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Material estritamente direcionado para profissionais de saúde Acessulfame-K S O N – O O O K + O edulcorante de baixa caloria denominado acessulfame de potássio, ou Ace-K, é uma combinação de um ácido orgânico com potássio. É 200 vezes mais doce do que a sacarose (ou açúcar refinado), sendo utilizado em vários alimentos e bebidas para auxiliar na redução do teor de açúcar e calorias. Metabolismo: Acessulfame-K no organismo Após ser ingerido, o Ace-K é absorvido rapidamente pelo intestino, levando a um aumento perceptível nos níveis no sangue e no soro. Contudo, o Ace-K não é metabolizado nem se acumula no organismo. Quase todo o Ace-K que é absorvido posteriormente é excretado sem alteração pelos rins na urina. [1,2] Portanto, não agrega calorias, nem influencia o aporte de potássio.[3] Segurança & Regulamentação Desde sua descoberta nos anos 1960, um grande número de estudos farmacológicos e toxicológicos foram conduzidos e o adoçante foi considerado seguro. [1] O Comitê de Especialistas da FAO/OMS sobre Aditivos Alimentares (JECFA), um órgão consultor científico internacional, analisou as pesquisas disponíveis sobre o Ace-K e concluiu que sua ingestão é segura. O JECFA também estabeleceu uma Ingestão Diária Aceitável (IDA) de 15mg/kg de peso corporal. [7] A European Food Safety Authority (anteriormente conhecida como Scientific Committee for Food), bem como organizações regulatórias de outros países como os Estados Unidos, individualmente analisaram as evidências disponíveis e confirmaram sua segurança. Além disso, o Ace-K tem sido usado na Europa desde 1983 e nos EUA desde 1988, refletindo décadas de consumo sem efeitos adversos à saúde documentados e conhecidos. Referências 1. Sardesai VM, W.T., Natural and synthetic intense sweeteners. 1991. 2(5): p. 236-244. 2. GW, v.R.L., The New Intense Sweetener Ace K. 1985. 16: p. 259-269. 3. Fitch, C. and K.S. Keim, Position of the Academy of Nutrition and Dietetics: Use of Nutritive and Nonnutritive Sweeteners. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics. 112(5): p. 739-758. 4. Miller EP, P.V., Low-calorie sweeteners and body weight and composition: a meta-analysis of randomized controlled trials and prospective cohort studies. 2014. 100(3): p. 765-777. 5. Peters JC, W.H., Foster GD, et al., The effects of water and non-nutritive sweetened beverages on weight loss during a 12-week weight loss treatment program. 2014. 22(6): p. 1415-1421. 6. Tate DF, T.-M.G., Lyons E, Stevens J, Erickson K, Polzien K, Diamond M, Wang X, Popkin B., Replacing caloric beverages with water or diet beverages for weight loss in adults: main results of the Choose Healthy Options Consciously Everyday (CHOICE) randomized clinical trial. 2012. 95: p. 555- 563. 7. Gardner C, W.-R.J., Gidding S, Steffen L, Johnson R, Reader D, Lichtenstein A, Nonnutritive Sweeteners: Current Use and Health Perspectives: A scientific Statement From the American Heart Association and the American Diabetes Association. 2012. 8. Foundation., B.N. Low calorie sweeteners - answers to some commonly asked questions. Based on content from the BNF conference ‘The science of low calorie sweeteners – separating fact from fiction’ (London 15th, April, 2010), 2010. 9. Grenby, T.H., Update on low-calorie sweeteners to benefit dental health. Int Dent J, 1991. 41(4): p. 217-24. Illustration: “AcesulfameK” by Kletos - Own work. Licensed under CC BY- SA 3.0 via Wikimedia Commons - https://commons.wikimedia.org/wiki/ File:AcesulfameK.svg#/media/File:AcesulfameK.svg Fatos sobre o Material estritamente direcionado para profissionais de saúde Aspartame O Aspartame é um edulcorante de baixa caloria que consiste de um éster metílico de dois aminoácidos, ácido aspártico e fenilalanina. O Aspartame tem o mesmo número de calorias que a sacarose (açúcar) considerando- se grama por grama, porém é aproximadamente 160- 200 vezes mais doce do que o açúcar, de forma que a quantidade necessária para atingir o mesmo dulçor é muito menor. Consequentemente, o aspartame quase não agrega calorias. Metabolismo O aspartame é metabolizado no trato digestivo em dois aminoácidos (ácido aspártico e fenilalanina), bem como metanol, posteriormente absorvidos no sangue. [3] Como aminoácidos, o ácido aspártico e a fenilalanina são encontrados naturalmente em alimentos que contêm proteína, tais como laticínios, grãos e carne. O metanol e o éster metílico também estão presentes nos alimentos como frutas, sucos de frutas e legumes, sendo o organismo capaz de lidar com as quantidades pequenas de metanol liberadas pelo metabolismo do aspartame. Após absorção, esses componentes são quebrados e metabolizados pelo organismo. Somente