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UNID. III Contabilidade de custos

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Contabilidade e Análise de Custos II
DISCIPLINA 
Contabilidade e Análise 
de Custos II
(FAC040)
Prof. Miguel Carlos V. Negreiros,MSc.
e-mail’s: mcv.negreiros@gmail.com
Website: https://sites.google.com/site/ufamcontabil 
DECON
Faculdade de Estudos Sociais - FES
Contabilidade e Análise de Custos II
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Faculdade de Estudos Sociais - FES
UNIDADE_IIII
 Custeio Variável e Análise Custo-Volume-Lucro 
3.1 Introdução; 
3.2 Principais conceitos do método de custeio variável ; 
3.3 Modelo de decisão da Margem de Contribuição ; 
3.4 Ponto de Equilíbrio ; 
3.5 Margem de Segurança e Alavancagem Operacional;
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UNIDADE_III – Custeio Variável e Análise Custo-Volume-Lucro
3.1 Introdução
CUSTEIO VARIÁVEL 
(Relembrando Custos I...)
Método de custeio no qual SOMENTE os CUSTOS relacionados aos produtos e que VARIAM em função do VOLUME (nível de atividade) é que são tratados como CUSTOS DE PRODUÇÃO.
CUSTOS FIXOS  tratados como CUSTOS DO PERÍODO (e não como Custos do Produto tal qual se verifica no método da Absorção...) ; 
 CONCLUSÃO : por esse método, o custo de uma unidade produzida em estoque ou baixada no CPV não contém qualquer GGF de natureza fixa relacionado à produção ;
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UNIDADE_III – Custeio Variável e Análise Custo-Volume-Lucro
3.1 Introdução
CUSTEIO VARIÁVEL 
OBSERVAÇÃO quanto às DESPESAS ADMINISTRATIVAS e COMERCIAIS (com vendas):
Em ambos os métodos (Absorção e Variável) as despesas ADM e COML nunca são tratadas como Custos do Produto.
Tais despesas são consideradas Custos do Período e lançadas diretamente em resultado ;
TODAVIA, notar que no CUSTEIO VARIÁVEL há um tratamento específico para as despesas ADM e COML cujos valores apresentem variação relacionada com o nível de atividade (nesse caso, as VENDAS);
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Importante para o cálculo/obtenção da Margem de Contribuição
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UNIDADE_III – Custeio Variável e Análise Custo-Volume-Lucro
3.1 Introdução
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UNIDADE_III – Custeio Variável e Análise Custo-Volume-Lucro
3.1 Introdução
O impacto da utilização do Custeio Variável nos estoques: 
Uma das grandes diferenças entre os métodos (Absorção e Variável) está refletida no valor dos custos de produção que irão impactar nos estoques. 
Exemplo bem simples: 
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3.1 Introdução
Apuração dos custos unitários de produção:
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3.1 Introdução
Dados complementares ref. às vendas e estoques finais: 
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3.1 Introdução
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3.1 Introdução
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3.1 Introdução
ANÁLISE (...com base nos números apresentados no exemplo...) 
É notório o efeito da alocação (ou não) dos custos fixos gerais de produção (GGF’) aos produtos, dependendo do método que se utilize;
No custeio por ABSORÇÃO:
	Dos $ 30.000,00 (GGF’s fixos), $ 25.000,00 ($ 5,00 x 5.000 unidades vendidas) foram incluídos no CPV, por ocasião das vendas ;
	Os demais $ 5.000,00 ($ 5,00 x 1.000 unidades que permaneceram em estoques) foram diferidos (via estoque) e são chamados, em alguns títulos da literatura contábil, de CUSTO GERAL FIXO DE PRODUÇÃO DIFERIDO NO ESTOQUE.
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3.1 Introdução
ANÁLISE 
No custeio VARIÁVEL:
	Os GGF’s são tratados como Custos do Período não impactando nem no CPV nem nos estoques remanescentes;
	Estoque final $ 5.000 menor que no Absorção ($ 5,00 x 1.000 unidades estoque final);
 	O já mencionado diferimento do GGF fixo explica a diferença nos “Lucros Operacionais Liquidos” obtidos em cada método ;
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3.1 Introdução
ANÁLISE 
No custeio VARIÁVEL:
	A determinação do custo do produto trabalha muito bem sob o ENFOQUE DA CONTRIBUIÇÃO no qual a demonstração de resultado prioriza a classificação dos custos segundo seu comportamento ;
 Essa abordagem viabiliza a análise Custo-Volume Lucro (CVL) visto que evidencia as interações necessárias para esse trabalho ;
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Ferramenta interna
Preço;
Volume;
CV´s unitários
CF´s totais ;
Mix produtos vendidos
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3.1 Introdução
ANÁLISE 
No custeio VARIÁVEL:
	Enfoque da contribuição também é útil para a avaliação de gestores e mensuração e divulgação de lucros por segmento;
 Auxilia no processo decisório quanto a análises de linhas de produtos, fixação de preços, etc.
