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PSICANÁLISE resumido

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FUNDAMENTOS, CONCEITOS E APLICABILIDADE
Josani Campos
Psicóloga Clínica – CRP 08/11085
josanicampos@hotmail.com
PSICANÁLISE:
SIGMUND FREUD - O PAI DA PSICANÁLISE
1956-1939
Há uma continuidade entre os processos mentais;
Aquilo que parece espontâneo, na verdade, tem uma causa, um sentido
Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam.
1896
Freud abandona a hipnose, encorajando seus pacientes a falar livremente e relatar o que com eles se passasse – associação livre.
1896
Usa pela primeira vez o termo Psicanálise para descrever seus métodos.
1890
Freud passa a anotar seus próprios sonhos, convencido que eles podem trazer pistas para as atividades do inconsciente. 
1938
Os alemães ocuparam a Áustria e Freud emigra para Londres
1923-39
Freud esteve mal de saúde, sofrendo de câncer na boca e mandíbula.
1939
Freud morre em Londres.
1900
Publica a “Interpretação dos Sonhos”, considerado livro inaugural da psicanálise 
Freud escreveu extensivamente. Suas obras completas compõem-se de 24 volumes que incluem os aspectos da prática clínica e ensaios e monografias especializadas sobre questões religiosas e culturais
A PSICANÁLISE é um método de tratamento e uma teoria cujos fundamentos foram estabelecidos por Sigmund Freud
PSICANÁLISE
Corpo de conhecimento científico (Teoria)
Técnica terapêutica
Método de Investigação
PRINCIPAIS CONCEITOS
DETERMINISMO PSÍQUICO
Não há descontinuidade da vida mental. Os processos mentais não ocorrem ao acaso. Há uma causa para cada memória revivida, cada sentimento, pensamento ou ação.
CONSCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E INCONSCIENTE
CONSCIENTE
PRÉ CONSCIENTE
INCONSCIENTE
Inclui tudo o que estamos cientes num dado momento.
É uma parte inconsciente que pode tornar-se consciente com facilidade; sãos as porções acessíveis da memória.
Quando um pensamento ou sentimento parece não estar relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precedem, as conexões estão no inconsciente. Uma vez que estes elos inconscientes são descobertos, a aparente descontinuidade está resolvida. Nele concentram-se elementos arcaicos, que não são acessíveis à consciência. Aí estão as fontes de energia psíquica, as pulsões.
Freud dizia que nossa ESTRUTURA PSÍQUICA 
se assemelha a um 
ICEBERG
 : da necessidade ao desejo!!
Para Freud, as pulsões são as principais fontes de energia do comportamento e os fatores propulsores da personalidade. De acordo com sua teoria, as pulsões não só impulsionam o comportamento como também determinam a direção que irá tomar.
Na perspectiva freudiana, desde o nascimento, os indivíduos são dotados de uma base biologicamente instintual, e na medida que se inscrevem no inconsciente, motivam cada coisa que os seres humanos pensam, dizem ou fazem durante suas vidas
PULSÕES
PULSÕES DE VIDA E DE MORTE 
  Freud desenvolveu duas descrições dos instintos básicos. O primeiro modelo descrevia duas forças opostas, que são vistas como ou mantenedoras da vida ou como incitadoras da morte (ou destruição). Ambas as formulações pressupõem dois conflitos pulsionais básicos, biológicos, contínuos e não-resolvidos. Este antagonismo básico não é necessariamente visível na vida mental pois a maioria de nossos pensamentos e ações é evocada não por apenas uma destas forças, mas por ambas em combinação. As pulsões são canais através dos quais a energia pode fluir. Esta energia obedece às suas próprias leis. 
  É o processo pelo qual a energia libidinal disponível na psique é vinculada a ou investida na representação mental de uma pessoa, idéia ou coisa. Catexia (do alemão besetzung, que significa ocupar e investir), é um depósito ou porção de libido investida ou catexizada em determinado lugar, deixando, desta maneira, a pessoa com menos esta porção para investir em outro lugar. 
