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FACULDADE DE SERGIPE DIRETORIA DE GRADUAÇÃO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL THIAGO DE CASTRO CERQUEIRA marina menezes wenceslau OSCILAÇÕES FORÇADAS NO CIRCUITO RLC SÉRIE Aracaju, SE 2017 THIAGO DE CASTRO CERQUEIRA marina menezes wenceslau OSCILAÇÕES FORÇADAS NO CIRCUITO RLC SÉRIE Relatório de aula prática da disciplina FISICA III, turma 3001, Curso de Engenharia Civil, Faculdade Estácio de Sá. Professor: Cochiran Pereira. Aracaju, SE 2017 SUMÁRIO 1. Introdução 04 2. Objetivos .................................................................................................................05 3. Material ....................................................................................................................05 4. Procedimento experimental e Discussão 05 5. Conclusão 09 6. Referências Bibliográficas 09 INTRODUÇÃO Um circuito ressonante ou também chamado de circuito RLC, é um circuito elétrico que possui um resistor (R), um indutor (L) e um capacitor (C). Esses podem estar conectados em paralelos ou em série. No geral, observando esse tipo de circuito é gerada uma equação diferencial de segunda ordem. Existem dois parâmetros primordiais para descrever o comportamento dos circuitos RLC: o fator de carga e a frequência de ressonância. A frequência natural ou de ressonância sem carga de um circuito RLC (em radianos por segundo) é: Sendo L dado em Henries (H) C em Farads (F) e f0 em Hertz (Hz) Utilizando a unidade hertz, a frequência de ressonância fica: Para aplicações em circuitos osciladores, é desejável que o fator de carga seja o menor possível ou, de igual forma, aumentar o fator de qualidade (Q) o máximo possível. Utilizamos a formula abaixo para descrever o fator de carga: Normalmente, um sistema RLC é representado como na figura: As oscilações em um sistema RLC forçado serão de pequena amplitude sempre que a frequência de oscilação do gerador for diferente da frequência natural do sistema. Se o gerador conceder a variação contínua da frequência nota-se que à medida que a frequência do gerador aproxima-se da frequência natural do sistema, a amplitude de oscilação aumente bastante. Porém, quando a frequência do gerador for igual à frequência natural do sistema, a amplitude de oscilação atinge o valor máximo e essa condição é conhecida como ressonância; a frequência natural do sistema é também conhecida como frequência de ressonância. Quanto menor a resistência do circuito, maior será a amplitude de oscilação na ressonância, com isso, é mais rápido o aumento ou queda dessa amplitude quando se varia a frequência do gerador em torno da frequência de ressonância. OBJETIVOS Determinar a curva de ressonância de um circuito oscilador RLC série e determinar a frequência em que ela ocorre, teórica e graficamente. MATERIAL - Gerador de tensão alternada com frequência variável; - Bobinas de 200, 300, 400, 600 e 800 espiras; - Capacitores; - Resistores; - Multímetros; - Cabos. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL E DISCUSSÃO Com o circuito já previamente montado, anotamos os valores da indutância da bobina e da capacitância do capacitor na Tabela abaixo. Com base nos valores, determinamos o valor da frequência de ressonância teórica (f0 teórica) através da equação de frequência natural: VALORES DE INDUTÂNCIA, CAPACITÂNCIA E FREQUÊNCIADE RESSONÂNCIA DOS CIRCUITOS CIRCUITO 1 CIRCUITO 2 CIRCUITO 3 BOMBINA DE 800 ESPIRAS BOMBINA DE 600 ESPIRAS BOMBINA DE 400 ESPIRAS INDUTÂNCIA: 18 mH INDUTÂNCIA: 9,7 mH INDUTÂNCIA: 3,1 mH CAPACITÂNCIA: F CAPACITÂNCIA: F CAPACITÂNCIA: F FREQUENCIA DE RESSONÂNCIA TEÓRICA: 2530 Hz FREQUENCIA DE RESSONÂNCIA TEÓRICA: 3445 Hz FREQUENCIA DE RESSONÂNCIA TEÓRICA: 6094 Hz FREQUENCIA DE RESSONÂNCIA EXPERIMENTAL: 800 Hz FREQUENCIA DE RESSONÂNCIA EXPERIMENTAL: 1100 Hz FREQUENCIA DE RESSONÂNCIA EXPERIMENTAL: 1700 Hz Ligamos o gerador de tensão alternada e começamos a realizar as medidas a partir de 300 Hz, variando de 100 em 100 Hz, até que o valor de corrente voltou ao indicado inicialmente. Anotamos os valores de frequência (Hz) e