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3.1 Introdução
CONCLUSÕES :
A diferença fundamental entre os métodos Absorção e Variável consiste na escolha do TEMPO ;
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3.2 Principais conceitos do método de custeio variável 
Conceito central  ANÁLISE COMPORTAMENTAL dos custos de produção ;
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Expande as possibilidades de análise
ANÁLISE CVL 
Margem de Contribuição (MC)
Ponto de Equilíbrio (PE)
Alavancagem Operacional (Aop)
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3.2 Principais conceitos do método de custeio variável 
OBS.: quando INTEGRADOS, esses conceitos formam um modelo de decisão chamado pela literatura de MODELO DE DECISÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
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MC
AOp
PE
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3.2 Principais conceitos do método de custeio variável 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
Consiste na diferença entre o Preço de Venda (PV) e os Custos e Despesas Variáveis (CV´s) ;
Também chamada de Lucro Variável por unidade ;
Montante disponível para cobrir custos e despesas fixas ;
Cobertos os custos e despesas fixas, o que resta é lucro ;
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3.2 Principais conceitos do método de custeio variável 
PONTO DE EQUILÍBRIO (Break-Even Point) 
Nível de atividade (ou volume) no qual o ∑ das receitas se IGUALA ao ∑ dos custos variáveis e custos e despesas fixas;
Responde a seguinte pergunta: QUANTO PODEM CAIR AS VENDAS SEM QUE A EMPRESA COMECE A TER PREJUÍZO ? 
IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO P.E  nível mínimo de capacidade no qual a empresa deve operar para não ter prejuízo 
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PONTO DE RUPTURA
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3.2 Principais conceitos do método de custeio variável 
ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Medida de sensibilidade do lucro operacional a variações no volume de vendas ;
Trata-se de uma espécie de FATOR MULTIPLICADOR que impacta nas receitas (vendas), nos custos e despesas gerando reflexos no lucro operacional ;
A Alavancagem pode variar entre os produtos em função das diferentes estruturas de custo ;
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3.3 Modelo de Decisão da Margem de Contribuição 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO  lucro variável unitário
DADOS para “alimentar” o modelo : 
 
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3.3 Modelo de Decisão da Margem de Contribuição 
 
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3.3 Modelo de Decisão da Margem de Contribuição 
ANÁLISE 
$ 800,00
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Lucro unitário proporcionado pela venda do prod. Alfa
Contribuição deixada por Alfa para a cobertura dos custos e despesas fixas
Essa contribuição também auxilia na obtenção da lucratividade geral da empresa;
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3.3 Modelo de Decisão da Margem de Contribuição 
ANÁLISE 
Custos e Despesas FIXAS  no Custeio Variável tratadas com CUSTOS DO PERÍODO ;
Tratamento dispensado aos gastos de natureza fixa: demonstrados de forma global por ocasião da DRE periódica ;
Diferentes formas de expressarmos a MC (Margem de Contribuição)  em $$ ; em %
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Nesse sentido não há necessidade de adicionar tais gastos ao custo unitário do produto
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3.3 Modelo de Decisão da Margem de Contribuição 
MODELO DE DECISÃO – um único produto 
O modelo em si...
DRE com dados quantitativos (nível de atividade) e preços unitários ;
Ainda tomando o Produto A como exemplo, poderíamos ter: 
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Modelo concebido para análise e decisão sobre um volume de 1.000 und´s
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3.3 Modelo de Decisão da Margem de Contribuição 
MODELO DE DECISÃO – um único produto 
Podemos ainda ter um modelo para diferentes níveis de produção e vendas...
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3.3 Modelo de Decisão da Margem de Contribuição 
MODELO DE DECISÃO – um único produto 
Rápidas conclusões 
O modelo anterior nos mostra o “caminho” (em termos quantitativos) que a empresa deve percorrer até a cobertura total dos C/D Fixas ;
Ao atingir o volume de 700 unidades a empresa tem um resultado operacional líquido IGUAL A ZERO. Tal situação é chamada por alguns autores de ESTRUTURA DE EQUILÍBRIO, ou PONTO DE EQUILÍBRIO DAS VENDAS. 
