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APOSTILA-TÉCNICA-DE-VERIFICAÇÃO-DE-SSVV

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TÉCNICA DE VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS 
 
Conceito: 
 
Sinais vitais são indicadores do funcionamento fisiológico básico, ou seja, o estado de equilíbrio térmico, 
endócrino, circulatório e respiratório, tais como: temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. 
 
Objetivos: 
 
⇒ Auxiliar no diagnóstico e tratamento. 
⇒ Acompanhar a evolução da doença. 
 
Quando aferir os SSVV 
 
⇒ Quando o cliente for admitido em unidade hospitalar. 
⇒ Antes e depois de procedimento cirúrgico. 
⇒ Antes e depois da administração de medicamentos que afetam os SSVV. 
⇒ Quando a condição física de altera (dor, perda da consciência). 
 
Material: 
 
Bandeja contendo: 
 
⇒ Esfigmomanômetro e estetoscópio. 
⇒ Termômetro analógico. 
⇒ Relógio com ponteiros de segundos. 
⇒ Caneta. 
⇒ Recipiente para lixo (frasco de soro vazio cortado). 
⇒ Recipiente com bolas de algodão. 
⇒ Almotolia com álcool a 70%. 
 
TEMPERATURA 
 
Existem vários fatores que influenciam no controle da temperatura corporal, sendo influenciada por meios físicos 
e químicos e o controle feito através de estimulação do sistema nervoso. A temperatura reflete o balanceamento entre o 
calor produzido e o calor perdido pelo corpo. 
A temperatura do corpo é registrada em graus célsius (centígrados). O termômetro clínico de vidro, mais usado, 
tem duas partes: o bulbo e o pedúnculo. O bulbo contém mercúrio; um metal líquido, o qual se expande sob a ação do 
calor e sobe pelo interior do pedúnculo, indicando a temperatura em graus e décimos de graus. 
Normalmente os termômetros clínicos são calibrados em graus e décimos de graus, na faixa de temperatura de 
35ºC a 42ºC. Não é necessária uma faixa de temperatura mais ampla, pois raramente o ser humano sobrevive com 
temperatura corporal fora desta faixa. 
O índice normal de temperatura é de 37ºC, admitindo-se variações de até 0,6ºC para mais ou para menos. As 
crianças possuem temperaturas mais altas que os adultos, porque seu metabolismo é mais rápido. Tem-se observado 
que a temperatura do corpo é mais baixa nas primeiras horas da manhã, e mais alta no final da tarde ou no início da 
noite. 
A temperatura corporal pode se elevar em situações de infecção, trauma, medo, ansiedade, etc. Exposição ao 
frio e choque são causas frequentes de temperatura abaixo do normal. 
A temperatura central do corpo pouco varia, mas a superficial varia de acordo com a vascularização e ambiente. 
Existe uma temperatura que se mantém relativamente constante no organismo que é a temperatura central, dos 
tecidos profundos. 
A temperatura superficial pode variar conforme o fluxo sanguíneo para os tecidos e a quantidade de calor 
perdido para o ambiente externo. 
 
 
Fluxograma da temperatura corporal 
 
Ambiente quente ⇒ Calor 
⇓ 
Receptores térmicos ⇒ hipotálamo Anterior 
⇓ 
Reação fisiológica: 
 
 
Sudorese, vasodilatação dos vasos sanguíneos e promoção de perda de calor 
 
Ambiente Gelado ⇒ Frio 
⇓ 
Receptores Térmicos ⇒ Hipotálamo Posterior 
⇓ 
Impulsos são enviados para a produção de calor e aumento da temperatura corporal 
⇓ 
Reação Fisiológica 
Vasoconstrição e Calafrios 
 
O calor é proveniente da metabolização dos alimentos, onde por meio das reações químicas celulares é 
produzido a energia (ATP). A perda de calor e a produção de calor acontecem simultaneamente, esta perda de calor é 
concretizada quando a pele está exposta à radiação, condução, convecção e evaporação. 
 
Locais para a verificação da temperatura corporal 
 
⇒ Reto. 
⇒ Membrana timpânica. 
⇒ Esôfago. 
⇒ Artéria pulmonar. 
⇒ Bexiga. 
⇒ Pele. 
⇒ Axila. 
⇒ Oral. 
 
Procedimentos e principais locais para verificação da temperatura 
 
O termômetro deve estar seco (se necessário enxugue com gaze ou algodão) e marcando temperatura inferior a 
35ºC (se necessário sacudi-lo cuidadosamente e em movimentos firmes até que a coluna de mercúrio desça). 
A temperatura corporal pode ser medida nos seguintes locais: 
 
⇒ Boca 
o Temperatura Oral: 
Colocar o termômetro de vidro sob a língua do cliente, na bolsa sublingual posterior. Fazer com que o 
cliente mantenha o termômetro no local por 3 a 8 minutos com lábios fechados. O método é 
conveniente, mas é contraindicado para crianças pequenas; em pacientes com estado mental alterado, 
trauma facial ou distúrbio convulsivo; após fumar ou beber líquidos quentes ou frios; durante 
administração de oxigênio por cânula ou máscara; e na presença de sofrimento respiratório. 
 
⇒ Canal Anal 
o Temperatura Retal: 
Utilizar somente em adultos, inserir 03 centímetros do termômetro lubrificado no ânus. Não forçar o 
termômetro. Mantê-lo no local por 2 a 4 minutos. É contraindicado após cirurgia do reto ou ferimento no 
reto e em pacientes com hemorróidas. O método oferece temperatura central e é indicado para aqueles 
que respiram pela boca com suspeita de infecção grave, e contraindicado para crianças pequenas e em 
pacientes com estado mental alterado. 
 
⇒ Axila 
o Temperatura axilar: 
Mais utilizado, tendo em vista a facilidade. Colocar o termômetro no centro da axila, mantendo o braço 
da vítima de encontro ao corpo, e mantê-lo ali por 5 a 7 minutos. 
 
Fatores que afetam a temperatura corporal 
 
⇒ Idade. 
o Neonatos perdem cerca de 30% da temperatura corporal pela cabeça. 
o Idosos perdem calor pelo tecido subcutâneo e possuem menor atividade das glândulas sudoríparas. 
⇒ Exercício. 
⇒ Nível hormonal 
o Elevação de 6 décimos de graus na ovulação. 
⇒ Ritmo circadiano 
o Alteração de 0,5 a 5º C. 
 
 
o Valor máximo as 18 horas. 
⇒ Estresse. 
⇒ Ambiente. 
 
 
Valores normais da temperatura 
 
 
⇒ Axilar: 35,8 a 37,2ºC. 
⇒ Bucal: 36,0 a 37,4ºC. 
⇒ Retal: 36,2 a 37,8ºC. 
 
 
Terminologias relativas à temperatura corporal 
 
⇒ Estado Febril (Febrícula): 37,2 a 37,8ºC. 
⇒ Febre ou hipertermia: 37,9 a 39ºC. 
⇒ Pirexia: 39,1 a 40,9ºC. 
⇒ Hiperpirexia: a partir de 41ºC 
⇒ Hipotermia: Abaixo de 36ºC. 
 
Classificação da Hipotermia 
 
⇒ Branda: 33,1 a 36ºC. 
⇒ Moderada: 30,1 a 33ºC. 
⇒ Grave: 27 a 30ºC. 
⇒ Profunda: < 27ºC. 
 