os indivíduos que possuem fenilcetonúria (PKU), uma rara doença hereditária, podem ter dificuldades com a ingestão de aspartame, porque o organismo não tem a enzima própria para metabolizar a fenilalanina, razão pela qual os produtos que contêm aspartame trazem no rótulo um aviso para os portadores de PKU. Segurança & Regulamentação O aspartame é um dos aditivos alimentares que mais foi submetido a testes exaustivos. Desde suas aprovações nos anos 1980, várias alegações negativas foram feitas com relação ao aspartame. Contudo, as análises toxicológicas e os estudos específicos que investigam essas alegações não encontraram evidências para embasar qualquer ligação com o aspartame. [12] Embora seja verdade que consumir grandes doses de metanol (um derivado da quebra do aspartame) possa ter efeitos negativos para a saúde, muitos outros nutrientes importantes também podem ser tóxicos em grandes quantidades, sendo que as pequenas quantidades resultantes da digestão do aspartame são semelhantes às quantidades encontradas na digestão de produtos derivados resultantes do consumo de alimentos comuns como frutas e legumes. É muito improvável que as pequenas quantidades de metanol encontradas nos derivados da digestão tanto do aspartame, quanto dos alimentos provoquem algum dano. [4] As autoridades regulatórias analisaram oficialmente o aspartame diversas vezes desde sua aprovação inicial. Ele foi aprovado pela primeira vez nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA) para usos limitados. Essa aprovação foi ampliada em 1983 para bebidas carbonatadas e outros alimentos e, novamente, em 1996 para uso generalizado como um adoçante para todas as finalidades. Na Europa, o Scientific Committee on Food (SCF) e o European Food Safety Authority (EFSA) analisaram a segurança do aspartame em 1997, 2002, 2006, 2009, 2011, 2013. Cada análise concluiu que o aspartame é seguro para todos os indivíduos, inclusive gestantes e crianças. [1] Além disso, as organizações Health Canada e Academy of Nutrition and Dietetics (EUA) confirmam a segurança e utilidade do aspartame. [13] Autoridades regulatórias têm opiniões divergentes sobre a Ingestão Diária Aceitável (IDA) para o aspartame. A FDA estabeleceu uma IDA de 50 mg/kg de peso corporal, ao passo que em 2006 a EFSA avaliou um novo estudo de carcinogenicidade de longo prazo e confirmou uma IDA mais baixa, 40 mg/kg de peso corporal. [14] É importante notar que ambos os níveis são muito mais altos do que as quantidades consumidas comumente na dieta. Fatos sobre o Material estritamente direcionado para profissionais de saúde Referências 1. Magnuson B, B.G., Doull J, Kroes R, Marsh G, Pariza M, et al., Aspartame: A safety evaluation based on current use levels, Regulations and Toxicological and Epidemiological Studies. 2007. 37: p. 629-727. 2. Council”, C.C. Consumer Products. Aspartame Information Center 2015 June 2015]; Available from: http://www.aspartame.org/about/consumer-products/.3. Butchko H, S.W., Comer C, Mayhew D, Beginner C et al., Aspartame: Review of Safety. 2002. 35: p. S1-S93. 4. Magnuson, B.A., et al., Aspartame: A Safety Evaluation Based on Current Use Levels, Regulations, and Toxicological and Epidemiological Studies. Critical Reviews in Toxicology, 2007. 37(8): p. 629-727. 5. Blackburn GL, K.B., Lavin PT, Keller SD, and Whatley J, The effect of aspartame as part of a multidisciplinary weight-control program on short- and long term control of body weight. 1997. 65. 6. de la Hunty, A., Gibson S, Ashwell M, A review of the effectiveness of aspartame in helping with weight control. British Nutrition Foundation Nutrition Bulletin, 2006: p. 115-128. 7. Miller, P.E. and V. Perez, Low-calorie sweeteners and body weight and composition: A meta-analysis of randomized controlled trials and prospective cohort studies. American Journal of Clinical Nutrition, 2014. 100(3): p. 765-777. 8. F itch, C. and K.S. Keim, Position of the Academy of Nutrition and Dietetics: Use of Nutritive and Nonnutritive Sweeteners. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics. 112(5): p. 739-758. 9. Gardner C, W.-R.J., Gidding S, Steffen L, Johnson R, Reader D, Lichtenstein A, Nonnutritive Sweeteners: Current Use and Health Perspectives: A scientific Statement From the American Heart Association and the American Diabetes Association. 2012. 10. (BNF), B.N.F., Low calorie sweeteners - answers to some commonly asked questions. Based on content from the BNF conference ‘The science of low calorie sweeteners – separating fact from fiction’ (London 15th, April, 2010), 2010. 11. Grenby, T.H., Update on low-calorie sweeteners to benefit dental health. Int Dent J, 1991. 41(4): p. 217-24. 