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Teoria geral da contabilidade III

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Reconhecimento de Receitas a Apropriação de Despesas e outras teorias da contabilidade
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Elementos de Contabilidade
UNIDADE I.D 
Procedimentos Contábeis: reconhecimento de receitas, apropriação de despesas, constituição de provisões, operações com mercadorias, custo de aquisição, sistemas de controle de estoques (inventários periódico e permanente), critérios de avaliação de estoques: PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel (MPM); registro contábil de compras e venda, fatos que alteram compras e vendas; 
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Objetivos da unidade:
Esclarecer o aluno a respeito dos procedimentos contábeis mais usuais nas empresas tais como reconhecimento de despesas, apropriação de despesas, constituição de provisões, etc. ;
Apresentar os aspectos contábeis envolvendo as operações com mercadorias, contabilização de operações mercantis, sistemas de controle de estoques, critérios de avaliação de estoques e apuração do resultado com mercadorias (também chamado de Lucro Bruto) ;
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a) Reconhecimento de Receitas a Apropriação de Despesas
Ao estudarmos REGIME DE COMPETÊNCIA, tomamos ciência de QUANDO e COMO considerar RECEITAS e DESPESAS para fins de registro contábil cujos reflexos serão mais claramente percebidos quando da apuração do resultado
RECONHECER uma RECEITA consiste em registrar contabilmente um GANHO para a empresa e fazer refletir esse ganho no resultado do período. 
APROPRIAR uma DESPESA consiste no registro contábil de um GASTO para a empresa de maneira a fazer refletir no resultado da empresa os efeitos desse gasto.
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 Reconhecimento de Receitas a Apropriação de Despesas
A partir de agora passaremos a adotar a sistemática do REGIME DE COMPETÊNCIA para todas as situações nas quais nos depararmos com o registro contábil de uma RECEITA ou de uma DESPESA;
Relembrando: 
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 Reconhecimento de Receitas a Apropriação de Despesas
Pelos esquemas de funcionamento de receitas e despesas, fica claro que ao reconhecermos uma receita ou apropriarmos uma despesa estamos conferindo um REFLEXO inevitável nos elementos ativos e passivos do patrimônio.
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A explicação para isso não é tão difícil…
Sendo o ATIVO representante dos elementos “positivos” do patrimônio é de se esperar que os GANHOS sejam refletidos nesse grupo patrimonial.
 O termo GANHOS aqui utilizado se aplica à diversas situações que podem ocorrer no cotidiano de uma empresa dentre as quais destacamos : 
..venda de mercadorias ;
..ganhos em aplicações financeiras;
..cobrança de juros no recebimento de clientes em atraso;
..outras;
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OBSERVAÇÃO  evidentemente que, como já estudamos, o ATIVO registra outras situações consideradas positivas para a empresa tais quais a aquisição de novos bens e/ou constituição de novos direitos creditícios para a empresa.
Note que das situações mencionadas, todas elas impactam POSITIVAMENTE no grupo Ativo, proporcionando dessa maneira algum tipo de incremento patrimonial para a empresa.
Vamos utilizar uma das situações como base para um exemplo numérico 
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.. Vamos voltar para aquela empresa comercial que vendeu 03 televisores por R$ 1.200 à prazo com vencimento das parcelas (02) em 05/01 e 05/02/X7, respectivamente.Imaginemos agora que o cliente ATRASOU o pagamento da primeira parcela quitando-a apenas em 15/01/X7 (10 dias de atraso). A empresa cobra R$ 3,00 por dia de atraso + 1% sobre o valor da prestação paga APÓS O VENCIMENTO.
