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O Princípio da Automaticidade das Prestações no direito Previdenciário

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O Princípio da Automaticidade das Prestações no direito Previdenciário
o Princípio da Automaticidade das Prestações, o qual determina que é obrigação da Autarquia Previdenciária conceder o benefício, independente de não haver o repasse por parte do empregador, pois, o segurado não pode ser responsabilizado pelas obrigações do empregador bem como a falta de fiscalização por parte do INSS. A este respeito prescreve o enunciado 18/CRPS - 18/12/2017 : “Não se indefere benefício sob fundamento de falta de recolhimento de contribuição previdenciária quando esta obrigação for devida pelo empregador”. Decreto nº 4.079, de 9 de janeiro de 2002, traz no artigo 19: “A anotação na Carteira Profissional ou na Carteira de Trabalho e Previdência Social e, a partir de 1o de julho de 1994, os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS valem para todos os efeitos como prova de filiação à Previdência Social, relação de emprego, tempo de serviço ou de contribuição e salários-de-contribuição e, quando for o caso, relação de emprego, podendo, em caso de dúvida, ser exigida pelo Instituto Nacional do Seguro Social a apresentação dos documentos que serviram de base à anotação”. Consoante a este segue o entendimento jurisprudencial: (TRT-2 - RO: 1392200502202003 SP 01392-2005-022-02-00-3, Relator: JANE GRANZOTO TORRES DA SILVA, Data de Julgamento: 17/11/2005, 9ª TURMA, Data de Publicação: 13/12/2005) 
EMENTA: Recolhimentos Previdenciários em atraso. Responsabilidade do empregador doméstico pelo ato ilícito. É o empregador doméstico integralmente responsável pela arrecadação e pelos recolhimentos das contribuições previdenciárias de seus empregados, consoante expressamente prevê o artigo 30, da Lei 8212/91. O empregador doméstico, que em total violação à legislação previdenciária, deixa de recolher a tempo as contribuições respectivas, comete ato ilícito. Nesse contexto, tendo a reclamante sofrido prejuízo em razão de procedimento irregular da ré, merece ser reparada na forma estabelecida pelo artigo 186, do Código Civil de 2002.

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