Catexia 
 A ESTRUTURA DA PERSONALIDADE NA PSICANÁLISE FREUDIANA
TEORIA TOPOGRÁFICA
A teoria topográfica, também chamada PRIMEIRA TÓPICA da estrutura da personalidade, foi apresentada por Freud em sua obra “A interpretação dos Sonhos” (1900), numa tentativa de dividir a mente humana em três regiões: INCONCIENTE, PRÉ-CONSCIENTE E CONSCIENTE.
Críticas sobre a incapacidade desta teoria responder a algumas características importantes do conflito mental, bem como a atribuição de processos específicos a regiões específicas da mente, levaram Freud a reformulá-la.
TEORIA ESTRUTURAL DA MENTE
Entre 1920 e 1923 Freud remodela a sua teoria topográfica e introduz o que alguns autores chamam de SEGUNDA TÓPICA DA ESTRUTURA DA PERSONALIDADE
Apresenta três sistemas de funcionamento psíquico, que não devem ser considerados isoladamente, mas que apresentam, cada qual, uma certa configuração própria: o ISSO, o EU e o SUPEREU
De acordo com esta teoria, isso, eu e supereu interatuam num sistema dinâmico, mas possuem diferentes funções.
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Comparado a um depósito de bateria, o ISSO tem uma necessidade implacável de descarregar sua energia, desde o nascimento.
Corresponde ao pólo das pulsões da personalidade.
Não é atingido pelo tempo, nem afetado pelas contradições, ignora juízos de valor, o bem, o mal, a moral. Procura apenas a satisfação pulsional.
A princípio, todas as atividades do ISSO são inconscientes; não temos consciência de nossos impulsos e de seus profundos efeitos sobre o nosso comportamento.
ISSO: opera de acordo com o PRINCÍPIO DO PRAZER
É o componente da personalidade que utiliza a percepção consciente, a inteligência, para encontrar prazer no mundo, onde as necessidades não são tipicamente encontradas ou requeridas. (
É o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do isso, as exigências da realidade e as “ordens” do supereu.
O eu cumpre com algumas funções muito importantes, entre elas:
 Controle e regulação de impulsos;
 Relação com a realidade;
 Funções defensivas.
EU: opera de acordo com o PRINCÍPIO DA REALIDADE
O eu é originalmente criado pelo isso na tentativa de enfrentar a necessidade de reduzir a tensão e aumentar o prazer. 
Para fazer isto, o eu, por sua vez, tem de controlar ou regular os impulsos do isso de modo que o indivíduo possa buscar soluções menos imediatas e mais realistas. O isso é sensível à necessidade, enquanto que o ego responde às oportunidades. 
Está relacionado com o comportamento moral, baseado em padrões comportamentais inconscientes aprendidos nos primeiros estágios do desenvolvimento psicossexual.
O papel do supereu é comparável ao de um juiz ou sensor do eu. Sua ação se manifesta pela consciência moral, atitudes de autocrítica, proibição.
O supereu se forma pela identificação das crianças com os pais idealizados, e posteriormente, com a lei ou com a autoridade de que é depositário.
Para Freud, a formação do supereu é correlativa ao declínio do Complexo de Édipo.
SUPEREU: opera de acordo com o PRINCÍPIO DO DEVER
Meta fundamental da psique: manter e recuperar, quando perdido, um nível aceitável de equilíbrio dinâmico que maximiza o prazer e minimiza o desprazer. 
Relações entre os Três Subsistemas 
A energia que é usada para acionar o sistema nasce no isso, que é de natureza primitiva. O eu, emergindo do isso, existe para lidar realisticamente com as pulsões básicas do isso e também age como mediador entre as forças que operam no isso e no supereu e as exigências da realidade externa. O supereu emergindo do eu, atua como um freio moral ou força contrária aos interesses práticos do eu. Ele fixa uma série de normas que definem e limitam a flexibilidade deste último. 
O isso é inteiramente inconsciente, o eu e o supereu o são em parte. Isto é, a pessoa nada sabe dos conteúdos dos mesmos e é necessário despender esforços para torná-los conscientes. 
O propósito prático da psicanálise é, na verdade, tornar consciente os conteúdos que participam do conflito psíquico, possibilitando ao eu ampliar seu campo de percepção
e expandir sua organização.

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