Com base nos dados da situação acima relatada, o registro contábil ficaria assim estruturado  
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REGISTRO CONTÁBIL:
.. Primeiramente vamos calcular o valor a ser pago pelo cliente em atraso:
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REGISTRO CONTÁBIL:
.. De posse dos dados, podemos partir para o lançamento:
15/01/20X7
D – Caixa ……………..….……………………….R$ 636,00
C – Clientes (ou Dup.a Receber) .………….…R$ 600,00
C – Juros Ativos (Receitas Financeiras)....… R$ 36,00
Recebimento do Contrato 123.4556.89, Parcela 01/02, com juros de mora
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OBSERVAÇÃO:
Note que o ACRÉSCIMO EFETIVO ao Ativo foi de R$ 36,00, visto que os R$ 600,00 tratam-se apenas e tão somente do valor da receita de vendas JÁ REGISTRADA, quando da realização da venda, na conta Clientes (ou Dup. a Receber). 
O atraso do cliente proporcionou uma RECEITA FINANCEIRA para a empresa tendo em vista que após o dia 05/01 o valor devido para a empresa passou a sofrer a incidência de juros de mora (contratualmente ajustados). 
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O Passivo, por sua vez, representa os elementos “negativos” do patrimônio. Logo, o registro contábil (apropriação) de uma despesa deverá refletir AUMENTANDO o Passivo Exigível (PE) da empresa ou mesmo DIMINUINDO o seu Ativo.
São várias as situações no cotidiano de uma empresa, que materializam os reflexos das despesas na contabilidade :
..apropriação de gastos tais quais folha de pagamento dos salários, contas de água, luz e telefone, faturas de serviços de limpeza, vigilância e terceiros em geral;
..pagamento imediato, pelo CAIXA, de despesas de caráter corriqueiro e de valor reduzido; 
..pagamento de compromissos com atraso;
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Da mesma forma como fizemos para as receitas, vamos tomar uma situação como base para um exemplo numérico:
.. Vamos considerar uma situação na qual a empresa, por um motivo qualquer, pague o ICMS do mês de DEZ/20X6 (cujo valor era de R$ 3.450,00 e cujo vencimento se deu em 20/01/X7) com ATRASO de 05 dias e que esse atraso acarrete um juros e multa de mora no valor de R$ 230,00;
O registro contábil ficaria assim estruturado 
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REGISTRO CONTÁBIL:
20/01/X7
D – Icms a recolher………….………....R$ 3.450,00
D – Juros e multas de mora…….…….R$ 230,00
C – Caixa………………………….……...R$ 3.680,00
Pelo pagamento ICMS DEZ/X6, com atraso
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OBSERVAÇÃO:
.. O fato de a empresa pagar o imposto com atraso provocou, efetivamente, uma diminuição no Ativo da empresa. 
.. Essa diminuição não foi apenas pelo pagamento em si (esse pagamento, inclusive, já estava previsto pois a conta contábil ICMS a Recolher teve o seu saldo originado na apropriação de uma despesa tributária – no caso o ICMS sobre vendas – que está incluída no rol das deduções da receita bruta de vendas). A diminuição ocorreu pelo incidência de juros e multa de mora que fizeram aumentar o valor desembolsado pela empresa.
.. Em condições normais(ou seja, pelo recolhimento pontual) o Caixa só desembolsaria R$ 3.450,00. Mas, em função dos juros e multa, esse valor foi acrescido de R$ 230,00.
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..Aproveitando a situação anterior, podemos demonstrar a origem do obrigação tributária referente ao ICMS. 
.. Em linhas gerais, mensalmente as empresas realizam sua apuração desse tributo estadual para pagamento no mês seguinte ao mês de apuração. Desconsiderando
detalhes operacionais desse procedimento de apuração, podemos expressar o surgimento dessa obrigação da seguinte forma :
31/12/X6
D – Icms s/ Vendas 
C – Icms a recolher ……….R$ 3.450,00
Ref. ao ICMS DEZ/X6
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OBSERVAÇÃO  existem, como já vimos, várias outras situações nas quais a apropriação de despesas proporciona um AUMENTO no Passivo (tal qual o ICMS a recolher). Temos ainda: a apropriação da folha de pagamento, apropriação de despesas diversas a pagar, etc.