12. O’Mullane M, F.B., Stanley G, Food Additives: Sweeteners, In Encyclopedia of Food Safety, ed. Y. Motarjemi. 2014: Academic Press, Waltham. 13. Position of the Academy of Nutrition and Dietetics: Use of Nutritive and Nonnutritive Sweeteners. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, 2012. 112(5): p. 739-758. 14. (EFSA)”, E.F.S.A., Opinion of the Scientific Panel on Food Additives, Flavourings, Processing Aids and Materials in contact with Food (AFC) on a request from the Commission related to a new long-term carcinogenicity study on aspartame. The EFSA Journal, 2006. 356: p. 1-44. Illustration: “Aspartame” by Yikrazuul - Own work. Licensed under Public Domain via Wikimedia Commons - https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Aspartame.svg#/ media/File:Aspartame.svg Material estritamente direcionado para profissionais de saúde Adoçantes Calóricos Açúcar & Xarope de Milho com Alto Teor de Frutose (HFCS) Os edulcorantes calóricos mais comumente usados em bebidas no mundo todo são a sacarose (também conhecida como açúcar ou açúcar refinado) e xarope de milho com alto teor de frutose (também conhecido como HFCS, isoglicose, xarope de milho de frutose, xarope glicose-frutose ou xarope frutose-glicose). Também denominados adoçantes “nutritivos”, apresentam sabor doce e paladar único, tanto a sacarose quanto o HFCS fornecem 4 calorias por grama. Eles são utilizados para adoçar bebidas regulares em geral, bem como bebidas com metade das calorias quando são misturadas com edulcorantes de baixa caloria, para atingir o mesmo sabor doce com uma pequena redução de calorias. Ciência dos Alimentos A sacarose é isolada prioritariamente a partir da cana-de- açúcar ou da planta da beterraba, dependendo de onde é cultivada no mundo, ao passo que o HFCS é feito a partir do milho (amido de milho). A sacarose é composta de quantidades iguais de monossacarídeos (açúcares simples), glicose e frutose. O HFCS também é feito desses dois açúcares simples, porém a proporção pode mudar. A forma mais comumente usada de HFCS tem aproximadamente 55% de frutose e 45% de glicose, que é a proporção semelhante aos açúcares simples encontrada em muitas frutas e legumes. Na sacarose, as moléculas de glicose e frutose juntam-se para formar um dissacarídeo, ao passo que no HFCS os monossacarídeos são livres em solução. Em qualquer caso, os monossacarídeos é que são absorvidos pelo organismo no trato intestinal. Esses não se distinguem dos mono e dissacarídeos naturalmente encontrados nas frutas, nos legumes e no mel. Após a absorção, tanto a glicose quanto a frutose fornecem uma fonte de energia igual a 4 calorias por grama, conforme citado anteriormente. A escolha de usar a sacarose ou o HFCS depende de vários fatores, inclusive a disponibilidade e o custo. Segurança Não há preocupações com a segurança da sacarose e do HFCS quando consumidos nas quantidades apropriadas dentro da dieta. A sacarose é encontrada naturalmente nas plantas e seus frutos e, em sua forma isolada, tem sido utilizada na dieta por centenas de anos. O mesmo é verdadeiro para os açúcares individuais glicose e frutose encontrados no HFCS. Nos Estados Unidos, tanto a sacarose quanto o HFCS tem o status de GRAS (Generally Regarded as Safe), concedido pela Food and Drug Administration (FDA). Na Europa, a sacarose e o HFCS são considerados como alimento conforme a legislação da União Europeia e também considerados seguros. Comentários Finais Organizações governamentais e órgãos oficiais incentivam as pessoas a consumir uma grande variedade de alimentos de acordo com suas necessidades calóricas e a ter um estilo de vida fisicamente ativo. Bebidas adoçadas com açúcar podem ser apreciadas com moderação dentro de uma dieta saudável e um estilo de vida ativo. Contudo, as pessoas que consomem com frequência e/ou quantidades excessivas de bebidas adoçadas com açúcar podem ser estimuladas a reduzir a frequência do consumo, assim como aumentar a ingestão de água, chás e outras bebidas adoçadas com adoçantes de baixa caloria. Fructose Glucose Sucrose Fatos sobre Material estritamente direcionado para profissionais de saúde Referências 1. Lowndes J, Sinnett S, Yu Z, Rippe J (2014) The effects of fructose-containing sugars on weight, body composition and cardiometabolic risk factors when consumed at up to the 90th percentile population consumption level for fructose. Nutrients. 6(8):3153-68. 2. Lowndes J, Sinnett S, Pardo S, Nguyen VT, Melanson KJ, Yu Z, Lowther BE, Rippe JM (2014) The effect of normally consumed amounts of sucrose or high fructose corn syrup on lipid profiles, body composition and related parameters in overweight/obese subjects. Nutrients. 