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metodologia trabalho

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO 
Curso de Fisioterapia 
CAIO BRAGA 
CAROLINA SARDINHA COLICIGNO 
CAROLINE AYRES DE SOUZA 
GABRIEL GONÇALVES 
LEONARDO RODRIGUES 
RODRIGO ALMEIDA 
TATIANE MOTA DE FARIA
ONCOLOGIA PEDIÁTRICA:
NECESSIDADE DE SE DESENVOLVER E SENTIR 
Bragança Paulista
2018
CAIO BRAGA - 001201707479
CAROLINA SARDINHA COLICIGNO - 001201708798
CAROLINE AYRES DE SOUZA - 001201707095
GABRIEL GONÇALVES - 001201708773
LEONARDO RODRIGUES - 001201708531
RODRIGO ALMEIDA - 001201707213
TATIANE MOTA DE FARIA - 001201706581
ONCOLOGIA PEDIÁTRICA:
NECESSIDADE DE SE DESENVOLVER E SENTIR 
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Fisioterapia da Universidade São Francisco,como requisito parcial para obtenção de média semestral da disciplina de Metodologia de Pesquisa e Bioética. Orientadora: Profa. Dra. Cleonice Souza.
Bragança Paulista 
2018
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 04 
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA ………………………………………………...04
1.2 QUESTÃO NORTEADORA …………………………………………………..04
1.3 HIPÓTESE……………………………………………………………………....05
1.4 OBJETIVO GERAL……………………………………………………………..05
1.5 OBJETIVO ESPECÍFICO……………………………………………………...05
1.6 JUSTIFICATIVA………………………………………………………………....06 
 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................06 
3. METODOLOGIA ...............................................................................................07 
 4. RESULTADOS ESPERADOS .......................................................................... 08
 5. CRONOGRAMA ...............................................................................................08 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 09
1.INTRODUÇÃO 
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA 
 Este projeto de pesquisa tem como finalidade abordar o desenvolvimento, sentimento de crianças de oncologia pediátrica fazendo com que elas possuam um tratamento mais leve e menos doloroso, acarretando então uma melhora no tratamento e no seu estado psicossocial. Para isso deve-se observar os sentimentos e o desenvolvimento das crianças que estão em tratamento ou hospitalizadas. 
 Determinando-se pela problemática, de que maneira as relações afetivas, brincadeiras, experiências podem contribuir para a melhora do paciente. O estudo segue sua linha de considerações propondo-se contribuir com a melhora do paciente e que ele se sinta cada vez mais inserido no meio social mesmo hospitalizado. Atualmente, o estudo sobre a inserção de brincadeiras na rotina hospitalar, música, interação das crianças e melhoria do seu estado psicossocial entra como ponto fundamental no interesse de estudiosos de diferentes áreas. 
 Mediante a pesquisa é coerente afirmar que as brincadeiras lúdicas e interação entre as crianças do ambiente e a equipe multiprofissional realiza modificações no pensamento e modo de agir da criança Muitos aspectos positivos pode-se levar em conta com referência a seus tratamento e no momento em que está hospitalizada. A fim de fazer com que a criança tenha uma melhora em seus sentimentos e seu modo de agir diante da situação, pois, mesmo estando longe de seu ambiente de costume ela possui interação com os demais e juntamente modos lúdicos fazendo com que ela manifeste seus sentimentos e fantasie uma nova vida com a sua melhora.
 Quando regida por atitudes de afetividade, a relação existente entre paciente, familiares, equipe multidisciplinar e crianças na mesma situação faz com que seus sentimentos sejam mais amenizados, pois, ela verifica que possui um apoio, tem amigos, tem pessoas na mesma situação em busca de superação. Juntamente com atividades e brincadeiras lúdicas fazendo com que o desenvolvimento da criança mantenha-se independente de seu quadro. 
 
1.2 QUESTÃO NORTEADORA
 A elaboração do projeto em questão, contou ainda com a elaboração de pressupostos que pretendem nortear a pesquisa no momento da coleta de dados. Sua elaboração centra-se nos seguintes direcionamentos: 
1. Todas as crianças inseridas em um ambiente hospitalar repleto de afetividade tendem a desenvolver os tratamentos necessários com uma melhoria 
2. Através das brincadeiras lúdicas realizadas pela equipe multidisciplinar, a maioria das crianças conseguem se desenvolver e juntamente expressar seus sentimentos.
 Com a interação entre pacientes realizando brincadeiras, momentos que o façam se desligar fazem com que se sintam mais alegres e sociáveis. 
 Nas diversas fases da pesquisa tende a usar vivências pelos componentes do grupo em campo juntamente com embasamento teórico de estudiosos com referência sobre a oncologia pediátrica. 
1.3 HIPÓTESES
 