Situação muito comum no que tange às despesas ocorre com o pagamento de pequenos gastos para fazer frente às necessidades cotidianas e mais imediatas da empresa. 
.. Vamos imaginar que em um determinado dia (20/12/20X6) a empresa se viu na necessidade de realizar as seguintes despesas e pagá-las DE IMEDIATO com os recursos do Caixa da empresa.  
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.. Vamos supor que as despesas foram as seguintes: 
Material de Expediente ….…R$ 70,00
Despesas de Cartório………R$ 15,00
Lanches e Refeições………..R$ 20,00
O dinheiro para fazer frente às despesas acima saíram do Caixa da empresa. Logo o registro contábil ficaria assim estruturado:
20/12/X6
D – Desp.c/Mat.Expediente………….R$ 70,00
D – Desp.Cartorárias…………………R$ 15,00
D – Desp. c/Lanches e Refeições…..R$ 20,00
C – Caixa ……………………………...R$ 105,00
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b) Constituição de Provisões
Em Contabilidade, o termo PROVISÕES, refere-se a
	…despesas com perdas de ativos ou com a constituição de obrigações para pagamento futuro;
Da definição podemos depreender o que a constituição (formação) de uma provisão, seja a título de perda de ativos, seja para fazer frente a obrigações, sempre terá uma característica comum: o lançamento a débito de uma conta de resultado de DESPESA;
Vamos tomar por base a descrição de um exemplo para entendermos melhor do que se trata, na prática, uma provisão  
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b) Constituição de Provisões
EXEMPLO 
.. Vamos imaginar que a nossa empresa comercial, ao final do exercício, procedeu um levantamento pormenorizado da sua carteira de clientes. Após esse levantamento, a empresa conclui que determinados créditos decorrentes de suas vendas à prazo não deverão ser honrados tendo em vista que esses clientes estão em concordata, outros faliram e outros simplesmente “desapareceram do mapa”, inviabilizando a cobrança administrativa e, em alguns casos, a própria cobrança judicial. 
.. Segundo o responsável pela área financeira as perdas acima são praticamente certas, embora não seja possível estabelecer esse valor com a máxima precisão. Porém, a empresa pode fazer uma estimativa do prejuízo no recebimento de tais créditos e constituir uma PROVISÃO para fazer frente a essas perdas ;
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b) Constituição de Provisões
A provisão em questão figurará no Balanço Patrimonial como CONTA RETIFICADORA (cujo saldo é de natureza inversa ao da conta que está sendo retificada) da conta de CLIENTES ou CONTAS A RECEBER;
Esta provisão recebe o título de PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA ou PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS (PDD) ;
Vamos dar continuidade ao nosso exemplo colocando o valor total dos créditos a serem considerados como incobráveis (de difícil recebimento) ;
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b) Constituição de Provisões
EXEMPLO 
.. Valor total da carteira de clientes (equivalente ao saldo contábil da conta Clientes ou Duplicatas a Receber)  R$ 200.000,00
.. O levantamento acusou que a perda com clientes incobráveis deve girar em torno de 3% do saldo total da carteira, ou seja, R$ 6.000,00
O lançamento contábil para o registro dessa EXPECTATIVA de perda de ativos seria: 
D – Despesa com Provisão para Devedores Duvidosos 
C – Provisão para Devedores Duvidosos ……………………R$ 6.000,00
Constituição PDD do período …conf.levantamento financeiro.
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b) Constituição de Provisões
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE – sobre a PDD :
A forma de constituição e registro contábil da PDD mostrada anteriormente, chegou, de fato, a ser utilizada pelas empresas por um determinado período. Todavia, o advento da lei n° 9430/96 trouxe profundas alterações no reconhecimento das perdas com créditos incobráveis estabelecendo valores e prazos para que a empresa possa, dentro dos limites da lei, reconhecer um crédito como incobrável. 