Padrões de febre 
 
⇒ Sustentada: persistência da febre geralmente em torno de 38ºC. 
⇒ Intermitente: a temperatura volta ao nível normal pelo menos 1 vez em 24h. 
⇒ Remitente: abaixa, mas não volta ao normal. 
⇒ Recidivante: a temperatura varia entre faixas normais e febris em intervalos maiores de 24 horas. 
 
Técnica da mensuração da temperatura 
 
PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO 
PREPARO PARA O PROCEDIMENTO 
01. LAVAR AS MÃOS; PREVENIR INFECÇÃO HOSPITALAR 
02. PREPARAR O MATERIAL; 
03. EXPLICAR AO CLIENTE O 
PROCEDIMENTO; 
OBTER COLABORAÇÃO 
PREPARO DO TERMÓMETRO 
 
 
 
TERMÓMETRO DIGITAL ORAL 
 
 
 
 
TERMÓMETRO DIGITAL AURICULAR 
 
 
 
 
 
 
TERMÓMETRO DE VIDRO 
 
⇒ TERMÓMETRO DE VIDRO 
o DESINFECTAR O TERMÔMETRO 
COM BOLA DE ALGODÃO 
EMBEBIDA EM ÁLCOOL A 70% NO 
SENTIDO PEDÚNCULO / BULBO; 
o ABAIXAR A COLUNA DO 
MERCÚRIO DO TERMÔMETRO 
ATÉ 35ºC; 
 
 
PREVENIR INFECÇÃO HOSPITALAR 
OBTER VALOR REAL DA TEMPERATURA 
PREVENIR ERROS DE LEITURA 
⇒ TERMÓMETRO DIGITAL 
o PRESSIONAR BOTÃO PARA 
ANULAR A LEITURA ANTERIOR. 
 
ATIVA O TERMÓMETRO. 
POSICIONAR O CLIENTE 
04. DEIXAR O CLIENTE EM POSIÇÃO 
CONFORTÁVEL. SIMS (TEMP. RETAL); 
DECÚBITO LATERAL D/E (TEMP. 
ORAL/RETAL/TIMPÂNICA); SENTADA (TEMP. 
AXILAR/ORAL/TIMPÂNICA) E DECÚBITO 
DORSAL (TEMP. AXILAR/ORAL). 
 
O POSICIONAMENTO DA PESSOA 
DEPENDE DO LOCAL ONDE SE VAI 
AVALIAR A TEMPERATURA. 
 
 
 
 
 
 
COLOCAR O TERMÓMETRO 
⇒ TEMPERATURA ORAL 
 
05. PERGUNTAR A PESSOA SE INGERIU 
LÍQUIDOS QUENTES OU FRIOS 
RECENTEMENTE. 
A INGESTÃO RECENTE DE LÍQUIDOS 
QUENTES OU FRIOS, INTERFEREM NA 
AVALIAÇÃOCORRETA DA 
TEMPERATURA ORAL. 
06. COLOCAR O TERMÓMETRO NA BOLSA 
SUBLINGUAL DIREITA OU ESQUERDA. 
AS BOLSAS SUBLINGUAIS SÃO AS 
ÁREAS COM MAIOR FLUXO 
SANGUÍNEO, PORTANTO MAIS 
QUENTES. 
 
07. PEDIR PARA FECHAR A BOCA (LÁBIOS) 
SEM TRINCAR. 
TRINCAR O TERMÓMETRO PODERÁ 
PROVOCAR LESÃO TRAUMÁTICA DA 
MUCOSA E INTOXICAÇÃO POR 
MERCÚRIO (SE USAR UM 
TERMÓMETRO DE MERCÚRIO). 
08. DEIXAR O TERMÓMETRO SOB A LÍNGUA 
POR 3 MINUTOS. 
EVITAR ACIDENTES POR ROTURA DO 
TERMÓMETRO E ERROS DE LEITURA. 
09. ANOTAR O VALOR OBTIDO NO 
IMPRESSO PRÓPRIO; 
 
10. COLOCAR O CLIENTE EM POSIÇÃO 
CONFORTÁVEL E A UNIDADE EM ORDEM. 
 
TEMPERATURA RETAL 
 
 
11. LUBRIFICAR A AMPOLA DO 
TERMÓMETRO (2,5 A 3,5 CM) E CALÇAR 
LUVAS DE PROCEDIMENTO. 
REDUZ O ATRITO, EVITANDO 
TRAUMATISMO DA MUCOSA. 
12. EXPOR A REGIÃO ANAL E AFASTAR AS 
NÁDEGAS DO CLIENTE. 
PERMITE A VISUALIZAÇÃO DO ÂNUS. 
13. INTRODUZIR LENTAMENTE A AMPOLA 
DO TERMÓMETRO SEM FORÇAR EM 
DIREÇÃO AO UMBIGO (2,5 A 3,5 CM NO 
ADULTO E NAS CRIANÇAS 1,5 CM) 
 
14. SOLICITAR AO CLIENTE QUE RESPIRE 
LENTA E PROFUNDAMENTE. 
PERMITE UMA MAIOR EXPOSIÇÃO DO 
TERMÓMETRO AOS VASOS 
SANGUÍNEOS DAS PAREDES DO RETO. 
15. CONTAR 2 MINUTOS, RETIRAR E LIMPAR 
A REGIÃO ANAL COM COMPRESSAS O 
LUBRIFICANTE E FEZES. 
EVITAR ACIDENTES POR ROTURA DO 
TERMÓMETRO E ERROS DE LEITURA. 
 
16. EFETUAR A LEITURA E REGISTRAR O 
VALOR. 
OS DADOS SÃO NECESSÁRIOS PARA A 
AVALIAÇÃO DIAGNOSTICADA E PARA A 
CONTINUIDADE DE CUIDADOS. 
17. LAVAR O TERMÓMETRO E COLOCA-LO 
EM SOLUÇÃO DESINFETANTE SEGUNDO 
NORMA DO NCIH. 
 
18. ANOTAR O VALOR OBTIDO NO 
IMPRESSO PRÓPRIO; 
 
19. COLOCAR O CLIENTE EM POSIÇÃO 
CONFORTÁVEL E A UNIDADE EM ORDEM. 
 
TEMPERATURA AXILAR 
 
20. EXPOR O BRAÇO (TEMPERATURA 
AXILAR) 
NA AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA 
AXILAR, O TERMÓMETRO NÃO DEVERÁ 
SER COLOCADO SOBRE A ROUPA. 
21. COLOCAR O TERMÔMETRO 
DIRETAMENTE NA REGIÃO AXILAR, SEM 
ENXUGÁ-LA, DEIXANDO O BULBO EM 
CONTATO COM A PELE E A MÃO DO 
CLIENTE SOBRE O ABDOME; 
OBTER VALOR REAL DA 
TEMPERATURA. IMPEDIR A QUEDA DO 
TERMÔMETRO. 
22. COLOCAR O TERMÓMETRO NO CENTRO 
DA AXILA. 
 
 
 
 
 
A PELE FICA EM CONTATO DIRETO 
COM A AMPOLA DO TERMÓMETRO. 
23. BAIXAR O MEMBRO MANTENDO-O EM 
CONTATO COM O CORPO. 
 
