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Anulabilidade Nulidade Interesse privado da pessoa prejudicada Ordem pública, interesse da coletividade Pode ser suprida pelo juiz, a requerimento das partes, ou sanada pela confirmação (arts. 168, parágrafo único, e 172, ambos do CC2002). Se decorrer de falta de autorização de terceiro, será o ato válido, desde que o terceiro autorize posteriormente (art. 176, CC2002) Nulidade não pode ser sanada por confirmação, nem suprida pelo juiz. Não pode ser pronunciada de ofício e não opera efeitos antes de julgada, ou seja, o seu efeito é “ex nunc” (CC2002, art. 177) Nulidade deve ser pronunciada de ofício, tendo efeito “ex tunc”, retroativo à data do negócio, para lhe negar efeitos. Só pode ser alegada pelos interessados, pelos prejudicados (art. 177, CC2002) Nulidade pode ser alegada por qualquer interessado, em nome próprio, ou pelo MP (art. 168, CC2002) Decadência em prazos curtos. Se não estabelece prazo, dois anos a partir da conclusão do ato (CC2002, art. 179). Não se convalida pelo decurso do tempo, nem é susceptível de confirmação. Art. 169, CC2002. Produz efeitos até o momento em que é decretada a invalidade, possuindo efeitos “ex nunc”. Não produz efeitos, e o pronunciamento judicial de nulidade gera eficácia “ex tunc”. Afirmação não tem sentido absoluto, significando, apenas, ser o negócio nulo destituído dos efeitos que normalmente lhe seriam atribuídos.
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