Recomenda-se, portanto, a leitura da mencionada legislação para um aprofudamento sobre o tema em um nível mais avançado ;
Acesse:http://www.presidenciadarepublica.gov.br/legislacao/apresentacao/Apresentac
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b) Constituição de Provisões
Vale frisar que, além da PDD, existem outras provisões previstas na Contabilidade e possuem a natureza retificadora tal qual a PDD.
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b) Constituição de Provisões
Como vimos a PDD provoca um efeito redutor no Ativo da empresa tendo em vista o seu papel retificador do saldo de Clientes;
Vamos entender agora como se forma uma provisão cujo o papel é reconhecer a existência de uma obrigação para a empresa aumentando assim o valor do seu Passivo. 
Mais uma vez, recorreremos a um exemplo para um melhor entendimento da matéria.  
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b) Constituição de Provisões
EXEMPLO 
.. Retornemos aquela mesma empresa comercial. Através de seu Departamento Pessoal (DP) fo constatado que os 04 (quatro) funcionários da empresa já faziam jus a um certo número de dias de férias na data do balanço (31/12/X6);
A existência desse direito a favor dos funcionários colocar a empresa em condições de constituir uma provisão para fazer frente a essa despesa de caráter trabalhista ;
A PROVISÃO PARA FÉRIAS (ou PARA PAGAMENTO DE FÉRIAS) é constituída tomando por base a remuneração do funcionário e o número de dias de férias a que já tiver direito o funcionário na época do balanço;
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b) Constituição de Provisões
EXEMPLO 
.. Tomemos o seguinte quadro como exemplo para a explicitação dos cálculos:
.. A situação de cada funcionário quanto aos meses de aquisição das férias tem como data-base a data do balanço, ou seja, 31/12/X6 ;
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b) Constituição de Provisões
EXEMPLO 
.. A planilha a seguir demonstra claramente os cálculo efetuados para a obtenção do valor da PROVISÃO PARA FÉRIAS. Foi considerada uma situação simples na qual nenhum empregado optou pelo abono pecuniário correspodente a 10 (dez) dias em dinheiro.
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b) Constituição de Provisões
EXEMPLO 
.. A planilha fornece os valores que irão figurar nos respectivos lançamentos referentes à constituição da PROVISÃO PARA FÉRIAS. 
D – Despesa com Provisão para Férias 
C – Provisão para Férias ………………………..R$ 4.600,00
Ref. Provisão Férias do período …
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b) Constituição de Provisões
EXEMPLO 
.. Em paralelo à Provisão para Férias, a empresa também poderá provisionar os encargos sociais correspondentes. No nosso exemplo, assumimos um percentual fictício de 36% (considerando o FGTS). O lançamento seria:
D – Despesa com Provisão de Encargos sobre Férias 
C – Provisão para Encargos sobre Férias ….……………..R$ 1.656,00
Ref. Provisão para Encargos sobre Férias do período …
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b) Constituição de Provisões
OBSERVAÇÃO 
A título de informação
e esclarecimento é importante frisar que o termo PROVISÃO é utilizado no dia-a-dia das empresas de forma bastante corriqueira. 
No cotidiano de uma empresa é comum o PROVISIONAMENTO de todos os compromissos financeiros. Esse procedimento acontece quando da chegada na empresa dos documentos que respaldam a operação.
Portanto, é normal dentro de uma empresa que se faça a PROVISÃO desse ou daquele compromisso respaldado por uma nota fiscal de compra ou nota fiscal de serviços;
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c) Operações com Mercadorias: introdução
 Mercadorias: são bens adquiridos por estabelecimentos comerciais com a finalidade de revenda;
 Quando, em Contabilidade, falamos em “apurar o resultado com mercadorias” estamos querendo dizer o mesmo que verificar se houve LUCRO ou PREJUÍZO nas transações comerciais de compra e venda;
O resultado com mercadorias – RCM - (também chamado de LUCRO BRUTO) equivale à uma linha da demonstração de resultado do exercício (DRE – a ser estudada com mais detalhes na próxima unidade). 