 
 
 
 
A PELE FICA EM CONTATO DIRETO 
COM A AMPOLA DO TERMÓMETRO. 
24. DEIXAR O TERMÔMETRO NO CLIENTE DE 
5 A 7 MINUTOS (ENQUANTO ISSO, OS 
OUTROS SINAIS VITAIS PODEM SER 
VERIFICADOS); 
PERMITIR O TEMPO NECESSÁRIO PARA 
QUE A COLUNA DE MERCÚRIO SE 
ELEVE. 
25. RETIRAR O TERMÔMETRO SEGURANDO-
O PELO PEDÚNCULO E FAZER A LEITURA NA 
ALTURA DOS OLHOS. CASO O 
TERMÓMETRO SEJA DIGITAL RETIRÁ-LO AO 
OUVIR O SINAL SONORO. 
 
 
OBTER A LEITURA CORRETA. 
26. BAIXAR O NÍVEL DA COLUNA DE 
 
 
MERCÚRIO ATÉ ABAIXO DE 35ºC E 
DESINFECTAR O TERMÔMETRO; 
27. ANOTAR O VALOR OBTIDO NO 
IMPRESSO PRÓPRIO; 
 
28. COLOCAR O CLIENTE EM POSIÇÃO 
CONFORTÁVEL E A UNIDADE EM ORDEM. 
 
TEMPERATURA TIMPÂNICA 
 
29. PUXAR O PAVILHÃO AURICULAR PARA 
TRÁS (NO ADULTO) E EM CRIANÇAS PUXAR 
O PAVILHÃO AURICULAR PARA BAIXO E 
PARA TRÁS. 
PERMITE UMA MELHOR EXPOSIÇÃO DO 
SENSOR DO TERMÓMETRO AO 
TÍMPANO. 
30. AJUSTAR O SENSOR AO CANAL 
AUDITIVO E PRESSIONAR O BOTÃO DE 
MEDIÇÃO. 
PERMITE MEDIR A ENERGIA COM O 
INFRAVERMELHO. 
31. RETIRAR O TERMÓMETRO AO OUVIR O 
SINAL SONORO. 
 
32. DESINFETAR O TERMÓMETRO, SE 
NECESSÁRIO. 
 
33. ANOTAR O VALOR OBTIDO NO 
IMPRESSO PRÓPRIO; 
 
34. COLOCAR O CLIENTE EM POSIÇÃO 
CONFORTÁVEL E A UNIDADE EM ORDEM. 
 
 
PULSO 
O sangue circula dentro de um circuito contínuo. Os impulsos elétricos que têm origem no nó sinoatrial são 
transmitidos através do músculo cardíaco e desencadeiam contrações do coração. Em cada contração ventricular entra 
na aorta 60 a 70 ml de sangue (volume sistólico). 
O Pulso arterial origina-se pela transmissão da pressão do VE para o sistema arterial periférico, após abertura da 
válvula aórtica, deste modo permite avaliar os eventos produzidos pela parte esquerda do coração durante o ciclo 
cardíaco, assim como o estado funcional e orgânico da artéria palpada. 
O Pulso é a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial cada vez que o ventrículo 
esquerdo se contrai. Em locais onde as artérias de grosso calibre se encontram próximas à superfície cutânea, pode ser 
sentido à palpação. Cada onda de pulso sentida é um reflexo do débito cardíaco, pois a frequência de pulso equivale à 
frequência cardíaca. Débito cardíaco é o volume de sangue bombeado por cada um dos lados do coração em um 
minuto. 
Outras definições: sensação pulsátil do fluxo sanguíneo; movimento vibratório rítmico; onda eletromagnética 
breve; expansão e retração regulares e repetidas de uma artéria provocadas pela ejeção do sangue pelo VE (pulso 
arterial), após abertura da válvula aórtica. 
A determinação do pulso é parte integrante de uma avaliação cardiovascular. Além da frequência cardíaca 
(número de batimentos cardíacos por minuto), os pulsos também devem ser avaliados em relação ao ritmo (regularidade 
dos intervalos, se regular ou irregular) e ao volume (intensidade com que o sangue bate nas paredes arteriais, se forte e 
cheio ou fraco e fino). 
O pulso fraco e fino, também chamado filiforme, geralmente está associado à diminuição do volume sanguíneo 
(hipovolemia). Sob circunstâncias normais, existe um relacionamento compensatório entre a frequência cardíaca e o 
volume sistólico. Esta compensação é vista claramente no choque hipovolêmico, no qual um volume sistólico diminuído 
é equilibrado por uma frequência cardíaca aumentada e o débito cardíaco tende a permanecer constante. 
Podem ser considerados normais os seguintes índices de frequência cardíaca: 
⇒ Adultos – 60 a 100 bpm; 
⇒ Crianças – 80 a 120 bpm 
⇒ Bebês – 100 a 160 bpm. 
A frequência varia conforme a posição do cliente. 
 
São fatores que influencia na verificação do pulso: 
⇒ Exercícios de curta duração. 
⇒ Temperatura (febre e calor). 
⇒ Medicamentos (epinefrina/digitálicos). 
⇒ Hemorragia. 
⇒ Alterações posturais. 
⇒ Condições pulmonares. 
⇒ Velocidade de ejeção cardíaca. 
⇒ Volume de ejeção. 
⇒ Resistências vasculares periféricas. 
⇒ Obstrução do fluxo VE. 
 
 
⇒ Distensibilidade das artérias. 
⇒ Reflexão das ondas do pulso periférico. 
 
A onda de pulso vai sofrendo alterações à medida que se desloca do centro para a periferia. 
 
Características e parâmetros a considerar 
 
Frequência, ritmo, amplitude e regularidade. A Frequência e o Ritmo informam sobre a atividade elétrica do 
coração enquanto a amplitude e regularidade traduzem a função do ventrículo esquerdo. 
 
FREQUÊNCIA: Número de pulsações por unidade de tempo. 
 
⇒ Normal - 60 a 100, com valor médio de 75 p/min. 
⇒ Bradicardia - < 60 p/min. 
⇒ Taquicardia - > 100 p/min. 
⇒ Dicrótico - Impressão de dois batimentos 
 
RITMO 
 
⇒ Rítmico - Quando é uniforme o intervalo de tempo entre os pulsos 
⇒ Arrítmico - Quando não é uniforme o intervalo de tempo entre os pulsos 
 
AMPLITUDE: Depende e informa da diferença entre as pressões sistólica e diastólica arteriais (pressão de 
pulso) e que depende de vários fatores: volume sistólico de ejeção, integridade da válvula aórtica e resistências 
vasculares periféricas. 
 
⇒ Amplo 
⇒ Pouco amplo 
 
OBS: Alguns autores denominam o pulso como fraco ou filiforme e forte ou cheio 
 
REGULARIDADE: Diz respeito à estabilidade da amplitude do pulso. 
 
⇒ Regular: Apresenta estabilidade da amplitude do pulso. 
⇒ Irregular: Não apresenta estabilidade da amplitude do pulso. 
 
