE ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO; 
3. Fazer a retenção do registro de imóvel feito no 4° Cartório de Ofício de Nova Friburgo/RJ; 
4. a condenação da parte RÉ aos ônus sucumbenciais. 
 
VII - DAS PROVAS 
 Requer a produção de todos os meios de provas admitidas no artigo 369 do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu. 
 
 VIII- DO VALOR DA CAUSA 
Dá-se a causa o valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais). 
 
 
Nestes Termos, pede deferimento. 
DATA E LOCAL.
ADVOGADO
OAB/RJ N°

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