A estrutura a seguir nos dá uma idéia… 
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c) Operações com Mercadorias: introdução
Exemplo:
 … Demonstração de Resultado do Exercício – DRE …
.. VENDAS DE MERCADORIAS........................................$ 23.000,
.. (-) CMV – Custo das Mercadorias Vendidas…………….$ 14.000,
.. (=) LUCRO BRUTO (ou RCM)…………………………….$ 9.000,
Logo, 
LUCRO BRUTO (ou RCM) = VENDAS (V) – CMV 
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c) Operações com Mercadorias: introdução
Apurar o V (vendas) da fórmula anterior é simples…
Soma-se todas as vendas que foram efetuadas no período (pode ser através das notas/cupons fiscais) ;
A dificuldade na apuração desse resultado específico reside no cálculo do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) ;
Imaginemos uma situação prática para que possamos ter a idéia dessa dificuldade … 
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c) Operações com Mercadorias: introdução
… Imagine uma empresa que trabalha (comercializa) um ÚNICO produto, cujas compras são feitas em vários fornecedores que por sua vez cobram preços de venda diferentes devido à vários fatores (condições de pagamento, de frete,inflação, quantidade, qualidade, etc)
… Quando se vende a mercadoria, sobre o preço de venda não pairam dúvidas nem contestações. A principal questão a ser colocada é :
QUANTO É O PREÇO DE CUSTO DESSAS MERCADORIAS ADQUIRIDAS E POSTERIORMENTE REVENDIDAS ?
… Além disso, caberia perguntar:
COMO DETERMINAR ESSE MESMO PREÇO DE CUSTO SABENDO-SE QUE AS MERCADORIAS FORAM COMPRADAS EM DIFERENTES FORNECEDORES QUE COBRARAM DIFERENTES PREÇOS ?
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c) Operações com Mercadorias: introdução
Para responder à essas e outras questões envolvendo o custo das mercadorias vendidas, é necessário que tenhamos a compreensão de duas particularidades das operações com mercadorias: 
1 – A formação (e contabilização) do custo de aquisição ;
2 – Os controles mantidos pela empresa no que diz respeito à movimentação dos seus estoques (os chamados sistemas de inventários) ;
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c) Operações com Mercadorias: custo de aquisição
Ao adquirir mercadorias para revenda , a empresa estará incorrendo nos seguintes gastos: 
O preço de aquisição propriamente dito, incluídos os gastos com desembaraço, despachos, capatazias, etc.
Fretes e seguros ;
Impostos devidos na “entrada” (aquisição) das mercadorias (exceto ICMS e IPI quando recuperáveis) ;
Os elementos acima listados compõem o CUSTO DE AQUISIÇÃO da mercadoria adquirida, ou COMPRAS BRUTAS;
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c) Operações com Mercadorias: custo de aquisição
Do valor das compras brutas serão DEDUZIDOS os valores referentes à:
Devoluções de Compras (ou Compras Canceladas) ;
Abatimentos sobre Compras e/ou Descontos Incondicionais sobre compras;
Deduzidos os valores acima, teremos então as chamadas COMPRAS LÍQUIDAS ;
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
O controle dos estoques (ou inventários) de uma empresa constitui-se em uma das mais importantes tarefas da administração tendo em vista o IMPACTO (positivo ou negativo) que pode causar sobre os resultados da empresa. 
 Empresas de pequeno porte: ausência de controle do custo de cada venda face às dificuldades já mencionadas ; (relação custo x benefício)
Nas empresas de menor porte o CMV costuma ser calculado apenas no FINAL DO PERÍODO (exercício social). 