6(3):1128-44 3. WHO (2015) Guideline: Sugars intake for adults and children. http://www.who.int/nutrition/publications/guidelines/sugars_intake/en/ Accessed: June 2015 4. USDA/HHS (2015) Scientific Report of the 2015 Dietary Guidelines Advisory Committee http://www.health.gov/dietaryguidelines/ Accessed June 2015 5. Sievenpiper JL, de Souza RJ (2013) Are sugar-sweetened beverages the whole story? Am J Clin Nutr. 98(2):261-3 6. NHMRC (2013) The Australian Dietary Guidelines https://www.nhmrc.gov.au/guidelines-publications/n55 Accessed: June 2015 7. SACN (2014) Draft carbohydrates and health report (https://www.gov.uk/government/consultations/consultation-on-draft-sacn-carbohydrates-and-health-report) Accessed August 2014. 8. Te Morenga L, Mallard S, Mann J (2012) Dietary sugars and body weight: systematic review and meta-analyses of randomised controlled trials and cohort studies. BMJ 15;346:e7492 Material estritamente direcionado para profissionais de saúde Ciclamato O ciclamato é um tipo de edulcorante de baixa caloria usado para adoçar alimentos e bebidas. O termo “ciclamato” refere-se a três compostos diferentes: ácido ciclâmico, ciclamato de cálcio, e ciclamato de sódio. Tanto o ciclamato de sódio quanto o ciclamato de cálcio têm longo prazo de validade e são estáveis durante o aquecimento ou em temperaturas frias. Comparado a outros adoçantesde baixa caloria, o ciclamato tem menor poder adoçante, sendo cerca de 30 vezes mais doce do que a sacarose (açúcar), ao passo que outros adoçantes são 100-200 vezes mais doces do que o açúcar. Metabolismo O metabolismo do ciclamato é complexo. Quando é consumido, ele é absorvido lentamente no trato digestivo. Cerca de 80% da população não metaboliza o ciclamato, são os chamados “não-conversores”, e excretam o composto inalterado na urina. Contudo, para uma menor parte da população, os chamados “conversores”, o ciclamato pode ser metabolizado, para produzir um metabólito denominado ciclohexilamina (CHA). [5] A CHA é um metabólito ligado a efeitos adversos para a saúde em estudos com roedores. Todavia, os estudos com outros modelos animais e pesquisas epidemiológicas não encontraram evidências destes efeitos. [6] Estima-se que apenas 3-4% da população seja capaz de metabolizar uma grande quantidade (>20%) de ciclamato e, mesmo nestas pessoas, não há evidências de dano. [7] Segurança & Regulamentação A segurança dos ciclamatos tem sido estudada extensivamente. O Scientific Committee for Food, da União Europeia (SCF), manifestou sua primeira opinião sobre o ciclamato em 1984 e estabeleceu um nível de Ingestão Diária Aceitável (IDA) temporário de 0-11 mg/ kg de peso corporal. Em 1989, 1992 e 1997, o Comitê analisou dados adicionais e manteve o nível de IDA temporário. Finalmente, no ano 2000, uma IDA total de 0-7 mg/kg de peso corporal foi estabelecida e sua segurança foi, novamente, confirmada. [3] O Comitê de Especialistas da FAO/OMS para Aditivos Alimentares (JECFA), bem como autoridades na Austrália, Nova Zelândia, México e outras também analisaram as evidências e aprovaram o uso do ciclamato em uma grande variedade de produtos. A IDA estipulada pelo JECFA é de 11 mg/kg de peso corporal, ligeiramente acima do que aquela proposta pelo SCF. Embora os Estados Unidos, o Japão e outros países não tenham retirado sua proibição quanto ao ciclamato, foram apresentados pedidos para alterar essa situação considerando-se a disponibilidade de evidências que confirmam sua segurança. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Cancer Assessment Committee of the U.S., o Food and Drug Administration (FDA) e o U.S. National Academy of Sciences concluíram nos anos 1980 que o ciclamato não é carcinogênico. Fatos sobre o Material estritamente direcionado para profissionais de saúde Referências 1. O’Mullane M, F.B., Stanley G, Food Additives: Sweeteners, In Encyclopedia of Food Safety, ed. Y. Motarjemi. 2014: Academic Press, Waltham. 2. Price JM, B.C., Oser BL, Vogin EE, Steinfeld J, Ley HL, Bladder tumours in rats fed cyclohehylamine or high doses of a mixture of cyclamate and saccharin. Science, 1970. 167: p. 1131-2. 3. Mortensen, A., Sweeteners permitted in the European Union: Safety Aspects. Scandinavian Journal of Food and Nutrition, 2006. 50(3): p. 104-116. 4. Revised Opinion on Cyclamic Acid and Its Sodium and Calcium Salts. 2000, CEC: Brussel. 5. Collings, A.J., Metabolism of Cyclamate and Its Conversion to Cyclohexylamine. Diabetes Care, 1989. 12(1): p. 50-55. 6. O’Donnell, K. and M. Kearsley, Sweeteners and Sugar Alternatives in Food Technology. 2012: Wiley. 7. Renwick A.G, T.J.P., O’Shaughnessy M, Walter E.J., The metabolism of cyclamate to cyclohexylamine in humans during long-term administration. Toxicology and Applied Pharmacology, 2004. 196: p. 367-380. 