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Nosso próximo tema...
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3.4 Ponto de Equilíbrio
Denominação (mais uma das várias...)
Volume de atividade operacional em que o TOTAL DA MC (∑MC) da quantidade vendida/produzida se iguala aos custos e despesas fixas (C/D Fixas)
O PE evidencia a capacidade mínima em que a empresa deve operar para não ter prejuízo, mesmo que à custa de um “lucro zero”;
A influência do PE na gestão de curto prazo
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Utilizando os dados da análise da MC: 
...na busca de lucros = ZERO : 
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Ponto de Equilíbrio em quantidade (PE_quant): 
Esmiuçando a equação: 
VENDAS = preço de venda unitário (PV)__x__quant.vendida no PE_quant ;
CUSTOS VARIÁVEIS = custo variável unitário (CV)__x__quantidade vendida no PE_quant ;
CUSTOS FIXOS = total ($) dos custos e despesas fixas (CF) ;
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO_unitária (MC) = PV - CV
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
A equação em termos unitários ficaria: 
..como PV – CV = MC, temos: 
...por fim, isolando Q chegamos ao PE_quant. : 
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Aplicando a equação nos dados do modelo : 
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Ponto de Equilíbrio em Valor (PE_valor): 
Situações em que se aplica 
Dificuldade em estabelecer o mix ideal de produtos e respectivas quantidades no P.E ;
Difícil identificação de custos e despesas fixas para cada produto ;
SOLUÇÃO: informação de caráter global expressa em $$
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Ponto de Equilíbrio em Valor (PE_valor): 
Portanto, teremos um P.E expresso em VALOR DE VENDAS mínimo para que a empresa não opere com prejuízo ;
CÁLCULO : precisamos ter em mãos a MC em % ; no nosso exemplo: 
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Ponto de Equilíbrio em Valor (PE_valor): 
Fórmula : 
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Diferença em função do arredondamento/aproximação ($ 1.190.000,00)
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Ponto de Equilíbrio em Valor (PE_valor): 
Conclusão simples: 
O nível mínimo de vendas para a empresa não operar em uma faixa de prejuízo corresponde a $ 1.190.000,00 (nesse nível de atividade o lucro é igual a ZERO)
A título de confirmação do cálculo, fazemos uso da quantidade calculada no PE_quant. :
[A] .......... PE_quant. = 700 und´s
[B] .......... PV_unit. = $ 1.700,00
[C = A x B]... PE_valor = $ 1.190.000,00
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Metas de Ponto de Equilíbrio (variantes) : 
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Dados para exemplos
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Metas de Ponto de Equilíbrio (variantes) : 
PONTO DE EQUILÍBRIO_operacional 
Nível de vendas necessário para cobrir
todos os custos e despesas de natureza eminentemente OPERACIONAL ;
Considera 
	Receita de vendas ;
	Custos Variáveis - obtidos do CPV ;
	Despesas Variáveis (Com/Adm) – obtidas das Desp.Operacionais
	Custos Fixos – obtido do CPV ; 
	Despesas Fixas – obtidas das Desp.Operacionais
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Metas de Ponto de Equilíbrio (variantes) : 
PONTO DE EQUILÍBRIO_operacional 
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Deduzidos os resultados financeiros líquidos
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Metas de Ponto de Equilíbrio (variantes) : 
PONTO DE EQUILÍBRIO_econômico 
Nível de vendas necessário para cobrir todos os custos e despesas de natureza OPERACIONAL incluídos aí as despesas financeiras (Res.Fin – líquido) ;
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Incluídos os resultados financeiros líquidos
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Metas de Ponto de Equilíbrio (variantes) : 
PONTO DE EQUILÍBRIO_financeiro 
Nível de vendas necessário para cobrir todos os custos e despesas de natureza OPERACIONAL EXCLUINDO-SE as depreciações por se tratar de despesas “não-caixa” ;
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Deduzidas as depreciações
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Metas de Ponto de Equilíbrio (variantes) : 
PONTO DE EQUILÍBRIO_meta 
Nível de vendas necessário para cobrir todos os custos e despesas de natureza OPERACIONAL além de um LUCRO MÍNIMO almejado pelos proprietários / acionistas;
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$ 560.000 + $ 100.000 (lucro desejado)
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Receitas para atender as metas de Ponto de Equilíbrio : 
43
Receita para o P.E_operacional.