BILATERALIDADE / SIMETRIA 
 
⇒ Simétrico: Quando o pulso do lado direito é igual, em relação às características, ao pulso do lado esquerdodiz-se que simétrico. 
⇒ Assimétrico: Quando o pulso do lado direito não é igual, em relação às características, ao pulso do lado 
esquerdo diz-se que assimétrico. 
⇒ Comparação com a artéria contralateral (Igualdade): É sempre obrigatório o exame de pulso da artéria 
contralateral, pois a desigualdade dos pulsos podem identificar lesões anatômicas. 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM A FREQUÊNCIA DO PULSO 
 
FATORES AUMENTO DA 
FREQUÊNCIA 
DIMINUIÇÃO DA 
FREQUÊNCIA 
⇒ Idade 
⇒ Exercícios 
⇒ Diminui com a idade 
⇒ Exercício a curto prazo 
(mudança de posição) 
⇒ Até a idade adulta 
⇒ Exercício a longo prazo 
condiciona o coração, dando 
lugar a uma frequência mais 
baixa. No repouso é uma 
retoma mais rápida ao nível 
de repouso. 
⇒ Temperatura ⇒ Febre, calor ⇒ Hipotermia 
⇒ Emoções 
(medo, angústia, alegria) 
⇒ A ansiedade e a dor 
aguda aumentam a 
estimulação simpática. 
⇒ A dor intensa não tratada 
aumenta a estimulação 
parassimpática. 
⇒ Fármacos ⇒ Fármacos cronotrópicos 
(atropina) e estimulantes 
⇒ Fármacos cronotrópicos 
negativos (digitálicos) e 
depressores. 
 
 
⇒ Hemorragia ⇒ A perda sanguínea 
aumenta a estimulação 
simpática 
 
⇒ Infecções pulmonares 
(hipoxemia e hipóxia) 
⇒ Uma má oxigenação 
aumenta a frequência 
como mecanismos 
compensatórios 
 
⇒ Alterações posturais ⇒ Colocar de pé ou sentar-
se 
⇒ Deitar-se 
 
LOCAIS MAIS COMUNS PARA A VERIFICAÇÃO DO PULSO 
 
É possível avaliar o pulso em qualquer artéria próxima da superfície dérmica e que esteja junto de uma estrutura 
óssea, onde seja possível comprimir uma artéria. As artérias mais utilizadas são: 
 
LOCAIS ANATOMIA 
 
 
 
⇒ Carótida 
 
 
 
⇒ Radial 
 
 
 
⇒ Femural 
 
 
 
⇒ Poplítea 
 
 
 
 
⇒ Apical 
 
 
Outros locais utilizados para a verificação de pulso são: 
⇒ Umerais. 
⇒ Braquiais. 
⇒ Cubitais. 
⇒ Radiais. 
⇒ Tibiais posteriores. 
⇒ Pediosas. 
 
Quando se verifica uma deterioração brusca do estado de saúde da pessoa, a carótida é o local de eleição para 
rapidamente se avaliar o pulso. 
As localizações radial e apical são as mais utilizadas para avaliação da frequência do pulso. 
O pulso apical é avaliado quando é difícil palpar os pulsos periféricos e quando é necessário comparar a 
frequência obtida na avaliação do pulso radial e nos casos de pulsos periféricos nos casos de arritmias. 
 
Material necessário 
 
 
 
Bandeja contendo: 
⇒ Relógio com ponteiros de segundos. 
⇒ Estestocópio (auscutar pulso apical). 
⇒ Bolas de algodão embebidas em álcool a 70%. 
 
Procedimento 
 
ATIVIDADES FUNDAMENTAÇÃO 
RECOMENDAR RELAXAMENTO E 
ESPERAR DE 5 A 10 MINUTOS SE A 
PESSOA REALIZOU ALGUMA ATIVIDADE. 
A ATIVIDADE FÍSICA AUMENTA A 
FREQUÊNCIA CARDÍACA. 
PULSO RADIAL - POSIÇÃO DE DECÚBITO DORSAL 
POSICIONAR O ANTEBRAÇO DO CLIENTE 
SOBRE A PARTE INFERIOR DO TÓRAX OU 
AO LONGO DO MESMO COM A MÃO E 
ARTICULAÇÃO RÁDIO-CUBITAL 
DISTENDIDA, PALMA DA MÃO PARA CIMA 
E PARA BAIXO E APOIADA NO LEITO. 
 
 
FAVORECE A PALPAÇÃO. 
PULSO RADIAL – POSIÇÃO DE FOWLER 
 
 
FLETIR O COTOVELO DA PESSOA 
FORMANDO UM ÃNGULO DE 90º, 
APOIANDO O ANTEBRAÇO SOBRE UMA 
ALMOFADA, COM A ARTICULAÇÃO RÁDIO-
CUBITAL DISTENDIDA E A PALMA DA MÃO 
PARA CIMA. 
 
COLOCAR AS PONTAS DOS DEDOS 
INDICADORES, MÉDIO E ANELAR 
PERPENDICULARMENTE AO TRAJETO DA 
ARTÉRIA RADIAL, ENTRE OS 
EXTENSORES CURTO E LONGO DO 
POLEGAR. UTILIZAR A MÃO CONTRÁRIA À 
VERIFICAÇÃO. 
AS PONTAS DOS DEDOS SÃO AS ZONAS 
MAIS SENSÍVEIS DA MÃO PARA PALPAR 
OS PULSOS ARTERIAIS (O DEDO 
POLEGAR DO ENFERMEIRO PODE TER 
“PULSO PRÓPRIO”, RESULTANTE DE UMA 
ARTÉRIA CUJO CALIBRE PODE 
INTERFERIR NA AVALIAÇÃO). 
EXERCER UMA LIGEIRA PRESSÃO SOBRE 
O PULSO ATÉ CONSEGUIR PALPAR-LO E 
MANTER A PRESSÃO. 
O EXCESSO DE PRESSÃO INTERROMPE 
O FLUXO SANGUÍNEO E ELIMINA O 
PULSO. A PRESSÃO INSUFICIENTE 
SOBRE A ARTÉRIA DIFICULTA A 
PALPAÇÃO DO PULSO. 
OLHAR PARA O PONTEIRO DOS 
SEGUNDOS DO RELÓGIO E CONTAR A 
FREQUÊNCIA E DETERMINAR AS 
CARACTERÍSTICAS POR 60 SEGUNDOS. 
A FREQUÊNCIA DO PULSO É RÁPIDA, 
MUITO LENTA, ARRÍTMICA OU 
IRREGULAR. A EXATIDÃO DA LEITURA 
AUMENTA QUANDO SE REALIZA A 
AVALIAÇÃO DURANTE UM MAIOR 
PERIODO DE TEMPO 
REGISTRAR A FREQUÊNCIA DE FORMA GRÁFICA E AS CARACTERÍSTICAS 
OBSERVADAS DE FORMA DESCRITIVA NO PROCESSO INDIVIDUAL DA PESSOA. 
PULSO APICAL 
AQUECER O DIAFRAGMA DO 
ESTETOSCÓPIO ENTRE AS MÃOS. 
POSICIONAR O CLIENTE EM DECÚBITO 
DORSAL OU EM POSIÇÃO DE FOWLER OU 
SEMI FOWLER. EXPOR O TÓRAX. 
 
COLOCAR O DIAFRAGMA DO 
ESTETOSCOPIO SOBRE O ÁPICE 
INFERIOR (LOGO ABAIXO DO MAMILO 
ESQUERDO 8 CM À ESQUERDA DO 
EXTERNO OU ENTRE O 4º E O 5º ESPAÇO 
INTERCOSTAL. 
 