Esse cálculo é feito por ocasião da realização de um INVENTÁRIO (levantamento físico das mercadorias em estoque) ;
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
Nessas situações, o inventário é denominado INVENTÁRIO PERIÓDICO e a apuração do LUCRO BRUTO é feita por intermédio da seguinte fórmula:
CMV = EI + Cl – EF
Onde:
EI = estoque inicial
Cl = compras líquidas (as compras devem refletir no CMV pelo seu valor líquido)
EF = estoque final 
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
Os elementos que compõem a fórmula para apuração do CMV são fornecidos / apurados de forma CONTÁBIL e EXTRACONTÁBIL:
CONTÁBIL : quando os dados se originam na própria contabilidade da empresa (lembre-se: a ausência de um controle permanente de estoques não significa, necessariamente, a ausência de escrituração contábil !);
EXTRACONTÁBIL : quando os dados são obtidos por intermédio de fontes externas à contabilidade da empresa (exemplo: contagem física);
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
Os elementos 
Estoque Inicial (EI)Compras líquidas (Cl) 
 tem seus valores obtidos na própria contabilidade. 
Para se obter o valor (saldo) das compras líquidas é necessário apenas a manutenção dos registros contábeis referentes às operações de compras;
Quanto ao estoque inicial o valor a ser utilizado na fórmula será AQUELE QUE CONSTARÁ COMO SALDO da conta MERCADORIAS (ou Estoque de Mecadorias) e pode ser obtido na própria contabilidade;
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
É importante frisar que, 
QUANDO SE ADOTA O INVENTÁRIO PERIÓDICO para fins de apuração do CMV, 
o saldo registrado na conta de estoque MERCADORIAS a título de Estoque Inicial, nada mais é do que Estoque Final apurado via contagem física no final do exercício anterior;
…Um exemplo numérico ajuda bastante nesse entendimento 
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
DADOS:
… Uma determinada empresa, que não mantém CONTROLE PERMANENTE dos seus estoques, realizou as seguintes operações durante o exercício de 20x5: 
. Compras realizadas à prazo = $ 3.500
. Vendas à vista = $ 6.500
. Através de contagem física (inventário) realizado no final do ano, a empresa apurou um Estoque Final (EF) de $ 1.200 ;
. Na conta ESTOQUE DE MERCADORIAS a contabilidade da empresa apontava o seguinte saldo (EI) = $ 800
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
(INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
…Os registros contábeis das operações realizadas no decorrer de 20x5 seriam os seguintes :
 No DIÁRIO 
Pelo registro das compras à prazo:
	D – Compras 
	C – Fornecedores (ou Dup.a Pagar) …… $ 3.500
2) Pelo registro das vendas à vista:
	D – Caixa 
	C – Receita de Vendas ……………………$ 6.500
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
No RAZÃO (utilizando razonetes) 
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
… Mas ainda falta registrar, CONTABILMENTE, o estoque final …
… A contagem física acusou uma determinada quantidade de mercadorias em estoque que totalizavam $ 1.200 ;
… Sabemos, portanto, que o estoque final de mercadorias que DEVERÁ FIGURAR na Contabilidade (mais precisamente no saldo da conta Estoque de Mercadorias) será $ 1.200 ;
… Notar, porém, que a conta Estoque de Mercadorias já possui um saldo, a título de estoque inicial do exercício de 20x5, no valor de $ 800 ;
… Para fazer com que todas essas informações reflitam na contabilidade da empresa de forma correta, precisamos dos seguintes registros contábeis 
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
 No DIÁRIO 
3) Pela transferência do valor das Compras para a conta de Custo de Mercadorias Vendidas (CMV)
	D – CMV 
	C – Compras…………..................…… $ 3.500
4) Pela transferência do valor do estoque inicial (EI) para a conta de CMV
	D – CMV
	C – Estoque de Mercadorias ……….……$ 800
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 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
 No RAZÃO (utilizando razonetes)
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
… Notar que pelos lançamentos anteriores, a conta de Estoque de Mercadorias ficou zerada ; o mesmo aconteceu com a conta Compras.