8. Miller EP, P.V., Low-calorie sweeteners and body weight and composition: a meta-analysis of randomized controlled trials and prospective cohort studies. 2014. 100(3): p. 765-777. 9. Peters JC, W.H., Foster GD, et al., The effects of water and non-nutritive sweetened beverages on weight loss during a 12-week weight loss treatment program. 2014. 22(6): p. 1415-1421. 10. Tate DF, T.-M.G., Lyons E, Stevens J, Erickson K, Polzien K, Diamond M, Wang X, Popkin B., Replacing caloric beverages with water or diet beverages for weight loss in adults: main results of the Choose Healthy Options Consciously Everyday (CHOICE) randomized clinical trial. 2012. 95: p. 555-563. 11. Gardner C, W.-R.J., Gidding S, Steffen L, Johnson R, Reader D, Lichtenstein A, Nonnutritive Sweeteners: Current Use and Health Perspectives: A scientific Statement From the American Heart Association and the American Diabetes Association. 2012. 12. Foundation., B.N. Low calorie sweeteners - answers to some commonly asked questions. Based on content from the BNF conference ‘The science of low calorie sweeteners – separating fact from fiction’ (London 15th, April, 2010), 2010. 13. Grenby, T.H., Update on low-calorie sweeteners to benefit dental health. Int Dent J, 1991. 41(4): p. 217-24. Illustration: By Harbin (Own work) [Public domain], via Wikimedia Commons Material estritamente direcionado para profissionais de saúde Ingredientes com Propriedades Modificadoras de Sabor Muitas empresas de alimentos e bebidas utilizam ingredientes com propriedades modificadoras de sabor em seus produtos. Como seu nome já diz, esses ingredientes modificam a maneira como o sabor é sentido nas papilas gustativas. Por exemplo, alguns sabores podem aumentar o paladar doce, o que permite às companhias de alimentos reduzir a quantidade de açúcar adicionado aos produtos, ao mesmo tempo mantendo a mesma intensidade do paladar doce. Uma vez que os ingredientes com propriedades modificadoras de sabor não contêm nenhuma caloria, essa redução no açúcar pode ser um método simples e eficaz de redução do aporte calórico. Um exemplo de um dos mais populares ingredientes com propriedades modificadoras de sabor é a baunilha. Adicionar baunilha, ou seu extrato, a um alimento ou bebida pode ajudar a aumentar a percepção da sensação doce e causar um impacto positivo no sabor. Fisiologia do Paladar Os seres humanos identificam 5 diferentes sabores: doce, salgado, amargo, azedo e umami (a mais recente descoberta de sabor). Cada sabor é mediado por uma célula gustativa especializada, cujos receptores são ativados por “tastants” (estimulantes gustatórios), ou qualquer substância que tenha a capacidade de estimular uma sensação específica de sabor. Na língua, cada papila gustativa tem cerca de 50 a 100 células gustativas, sendo cada uma associada a uma modalidade específica de sabor. Uma vez que uma dessas substâncias se conecta ao receptor de sabor da célula, o receptor é ativado e envia uma mensagem ao cérebro, que é percebida como sendo uma sensação de sabor. No caso do sabor doce, o açúcar é o “tastant” que se conecta e ativa as células gustativas de doce em uma papila gustativa. Ingredientes com Propriedades Modificadoras do Sabor: Como funcionam os “Intensificadores de Sabor”? Ingredientes com propriedades modificadoras de sabor (também chamadas de “Intensificadores de Sabor”) não fornecem eles próprios um sabor doce, mas podem causar um sabor doce ao conectar-se com o respectivo receptor em uma região próxima ao local de conexão em que o adoçante está ativando uma célula gustativa. Essa conexão eleva a afinidade do receptor pelo açúcar, aumentando o número de receptores com os quais o açúcar se conecta e ativa. Com mais receptores ativados, o paladar doce fica mais forte, apesar de haver menos açúcar presente. Se essa quantidade menor de açúcar estivesse presente sem o ingrediente modificador de sabor, menos receptores teriam o açúcar conectado a eles e uma percepção mais fraca do paladar doce seria transmitida ao cérebro. Figura 1: (Imagem superior) As células gustativas em uma papila e as várias modalidades de paladar; (Imagem inferior) Fisiologia das sensações de paladar com ou sem um ingrediente de sabor com propriedades modificadoras. (fonte: Senomyx) Fatos sobre Material estritamente direcionado para profissionais de saúdeSegurança e Regulamentação Os ingredientes com propriedades modificadoras de sabor têm sido consumidos há séculos para alterar a percepção do dulçor em um alimento ou uma bebida. A baunilha é um exemplo de um dos modificadores mais utilizados até hoje, sem histórico de preocupações com segurança ou relatos de efeitos nocivos à saúde. Embora ingredientes mais novos não tenham esse histórico, esses ingredientes estão sujeitos a rigorosas avaliações de segurança a fim de garantir que não haja risco com seu consumo. 