Receita para o P.E_economico
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3.4 Ponto de Equilíbrio
EQUAÇÕES E CÁLCULO DO PONTO DE EQUILÍBRIO
Receitas para atender as metas de Ponto de Equilíbrio : 
44
Receita para o P.E_financeiro
Receita para o P.E_meta
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3.4 Ponto de Equilíbrio
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3.4 Ponto de Equilíbrio
P.E em quantidade - para múltiplos produtos
Considerações 
A determinação do PE para um único produto é um processo relativamente simples...
Determiná-lo para vários produtos apresenta alguns obstáculos...
PREMISSAS NECESSÁRIAS (segundo a literatura contábil) : 
	 Unidades de medida similares....
	 Relativa homogeneidade 
	
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3.4 Ponto de Equilíbrio
P.E em quantidade - para múltiplos produtos
Dados para desenvolver o exemplo: 
.:. CUSTOS FIXOS COMUNS (toda a empresa) : $ 488.000,00
47
Passos...
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3.4 Ponto de Equilíbrio
P.E em quantidade - para múltiplos produtos
Estabelecemos a participação de cada produto no mix de vendas:
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3.4 Ponto de Equilíbrio
P.E em quantidade - para múltiplos produtos
Aplica-se os %´de participação apurados anteriormente sobre as respectivas MC_unitárias para se obter uma MC_unitária média considerando os três produtos : 
49
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3.4 Ponto de Equilíbrio
P.E em quantidade - para múltiplos produtos
Com a fórmula do PE_quant, estabelecemos o volume de vendas no qual a empresa atingiria o Ponto de Equilíbrio : 
50
Ao atingir 160.000 unidades vendidas do seu mix de 03 produtos, a empresa atinge também o seu P.E
Mas...como comprovar ?
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3.4 Ponto de Equilíbrio
P.E em quantidade - para múltiplos produtos
Simples !! Nova DRE...gerencial (enfoque da contribuição...) 
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Quant´s proporcionais a particip.% de cada produto no mix de vendas
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3.4 Ponto de Equilíbrio
P.E em quantidade - para múltiplos produtos
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
Justificativa  é mais comum encontrarmos empresas que produzem e vendem mais de um produto ;
A construção do modelo que atenda a essa necessidade deverá conter, basicamente, os mesmos elementos do modelo anterior 
53
Apresentação do modelo... 
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
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Info´s unitárias
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
Objetivo do modelo: 
Permitir ao gestor financeiro possibilidades de análise dos produtos, respectivos custos e margens com o intuito de possibilitar alterações de modo a aumentar o lucro da empresa como um todo ;
Fatores que afetam a MC e Alavancagem :
Preço dos produtos
Nível de atividade
CV_unitários
∑ Custos Fixos 
Mix de produtos 
Produtividade
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Quaisquer alterações nessas variáveis refletirão no lucro operacional líquido da empresa.
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
Exemplo para a utilização do modelo : 
DADOS/INFORMAÇÕES 
Introdução novo produto C ; Preço de venda_pretendido: $ 2.500,00 ;
IMPACTO nas vendas em função da introdução desse novo produto: 
...: redução de 10% do preço do produto A ;
...: redução de 250 unidades nas vendas do produto A ; 
...: projeção de vendas produto C : 230 unidades
...: comissão sobre vendas permanecem em 12% sobre o preço de vendas ;
56
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
Exemplo para a utilização do modelo : 
DADOS/INFORMAÇÕES 
IMPACTO na produção : 
...: O Custo Variável de produto C será 30% MAIOR do que o do produto A ;
IMPACTO nos Custos e Despesas
Fixas:
...: O Custo Fixo aumentará em $ 30.000,00;
	 
57
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
O exemplo descrito anteriormente provocou alterações nas seguintes variáveis: 
PV de A ( ↓ 10%);
Volume de vendas de A (↓ 250 und´s) com a expectativa de se vender 230 unidades de C;
DV´s de A (↓) e introdução dos CV´s de C ;
Gastos Fixos (↑ $ 30.000,00)
Produtividade
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
O exemplo descrito anteriormente provocou alterações nas seguintes variáveis: 
PV de A ( ↓ 10%);
Volume de vendas de A (↓ 250 und´s) com a expectativa de se vender 230 unidades de C;