… A explicação para essas situações são as seguintes: 
 COMPRAS  a conta Compras é de natureza TRANSITÓRIA, ou seja, seu saldo será encerrado quando da apuração do resultado do exercício;
 ESTOQUE DE MERCADORIAS  a conta de Estoque de Mercadorias figurava com $ 800 no início de 20x5 (estoque inicial - EI). Por não manter controle permanente da movimentação dos seus estoques DURANTE o ano, a empresa registrou as suas operações de compra na conta transitória COMPRAS. 
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
B) ESTOQUE DE MERCADORIAS  a transferência do valor do EI para a conta de CMV é necessário para que esse valor reflita no cálculo do custo das vendas. Mas, se por um lado a conta Estoque de Mercadorias tem seu saldo referente ao EI transferido para CMV, por outro ela registrará o valor do ESTOQUE FINAL (EF) obtido via contagem física.
5) O registro contábil (no diário) para “reabrir” a conta Estoque de Mercadorias com o novo saldo será o seguinte:
D – Estoque de Mercadorias
C – CMV ……………………………$ 1.200
…pelo registro do estoque final do período de X5 conforme contagem física
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
 No RAZÃO (utilizando razonetes)
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
Registrados todos os componentes da fórmula do CMV, podemos agora partir para a apuração do Resultado com Mercadorias (RCM) ou Lucro Bruto;
Para isso, precisamos estabelecer os saldos das contas envolvidas:
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
Temos também a conta de vendas (Receita de Vendas):
Logo, já possuímos registrados na Contabilidade os elementos necessários para apurar o Lucro Bruto (ou RCM):
LUCRO BRUTO (ou RCM) = VENDAS (V) – CMV 
LUCRO BRUTO = $ 6.500 – $ 3.100
LUCRO BRUTO = $ 3.400
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
Note que o valor do CMV corresponde ao saldo contábil da conta do CMV. 
A aplicação da fórmula apenas confirma a nossa contabilização : 
CMV = EI + Cl – EF
CMV = $ 800 + $ 3.500 - $ 1.200
CMV = $ 3.100
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 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
Se fôssemos demonstrar o lucro bruto apurado, via demonstrativo de resultado, teríamos: 
… Demonstração de Resultado do Exercício – DRE …
.. VENDAS DE MERCADORIAS............................................$ 6.500
.. (-) CMV – Custo das Mercadorias Vendidas(*) …………….$ 3.100
.. (=) LUCRO BRUTO (ou RCM)………………………….…….$ 3.400
(*) a conta CMV, por ser uma conta de resultado, terá seu saldo encerrado por ocasião da apuração do resultado do exercício a ser estudado na unidade seguinte
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
A adoção do Inventário Periódico é recomendável para empresas de menor porte, que trabalhem com pouca diversidade de itens e cuja movimentação de estoques não seja tão expressiva.
Para as empresas de grande porte, porém, o Inventário Periódico não oferece a segurança necessária para um efetivo controle de estoque dando margem à desvios, fraudes e desfalques.
Para essas empresas é necessário que as operações de compra e venda de mercadorias estejam sob controle constante, permanente, OPERAÇÃO por OPERAÇÃO. É o que chamamos de INVENTÁRIO PERMANENTE.
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
A adoção do Inventário Permanente como sistema de controle de estoques enseja por parte da empresa o controle FÍSICO e CONTÁBIL à cada operação realizada ;
A execução desse controle é feita através de sistemas de controle de estoque informatizados devidamente/preferencialmente integrados com o sistema contábil da empresa;
Para fins de demonstração desse controle, faremos uso da Ficha de Movimentação e Cotntrole de Estoques – FMCE , cujo funcionamento, na essência, é o mesmo de um sistema informatizado;
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 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
Os registros na FMCE deverão necessariamente corresponder a um registro contábil da mesma operacão;
REGISTRO DAS COMPRAS:
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO
PERMANENTE)
REGISTRO DAS VENDAS
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c) Operações com Mercadorias: sistemas de controle de estoques
 (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE)
Passaremos agora a estudar justamente os critérios utilizados pela Contabilidade ao estabelecer qual o PREÇO DE CUSTO a ser utilizado quando do registro da baixa de mercadorias por ocasião da venda.