LOCAL DE SOM MÁXIMO PARA A 
CONTAGEM DA FREQUÊNCIA. 
CONTAR A FREQUÊNCIA DO PULSO 
DURANTE 60 SEGUNDOS VERIFICANDO 
AS CARACTERÍSTICAS DO PULSO. 
 
PERMITE UMA MAIOR EXATIDÃO. 
REGISTRAR A FREQUÊNCIA DE FORMA EXEMPLO DE UM REGISTRO DESCRITIVO 
 
 
GRÁFICA OU AS CARACTERÍSTICAS 
OBSERVADAS DE FORMA DESCRITIVA NO 
PROCESSO INDIVIDUAL DA PESSOA. 
– P (RADIAL) 80 P/MIN, RÍTMICO, 
REGULAR AMPLO E SIMÉTRICO. 
 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
 
A pressão arterial (PA) é a pressão exercida pelo sangue no interior das artérias. Depende da força desenvolvida 
pela sístole ventricular, do volume sanguíneo e da resistência oferecida pelas paredes das artérias. O sangue sempre 
está sob pressão no interior das artérias. Durante a contração do ventrículo esquerdo (sístole) a pressão está no seu 
valor máximo, sendo chamada pressão sistólica ou máxima. Durante o relaxamento do ventrículo esquerdo (diástole) a 
pressão está no seu valor mínimo ou basal, sendo chamada pressão diastólica ou mínima. 
A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg). O primeiro número, de maior valor, corresponde 
à pressão sistólica, enquanto o segundo, de menor valor, corresponde à pressão diastólica. Não há um valor preciso de 
pressão normal, mas, em termos gerais, diz-se que o valor de 120/80 mmHg é o valor considerado ideal para um adulto 
jovem, entretanto, medidas até 129 mmHg para a pressão sistólica e 84 mmHg para a diastólica também podem ser 
aceitas como normais segundo dados do Ministério da Saúde. 
A pressão arterial média (PAM) em rigor, só pode ser calculada com recurso e métodos invasivos, na medida em 
que corresponde à média de todas as pressões, milissegundo a milisegundo, num período de tempo mais lato. Contudo, 
é claro que não corresponde à “média aritmética” das pressões sistólicas e diastólicas obtidas por métodos indiretos. 
Pode ser estimada, tendo em consideração que corresponde ao somatório de cerca de 60% da PA sistólica e 40% da 
PA diastólica. 
A pressão arterial diferencial (Pressão do Pulso) é a diferença entre as pressões máxima e mínima. 
Normalmente a pressão sistólica, diastólica e pressão do pulso apresentam uma proporção de 3/2/1 (numa 
pressão sistólica (PAS) de 120 mmHg e diastólica (PAD) de 80 mmHg a razão será 120/80/40 ou 3/2/1). 
A pressão de pulso é um indicador do volume sistólico cardíaco adequado. Assim, numa situação de choque a 
PAS tende a cair, diminuindo a pressão do pulso; o que pode indicar que o coração está a bombear (Débito Cardíaco) 
um volume sanguíneo insuficiente. 
 
A pressão arterial pode ser afetada por vários fatores: 
 
⇒ Fatores fisiológicos: 
o Débito Cardíaco. 
o Resistências Periféricas. 
 
⇒ Fatores Físicos: 
o Volume de sangue arterial. 
o Complacência arterial: quantidade de sangue que pode ser armazenada num 
determinado local da circulação local por aumento da pressão. 
Complacência = (aumento do volume) / (aumento da pressão). 
 
⇒ Fatores Hemodinâmicos: 
Resistência Vascular Periférica: É a força que se opõe ao fluxo de sangue, sendo determinadapelo tônus da 
musculatura vascular e pelo diâmetro dos vasos sanguíneos. Quanto menor é o calibre de um vaso, maior será a 
resistência vascular periférica. À medida que a resistência aumenta, aumenta também a pressão arterial. Pelo 
contrário, quando os vasos se dilatam, diminui a resistência, e a pressão sanguínea baixa. 
o A pressão sanguínea depende do gasto cardíaco, e da resistência vascular periférica: 
Ps = Gc x R 
o Quando aumenta o volume de líquidos dentro de um espaço fechado (sangue dentro dos vasos), 
a pressão interior eleva-se. À medida que aumenta o gasto cardíaco, aumenta também a quantidade de 
sangue bombeado contra as paredes das artérias, o que leva a um aumento da pressão sanguínea. 
o O gasto cardíaco pode aumentar como consequência de uma maior contractilidade do músculo 
cardíaco, por aumento da frequência cardíaca e /ou por aumento do volume de sangue. 
 
Volume de sangue: Um indivíduo adulto possui um volume de sangue circulante de aproximadamente 5000 
ml. 
o Normalmente, o volume de sangue mantém-se constante. Se por qualquer motivo, o volume 
aumenta, regista-se uma maior pressão sobre as paredes das artérias, logo há um aumento da pressão 
arterial (ex. no caso de administração de líquidos IV, em grandes quantidades) 
o Se, por outro lado, o volume de sangue circulante diminui, há uma diminuição da pressão arterial 
(ex. hemorragia, desidratação). 
 
Viscosidade sanguínea (ou densidade sanguínea): Influencia a facilidade com que o sangue flui para e do 
interior dos pequenos vasos. 
 
 
o O hematócrito (% de células no sangue. 40% nos homens e 38% nas mulheres), determina a 
sua viscosidade. 
o Quando o hematócrito aumenta, a velocidade do fluxo sanguíneo diminui, a pressão arterial 
aumenta, na medida em que aumenta a resistência ao fluxo sanguíneo, pelo que o coração tem que se 
contrair com mais força para poder mobilizar o sangue através do sistema circulatório. 
 
Elasticidade das artérias: As paredes das artérias são elásticas e distensíveis. À medida que aumenta a 
pressão no interior das artérias, o diâmetro dos vasos aumenta, para se adaptar à mudança de pressão. 
o A distensibilidade das artérias evita que se produzam grandes flutuações na pressão sanguínea. 
Quando a elasticidade é reduzida, registra-se uma maior resistência ao fluxo sanguíneo, logo, os vasos não 
se adaptam à pressão recebida. Como consequência da diminuição da elasticidade arterial, produz-se uma 
elevação mais significativa da pressão sistólica, do que da pressão diastólica. 
o À medida que a elasticidade arterial diminui, a resistência vascular periférica aumenta. 
o A pressão arterial, em síntese, é controlada pelo SNA e pelo Rim. 
 
 
 
 
Fatores que influencia a pressão arterial 
 
⇒ Idade: a pressão arterial tende a aumentar com a idade. 
 
Valores médios da pressão arterial considerados ideais de acordo com a idade: 
 
o 04 anos – 85/60 mmHg; 
o 06 anos – 95/62 mmHg; 
o 10 anos – 100/65 mmHg; 
o 12 anos – 108/67 mmHg; 
o 16 anos – 118/75 mmHg; 
o Adultos – 120/80 mmHg; 
o Idosos – 140 a 160/90 a 100 mmHg. 
 