DV´s de A (↓) e introdução dos CV´s de C ;
Gastos Fixos (↑ $ 30.000,00)
Produtividade
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
Introduzindo as alterações temos : 
PV de A ( ↓ 10%); novo preço de A = $ 1.530,00
Volume de vendas de A (↓ 250 und´s) = 375 und´s ; introdução de 230 und´s de C
DV´s de A (↓) = comissão passa para $ 183,60 (12% do PV) ;
Gastos Fixos (↑ $ 30.000,00) = $ 590.000 (novo montante) ;
CV de C = $ 904,80 (30% > CV de A)
60
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
QUESTÃO 
A alternativa de introduzirmos o Produto C no mix de produção e vendas da empresa deverá ser aceita 

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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
RESPOSTA / ANÁLISE 
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EXERCÍCIO PROPOSTO/RESOLVIDO EM SALA DE AULA
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
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DRE – gerencial com as alterações processadas
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
RESPOSTA / ANÁLISE 
Aumento na RT de vendas de $ 2.000.000,00 para $ 2.086.250,00 o que significou incremento de pouco mais de 4%;
A MC (total) manteve-se praticamente estável em relação ao cenário anterior;
Dada a redução do seu PV e a praticamente “estabilização” dos seus C/D var.,a MC de “A” experimentou uma queda de 4,5%;
No entanto, há de se notar a MC proporcionada pelo produto “C” de quase 52%, a maior entre os produtos componentes do “novo mix”;
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
RESPOSTA / ANÁLISE 
Um dado que poderia “depor contra” a introdução do novo produto no mix da empresa seria a ligeira redução da Margem Operacional (M.Op_%) da empresa como um todo que sai de 19,4% para 19,1%. Os eventuais “críticos” da proposta poderiam se “agarrar” a esse argumento cuja análise isolada, de fato, mostra-se negativa;
Todavia, esse argumento cai rapidamente por terra quando analisamos não apenas a variação percentual da M.Op. mas também a variação verificada no valor absoluto do lucro operacional que aumentou em pouco mais de 3% o que, na ausência de investimentos, implica em maior rentabilidade dos ativos da empresa ;
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3.4 Ponto de Equilíbrio
MODELO DE DECISÃO – vários produtos
RESPOSTA / ANÁLISE 
Pelos dados evidenciados no modelo de decisão, a alternativa de se introduzir o Produto “C” no mix de vendas da empresa mostra-se interessante e deverá ser aceita tendo em vista que economicamente o lucro total é superior ao da situação anterior.
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3.5 Margem de Segurança e Alavancagem Operacional
MARGEM DE SEGURANÇA (MS) 
Diferença entre as vendas ($) previstas (ou reais) e as vendas ($) no P.E
Indica o valor pelo qual as vendas podem cair antes de a empresa operar em uma “faixa de prejuízo” ;
Volume de vendas que EXCEDE as vendas no P.E 
OBS.: Quanto MAIS ELEVADA for a MS , MENOR será o RISCO de não haver equilíbrio entre as receitas e os custos e despesas da empresa ;
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3.5 Margem de Segurança e Alavancagem Operacional
MARGEM DE SEGURANÇA (MS) 
Fórmulas (as mais conhecidas...): 
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Expressa em $$
Expressa em %
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3.5 Margem de Segurança e Alavancagem Operacional
MARGEM DE SEGURANÇA (MS) 
Exemplo rápido (...tomando por base os números do exemplo. Anterior – vide sld.27..) 
Vamos imaginar que nossas vendas reais alcancem o patamar de 1.000 unidades (PV = $ 1.700,00)
Vendas no P.E = $ 1.190.000,00 
Portanto: MS = VENDAS REAIS - VENDAS NO P.E MS = 1.700.000,00 – 1.190.000,00  $ 510.000,00
Em % teríamos: 510.000,00 / 1.700.000,00 = 30%
Em quantidade (volume) : $ 510.000,00 / $ 1.700,00 = 300 unidades 
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3.5 Margem de Segurança e Alavancagem Operacional
ALAVANCAGEM OPERACIONAL (AOp) 
Alavanca = ferramenta que permite amplificar uma força...
Em termos empresariais a ALAVANCAGEM OPERACIONAL (AOp) desempenha esse papel ;
Por se tratar de uma “medida de sensibilidade” do lucro operacional quanto às variações ocorridas nas vendas, a AOp reflete em seu resultado as alterações sofridas pelo lucro expressas em graus de alavancagem;
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Entendendo a alavancagem...