 Conforme estudos já desenvolvidos a maioria das crianças em tratamento e hospitalizadas tendem a ter uma melhoria de qualidade de vida dentro dos centros de oncologia e juntamente o seu desenvolvimento não fica estagnado devido a estimulação realizado pela equipe multidisciplinar e familiares. A interação dos pacientes fazem com que eles façam novos amigos no ambiente hospitalar e os mesmos conseguem fazer comparações de que ele não está sozinho nesse ambiente. 
1.4 OBJETIVO 
 
 Facilitar os processos de expressão de sentimentos e de comunicação e integração entre a criança hospitalizada, vítima de patologia oncológica, e a equipe de cuidados, contribuindo, assim, para seu restabelecimento mais rápido e confortável.
 
1.5 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 Auxiliar o preparo emocional da criança que será submetida a tratamento oncológico hospitalar; contribuir para o bem-estar emocional, físico e mental da criança durante o tratamento; facilitar a comunicação da criança com seus familiares cuidadores e com a equipe de saúde; integrar a criança e sua família ao ambiente hospitalar; amenizar o sofrimento; informar, de maneira lúdica, por meio de material desenvolvido especificamente para o Projeto, o que são a doença e seus desdobramentos, quais os efeitos do tratamento, o que vai acontecer no hospital.
1.6 JUSTIFICATIVA
 Quando uma criança é acometida pela doença, sua vida passa por uma intensa modificação independente de sua idade e habilidade cognitiva de compreensão, fazendo com que seu desenvolvimento físico, cognitivo, social, afetivo se modifiquem totalmente, devido à rotina intensa de tratamentos e internações. 
 O impacto dos tratamentos fazem com que a criança se sinta cada vez mais ansiosa e angustiada, elas passam a compreender, que não estão no meio em que vive, não possuem os mesmos amigos, seus parentes não estão perto como antes, seus brinquedos não estão mais no local fazendo com que seu tratamento não tenha tanta eficácia e diminuindo a sua porcentagem de cura, devido a seu psicológico estar totalmente abalado por tantos questionamentos ao mesmo tempo. 
 Vários centros de oncologia pediátrica realizam com as crianças em tratamento e hospitalizadas atividades lúdicas, brincadeiras com doutores da alegria, fazendo com que seja minimizado a hospitalização e tratamento das crianças, para que amenize seus sentimentos de raiva, ódio, ansiedade, angústia e juntamente fazendo com que se expressem sobre o que lhes está incomodando e desenvolvendo-os cognitivamente, fisicamente e emocionalmente. 
 Sendo assim a necessidade de implementar, brincadeiras lúdicas, conversação, interação é de extrema importância para as crianças acometidas pela doença, utilizando a equipe multidisciplinar, familiares e pacientes na mesma situação, a pesquisa está relacionada a reações e sentimentos das crianças acometidas pela doença e sua melhora quando recebe os doutores da alegria. 
2. EMBASAMENTO TEÓRICO
A chave para o entendimento da brincadeira está, em primeiro lugar, na visão de muitos pesquisadores que relacionam essa atividade com o aprendizado sensório-motor (Piaget, 1975; Finnie, 1980; Levitt, 1982; Ayres, 1983, Aberastury, 1992 e Béziers & Hunsinger, 1994), com educação (Birket- Smith, s/d; Rizzo, 1986; Kishimoto, 1992 e Aranha, 1994), com aquisição de auto-estima (Bunker, 1991) e como necessidade infantil (Macedo, 1991).
 A experiência do adoecimento para a criança é um evento gerador de alta carga de estresse, medo, insegurança, angústia, sentimento de privação, ansiedade e sofrimento, além disso, altera completamente seu cotidiano, tal experiência é capaz de desencadear sequelas psicológicas, emocionais e físicas (CARDOSO, 2007).
 A utilização de atividades lúdicas em ambiente hospitalar oncológico pediátrico proporciona diversas respostas benéficas imprescindíveis à execução do tratamento permitindo que a criança mude o comportamento e passe a desempenhar papel ativo, tais benefícios são: uma maior aceitação e colaboração em relação aos procedimentos e exames a serem realizados, melhor interação com a equipe, maior acesso por parte da equipe, amenização da carga de estresse gerada não só na criança hospitalizada como também nos familiares, essas mudanças possibilitam uma assistência com maior qualidade (AZEVEDO et al., 2008).
 Baseado em estudos é nítido se ver que as crianças acometidas pelo câncer interrompe o seu desenvolvimento e juntamente sua auto estima se desequilibra devido a modificação do ambiente em que vive e os tratamentos agressivos em que necessitam realizar, ou seja, é de extrema importância fazer a criança tenha vontade de estar se socializando, se desenvolvendo à estimulando por meio do brincar, pois a criança se desenvolve a partir daquilo que ela se constrói. (Piaget, 1975)
3. METODOLOGIA 
 A pesquisa será realizada em campo pelos integrantes do grupo na qual promoveu esse projeto de pesquisa, no Centro Infantil Boldrini, uma vez por semana será aplicado brincadeiras, contação de histórias, dia da beleza, teatros, músicas infantis, para que seja observado os resultados benéficos e maléficos as crianças e familiares que estão em situação de tratamento ou hospitalizados. 
 Para que realizar o projeto daremos o nome de “fisioteradoidos” e colocaremos cartazes no centro para que todos da equipe multidisciplinar, familiares e crianças estejam ciente que terão momentos diferenciados. Para aplicação do projeto cada componente do grupo usará um jaleco personalizado com tecidos coloridos, perucas, meias coloridas, pinturas no rosto, instrumentos musicais, como violão, pandeiro, músicas infantis, levaremos junto um carrinho de brincadeiras, com boneca, carrinho, lápis de cor, papel, giz de cera. Duas vezes por mês promovemos o dia da beleza para as crianças aprendem a ter uma maior auto estima, ensinando-as novas técnicas de amarrar lenços, bandanas, automaquiagem, utilizando a técnica do positivismo mostrando a beleza de cada um. 
 Traremos juntamente de todas as atividades a família para que se incluam no momento e também tenham uma melhora emocionalmente. 
4. RESULTADOS ESPERADOS
 Pretende-se que a inserção do projeto beneficie todas as crianças inseridas, familiares e equipe multiprofissional, contribuindo com uma melhora de aceitação da doença, no tratamento e quando necessitam ficar hospitalizadas, fazendo com que amenize os sentimentos de ansiedade, angústia e que juntamente faça com que ela se desenvolva e se socialize mesmo que no âmbito hospitalar, dando ciência que os tratamentos são necessários para sua melhora e reinserção na sociedade. 
 Para com isso é necessário que a família também seja atribuída a tarefas, incluindo o brincar na rotina da criança mesmo quando o projeto não está presente, fazendo com que os familiares observando a criança mais inserida no meio infantil, tenha mais esperanças e força e amenize seus sentimentos de angústia e medo. 
 Cientes de que algumas das crianças participantes do projeto continuam não aceitando a doença e com os sentimentos aflorados de angústia e ansiedade, faremos uma nova forma para conseguir atingi-la e fazermos com que diminua seus sentimentos. 
5. CRONOGRAMA 
	DATAS
	Outubro
Novembro 
Dezembro 2018
	Janeiro
Fevereiro 
Março 
2019
	Abril 
Maio 
Junho 
2019
	Julho 
Agosto 
Setembro
2019
	Outubro 
Novembro
2019
	Dezembro 
2019
	Revisão da Literatura
	 