Na Infância e na Adolescência a pressão arterial é valorizada tendo em conta a altura e a idade. As crianças 
corpulentas têm pressões sanguíneas mais altas que as crianças mais pequenas da mesma idade. Nos idosos verifica-
se um aumento da pressão sistólica como consequência da diminuição da elasticidade vascular. 
 
Stress físico e psicológico 
 
A ansiedade, medo, o frio, a dor podem provocar um aumento da frequência cardíaca e da resistência vascular 
periférica. 
 
Gênero 
 
Não existe nenhuma diferença clínica significativa entre os níveis da pressão arterial das crianças do sexo 
feminino e masculino. Depois da puberdade os rapazes têm valores mais altos. 
Na menopausa as mulheres tendem a apresentar níveis de pressão arterial mais elevados que os homens da 
mesma idade. 
 
Raça 
 
Nos Estados Unidos a incidência de Hipertensão na população urbana de raça negra é maior que na raça 
branca. 
Os negros tendem a apresentar incidência mais elevada de hipertensão (50%) do que os brancos caucasianos e 
os asiáticos. 
Povos asiáticos, chineses e descendentes de japoneses têm a mais baixa incidência de hipertensão. 
 
Variação diária 
 
A pressão arterial é em geral mais baixa pela manhã e eleva-se ao longo do dia, alcançando o seu pico máximo 
à tarde ou no final deste e desce durante a noite. Contudo deverão ser consideradas as variações individuais. 
 
Medicamentos 
 
 
 
Certos medicamentos afetam diretamente ou indiretamente a pressão sanguínea. Os medicamentos anti-
hipertensivos, os diuréticos, bloqueadores beta adrenérgicos, vasodilatadores e bloqueadores de canais de cálcio 
diminuem a pressão sanguínea. 
 
Exercício 
 
A mudança de posição de deitado ou sentado para a posição de pé diminui temporariamente a PAS em 10 a 15 
mmHg, retomando o normal ao fim de alguns minutos. 
O exercício em geral aumenta a pressão arterial. 
Falar antes e durante a avaliação poderá elevar a pressão arterial acima do valor normal. 
 
Obesidade 
 
A obesidade aumenta a pressão arterial. 
 
Outros fatores que interferem na pressão arterial 
 
A posição em que o cliente se encontra (em pé, sentado ou deitado), atividade física recente e manguito 
inapropriado também podem alterar os níveis da pressão. Clientes particularmente sob o risco de alteração dos níveis 
tencionais são aqueles com doença cardíaca, doença renal, diabetes, hipovolemia ou com lesão craniana ou coluna 
espinhal. 
O local mais comum de verificação da pressão arterial é no braço, usando como ponto de ausculta a artéria 
braquial. Os equipamentos usados são o esfigmomanômetro e o estetoscópio. 
Uma pressão sanguínea normal não deve ser considerada como uma clara indicação de estabilidade. Os 
pacientes saudáveis e jovens são particularmente propensos a compensar o déficit de volume. 
 
Procedimentos para Verificar a Pressão Arterial 
 
Deve-se explicar para a pessoa o que será realizado. É comum entre profissionais de saúde ocultar da vítima o 
valor verificado. Isto costuma resultar em grande ansiedade para a vítima e, algumas vezes, em desconforto afetivo para 
ambos. O mais correto é, se o cliente perguntar o valor da pressão, informá-lo de forma neutra e imparcial. 
A pressão sanguínea é difícil de ser obtida em crianças. O manguito deve ter largura de dois terços em relação 
ao comprimento da porção da extremidade onde será medida a PA (manguitos maiores dão leituras falsamente baixas e 
manguitos menores dão leituras falsamente elevadas). Os dois métodos a seguir descritos (palpatório e auscultatório) 
são usados para obter a PA em crianças. O estetoscópio deve ter um diafragma pequeno o suficiente para cobrir apenas 
a área sobre o ponto do pulso (estetoscópios pediátricos são úteis). 
 
 
 
Causas de Resultados Incorretos na Verificação da Pressão Arterial 
 
Causas Relacionadas ao Equipamento 
 
⇒ Aparelhos descalibrados ou inadequadamente calibrados ou testados. 
⇒ Defeitos do esfigmomanômetro: orifício de ar obstruído, manguito incompletamente vazio, 
tubulação defeituosa, sistema de inflação ou válvula de escape, mercúrio insuficiente no reservatório ou 
indicador zero errado. 
⇒ Estetoscópio danificado. 
⇒ Tamanho da braçadeira em desacordo com o do braço. Circunferência do membro em relação à 
variação da largura da braçadeira maior ou menor que 2,5 produz leituras de pressão indireta falsamente altas 
ou baixas respectivamente. 
⇒ Inflação excessiva. 
⇒ Deflação muito rápida. 
⇒ Aparelhos descalibrados (calibração semestral). 
 
Causas Relacionadas ao Examinador 
 
⇒ Braço do cliente sem apoio dão pressões falsamente altas. 
⇒ O braço do cliente deve estar ao nível do coração, e caso esteja sentado, o braçodeve estar 
levemente fletido. 
⇒ O cliente deve manter repouso por 5/10min antes da aferição. 
⇒ Indagar sobre a ingestão de drogas que possam intervir com os mecanismos de regulação da 
PA. 
 
 
⇒ Evitar fumo, alimentação, álcool, café, conversar, presença de dor, tensão, ansiedade durante o 
procedimento, bexiga cheia. 
⇒ O examinador posiciona o instrumento ao nível acima ou abaixo do coração ou comprime o 
estetoscópio demasiadamente firme sobre o vaso. 
⇒ Mãos do examinador e equipamento frios provocam aumento da pressão sanguínea. 
⇒ Interação entre examinado e examinador pode afetar a leitura da pressão arterial. 
 
Observações importantes: 
 
⇒ Verificar a pressão arterial no menor tempo possível a fim de impedir congestão venosa, pois o 
manguito age como um torniquete. 
⇒ Retirar totalmente o ar do manguito e nunca reinsuflá-lo durante a verificação da pressão arterial. 
⇒ Caso seja necessário confirmar a verificação da PA, aguardar 2 minutos. 
⇒ Comunicar imediatamente ao médico caso o cliente apresente alterações no pulso e pressão 
arterial. 
⇒ Em caso de dúvida nos valores obtidos de SSVV, repetir a técnica. Persistindo a dúvida, solicitar 
o auxílio de outro profissional. 
⇒ Fazer a desinfecção de oliva e diafragma antes e após a verificação de SSVV. 
⇒ Observar periodicamente sistemas de válvulas (vazamentos) e tubos de borrachas (integridade). 
⇒ Na PA convergente a sistólica e a diastólica estão mais próximas, na PA divergente estão mais 
afastadas. 
 
 
 
ATIVIDADES FUNDAMENTAÇÃO 
REUNIR MATERIAL. EXPLICAR 
PROCEDIMENTO (PEDIR PARA NÃO 
FALAR DURANTE A AVALIAÇÃO) 
DIMINUE A ANSIEDADE E FACILITA A 
COLABORAÇÃO. 
 