1. http://www.senomyx.com/flavor-focus/sweetmyx/ Referências • Arthur AJ, Karanewsky DS, Luksic M, Goodfellow G, Daniels J. Toxicological evaluation of two flavors with modifying properties: 3-((4-amino-2,2-dioxido-1H-benzo[c] [1,2,6]thiadiazin-5-yl)oxy)-2,2-dimethyl-N-pro pylpropanamide and (S)-1-(3-(((4-amino-2,2-dioxido-1H-benzo[c][1,2,6]thiadiazin-5-yl)oxy)methyl)piperidin-1-yl)- 3methylbutan-1-one. Food Chem Toxicol. 2015 Feb;76:33-45. • Servant, G., Tachdjian, C., Tang, X.-Q.,Werner, S., Zhang, F., Li, X., et al., 2010. Positive allosteric modulators of the human sweet taste receptor enhance sweet taste. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 107 (10), 4746–4751. • Servant, G., Tachdjian, C., Li, X., Karanewsky, D.S., 2011. The sweet taste of true synergy: positive allosteric modulation of the human sweet taste receptor. Trends Pharmacol. Sci. 32 (11), 631–636. • Zhang, F., Klebansky, B., Fine, R.M., Liu, H., Xu, H., Servant, G., et al., 2010. Molecular mechanism of the sweet taste enhancers. Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 107 (10), 4752–4757. • FEMA, 2014. Interim GRAS 27, July 2014. <http://www.femaflavor.org/femagras% E2%84%A2-flavoring-substance-list> . • Hallagan, J.B., Hall, R.L., 2009. Under the conditions of intended use – new developments in the FEMA GRAS program and the safety assessment of flavour ingredients. Food Chem. Toxicol. 47, 267–278. • Smith, R.L., Waddell, W.J., Cohen, S.M., Fukushima, S., Gooderham, N.J., Hecht, S.S., et al., 2011. GRAS flavouring substances 25: the 25th publication by the Expert Panel of the Flavour and Extract Manufacturers Association provides an update on recent progress in the consideration of flavouring ingredients generally recognized as safe under the Food Additive Amendment. Food Technol. 65 (7), 44–75. Material estritamente direcionado para profissionais de saúde A sacarina foi o primeiro edulcorante de baixa caloria a ser descoberto e, atualmente, é utilizado amplamente na indústria de alimentos e bebidas. A molécula de sacarina é um ácido orgânico, mais frequentemente encontrado na forma de sal de sódio (denominado sacarina de sódio). É 300-500 vezes mais doce do que a sacarose (açúcar) e fornece um sabor doce aos produtos sem agregar calorias. Metabolismo A sacarina não é metabolizada no trato digestivo. É absorvida lentamente pelo intestino e excretada na urina intacta. Não agrega calorias, nem afeta os níveis de insulina e glicose. Segurança & Regulamentação A sacarina é um dos ingredientes alimentícios mais extensivamente estudados. Seu histórico de controvérsias provém dos estudos com animais décadas atrás que verificaram que alimentar roedores machos com altas doses de sacarina resultou no desenvolvimento de algumas formas de câncer. Contudo, desde então, um volume considerável de pesquisas tem confirmado a segurança da sacarina em humanos nos níveis atuais de consumo. Além disso, análises posteriores dos estudos descobriram falhas metodológicas e diferenças na fisiologia dos roedores e humanos que questionam a aplicabilidade dos resultados. O Comitê de Especialistas da FAO/OMS sobre Aditivos Alimentares (JECFA) e o Comitê Científico para Alimentos da União Europeia (atualmente, Autoridade Europeia de Segurança Alimentar) analisou as evidências e determinou que a sacarina é segura para consumo. Baseado nas pesquisas atuais, o JECFA dobrou sua IDA (ingestão diária aceitável) anterior, que agora é fixada em 5 mg/kg de peso corporal por dia. O JECFA observou que os dados sobre animais que anteriormente levantaram dúvidas sobre a sacarina não são considerados pertinentes para humanos. Sacarina Referências 1. Miller EP, P.V., Low-calorie sweeteners and body weight and composition: a meta-analysis of randomized controlled trials and prospective cohort studies. 2014. 100(3): p. 765-777. 2. Peters JC, W.H., Foster GD, et al., The effects of water and non-nutritive sweetened beverages on weight loss during a 12-week weight loss treatment program. 2014. 22(6): p. 1415-1421. 3. Tate DF, T.-M.G., Lyons E, Stevens J, Erickson K, Polzien K, Diamond M, Wang X, Popkin B., Replacing caloric beverages with water or diet beverages for weight loss in adults: main results of the Choose Healthy Options Consciously Everyday (CHOICE) randomized clinical trial. 2012. 95: p. 555-563. 4. Fitch, C. and K.S. Keim, Position of the Academy of Nutrition and Dietetics: Use of Nutritive and Nonnutritive Sweeteners. J Acad Nutr Diet, 2012. 112: p. 739-758. 