Os critérios são os seguintes: 
 PEPS = primeiro a entrar, primeiro a sair (em inglês FIFO) ;
 UEPS = último a entrar, primeiro a sair (em inglês LIFO) ;
 PMP = preço médio ponderado (média ponderada);
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c) Operações com Mercadorias: critérios para avaliação de estoques
 (SISTEMAS PEPS, UEPS e Média Ponderada)
CRITÉRIOS
PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair)  por esse critério o estoque final da empresa é avaliado pelo custo das unidades mais recentes ; o CMV, por esse critério, fica avaliado pelas unidades mais antigas;
UEPS (último a entrar sair, primeiro a sair)  pelo critério UEPS o Estoque Final fica avaliado pelas unidades mais antigas e o CMV pelo custo das unidades mais recentes;
PMP (preço médio ponderado)  por esse critério o Estoque Final e o CMV são avaliados pela MÉDIA das aquisições. 
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c) Operações com Mercadorias: critérios para avaliação de estoques
 (SISTEMAS PEPS, UEPS e Média Ponderada)
Vamos entender o funcionamento de cada critério de avaliação através de mais um exemplo numérico…
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c) Operações com Mercadorias: critérios para avaliação de estoques
 (SISTEMAS PEPS, UEPS e Média Ponderada)
DADOS:
…Um empresa varejista realizou as seguintes movimentações em seu estoque no mês de março/X7:
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c) Operações com Mercadorias: critérios para avaliação de estoques
 (SISTEMAS PEPS, UEPS e Média Ponderada)
A seguir serão apresentados os REGISTROS na Ficha de Movimentação e Controle de Estoques e os respectivos lançamentos contábeis (fazendo uso apenas de razonetes)
Observe que serão utilizados os três critérios de avaliação para que possamos ter a idéia da diferença provocada nos resultados com mercadorias, na avaliação do CMV e dos estoques finais … 
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c) Operações com Mercadorias: critérios para avaliação de estoques
 (SISTEMAS PEPS, UEPS e Média Ponderada)
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c) Operações com Mercadorias: critérios para avaliação de estoques
 (SISTEMAS PEPS, UEPS e Média Ponderada)
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c) Operações com Mercadorias: critérios para avaliação de estoques
 (SISTEMAS PEPS, UEPS e Média Ponderada)
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c) Operações com Mercadorias: critérios para avaliação de estoques
 (SISTEMAS PEPS, UEPS e Média Ponderada)
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c) Operações com Mercadorias: critérios para avaliação de estoques
 (SISTEMAS PEPS, UEPS e Média Ponderada)
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c) Operações com Mercadorias: critérios para avaliação de estoques
 (SISTEMAS PEPS, UEPS e Média Ponderada)
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c) Operações com Mercadorias: critérios para avaliação de estoques
 (SISTEMAS PEPS, UEPS e Média Ponderada)
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d) Registro contábil de compras e vendas e fatos que alteram compras e vendas
O registro das operações de COMPRA e VENDA de mercadorias pode ser visualizado na tabela a seguir ;
Notar que, nessa tabela, foram envolvidos alguns fatos novos, tais como DEVOLUÇÕES DE COMPRAS e VENDAS ABATIMENTOS SOBRE COMPRAS e SOBRE VENDAS ;
A tabela mostra, de forma consolidada, os lançamentos nos dois sistemas de controle de estoques (INVENTÁRIO PERIÓDICO e INVENTÁRIO PERMANENTE); 
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