corrente (mA) na Tabela abaixo: VALORES DE FREQUÊNCIA E CORRENTE DO CIRCUITO 1 FREQUÊNCIA (Hz) 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 CORRENTE (mA) 21.6 38.6 57.5 90.3 150.5 197.4 148.3 102.7 76.1 61.5 FREQUÊNCIA (Hz) 1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 CORRENTE (mA) 50.9 43.6 38.5 34.2 30.5 27.9 25.1 23.3 21.2 Trocamos a bobina pela referente ao circuito 2 e repetimos o procedimento, anotando os dados da Tabela abaixo: VALORES DE FREQUÊNCIA E CORRENTE DO CIRCUITO 2 FREQUÊNCIA (Hz) 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300 1400 CORRENTE (mA) 20.0 33.1 44.7 59.6 77.6 102.9 135.4 172.2 185.8 168 138.7 113.9 FREQUÊNCIA (Hz) 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100 2200 2300 2400 2500 2600 CORRENTE (mA) 96.6 82.5 71.1 63.5 56.0 51.0 45.7 41.5 37.7 34.7 31.7 29.0 Trocamos a bobina pela referente ao circuito 3 e repetimos o procedimento, começando a realizar as medidas a partir de 300 Hz, mas variando de 200 em 200 Hz anotando os dados da Tabela abaixo: VALORES DE FREQUÊNCIA E CORRENTE DO CIRCUITO 3 FREQUÊNCIA (Hz) 300 500 700 900 1100 1300 1500 1700 1900 2100 CORRENTE (mA) 19.2 39.4 59.8 85.1 118.5 160.4 199.7 210.0 171.2 135.3 FREQUÊNCIA (Hz) 2300 2500 2700 2900 3100 3300 3500 3700 3900 CORRENTE (mA) 106.9 86.2 70.0 57.8 47.1 38.9 31.8 25.7 20.8 Com base nos dados da tabela do circuito 1, plotamos o gráfico abaixo, onde determinamos graficamente a frequência de ressonância do sistema (fo), quando a corrente alcançar seu valor máximo. Com o gráfico fazemos a comparação da frequência de ressonância (valor teórico e valor experimental), onde temos uma diferença de 1730 Hz. Repetimos com os dados da tabela do circuito 2, conforme gráfico abaixo. Com o gráfico fazemos a comparação da frequência de ressonância (valor teórico e valor experimental), onde temos uma diferença de 2345 Hz. Repetimos com os dados da tabela do circuito 3, conforme gráfico abaixo Com o gráfico fazemos a comparação da frequência de ressonância (valor teórico e valor experimental), onde temos uma diferença de 4394 Hz. Na execução do experimento verificamos que existe uma relação entre o número de espiras e a frequência de ressonância para cada circuito, pois quanto maior o número de espiras, menor é a frequência de ressonância pois ela acontece de maneira inversamente proporcional. Devemos conhecer a frequência de um circuito ressonante em circuitos de transmissão e recepção, pois sabemos que um receptor de rádio, tv’s e celulares tem uma curva de resposta para cada uma das emissoras e operadoras. Daí quando ajustamos (sintonizamos) para determinada emissora ou operadora, a frequência se aproxima da frequência máxima de ressonância, ou seja, não sofrendo influência das demais frequências e com isso tendo uma qualidade maior. CONCLUSÃO Foi visto teoricamente e experimentado o conteúdo abordado chegando a conclusão de que um circuito RLC em série, é verificada a condição de ressonância, onde o circuito oscila com sua frequência natural levando a corrente para um valor de pico (I máx.). Verificou-se ainda que o experimento realizado em circuito RCL em série permitiu analisar o comportamento da tensão e da frequência de ressonância além de nos levar a concepção de que quantomaior o número de espiras, menor é a frequência de ressonância, pois ela acontece de maneira inversamente proporcional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Pesquisa online: Circuitos RLC. Disponível em:<https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_RLC >. Acesso em 10/11/2017. Pesquisa online: Circuitos RLC. Disponível em:<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/239561/mod_resource/content/1/RLC_caos.pdf >. Acesso em 09/11/2017. Pesquisa online: Circuitos de ressonância. Disponível em:<http://macao.communications.museum/por/exhibition/secondfloor/MoreInfo/2_4_5_OscillationResonance.html >. Acesso em 09/11/2017. Pesquisa online: Circuitos RLC. Disponível em:<https://midia.atp.usp.br/ensino_novo/eletromagnetismo/ebooks/circuito_rlc.pdf >. Acesso em 09/11/2017.
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