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2. Desenvolvimento O levantamento topográfico realizado teve como base a poligonal E2D2A2H1. Cada vértice da poligonal foi considerado uma estação. Em cada estação, fez-se uma leitura de ré e uma leitura de vante. Além disso, foram irradiados 10 pontos de detalhes para cada estação. Para cada estação, foi feito o seguinte procedimento: Estacionou-se o aparelho, que foi uma estação total RUIDE, nivelando o mesmo para centralizar tanto a bolha circular quanto a bolha tubular. Ligou-se o aparelho de forma a configurar o levantamento. Essa configuração foi feita da seguinte maneira: 2.1) Criação do JOB: Apertou-se em MENU → 1. Job → [MSR1] Novo e digitou-se o nome para a pasta de trabalho da equipe. Vale ressaltar que todas as estações tiveram seus pontos gravados na mesma pasta de trabalho, independente do dia de campo. 2.2) Definir estação: Apertou-se em STN → 3. Est. Desconhecida e preencheu-se os dados que foram pedidos pela estação: ST (nome da estação), AI(altura do instrumento, que é a estação ruide, e foi medido com uma trena metálica) e RE( nome do ponto que foi feita a leitura de zé). O campo AZ(azimute) continuou zerado, pois o valor do mesmo só será acrescentado na etapa de processamento de dados. 3) Efetuou-se a leitura de ré, de vante e de 10 pontos de detalhes para cada vértice da poligonal, salvando todos os dados na estação. Após a etapa de levantamento de dados em campo, ocorreu o processamento de dados. Conectou-se a estação ao computador, por um cabo serial e abriu-se o programa, o DataGeosis, a fim de transferir os dados da máquina para o programa. Com o programa aberto, seguiu-se a ordem de comandos: Menu → Comunicação → Receber dados. Selecionou-se qual equipamento seria descarregado, que no caso do presente trabalho, foi a Estação Ruide, e clicou-se em avançar. Logo depois, digitou-se o nome do projeto para ser gravado a caderneta de campo, e concluiu-se. O próximo passo para descarregar os dados foi selecionar, na estação total, os seguinte comandos: Menu → 5. Comm → 1.De RS232 → Env. Dados → Enter. Dessa forma, os dados serão transferidos ao computador. Ao terminar o descarregamento de dados, a caderneta de campo será aberta no programa. Vale ressaltar que o ponto E2 não tinha as coordenadas X, Y e Z, assim como o ponto H também não tinha. Os dados foram adicionados posteriormente o programa ter mostrado a caderneta de campo, conforme os valores mostrados nas figuras abaixo. Para o ponto E2 bastou colocar as coordenada apertando nele próprio. Para o ponto H, seguiu-se os comandos na barra de ferramentas do programa: Caderneta → Adicionar linha de ré por azimute. Após ter adicionado esses valores, foi preciso recalcular todos os valores da caderneta. Para isso, foi dado os seguintes comandos: Caderneta → Recalcular caderneta. Após essas etapas, a caderneta de campo do presente trabalho ficou da seguinte forma: A próxima etapa do levantamento foi desenhar a poligonal. Seguiu-se os comandos: Projetos → Poligonal → Criar Poligonal. Apareceu uma caixa de diálogo pedindo o nome da poligonal e preencheu tal caixa com o nome da poligonal. Confirmou-se o nome apertando em OK e o programa traçou a poligonal, que segue abaixo: O próximo passo consistiu em corrigir a poligonal, da seguinte maneira: A partir da estação de partida, clicou-se em iniciar. O próprio programa reconhece o caminho da poligonal. Apertou-se em ok. Apareceu, então, uma caixa de diálogo, e marcou-se o método de ajustamento proporcional à distância e a tolerância para os erros de 00°1’20’’. Clicou-se em avançar. O programa mostrou, então, o resumo do desenho da poligonal junto as coordenadas finais obtidas e erros, como se segue abaixo: Criou-se então o desenho da poligonal junto com os detalhes levantados. Apertou-se em Novo Desenho, e, assim como foi pedido, digitou-se o nome para o desenho e escolheu-se a caderneta de campo do presente projeto. O desenho criado segue abaixo: Após isso, seguiu-se os comandos: Desenho → Traçar Poligonal → Ok. O desenho ficou: Após isso, ligou-se os vértices ditos como QUINA, que são referentes as quinas do bloco que encontrava-se dentro da poligonal, com polilinhas, a fim de que nas curvas de nível essa construção não seja levada em consideração para a cotagem das mesmas. O desenho ficou: Depois do desenho dos detalhes, seguiu-se para o traçado das curvas de nível. No entanto, antes disso, foi criado a modelagem do terreno, da seguinte maneira: Modelagem → Criar Nova Modelagem. Abriu-se uma caixa de diálogo para digitar o nome da modelagem e ajustar alguns detalhes: Na caixa de diálogo, selecionou-se, para Camadas de linhas de fronteira, a camada da poligonal, e para exclusão, selecionou-se a camada da área construída, no caso as quinas. A modelagem do terreno segue abaixo: Depois de criar a modelagem, voltou-se para o desenho e os comandos dados foram: Modelagem → Criar Curvas de Nível. Definiu-se a configuração para as curvas da curva de nível da seguinte maneira: 0.5m para a equidistância entre as curvas 001, e 0.1m para a equidistância entre as curvas 002. A próxima etapa foi cotar as curvas de nível. Os comandos dados foram: Modelagem → Cotar Curvas. As configurações foram definidas como altura do texto como 1.0. Logo após definir isso, o programa pede para definir dois pontos, traçando uma linha, que cortará as curvas que serão cotadas. Feito isso, tem-se: Logo após isso, foi criado o modelo 3D da poligonal da seguinte forma: Barra de Ferramentas → Modelo 3D → OK: Para se ter uma melhor visualização do modelo, foram dados os seguinte comandos: Configuração 3D → Colorir por altura: Onde as cores mais escuras indicam a profundidade do terreno e as cores mais claras indicam as elevações do terreno. Para se ter uma melhor percepção disso, utiliza-se um artifício chamado de exagero vertical. Apertou-se em Configuração 3D → Exagero Vertical e configurou-se tal exagero para 10. O resultado foi: A partir desse modelo, é possível observar o modelo 3D da poligonal E2D2A2H1 assim como seu perfil de terreno, elevações e profundidades.
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