5. Swithers, S.E., C.H. Sample, and T.L. Davidson, Adverse effects of high- intensity sweeteners on energy intake and weight control in male and obesity- prone female rats. Behavioral Neuroscience, 2013. 127(2): p. 262-274. 6. Drewnowski, A., et al., Sweetness and Food Preference. The Journal of Nutrition, 2012. 142(6): p. 1142S-1148S. 7. Gardner C, W.-R.J., Gidding S, Steffen L, Johnson R, Reader D, Lichtenstein A, Nonnutritive Sweeteners: Current Use and Health Perspectives: A scientific Statement From the American Heart Association and the American Diabetes Association. 2012. 8. (BNF), B.N.F., Low calorie sweeteners - answers to some commonly asked questions. Based on content from the BNF conference ‘The science of low calorie sweeteners – separating fact from fiction’ (London 15th, April, 2010), 2010. 9. Grenby, T.H., Update on low-calorie sweeteners to benefit dental health. Int Dent J, 1991. 41(4): p. 217-24. Illustration. “Saccharin-2D-skeletal”. Licensed under Public Domain via Wikimedia Commons - https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Saccharin-2D- skeletal.png#/media/File:Saccharin-2D-skeletal.png Fatos sobre a Material estritamente direcionado para profissionais de saúde Adoçantes à base de Estévia A planta da estévia (Stevia rebaudiana) é nativa da América do Sul. A doçura encontra-se em suas folhas, a partir de um grupo de componentes chamado glicosídeos de esteviol. O extrato da folha de estévia com alto grau de pureza, a forma de ingrediente aprovada para uso em alimentos e bebidas pelos EUA e outros países, contém 95% ou mais desses glicosídeos de esteviol e é 250 vezes mais doce do que a sacarose (açúcar). Em geral, os “adoçantes à base de estévia” referem-se a esses extratos de folha com alto grau de pureza aprovados. Metabolismo Os glicosídeos de esteviol não são bem absorvidos pelo organismo e passam pelo estômago e pelo intestino delgado intactos. Uma vez que os glicosídeos atingem a região do cólon, eles são hidrolisados pelas bactérias intestinais em esteviol. O esteviol é absorvido e metabolizado pelo fígado e depois excretado na urina. [1] Os adoçantes à base de estévia não se acumulam no organismo, uma vez que a estévia não é absorvida, não agrega calorias e não afeta os níveis de glicose ou insulina. Segurança & Regulamentação Em 2008 e 2009, respectivamente, a Food and Drugs Administration dos Estados Unidos (FDA) e a Food and Agriculture Organization/World Health Organization’s Joint Expert Committee on Food Additives (JECFA), aprovaram os glicosídeos de esteviol com alto grau de pureza para consumo humano como um ingrediente não medicinal. Nessa época, o JECFA também desenvolveu um valor de Ingestão Diária Aceitável (IDA) para os glicosídeos de esteviol, que é expresso como 4 miligramas de equivalentesde esteviol por quilograma de peso corporal por dia. Isso equivale a, aproximadamente, 12 mg de extratos de estévia de alto grau de pureza por quilograma de peso corporal por dia. Referências 1. Gardana C, S., Canzi E et al., Metabolism of Stevioside and Rebaudioside A from Stevia Rebaudiana extracts by Human Microflora. J. Ag. Food Chem, 2003. 51(2): p. 6618-6622. 2. Miller EP, P.V., Low-calorie sweeteners and body weight and composition: a meta-analysis of randomized controlled trials and prospective cohort studies. 2014. 100(3): p. 765-777. 3. Peters JC, W.H., Foster GD, et al., The effects of water and non-nutritive sweetened beverages on weight loss during a 12-week weight loss treatment program. 2014. 22(6): p. 1415-1421. 4. Tate DF, T.-M.G., Lyons E, Stevens J, Erickson K, Polzien K, Diamond M, Wang X, Popkin B., Replacing caloric beverages with water or diet beverages for weight loss in adults: main results of the Choose Healthy Options Consciously Everyday (CHOICE) randomized clinical trial. 2012. 95: p. 555- 563. 5. Anton SD, M.C., Han H, Coulon S, Cefalu WT, Geiselman P, Williamson DA, 7Effects of stevia, aspartame, and sucrose on food intake, satiety, and postprandial glucoseand insulin levels. Appetite, 2010. 55(1): p. 37-43. 6. Gardner C, W.-R.J., Gidding S, Steffen L, Johnson R, Reader D, Lichtenstein A, Nonnutritive Sweeteners: Current Use and Health Perspectives: A scientific Statement From the American Heart Association and the American Diabetes Association. 2012. 7. Foundation., B.N. Low calorie sweeteners - answers to some commonly asked questions. Based on content from the BNF conference ‘The science of low calorie sweeteners – separating fact from fiction’ (London 15th, April, 2010), 2010. 8. Fitch, C. and K.S. Keim, Position of the Academy of Nutrition and Dietetics: Use of Nutritive and Nonnutritive Sweeteners. J Acad Nutr Diet, 2012. 112: p. 739-758. 9. Gregersen S, e.a., Antihyperglycemic effects of stevioside in type 2 diabetic subjects. Metabolism, 2004. 