 
 
POSICIONAR O CLIENTE EM 
DECÚBITO DORSAL OU SENTADO 
COM OS MEMBROS LIVRES DE 
VESTES, APOIADO E A ALTURA DO 
CORAÇÃO (4º E.I.C), LIGEIRAMENTE 
FLETIDO E COM A PALMA DA MÃO 
PARA CIMA. 
A PRESSÃO SANGUÍNEA NÃO DEVE 
SER VERIFICADA SOBRE AS ROUPAS 
PARA EVITAR O ATRITO. SE A MANGA 
DOBRADA COMPRIMIR 
DEMASIADAMENTE O MEMBRO, 
PODERÁ HAVER OBSTRUÇÃO DO 
FLUXO E PROVOCAR INEXATIDÃO NA 
LEITURA. SE O BRAÇO ESTIVER ACIMA 
DO NÍVEL DO CORAÇÃO, OBTÊM-SE 
UM VALOR FALSAMENTE BAIXO. SE O 
BRAÇO ESTÁ POSICIONADO ABAIXO 
DO NÍVEL CORAÇÃO OBTÊM-SE UM 
VALOR FALSAMENTE ELEVADO. 
ESPERAR QUE O CLIENTE DESCANSE 
(5 A 10 MIN). 
O ESFORÇO E A EMOÇÃO 
INFLUENCIAM POSITIVAMENTE OS 
VALORES DA PA. 
 
MANTER O MANÔMETRO EM PLANO 
HORIZONTAL E AO NÍVEL DOS OLHOS 
PARA EFETUAR A LEITURA. 
ESTE PLANO É NECESSÁRIO PARA A 
LEITURA EXATA DO MANÔMETRO 
ANERÓIDE OU DE MERCÚRIO. A 
INCLINAÇÃO DO MANÔMETRO LEVA A 
UMA LEITURA FALSAMENTE POSITIVA. 
MÉTODO PALPATÓRIO 
⇒ COLOCAR E FIXAR A 
BRAÇADEIRA NO BRAÇO DO 
CLIENTE DOIS DEDOS (2,5 CM) 
ACIMA DA DOBRA CUBITAL, DE 
MODO QUE A BRAÇADEIRA 
FIQUE AO NÍVEL DO 
CORAÇÃO. 
⇒ PALPAR O PULSO RADIAL. 
⇒ RODAR TOTALMENTE A 
VÁLVULA NO SENTIDO 
HORÁRIO, INSULFLAR O 
MANGUITO LENTAMENTE (10 
MMHG/S) ATÉ NÃO SE 
 
 
 
 
A COLOCAÇÃO ACIMA DA DOBRA 
CUBITAL PERMITE ESPAÇO PARA A 
COLOCAÇÃO DO ESTETOSCÓPIO SEM 
QUE ESTE TOQUE NA BRAÇADEIRA 
OU FIQUE POR BAIXO DESTA. 
A PRESSÃO INDICADA NESTE 
PRECISO MOMENTO CORRESPONDE 
A PRESSÃO SISTÓLICA. 
A MANUTENÇÃO DA PRESSÃO DA 
 
 
PALPAR/SENTIR O PULSO 
RADIAL. 
⇒ ABRIR LENTAMENTE A 
VÁLVULA (CERCA DE 5 
MMHG/S) RODANDO NO 
SENTINDO ANTE HORÁRIO 
ATÉ SE PALPAR/ SENTIR O 
PULSO RADIAL (SÍSTOLE). 
⇒ REPETIR MAIS DUAS VEZES 
NO BRAÇO DIREITO E FAZER O 
MESMO NO BRAÇO 
ESQUERDO (CASO HAJA 
DÚVIDAS NA VERIFICAÇÃO). 
BAÇADEIRA PROVOCA 
DESCONFORTO E DIFICULTA O 
RETORNO VENOSO. 
A PRESSÃO DO BRAÇO DIREITO É 
NORMALMENTE ELEVADA (10 A 15 
MMHG). 
MÉTODO AUSCUTATÓRIO 
COLOCAR O DIAFRAGMA OU 
CAMPÂNULA DO ESTETOSCÓPIO 
SOBRE A ARTÉRIA BRAQUIAL UM 
POUCO ABAIXO DO BORDO INFERIOR 
DA BRAÇADEIRA. 
 
INSULFLAR RAPIDAMENTE A 
BRAÇADEIRA PARA ALÉM DA 
EXTINÇÃO DO PULSO, ENTRE 20 A 30 
MMHG (MÉTODO PALPATÓRIO). 
 
CORRESPONDE A PRESSÃO 
SISTÓLICA. 
COMEÇA-SE A OUVIR UM SOM 
FRACO, RUIDOS LEVES, QUE 
AUMENTAM GRADUALMENTE DE 
INTENSIDADE. O SOM MUDA DEPOIS 
PARA UM RUIDO COM TOM SIBILANTE, 
TORNANDO-SE BEM DISTINTO (SONS 
DE KOROTKOFF). 
 
 
CORRESPONDE A PRESSÃO 
DIASTÓLICA. 
 
OS SONS TORNAM-SE BRUSCAMENTE 
AMORTECIDOS, MENOS DISTINTOS, 
ACABANDO POR DESAPARECER. 
A MANUTENÇÃO DA PRESSÃO DA 
BRAÇADEIRA PROVOCA 
DESCONFORTO E DIFICULTA O 
RETORNO VENOSO. ESTE TEMPO 
FACILITA O RETORNO VENOSO. A 
CONGESTÃO VENOSA ALTERA A 
LEITURA DA PRESSÃO ARTERIAL. 
DESINSUFLAR TOTALMENTE O AR DA 
BRAÇADEIRA, APÓS O SOM 
TERMINAR. 
 
REPETIR DUAS VEZES NO BRAÇO 
DIREITO E BRAÇO ESQUERDO (CASO 
HAJA DÚVIDAS NA VERIFICAÇÃO DA 
PA). AGUARDAR NO MÍNIMO 30 
SEGUNDOS ANTES DE UMA NOVA 
AVALIAÇÃO. 
REGISTRAR DE FORMA GRÁFICA OU 
DESCRITIVA OS VALORES OBTIDOS. 
A INFORMAÇÃO OBTIDA É 
NECESSÁRIO PARA POSTERIOR 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E 
CONTINUIDADE DOS CUIDADOS. 
REGISTRO DESCRITIVO 
(EX.: PS – 120 MMHG; PD – 70 MMHG, 
AVALIADO MSE, DEITADO). 
 
 
OUTROS LOCAIS PARA A 
VERIFICAÇÃO DA PA SÃO: ARTÉRIA 
RADIAL, ARTÉRIA POPLÍTEA E 
ARTÉRIA PEDIOSA. 
SÃO LOCAIS OPCIONAIS QUE DEVEM 
SER UTILIZADOS EM ÚLTIMO CASO E 
COM MANGUITO APROPRIADO. 
A PA VERIFICADA NOS MMII POSSUEM 
VALORES DE 10 A 40 MMHG MENORES 
QUANDO COMPARADA A PA 
VERIFICADA NA ARTÉRIA BRAQUIAL. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DEGUNDO O 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. 
 