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3.5 Margem de Segurança e Alavancagem Operacional
Dados do exemplo: 
Duas fazendas produtores de leite: Fazenda A e Fazenda B;
A primeira utiliza-se de processos manuais de produção (ordenha) ; já a segunda investiu pesado em caros processos mecanizados. Resultado: a Fazenda A tem custos variáveis mais elevados, mas a Fazenda B possui custos fixos mais altos
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3.5 Margem de Segurança e Alavancagem Operacional
ALAVANCAGEM OPERACIONAL (AOp) 
Nas palavras de Garrison, Noreen e Brewer “o grau de alavancagem operacional é uma medida, num dado nível de vendas, de como uma variação percentual do volume de vendas afetará o lucro” .
Equacionando a AOp : 
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ALAVANCAGEM OPERACIONAL (AOp) 
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ALAVANCAGEM OPERACIONAL (AOp) 
COMO INTERPRETAR O G.A.O E SUA RELAÇÃO COM O LUCRO DA EMPRESA ? 
A título de ilustração, vamos imaginar que houve um aumento de 10% nas vendas cujo reflexo também foi reconhecido nos CV´s ;
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ALAVANCAGEM OPERACIONAL (AOp) 
BREVE ANÁLISE:
O aumento de 10% no volume de vendas proporcionou um aumento no lucro da Fazenda B ($ 10.000,00 para $ 17.000,00) maior que aquele verificado na Fazenda A ($ 10.000,00 para $ 14.000,00);
Portanto, podemos afirmar que a AOp da Fazenda B é mais alta que a AOp da Fazenda A;
 Como o GAO da Fazenda A é 4 o seu lucro operacional líquido CRESCE (ou Alavanca) 4 vezes mais rápido do que suas vendas. Raciocínio análogo se aplica à Fazenda B;
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3.5 Margem de Segurança e Alavancagem Operacional
ALAVANCAGEM OPERACIONAL (AOp) 
BREVE ANÁLISE:
Mas, o que causa a alavancagem operacional mais alta na Fazenda B do que na Fazenda A ?
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ALAVANCAGEM OPERACIONAL (AOp) 
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A resposta pode ser encontrada naquilo que chamamos de ESTRUTURA DE CUSTOS. Se as duas empresas apresentam a mesma receita total e os mesmos gastos totais (custos + despesas), então a empresa com MAIOR PROPORÇÃO DE CUSTOS FIXOS terá a AOp MAIS ELEVADA
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3.5 Margem de Segurança e Alavancagem Operacional
ALAVANCAGEM OPERACIONAL (AOp) 
Conclusões do quadro anterior 
À medida que os CV’s diminuem, aumenta a MC e isso impacta muito positivamente na lucratividade operacional ;
Nas empresas com predominância de CF’s na sua estrutura de custos (no caso da Fazenda B) as alterações nas vendas impactam mais fortemente no lucro operacional já que o aumento nos CV’s (fruto do aumento no volume de vendas) não é tão expressivo quanto o aumento dos CV’s verificado nas empresas em cuja estrutura de custos prevalecem o CV’s sobre os CF’s (Fazenda A);
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Em outras palavras: nas empresas com MC menor é como se “sobrassem” menos recursos para a cobertura dos CF’s e consequente obtenção do lucro
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ALAVANCAGEM OPERACIONAL (AOp) 
Conclusões do quadro anterior 
A GAOp não é uma constante ; ele é MÁXIMO no nível de vendas próximo do PE e cai à medida que vendas e lucros sobem (ou seja, ele cai quanto mais distante a empresa se posicionar do seu PE) ;
 Mas atenção : o contrário é verdadeiro ! Empresas com altos graus de alavancagem operacional (GAOp’s) passarão por grandes (e maiores quando comparadas à empresas com menores GAOp’s) reduções no lucro operacional no caso das vendas caírem;
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Exemplo utilizando os mesmos dados do exemplo anterior
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ALAVANCAGEM OPERACIONAL (AOp) 
Conclusões do quadro anterior 
É o “efeito faca de dois gumes” da Alavancagem Operacional tal qual afirmam HANSEN e MOWEN na sua obra “Gestão de Custos – contabilidade e controle” 1
________________________________________________
1 HANSEN, Don R.; MOWEN,Maryanne M.Gestão de Custos - contabilidade e controle.Tradução de Robert Brian Taylor ; Revisão Técnica Elias Pereira. 1.ed. São Paulo:Pioneira Thomson Learning, 2003.
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