53(1): p. 73-76. 10. Grenby, T.H., Update on low-calorie sweeteners to benefit dental health. Int Dent J, 1991. 41(4): p. 217-24. Illustration. “Stevioside” by Yikrazuul - Own work; ISBN 3-540-40291-8. Licensed under Public Domain via Wikimedia Commons - https://commons.wikimedia. org/wiki/File:Stevioside.svg#/media/File:Stevioside.svg Fatos sobre Material estritamente direcionado para profissionais de saúde Sucralose A sucralose é um dissacarídeo derivado da sacarose por meio de um processo que substitui três grupos hidroxila por três moléculas de cloro na molécula da sacarose. [1]. Devido a essa modificação, a sucralose tem dulçor que é aproximadamente 600 vezes maior do que o da sacarose e não acrescenta quase nenhuma caloria quando adicionada a alimentos e bebidas. Metabolismo A maior parte (85%) da sucralose consumida não é absorvida no trato intestinal, sendo excretada pelo organismo inalterada. Os restantes 15% são absorvidos pelo trato gastrointestinal por meio de difusão passiva, porém essa parte também é excretada na urina posteriormente. [3] Segurança & Regulamentação A segurança da sucralose tem sido extensivamente examinada por especialistas, e os estudos científicos confirmam que não há efeitos nocivos à saúde nem aumento dos riscos de câncer em humanos associados à sucralose. Os estudos também confirmam que seu consumo é seguro para todas as populações, inclusive gestantes, lactantes e crianças. Autoridades regulatórias como o Comitê de Especialistas em Aditivos Alimentares da Organização Mundial da Saúde e a Organização para Agricultura e Alimentos (JECFA), a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos; o Ministério da Saúde e Bem-estar do Japão; o Comitê Científico de Alimentos da União Europeia; o Ministério da Saúde e Bem-estar do Canadá; e as Normas Alimentares da Austrália e Nova Zelândia analisaram as evidências e aprovaram o uso da sucralose em uma grande variedade de produtos. [3] A Ingestão Diária Aceitável (IDA) aprovada pelo JECFA é de 15mg/kg de peso corporal, o que equivale a uma pessoa de 68 kg beber doses de 354 a 443 mL de refrigerante diet por dia pelo resto da vida. [8] Nos países onde a sucralose está disponível há mais de 10 anos, não foram verificados riscos à saúde resultantes do uso da sucralose, inclusive para indivíduos com diabetes, o que também confirma sua segurança. [11] Referências 1. Position of the Academy of Nutrition and Dietetics: Use of Nutritive and Nonnutritive Sweeteners. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, 2012. 112(5): p. 739-758. 2. Knight, I., The development and applications of sucralose, a new high- intensity sweetener. Canadian Journal of Physiology and Pharmacology, 1994. 72(4): p. 435-439. 3. Grotz VL, M.I., An overview of the safety of sucralose. Int J Food Sci Nutr, 2010. 55(1). 4. Miller EP, P.V., Low-calorie sweeteners and body weight and composition: a meta-analysis of randomized controlled trials and prospective cohort studies. 2014. 100(3): p. 765-777. 5. Peters JC, W.H., Foster GD, et al., The effects of water and non-nutritive sweetened beverages on weight loss during a 12-week weight loss treatment program. 2014. 22(6): p. 1415-1421. 6. Tate DF, T.-M.G., Lyons E, Stevens J, Erickson K, Polzien K, Diamond M, Wang X, Popkin B., Replacing caloric beverages with water or diet beverages for weight loss in adults: main results of the Choose Healthy Options Consciously Everyday (CHOICE) randomized clinical trial. 2012. 95: p. 555- 563. 7. Ford, H.E., et al., Effects of oral ingestion of sucralose on gut hormone response and appetite in healthy normal-weight subjects. European Journal of Clinical Nutrition, 2011. 65(4): p. 508-513. 8. Gardner C, W.-R.J., Gidding S, Steffen L, Johnson R, Reader D, Lichtenstein A, Nonnutritive Sweeteners: Current Use and Health Perspectives: A scientific Statement From the American Heart Association and the American Diabetes Association. 2012. 9. (BNF), B.N.F., Low calorie sweeteners - answers to some commonly asked questions. Based on content from the BNF conference ‘The science of low calorie sweeteners – separating fact from fiction’ (London 15th, April, 2010), 2010. 10. Grenby, T.H., Update on low-calorie sweeteners to benefit dental health. Int Dent J, 1991. 41(4): p. 217-24. 11. Grotz V.L, H.R., McGill J, Prince M.J, Shamoon H, Trout JR, Pi-sunyer X., Lack of effect of sucralose on glucose homeostasis in subjects with type 2 diabetes. 2003. 103(12): p. 1607-1612. Illustration. “Sucralose” by NEUROtiker - Own work. Licensed under Public Domain via Wikimedia Commons - https://commons.wikimedia.org/wiki/ File:Sucralose.svg#/media/File:Sucralose.svg Fatos sobre a
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