 X
	
	
	
	
	
	Estruturação do Projeto 
	
	 
 X
	
	
	
	
	Aplicação do Projeto
	
	
	
 X
	
 X
	
	
	Tubulação de Dados 
	
	
	
	 
 X
	
	
	Conclusão
	
	
	
	
	
 X
	
	Apresentação
	
	
	
	
	 
 X
	
	Publicação 
	
	
	
	
	
	 
 X
 
 
 
 
REFERÊNCIAS
Cagnin ERG, Ferreira NML, Dupas G. Vivenciando o câncer: sentimentos e reações da criança. Acta Paul Enferm. 2003.
Cardoso FT. Câncer infantil: aspectos emocionais e atuação do psicólogo. Rev SBPH. 2007.
Jesus IQ, Borges ALV, Pedro ICS, Nascimento LC. Opinião de acompanhantes de crianças em quimioterapia ambulatorial sobre uma quimioteca no Município de São Paulo. Acta Paul Enferm. 2010.
Melo LL, Valle ERM. A Brinquedoteca como possibilidade para desvelar o cotidiano da criança com câncer em tratamento ambulatorial. Rev Esc Enferm USP. 2010.
Menezes CNB, Passareli PM, Drude FS, Santos MA, Valle ERM. Câncer infantil: organização familiar e doença. Rev Mal-Estar Subj. 
Santos SR. Interacionismo simbólico: uma abordagem teórica de análise na saúde. Rev Enferm Brasil. 2008.
Silva LF, Cabral IE, Christoffel MM. As (im)possibilidades de brincar para o escolar com câncer em tratamento ambulatorial. Acta Paul Enferm. 2010.

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