RESPIRAÇÃO 
 
 
 
Respiração é o processo através do qual ocorre troca gasosa entre a atmosfera e as células do organismo. É 
composta pela ventilação e pela hematose. Na ventilação ocorre à entrada de ar rico em oxigênio para os pulmões 
(inspiração) e a eliminação de ar rico em dióxido de carbono para o meio ambiente (expiração). A hematose consiste na 
liberação de dióxido de carbono e captação de oxigênio feita pelas hemácias durante a perfusão pulmonar. Perfusão 
pulmonar é a passagem do sangue pelos capilares pulmonares, que por sua vez estão em íntimo contato com os 
alvéolos pulmonares. 
A respiração compreende a ventilação (movimento dos gases entre os pulmões e o exterior e vice-versa), a 
difusão (movimento de O2 e CO2 entre os alvéolos e as hemácias de uma concentração mais alta para uma mais baixa) 
a perfusão (fluxo sanguíneo que passa pelos alvéolos) e o transporte de O2 e CO2. 
 
Estes mecanismos são interdependentes, que poderão ser afetados por vários fatores: 
 
⇒ Exercício – O exercício aumenta a frequência e a profundidade da respiração para corresponder à necessidade 
orgânica de O2 adicional. 
⇒ Dor – A dor aguda aumenta a frequência e a profundidade da respiração, em consequência da estimulação 
simpática. 
⇒ Ansiedade – A ansiedade aumenta a frequência e a profundidade da respiração, em consequência da 
estimulação simpática. 
⇒ Tabaco – O tabaco aumenta a frequência respiratória. 
⇒ Posição corporal – A posição ortostática favorece a expansão pulmonar. 
⇒ Medicamentos – Os analgésicos narcóticos e os sedativos deprimem a frequência e a profundidade da 
respiração, pelo contrário as anfetaminas aumentam a frequência e a profundidade da mesma. 
⇒ Lesão do Tronco do Encéfalo – A lesão a este nível altera o centro respiratório e inibe a frequência e ritmo 
respiratório. 
 
A avaliação da respiração inclui: 
 
Frequência respiratória (movimentos respiratórios por minuto – mrpm), caráter (superficial e profunda) e ritmo 
(regular e irregular). Deve ser avaliada sem que a vítima perceba, preferencialmente enquanto se palpa o pulso radial, 
para evitar que a vítima tente conscientemente controlar a respiração. Avalie a frequência respiratória tendo em vista os 
sinais e sintomas de comprometimento respiratório: cianose, inquietação, dispnéia, sons respiratórios anormais. 
 
A frequência respiratória pode variar com a idade:⇒ Adultos – 14 a 20 mrpm. 
⇒ Crianças – 20 a 30 mrpm. 
⇒ Bebês – 30 a 60 mrpm. 
 
Características a considerar na vigilância da respiração 
 
⇒ Amplitude – Caracteriza-se pela quantidade de ar inspirado e que corresponde ao grau de 
expansão do movimento da parede torácica. 
o Profunda – Expansão completa dos pulmões com uma expiração completa (respiração 
normal). 
o Superficial – Quando entra nos pulmões uma pequena quantidade de ar, sendo difícil 
observar o movimento ventilatório. 
⇒ Ritmo – Intervalo de tempo entre os ciclos respiratórios. 
o Regular 
o Irregular 
⇒ Tipo - (de acordo com os músculos utilizados predominantemente na respiração) 
o Torácica (mais frequente na mulher) 
o Abdominal 
o Diafragmática (mais frequente no homem) 
Com ou sem uso dos músculos acessórios (escalenos e esternocleidomastóideo), com tiragem 
supraclavicular, tiragem dos espaços intercostais (dilatação anormal da caixa torácica em que os 
músculos abdominais são usados na respiração). 
⇒ Simetria da Expansão Torácica 
o Simétrica 
o Assimétrica – havendo assimetria ou limitações de mobilização num dos lados, o lado da 
limitação é quase sempre o lado afetado) – Direito ou Esquerdo. 
 
A Frequência é o número de ciclos respiratórios (cr) - inspiração e expiração completas por minuto. 
 
 
 
Valores normais: 
 
IDADE FREQUÊNCIA (cr/min) 
Recém-nascido 35 – 40 
Lactente (6 meses) 30 – 50 
Crianças que começam a andar 25 – 32 
Crianças 20 – 30 
Adolescentes 16 – 19 
Adultos 14 – 20 
 
Tipos de respiração irregulares 
 
⇒ Respiração de Cheyne-Stokes – Caracteriza-se por apresentar ritmo e profundidade das respirações irregulares, 
com por períodos alternados de apneia e hiperventilação. O Ciclo respiratório começa com respirações lentas e 
superficiais que aumentam progressivamente até atingirem uma frequência e profundidade anômalas. O padrão 
inverte-se a e respiração torna-se lenta e superficial culminando com uma apneia. 
⇒ Respiração de Kussmaul – Caracteriza-se por aumento de frequência e da profundidade. As respirações são 
anormalmente profundas, mas regulares. Inspirações longas seguida de pausa e expirações seguidas de pausa; 
respiração difícil e semelhante à respiração arfante (é o tipo de respiração característica da cetoacidose 
diabética). 
⇒ Respiração de Biot – Semelhante à de Cheyne-Stokes, caracteriza-se por inspirações rápidas e profundas 
seguidas de períodos irregulares de apneia (é o tipo de respiração característica de problemas do sistema 
nervoso central). 
 
Outros fatores podem alterar a respiração como exercícios físicos, hábito de fumar, uso de medicamentos e 
fatores emocionais. Em um adulto em repouso a profundidade da respiração ou o volume de ar inalado é 
aproximadamente 500 ml por inspiração. Uma frequência respiratória rápida não significa, necessariamente, que a vítima 
está movimentando maior quantidade de ar. Por exemplo: um adulto em condições normais, com 16 mrpm, mobilizaria 
08 litros de ar por minuto, enquanto uma vítima de trauma apresentando várias fraturas de costela, com 40 mrpm, 
mobilizando 100 ml de ar em cada movimento respiratório, mobilizaria 04 litros de ar por minuto. 
 
Procedimentos para Analise da Respiração 
 
⇒ Coloque o braço da mesma cruzando a parte inferior do tórax. Segure o pulso da mesma 
enquanto estiver observando a respiração, como se estivesse palpando o pulso radial. 
⇒ Conte os movimentos respiratórios durante um minuto (use relógio com marcação de segundos). 
Ao mesmo tempo observe o caráter e o ritmo da respiração. 
⇒ Anote a frequência respiratória, o caráter, o ritmo e a hora. Exemplo: Respiração normal, 16 
mrpm, 10h50min. 
⇒ Em crianças muito pequenas o movimento torácico é menos evidente que nos adultos e, 
usualmente, ocorre próximo ao abdome. A mão colocada levemente sobre a parte inferior do tórax e superior do 
abdome pode facilitar a contagem da atividade respiratória. 
⇒ Por causa do pequeno volume e da reduzida força do fluxo de ar, em crianças também é quase 
impossível ouvir a respiração normal ou sentir a movimentação do ar através da boca e do nariz. 
 
TÉCNICA 
 
PROCEDIMENTOS FUNDAMENTAÇÃO 
1. Colocar a mão no pulso do cliente, simulando verificar o 
pulso; 
Evitar alterações na frequência respiratória. 
2. Observar os movimentos de abaixamento e elevação do 
tórax; os dois movimentos (inspiratório e expiratório) 
somam um movimento respiratório; 
 
3. Contar os movimentos respiratórios por 60 segundos; 
4. Anotar o valor obtido no impresso próprio; 
5. Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem.

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